USS Abraham Lincoln (CVN 72)

O desdobramento do USS Abraham Lincoln (CVN 72) da 7ª Frota para a 5ª Frota deixou os Estados Unidos sem porta-aviões operando no Oceano Pacífico, em um momento em que eles são mais necessários.

A Marinha dos EUA está enfrentando uma escassez de porta-aviões desdobrados no Pacífico, à medida que o acúmulo de forças no Oriente Médio continua. A falta de porta-aviões deixou uma lacuna crítica no Pacífico Ocidental.

A partida do USS Abraham Lincoln coincide com a mudança de porto do USS Ronald Reagan (CVN 76) de Yokosuka, Japão, para Bremerton, Washington. O substituto do Ronald Reagan, o USS George Washington (CVN 73), ainda está em San Diego em uma visita programada ao porto.

Os porta-aviões USS Ronald Reagan (CVN 76), USS Theodore Roosevelt (CVN 71) e USS Nimitz (CVN 68) e seus grupos de ataque se exercitam no Pacífico, em 2017

Os outros porta-aviões da Marinha dos EUA baseados no Pacífico estão no porto ou em seus períodos de disponibilidade para manutenção. Dos seis porta-aviões no Pacífico, o USS Carl Vinson participou recentemente do RIMPAC 2024, o USS Nimitz completou recentemente um período de disponibilidade incremental planejado de seis meses para manutenção, o USS Ronald Reagan completou recentemente uma mudança de porto para a Base Naval de Kitsap, e o USS George Washington permanecerá em San Diego até que a troca de tripulação e equipamentos do USS Ronald Reagan esteja completa.

O USS Theodore Roosevelt e o USS Abraham Lincoln estão ambos desdobrados na área de operações da 5ª Frota em resposta às crescentes possibilidades de um grande conflito regional no Oriente Médio. O Roosevelt está se aproximando de seu décimo primeiro mês de desdobramento, e o Lincoln encurtou sua operação na 7ª Frota depois que o Secretário de Defesa Lloyd Austin ordenou que o porta-aviões fosse para o Oriente Médio em meio ao aumento das forças americanas na região.

Com nenhum porta-aviões dos EUA no Pacífico por pelo menos três semanas, a Marinha está deixando uma lacuna crítica de cobertura em uma região onde confrontos e incidentes são comuns, como visto nesta semana quando um navio da Guarda Costeira da China (CCG) colidiu com um navio da Guarda Costeira das Filipinas (PCG) no Mar do Sul da China, perto de postos avançados filipinos na região.

O Ministério da Defesa Nacional de Taiwan também anunciou vários exercícios de tiro real com armas guiadas de precisão, incluindo uma série de testes com mísseis superfície-ar PAC-2 e Tien Kung III e mísseis antinavio Hsiung Feng II-E.

Entre o Oriente Médio, períodos de manutenção e o Indo-Pacífico, a frota de porta-aviões da Marinha dos EUA está sendo esticada ao máximo, tentando manter uma presença altamente demandada em todo o mundo.

Até o final do próximo mês, é provável que o USS George Washington (CVN 73) esteja em operação na 7ª Frota, chegando a Yokosuka como o próximo porta-aviões de implantação avançada da Marinha dos EUA.

FONTE: Naval News

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Franz A. Neeracher

Nada de tão dramático como aparenta ser.

O USS George Washington, CVN 73 partiu na quinta-feira passada de San Diego para Yokosuka.

Em caso de urgência; o USS Nimitz, CVN68 e o USS Carl Vinson, CVN 70 tb podem zarpar em poucos dias.

Além do USS Theodore Roosevelt, CVN 71 que no caminho de volta para os EUA tb irá cruzar o PAC por vários dias.

E se isso tudo não bastar, em último caso o USS Abraham Lincoln, CVN 72 tb pode ser despachado do Índico para o PAC.

Victor Filipe

Mas se não fizer drama não tem materia.

Bigliazzi

Matéria ou Torcida??? Dilema interessante! E Eu sempre a pedir uma matéria sobre a força de submarinos dos EUA… a força mais letal da Marinha Americana que o blog teima em não analisar.

Fernando "Nunão" De Martini

Bigliazi, sugiro que use o campo busca do blog (ícone da lupa na página inicial).

A força de submarinos da USN já foi objeto de dezenas de matérias, assim como as forças de diversos países, nas últimas décadas (o site Poder Naval existe desde 1997 e está no formato blog, com matérias acessíveis pelo campo busca, há mais de 16 anos).

Segue uma dentre dezenas de matérias.

Boa leitura:

https://www.naval.com.br/blog/2023/07/01/situacao-atual-dos-submarinos-de-ataque-da-marinha-dos-eua/

Bigliazzi

Essa não é uma boa matéria, queremos ver o potencial de destruição em uma ação hipotética num ataque chinês a Taiwan. Como vocês costumam fazer com a China dominando o mundo. Nesses moldes. Como analisar a força em tempos de paz? Tem que analisa-la em apronto de combate. Do jeito que foi postado parece que todos esses submarinos nucleares são um monte de sucata… Acho que não? Poderiam postar como as dezenas de análises já feitas sobre a derrota eminente da Ucrânia contra a Hiper potência da Rússia. Isso que fico dando “lupa” no blog e não encontro. Sorry.

Heinz

ônus de quem tem a marinha de guerra mais poderosa do mundo. O restante come poeira.

Franz A. Neeracher

Uma atualização ao meu comentário:

“O USS George Washington, CVN 73 partiu na quinta-feira passada de San Diego para Yokosuka.”

O USS George Washington, CVN 73 voltou ontem para San Diego.

Ou a informação de que ele teria partido para o Japão no dia 22/08 estava incorreta, ou ele votou por algum outro motivo.

Palpiteiro

Os navios dos marines não ajudam nesta cobertura?

Franz A. Neeracher

O USMC não possui nenhum navio.

Talvez vc esteja se referindo aos LHA/LHD da USN??

Sim, em caso de necessidade, esses podem ajudar com os AV-8B Harrier e os F-35B.

Apesar de nem todos terem já feito as modificações necessárias para operar os F-35B.

Last edited 1 mês atrás by Franz A. Neeracher
Cristiano marques

Pra quem é importante a presença americana no pacífico,e pelo teor da meteria comecei a achar que sou norte americano, já que temos grandes entusiasta das forças americana, não seria mais viável terceriza,e já entregar para eles.Me entristece ver essa devolução pelas forças americana, enquanto se dizem patriotas,e o mesmo serve, qualquer devoção por outro país, mais é inegável a submissão e a servidão que alguns pseudo patriotas tem com os Estados Unidos.

Leonardo

Primeiramente que texto mal escrito!

Segundo, não é submissão, é simplesmente admiração e constatação de que eles possuem a maior e mais incrível força naval do planeta (pode ter perdido em números para os chineses… mas….)

Qualquer pessoa que goste de tecnologias militares e acompanha tem esse fascínio pelas forças navais americanas, pois são superiores em tudo.

No passado recente, eu já tive essa admiração pelas forças Russas e deixei de admirar ao ver que são 90% propaganda.

Maurício.

“pois são superiores em tudo.”

Como você mesmo já constatou, não são superiores em tudo, já que em número de navios, a China atualmente é superior.

No One

A mera contagem de cascos é um exercício totalmente inútil para observar as reais capacidades de uma marinha. Quando se pretende fazer uma comparação entre diferentes marinhas no mínimo é necessário separar as unidades por classe/tipologia , mas ainda assim pode sair um resultado muito destorcido da realidade. Calcular o deslocamento fornece uma métrica melhor do que a simples contagem de cascos. Exemplo : contar puramente por números de cascos, significa que um Destroyer Type 055 tem o mesmo valor de uma Inhaúma. Obviamente é ridículo. Considerando apenas os cascos até a marinha da Coreia do Norte tem mais unidades… Read more »

Bigliazzi

Quando o Blog fala, fala, fala, fala, fala, fala e fala sobre o hiper marinha Chinesa devemos começar a achar que somos chineses?????

Bigliazzi

Isso me fez lembrar os anos entre 2015 e 2020 que Eu sempre ironizava as Hiper Armas Putinianas… pelo que estamos vendo hoje na Ucrania… eram hiper armas apenas no papel.

Rodrigo

Olha com todo respeito se terceirizar com eua não teria marinha de 80 mil em solo, não teria um porta helicóptero sem helicóptero de ataque, não teria a4 da marinha porta avião, não teria tanto comandante, não teria tanto pensão, não teria pensão de filha solteira. Com certeza nossa defesa seria mais eficiente do que os pateta de agora.

Dalton

“O Roosevelt está se aproximando de seu décimo primeiro mês de desdobramento…”
.
Alguém do “Naval News” não sabe contar já que ele deixou San Diego no dia 11 de janeiro
portanto ele está aproximando-se do oitavo mês de desdobramento que irá ocorrer em 11
de setembro, todo o tempo anterior gasto em treinamento não conta, um desdobramento
começa com a partida da base e termina com a volta a ela.

Abner

Dalton aquela frase que me falou uma vez.

“Quem tem 1 não tem nem 1”

No caso americano seriam 6 em operação +/-.

Nesse caso aumentar o número total em +2 não ajuda nesse caso de falta no pacifico ?

Dalton

Oi “Abner” caso você ainda leia já que estou um pouco atrasado na resposta, prefiro a frase “Quem tem um às vezes não tem nenhum” como já demonstrado pelo único NAe francês que menos de dez anos atrás – teria que procurar em minhas anotações o período exato – após retornar de um desdobramento de uns 4 meses foi aprontado em poucas semanas para um novo desdobramento de urgência de vários meses. . Quanto a essa “falta” há um claro exagero na minha opinião, não vislumbra-se uma guerra no momento no Pacífico e um NAe deve ser visto como parte… Read more »

Paulo R Medeiros

Humanos se matando enquanto sua casa, o planeta, está pedindo ajuda..

Flavio

EUA tem que estar em todos os oceanos. Vamos combater outhis, Líbano, irã, china, russia e outras merdas. Nada de permitir que esses terroristas dominem os oceanos. Pena que o resto do mundo não ajude em quase nada. Pelo contrário. Ainda tem gente que defende esses terroristas.

No One

Mais ou menos, Flavio. Muita calma nessas horas, com frequência se esquece que os EUA contam também com uma extensa rede de aliados. Entre as primeiras 10 marinha do mundo por deslocamento, 5 são aliadas próximas dos EUA e pelo momento não mostram nenhuma intenção de largar essa aliança. Royal Navy ( 4ª) JMSDF (5ª) Marine Nationale (7ª) ROKN (8ª) MMI (9ª, que nos próximos anos é bem provável que empate com marinha francês ) A Royal Navy enfrenta algumas dificuldades no curto prazo, mas a situação nos próximos dez anos irá melhorar. Sem falar que é um aliado de… Read more »

Carlos Campos

A pressão no Irã tá enorme, vai tomar bomba de todos os lados

Bigliazzi

O que podemos falar do Irã??? Esse é o país que está socorrendo a Rússia na patética agressão na Ucrânia, com as mais de “dez derrotas eminentes por parte dos Ucranianos… Resumindo, tirando uma possível bomba atômica o Irã não passa de uma ditadura teocrática que faz muito barulho e mais nada.

Renato

Então estão como o Brasil. Nós também não temos algum porta-aviões no Pacífico.