Marinha dos EUA estende vida útil de três cruzadores após decisão sobre destróieres

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A Marinha dos EUA anunciou hoje que vai estender a vida útil de três cruzadores da classe Ticonderoga, somando dez anos de serviço adicional à frota. A decisão segue um anúncio semelhante feito na semana passada, referente à extensão da vida útil de 12 destróieres da classe Arleigh Burke.

“Todos os três cruzadores receberam extensivas atualizações estruturais, mecânicas, de engenharia e dos sistemas de combate como parte de um programa de modernização prolongado,” informou um comunicado da Marinha publicado hoje. “O USS Gettysburg (CG-64) e o USS Chosin (CG-65) concluíram a modernização nos anos fiscais de 2023 e 2024, respectivamente. O USS Cape St. George (CG-71) está programado para completar a modernização neste ano fiscal.”

Há anos, a Marinha tem pedido ao Congresso permissão para descomissionar antecipadamente certos cruzadores da classe Ticonderoga — assim como navios de combate litorâneo —, mas os legisladores têm bloqueado esses esforços, citando a necessidade de aumentar a dimensão da frota.

O programa de modernização dos cruzadores, que já dura nove anos, tem enfrentado diversos problemas e gerado controvérsias entre os legisladores.

“Como ex-tripulante de um cruzador, conheço o valor incrível que esses poderosos navios trazem para a frota e me orgulho de suas décadas de serviço,” disse o Secretário da Marinha, Carlos Del Toro, em comunicado. “Após aprender lições difíceis com o programa de modernização, estamos apenas estendendo a vida útil de navios que concluíram a modernização e possuem a prontidão material necessária para continuar avançando na missão da nossa Marinha.”

Recentemente, o Chosin (CG-65) participou de uma demonstração da Marinha que foi pessoalmente elogiada por Del Toro, na qual foi realizada a transferência e recarga de contêineres de mísseis em alto-mar — uma capacidade que a Marinha considera “transformacional” por eliminar a necessidade de o navio retornar ao porto para reabastecimento de armamentos.

FONTE: Breaking Defense

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Franz A. Neeracher

A decisão faz sentido!

CG 64 no Atlântico e os outros dois no Pacífico.

Rafael Coimbra

Efeito China…. nao tem como acompanhar o ritmo dos caras

Heinz

Navios magníficos, com cara de navio de guerra mesmo, que sorte a nossa que poderemos vê-los navegando ainda. Os navios mais atuais estão ficando muito “clean” eu gosto deste aspecto cheio de antenas e armamentos a mostra.

Fernando Vieira

Eu também gosto desse estilo de navio. Os Ticonderoga, Arleigh Burke e os combatentes russos são os mais bonitos pra mim, por esse motivo.

Guizmo

São lindos demais, concordo contigo. Tenho algumas fotos de AB e um Tico, quando estive em San Diego pela ultima vez. Ambos suspendendo para missão, coisa linda de se ver

Cristiano ciclope

Engraçado que tem gente que crítica os navios russos mais antigos justamente por isso, mas eu compartilho da sua opinião!

Fernando Vieira

Tem uma matéria aqui esses dias mesmo falando de um destróier russo, eu teci os mesmos elogios que fizemos agora para o cruzador americano.

Augusto José de Souza

Acho que só os navios europeus estão nesse padrão,os americanos continuam construindo navios com esses armamentos a mostra e com aspecto intimidador.

Hamom

Estilo feroz, com as garras e dentes  à mostra.
Ou ”estilo árvore de natal”, por sua grande exposição aos radares…

ChinEs

Acredito que os EUA estão em estado de alerta , uma vez que a China e a Rússia unirão forças para destruir a sua hegemonia, a Marinha Chinesa cresce de forma exponencial, e os EUA têm no seu stock milhares de navios , basta revitalizar os mesmo para ter uma Marinha enormemente grande, acredito que os SSBN Ohio e o SSN Los Angels também será extendidos e revitalizados para compensar os novos SSBN Columbia e SSGN Virginia.

Dalton

De fato alguns poucos serão, mas, mesmo assim haverá um número maior de baixas do que novas incorporações e extensões de vida então o número total de submarinos irá cair para voltar à aumentar na próxima década ou ao menos é o que espera-se por lá. . Entendo que o seu “milhares de navios em estoque” seja uma “licença poética” porque não há muita coisa que possa ser feito, os outros 4 “Ticonderogas” que haviam sido selecionados para extensão de vida que ficaram indisponíveis por muitos anos tiveram os trabalhos cancelados, 2 foram retirados em 2022 e os outros 2… Read more »

Ozawa

“Há anos, a Marinha tem pedido ao Congresso permissão para descomissionar antecipadamente certos cruzadores da classe Ticonderoga — assim como navios de combate litorâneo —, mas os legisladores têm bloqueado esses esforços, citando a necessidade de aumentar a dimensão da frota.” (grifos meus) Em 2015 a USN começou um retrofit na classe Ticonderoga. A exemplo, o USS Gettysburg, com previsão de estender em 5 anos sua vida útil, e os demais da classe em sucessão, no ano seguinte, entrando no programa. A USN prometeu ao Congresso que o retrofit manteria a classe ativa por muitos anos, até a década de… Read more »

Marcelo Andrade

Pior viver em um pais com uma classe politica perdularia!

Jagder#44

e medíocre!

Allan Lemos

“Há anos, a Marinha tem pedido ao Congresso permissão”

Como tem que ser. Aqui os militares fazem o que bem entendem. Compras, aposentadorias e modernizações de equipamentos militares devem ser precedidas de discussāo com o poder civil. Se isso fosse feito, decisões temerárias das forças armadas seriam evitadas, como a modernizaçāo do Centauro ou a compra do Sāo Paulo e tantas outras.

Marcelo Andrade

Aposentadorias são direitos adquiridos por todos , servidor publico ou não. Com essa classe politica que temos, prefiro sim deixar os militares decidirem. O nosso Presidente, ao inves de pedir a liberação do dinheiro para mais F39, quer comprar avião presidencial e mais jatos para os Ministros. Não, deixa como esta!

Rudney Buarque

Modernização do Centauro? Me desculpe, meu caro, mas você realmente sabe do que está falando?

Allan

Muito pelo contrario aqui os militares tem “liberdade” pq o Congresso nao quer se envolver, Tudo oq as FAs fazem pode ser barrado pela Presidencia da Republica, Consgresso e Senado, inclusive todo ano as FAs prestam conta ao congresso e como no caso dos Obuses do Exercito basta um deles para barrar qualquer coisa. Simplismente aqui a classe politica abandonou as FAs, que só existem para eles quando tem desastres.

Rui Mendes

O Centauro não foi modernizado, não precisa, ele já é moderno.
A compra do São Paulo foi praticamente um valor simbólico.

Dalton

Verdade Rui, considerando que foi pago 70 milhões de dólares por 23 A-4s dos quais 18 em condições de voo, dividindo pelos 18, cada um saiu por quase 4 milhões ou seja
pelo preço de 3 deles pagou-se pelo “Foch”.
.
Parecia a coisa certa a fazer na época, o “Minas Gerais” não iria durar muito mais
nem poderia operar os A-4s da versão comprada do Kuwait com plena capacidade
e seria apenas um “tampão” por 20 anos até um “novo” ser construído aqui.
.
Eu até que acreditei no começo 🙁

Pedro Oliveira

Fomos enganados isso sim, os corsários sabiam dos problemas insolúveis das máquinas e da polução por amianto, venderam um lixo, pagamos muito por lixo, essa é a verdade. Se vc que é um caras mais sábios daqui acreditou, imagina quem não conhece nada do tema, como muitos, inclusive eu.

Dalton

Não fomos enganados Pedro, a marinha inspecionou o “Foch” e sabia que ao adquirir um “navio antigo” o mesmo iria precisar passar por uma revitalização dentro de 5 anos para continuar operando até +/- 2020 quando um “novo” estaria em vias de entrar em serviço e isso foi publicado em revistas especializadas algumas das quais comprei. . Cheguei a comparar aqui mesmo no blog a experiência que os EUA tiveram com a última revitalização do NAe USS Enterprise que estava com quase 50 anos e que custou 45% mais do que o planejado e durou 24 meses ao invés de… Read more »

MMerlin

Mas, no fim das contas, o A-12 não teve um custo tão simbólico assim.
Foram gastos R$ 60 milhões (compra) + R$ 100 milhões (manutenção) + R$ 40 milhões (afundamento).
Some isso ainda às principais aeronaves compradas para uso no NAe: R$ 350 milhões (A4) + R$ 1 bilhão (C-1A Trader) + R$ 200 milhões (transformação no KC2 Trader)

Só nessa avaliação superficial, considerando poucos equipamentos e custos, foram R$ 1.7 bilhões. Daria para comprar 7 embarcações NPa-500. Qual desses equipamentos são mais necessários no atual e até antigo, momento da marinha?

Fernando Vieira

Aliás falando nos Trader… Por onde eles andam?

MMerlin

O projeto foi cancelado, o valor foi pro limbo e ninguém vai responder ao TCU.
Dinheiro dá em árvore.

Fernando Vieira

Também tem uma coisa sobre os TCEs e o TCU: Pra que isso serve senão para cabide de emprego com supersalários? Nem tem juiz num tribunal, o que tem são políticos que fazem parte do esquema das coisas.
Deviam extinguir esses órgãos.

Bernardo

Aí eu discordo. O que deveriam acabar são as indicações políticas pra ministros (TCU) e conselheiros (TCE) e deixar só os corpos técnicos. Constantemente os indicados políticos contrariam os pareceres do corpo técnico (que são os concursados).
E os maiores salários também são normalmente dos indicados (muito embora dos concursados seja muito bom).
Aí é jogar o bebê fora com a água suja do banho.

Curiango

Problema dos concursados é q não sabem nada da vida real. Chuva ou Sol o deles está na conta. E serviço prestado geralmente não é bom.

Pedro Oliveira

Concordo plenamente.

Wilson França

Se com eles já é um ruim, imagina sem qualquer controle…

Dalton

O custo de aquisição foi simbólico e na época o dólar não estava tão alto, seja como for qualquer navio exige manutenções de rotina e o “Foch” foi adquirido sabendo-se que dentro de 5 anos ele teria que passar por uma revitalização para durar alguns anos mais até o “substituto” dele.
.
Na minha visão, é errado fazer julgamentos de ações cometidas no passado sabendo-se sobre o futuro…o “cara” perde a batalha, morre, não pode defender-se das críticas nem apontar falhas de outros que como sobreviveram usam o morto como “bode expiatório”…assim não dá 🙂

MMerlin

Entendo seu ponto de vista Dalton. Mas é preciso conhecer o outro lado antes de julgar que foi essa a intenção. E não foi. Desde aquela época (sim, já tinha uma certa idade) era contra a continuidade do uso de aviação embarcada pela MB. Mas veja, não era contra por achar a MB não deveria ter o direto à este recurso. Muito pelo contrário. Era contra simplesmente porque já existiam problemas que precisavam ser sanados antes continuar mantendo tal tipo de embarcação e todos os impactos, seja técnico, administrativo ou orçamento, que se abrem. Sei que era outra MB, com… Read more »

Dalton

A marinha havia recém adquirido os A-4s, o “Minas Gerais” estava no fim da linha e nem podia operar essa versão com total capacidade e segurança e havia um NAe bem maior que seria adquirido tão logo desse baixa evitando assim traze-lo da “reserva”, por uma ninharia. . Admito que sou ignorante e/ou ingênuo muitas vezes, mas, na época (Fernando Henrique) parecia sim que as coisas seriam diferentes e mesmo em 2004 a bordo do “São Paulo” Lula “prometeu” que as forças armadas teriam o que não haviam tido em 15 anos ! . Teria feito a mesma coisa –… Read more »

MMerlin

Sem dúvida nosso país vinha de um bom momento no primeiro mandato do FHC que diminuiu devido a algumas questões no segundo.

As promessas militares do Luiz Inácio ficaram comprometidas devido a sua política financeira (que não concordo mas não vou argumentar para não entrar numa discussão eterna com outros comentaristas) mas, principalmente acredito, por sua base política.

Então, vários programas e ideias perderam força que, alguns anos depois, ressurgiram com a abertura comercial da exploração do pré-sal. Aí sim surgiram promessas enormes. Lembro de ter lido um PEM que abria um planejamento de uma marinha invejável.

Pedro Oliveira

Muita gente falou contra, mas os especialistas daqui criticaram, o futuro mostrou que eles estavam certos, e com isso se perdeu centenas de milhões. As forças armadas tem dinheiro, só que é mal aplicado, gastam mal e continuam gastando. Israel é minúsculo, tem a população do Rio de Janeiro, o território é minúsculo e cheio de inimigos ao alcance de obuseiros, mas olhem o que eles tem de armamentos e nós? Não dá nem pra comparar. E por aqui ainda se tem a mentalidade de comprar caças que gastem pouco de manutenção e vôo, nunca seremos grandes assim.

Pedro Oliveira

Na época muita gente falou contra, mas eram ridicularizados pelos “experts” aqui do fórum. Por isso que sou a favor da liberdade para deixar as pessoas falarem o que quiserem, sem serem bloqueados ou admoestados, conheço muita gente que não posta nada porque vem os sabichões de teclado ou os generais de pijama pra descer a lenha,

Dalton

Não sei você Pedro, mas, estava referindo-me ao período de 3 anos entre 1997 e 2000 onde se deu a compra dos A-4s – permitindo o renascimento da aviação de asa fixa da marinha – a prospecção de um substituto para o “Minas Gerais” e a incorporação do “São Paulo”. . Nessa época não frequentava o blog, mas, duvido que alguém tenha criticado essas aquisições, então meu ponto conforme expliquei ao Merlin é que é fácil criticar algo do passado com o conhecimento do futuro, mas, nesse período de 3 anos pareceu lógico às aquisições. . Poucos anos depois, aí… Read more »

Pedro Oliveira

Exatamente, fomos roubados!

Marcelo Andrade

Esses Cruzadores são lindos! Olha a diferença de legisladores em relação a Defesa por la! Sei que o lobby da industria e forte, mas Nação que pensa Defesa e outra coisa!

Allan

Se vc pensa que extender vida util é uma coisa boa vc não ta vendo a imagem toda, é uma Nação que pensa em Defesa, mas se ta extendendo a duração é pq não tem substituto, vc ta falando de um projeto da década de 90 e que até hj não tem nenhum substituto tem que ver qual o “pensamento” de Defesa que eles tem.

Dalton

O substituto é o Arleigh Burke Flight III porém só há um em serviço até o momento e irá demorar vários anos ainda para que haja um número minimamente adequado então
melhorias estão sendo gradualmente implantadas principalmente nos Arleigh Burkes Flight IIA e estender a vida desses 3 “cruzadores” e de 17 Arleigh Burkes Flight I que ainda são e serão relevantes por mais alguns anos ajudará muito.

Dalton

Se todos os 12 “Arleigh Burkes” tiverem suas vidas estendidas – 2 deles por apenas 1 ano e os demais entre 3 e 5 anos – eles se juntarão a outros 5 já anunciados para 4/5 anos a mais significando que que não haverá nenhuma baixa entre 2028 e 2030 e com outros 8 novos devendo ser incorporados até lá se terá 82 no inventário, mais os 3 “Zumwalt” ao menos mantendo o número atual de “grandes combatentes” que é de 85. . Estes 3 “cruzadores”, seriam os últimos a serem retirados, 1 em 2026 e 2 em 2027 e… Read more »

Abner

Dalton uma pergunta.

Pq a marinha não pretende crescer o número de meios de combate pesados/grandes ?

Assim como o número se sub ?

Assim como a continuação da classe Arleigh Burkes

Dalton

O orçamento é limitado Abner e há muitas tarefas que podem ser exercidas por meios mais baratos como os “LCSs” e futuras fragatas. . A construção de submarinos está enfrentando dificuldades – falta de infraestrutura e pessoal – futuros Virginias Block V serão maiores e mais caros e ainda é necessário substituir os SSBNs, espera-se que a partir de 2028 ao menos 2 Virginias voltem a ser entregues por ano, atualmente tem ano que apenas 1 é entregue. . A classe Arleigh Burke com a versão Flight III que está apenas no início e projeta-se mais de 20 unidades atingiu… Read more »

Burgos

Tive a honra de operar com o USS Ticonderoga que hoje se encontra de baixa da USN, e que deu origem a classe, são navios “pau pra toda obra” digamos assim.
Pena não ter tido um plano de extensão (modernização) da vida útil dessa classe de navio. 😔

Franz A. Neeracher

Só como adendo, o USS Ticonderoga CG 47 foi para um desmanche em 2020.

Jose Pereira

Os Estados Unidos poderiam fazer uma parceria estratégica com o Reino Unido na concepção de novos navios de guerra.
Percebo que atualmente os britânicos tem um programa de desenvolvimento mais organizado, pragmático.
Não seria interessante para os Estados Unidos ( guardada a devida proporção ) participar em conjunto da produção HMS Formidable e outros tipos de navios ?

Dalton

Se “guardada a devida proporção” José, o equivalente do “Formidable” – classe T 31 de apenas 5 unidades – é a classe Constellation, navios maiores cuja previsão é de 20 unidades e que apesar dos contratempos causados pela necessidade de modificar ainda mais o projeto italiano, está caminhando. . Os requerimentos de capacidades e quantidades de ambas as marinhas são diferentes não que os britânicos sejam mais organizados e pragmáticos daí não ser possível ao menos por enquanto um objetivo em comum nessa área. . Os EUA seguem firmes na produção do Arleigh Burke III e tão importante quanto começou-se… Read more »

Jose Pereira

Bela explanação, obrigado por compartilhar conhecimento.

Fernando Vieira

Sei lá, se eu fosse da Marinha Americana eu ficaria com o pé atrás nisso visto o monte de problemas que os porta-aviões ingleses deram.

Dalton

O “Gerald Ford” deu muito problema também Fernando e o então presidente Donald Trump implicou com as novas catapultas mesmo comentando que se teria que voltar à usar catapultas à vapor. . O navio foi comissionado em 2017 só que “incompleto”, o Congresso exigiu que os “testes de choque” fossem realizados – normalmente a segunda unidade da classe que passa por eles – até que finalmente em maio de 2023 partiu para seu primeiro grande desdobramento, pelo menos 2 anos atrasado mesmo tratando-se da primeira unidade de uma nova classe. . E ainda precisará passar por modificações para operar o… Read more »

Fernando Vieira

Mas não dá pra comparar em termos de complexidade o Ford com o Prince of Whales não é? A classe inglesa é convencional e não tem catapultas, nem a vapor nem magnéticas. Os problemas do navio inglês estão em coisas básicas de qualquer navio, que poderiam ocorrer até em cargueiros. Agora pensando pelo ponto de vista o ex e futuro presidente dos EUA, ele tem uma visão pragmática das coisas. As catapultas magnéticas estavam com problemas, é caro pra arrumar, precisamos mesmo disso? As a vapor funcionam por décadas, fique com elas. Eu entendo essa visão. Imagino agora ele voltando… Read more »

Dalton

Fernando é preciso levar em conta o hiato entre o último projeto – classe Invincible – e o “Queen”, não importa se é nuclear com catapultas ou não ainda assim é um navio complexo muito maior e capaz que o anterior e foi necessário toda uma reinvenção e os “problemas” já foram sanados resta agora o “amadurecimento” que virá com exercícios/certificações. . Donald Trump simplesmente seguiu a corrente de críticos muitos dos quais com uma visão limitada. Não se mudou para catapultas eletromagnéticas a toa, há muitas vantagens e é preciso evoluir e o “Gerald Ford” trouxe muitas outras inovações… Read more »

Jagderband#44

Lindão esses CG. Salvo engano o casco é uma versão do casco do Spruance Class.

Dalton

Sim, no caso de alguém interessar-se no link de cima para baixo como perspectiva o maior cruzador já construído pelos EUA ,o Alaska de 1944, o famoso Long Beach de 1961 movido à energia nuclear, um “Ticonderoga e um Spruance.

https://imgur.com/a/Ej5iZwM

Alex Barreto Cypriano

Não esquecer a moeda de um real 😅. O ângulo pro Tico e pro Spruance não foi muito bom mas ao menos é claramente visível a amurada na proa do Tico, inexistente no Spruance, necessária pra desviar a água, durante caturro, evitando o greenwater no deque – é que como o Tico deslocava mais que o Spruance, o casco desse (desenhado pros Spruance) estava mais fundo na água, com calado maior e menor freeboard. Coisas da vida.

Dalton

O curioso Alex, segundo um livro que tenho sobre os “Ticonderogas” é que
essa “amurada” apesar de reforçada era frequentemente danificada em tempo adverso e mesmo perdida em algumas ocasiões.
.
O “Spruance” era um navio robusto e isso permitiu ao aproveitar-se o projeto para o “Ticonderoga” que o maior deslocamento que você mencionou fosse
aceitável e seguro.
.
Mas o meu preferido na foto é o “Alaska” apesar da curta carreira.

Fernando Vieira

O Alaska poderia até ser chamado de encouraçado.

Dalton

Há quem o chame de “Cruzador de Batalha”, mas, a US Navy preferiu
o termo “Grande Cruzador”, seja como for, mais condizente do que encouraçado – apesar de mais longo do que o North Carolina – por conta das limitações de blindagem e armamento principal de canhões de 12 polegadas e uma preferência por alta velocidade, mais de 30 nós de velocidade máxima.

Alex Barreto Cypriano

Sim, mestre Dalton, o Alaska é bonitão. Um distinto visual de época…

Alex Barreto Cypriano

Como é aquele cromo, que se credita como ‘oriental’, muito citado entre a vanguarda do retrocesso ocidental?… “Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis geram homens fracos, mas homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens fortes.” Uma circularidade tautologica a justificar a força que facilita e a condenar a fraqueza que dificulta. Mas o fato é que apesar de todo o culto da força, a USNavy enfrenta dificuldades que vêm sendo criadas desde 1970/1980, com o triunfo do neoliberalismo e globalização, trabalho daqueles caras fortes que criam dificuldades pra vender facilidades… Ora, a qualidade dos tempos… Read more »

Guizmo

Dúvida sincera: o que custa mais caro de manter? Um Tico ou uma Freem?

Dalton

Um “Tico” sem dúvida, claro que cada um na sua função e a US Navy descobriu da pior maneira que manter as unidades relevantes com atualização do “Aegis”,dota-los de capacidade “BDM” como os “Burkes” mais recentes com essa capacidade inicial além de investir no casco e maquinário de unidades com mais de 30 anos seria impossível.
.
Inicialmente se queria estender a vida de 11 deles, o número caiu para 7 e apenas 3
saíram dos estaleiros mesmo assim servirão por menos anos do que inicialmente planejado também. “O Rei está morto, viva o Rei/Burke III” !

Last edited 26 dias atrás by daltonl
Guizmo

Valeu meu querido

Alex Barreto Cypriano

Segundo GAO, o custo de sustento total (operação, tripulação e manutenção) de um Ticonderoga em 2020-21 foi de ~ 90 milhões de dólares (~ 28 milhões de dólares em manutenção). Um Tico custa dez por cento a mais pra sustentar que um Burke. Confira aqui, página 33:
https://www.gao.gov/assets/gao-23-106440.pdf

Wagner Figueiredo

Arruma umas 4 AB pra nós aí!?! Rsts