1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

CT Pará - D 27

Classe Garcia

 

"Galo da Esquadra" (1)

 

"Gato Escovado"

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 29 de abril de 1964
Lançamento: 19 de dezembro de 1964
Incorporação (USN): 19 de outubro de 1968
Baixa (USN): 28 de setembro de 1988
Incorporação (MB): 18 de setembro de 1989

Baixa (MB): 12 de novembro de 2008

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 2.624 ton (padrão), 3.560 ton (carregado).
Dimensões: 126.33 m de comprimento, 13.47 m de boca e 7.90 m de calado (domo do sonar).
Propulsão: 2 caldeiras Foster-Wheeler turbo pressurizadas de 83.4 kg/cm2 a 510º C; 1 turbina a vapor G.E. de 35.000 shp, acoplados a um eixo com hélice de cinco pás.

Combustível: 600 tons.

Eletricidade: geradores diesel produzindo um total de 2.000 kw.

Velocidade: máxima de 27 nós.

Raio de ação: 4.000 milhas náuticas a 20 nós.
Armamento: 2 canhões de 5 pol. (127 mm) em duas torres Mk-30 singelas; 2 lançadores triplos Mk 32 de torpedos A/S de 324mm; 1 lançador óctuplo de foguetes A/S ASROC Mk-116 mod.3 com 8 recargas e 4 metralhadoras Browing .50 pol. (12,7 mm).

Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SPS-40B; 1 radar de vigilância de superfície SPS-10C, 1 radar de navegação LN-66; 1 radar de direção de tiro Mk-35, acoplado ao sistema de direção de tiro Mk-56; TACAN SRN-15; CME ULQ-6B; MAGE WLR 1C e WLR 3A; 2 lançadores sêxtuplos de chaffs/flares RBOC Mk 33, sonar de casco SQS-26 BX, integrado ao sistema de direção de tiro A/S Mk-114 e engodo rebocavel para torpedos SLQ-25 Nixie.

Sistema de Dados Táticos: ?.
Aeronaves: 1 helicóptero Helibrás UH-12/UH-13 Esquilo ou SAH-11 Lynx (a partir de 1995 AH-11A Super Lynx).

Código Internacional de Chamada: PWPP

Tripulação: 286 homens, sendo 18 oficiais e 268 praças.

Obs: Características da época da incorporação na MB.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Contratorpedeiro Pará - D 27, ex-USS Albert David - FF 1050, é o quinto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Estado do Pará (2). Em 15 de abril de 1989, foi autorizado pelo Governo Norte-Americano, a transferência por empréstimo a MB, de quatro Fragatas da classe Garcia. O Pará foi construído pelo estaleiro Lockheed SB & Construction Co., em Seattle, Washington. Deu baixa da U.S. Navy em 28 de setembro de 1988 e em 3 de setembro de 1989, teve o inicio do período de familiarização da tripulação brasileira com a ex-Albert David. Em 18 de setembro de 1989, em cerimônia conjunta na Base Naval de San Diego, Califórnia, ocorreu a desincorporação definitiva do navio da U.S. Navy e sua imediata incorporação na Marinha do Brasil, em cerimônia presidida pelo CA Sergio Gitirana Florêncio Chagasteles. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Fragata José Antônio de Castro Leal.

 

Cabe notar que o Pará, foi incorporado a U.S. Navy como Contratorpedeiro de Escolta, sendo reclassificado como Fragata em 1975, assim como todas as outras unidades de escolta dotadas de apenas um eixo propulsor.

 

Antes de ser transferido para MB teve retirado o sistema de sonar rebocavel SQR-15 TASS, que era instalado sobre o convôo. Possui o hangar original do DASH que foi selado quando esse sistema foi desativado. Depois da transferência foram instaladas balaustradas apropriadas no convôo e, o hangar apesar de menor do que o normal foi reaberto, voltando o navio a ter capacidade de hangarar as aeronaves.

 

1989

 

Logo depois de sua incorporação, iniciou o período de adestramento conduzido pelo Fleet Training Group, culminando com a comissão de treinamento avançado, em 1º de outubro, que aprovou o navio em todos os setores.

 

O Pará, ainda sem as modificações feitas no convôo e hangar para poder operar helicópteros. Nessa época o navio ainda mantinha a marcação do tempo do DASH. (foto: SDM)

 

Chegou ao Rio de Janeiro, em 13 de dezembro, a testa de uma coluna formada também pelos CT Paraíba - D 28, Paraná - D 29 e Pernambuco - D 30, entrando a Baía da Guanabara, em postos de continência ao então Presidente da Republica, José Sarney. Nesse dia, quando o navio ainda estava no mar, foi incorporado a Força de Contratorpedeiros.

 

1990

 

A partir de 5 de março, iniciou uma serie de atividades visitando colocar o navio em Fase III de Adestramento, tais como: verificação de alinhamentos, inspeção de chegada, inspeção inicial, PAD-CIASA e inspeção de eficiência.

 

Em 5 de maio, formou Grupo-Tarefa com o NAeL Minas Gerais - A 11, CT Alagoas - D 36 e o NT Marajó - G 27, que executou procedimentos de ataque, em demonstração para o Presidente da Republica, Fernando Collor de Mello, que realizava visita a Esquadra.

 

Na manhã do dia 6 de maio, o Presidente da Republica, embarcado no NAeL Minas Gerais, foi homenageado por uma Parada Naval da qual participaram a F Constituição - F 42, CT Alagoas - D 36, Cv Inhaúma - V 30, NT Marajó - G 27 e o S Tonelero - S 21.

 

As principais comissões durante o ano, foram a participação na visita do Presidente da Republica e as Operações ADEREX II/90 e ADEREX IV/90, tendo navegado 10.954,5 milhas e 50,5 dias de mar.

 

Entre 7 e 10 de setembro, esteve em Santos, em exercícios da Esquadra, junto com a Independência, Paraíba, Rio Grande do Norte e Espírito Santo.

 

Em 18 de setembro, completou um ano de incorporação a Marinha do Brasil.

 

Entre 12 e 17 de dezembro, esteve em Santos-SP.

 

1991

 

Entre 14 e 17 de junho, esteve em Santos durante intervalo da Operação ADEREX-II/91, com o Grupo Tarefa 60.2 sob o comando do ComForCT CA Sérgio Martins Ribeiro. O GT 60.2 realizou exercícios em nível de força na área marítima entre Rio e Santos e era formado pelos CT Mariz e Barros - D 26, Rio Grande do Norte - D 37, Espírito Santo - D 38, Pará - D 27 (capitânia) e Pernambuco - D 30. Também participaram da fase inicial aeronaves da ForAerNav e da FAB, além do S Bahia - S 12, na parte destinada a GAS, no litoral do Rio de Janeiro. Como curiosidade nesse mesmo dia 14 de junho, chegou a Santos, como navio isolado, a Cv Inhaúma - V 30, ainda em fase de testes e não incorporada a Esquadra.

 

Em dezembro, participou da Operação DRAGÃO XXVII, realizada no litoral de Santa Catarina, integrando a Força-Tarefa 11 sob o comando do ComemCh, Vice-Almirante José Júlio Pedrosa, junto com o NDD Ceara - G 30, e os CT Alagoas - D 36 e Sergipe - D 35. Nessa comissão foi possível notar pela primeira vez uma adaptação feita no convôo do Pará que recebeu uma balaustrada própria para operações aéreas. Esteve em Santos-SP entre os dias 11 e 16.

 

1992

 

Entre 29 de maio e 1º de junho, esteve em Santos-SP junto com os CT Paraíba - D 28, Pernambuco - D 30, Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37 e Espirito Santo - D 38 e o S Bahia - S 12.

 

1993

 

Em 31 de janeiro, encontrava-se incorporado ao 1º Esquadrão de Contratorpedeiros (ComEsqdCT-1), que então, era formado, também, pelos Contratorpedeiros Marcílio Dias - D 25, Paraná - D 29, Sergipe - D 35 e Rio Grande do Norte - D 37.

 

Em março, participou da Operação TROPICALEX-I/93, junto com o NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Niterói - F 40, Constituição - F 42, Independência - F 44 e União - F 45, CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros - D 26, Pará - D 27 e Paraíba - D 28, Cv Jaceguai - V 31, S Humaitá - S 20 e o NT Alte. Gastão Motta - G 23.

 

Entre 16 e 19 de julho, esteve em Santos-SP, formando um GT com os CT Paraíba - D 28, Pernambuco - D 30, Mariz e Barros - D 26 e Sergipe - D 35.

 

A lancha de bordo, resgatou um fuzileiro Naval, do Batalhão Paissandu, que caiu ao mar durante exercício tipo RIBEIREX, na altura do litoral do Maranhão.

 

1994

 

Em janeiro, participou do Grupo-Tarefa, comandado pelo Comandante da Força de Contratorpedeiros, CA Alberto Annarumma Júnior, que realizou a Operação ASPIRANTEX NORTE/94, do qual também participaram o NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), F Niterói - F 40 e Constituição - F 42, o CT Mariz e Barros - D 26, o NT Almirante Gastão Motta - G 23 e o S Riachuelo - S 22. Foram visitados os portos de Salvador-BA e Praia Mole-ES.

 

Em 31 de janeiro, encontrava-se incorporado ao 1º Esquadrão de Contratorpedeiros (ComEsqdCT-1), que então, completava 41 anos de sua criação e era formado, também, pelos Contratorpedeiros Marcílio Dias - D 25, Paraná - D 29, Sergipe - D 35 e Rio Grande do Norte - D 37 e a Cv Jaceguai - V 31.

 

O Pará, já com às modificações feitas no convôo e hangar para poder operar helicópteros. Na USN era operado o DASH. (foto: Marine Nationale, 03/94)

 

Em 11 de julho, suspendeu do Rio de Janeiro para participar da Operação UNITAS XXXV, realizada em quatro fases, com a participação de mais de 30 navios das Marinhas do Brasil, EUA, Venezuela, Espanha, Uruguai e Argentina, no período de 26 de julho e 21 de setembro. O Pará foi o único navio a participar das quatro fases da operação, retornando ao Rio de Janeiro em 28 de setembro, depois de 79 dias de comissão, sendo 55 de mar. Foram visitados os portos de Fortaleza-CE, Salvador-BA, La Guaira e Puerto La Cruz (Venezuela), Montevideo (Uruguai) e Puerto Belgrano e Ushuaia (Argentina).

 

Entre 25 de agosto e 5 de setembro participou da Operação UNITAS XXXV fase II, realizada entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, junto com a F Niterói - F 40 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23, além do CT USS Stump - DD 978, as F USS McInerney - FFG 8 e USS Samuel B. Roberts - FFG 58 e o NDD USS Ashland - LSD 48.

 

Entre 9 e 21 de setembro, participou, junto com a F Niterói - F 40 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23, da Operação UNITAS XXXV fase III, realizada em águas argentinas. Também participaram desse exercício pela Armada Argentina o CT ARA Hercules - D 1, a F ARA Heroina - D 12, Cv ARA Espora - F 41, Cv ARA Spiro - F 43, NDCC ARA Cabo San Antonio - Q 42 e o NAux ARA Tenente Olivieri - A 2, pela Armada Espanhola as Cv SMS Infanta Elena - F 33 e SMS Infanta Cristina - F 34, e pela Marinha dos EUA o CT USS Stump - DD 978 e as F USS McInerney - FFG 8 e USS Samuel B. Roberts - FFG 58. Foram visitados os portos de Montevideo (Uruguai), Buenos Aires, Puerto Belgrano e Ushuaia (Argentina). Ao final da operação, os navios suspenderam de Ushuaia sob intensa precipitação de neve.

 

Entre 11 e 16 de dezembro, integrou a Força-Tarefa TAMANDARÉ formada pela Fragata Independência - F 44, Contratorpedeiros Pará - D 27, Sergipe - D 35 e Espírito Santo - D 38 e a Corveta Inhaúma - V 30, que acompanhou a Fragata Niterói – F 40 que realizou o translado dos restos mortais do Marques de Tamandaré e de sua esposa, a Sra. Maria Eufrásia Marques Lisboa para o Mausoléu erigido em sua homenagem na cidade de Rio Grande. No trajeto os navios escalaram em Santos-SP, Paranaguá-PR, Itajaí-SC e São Jose do Norte-RS.

 

1995

 

Em janeiro, participou da Comissão ASPIRANTEX/95, integrando uma Força-Tarefa composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11, F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Liberal - F 43, Independência - F 44, CT Pará - D 27, Paraíba - D 28, Rio Grande do Norte - D 37 e Espirito Santo - D 38 e o NO Belmonte - G 24, tendo visitado os portos de Santos-SP (13 a 16/01) e Vitória-ES.

 

Entre 24 de abril e 16 de maio, participou da Operação ADEREX-I/95, que foi realizada na área marítima compreendida entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santos, integrando Força-Tarefa composta pelos CT Mariz e Barros – D 26, Pará – D 27, Paraíba – D 28, Paraná – D 29 e Rio Grande do Norte – D 37, Cv Inhaúma – V 30 e Jaceguai – V 31, NO Belmonte – G 24 e o S Tupi – S 30. Foram visitados os portos de Santos (de 28/04 a 02/05) e Vitória (05 a 08/05).

 

Em setembro participou de exercícios da Esquadra, sob o comando do ComemCh, VA Carlos Edmundo de Lacerda Freire, do qual tomaram parte o NaeL Minas Gerais – A 11 os CT Mariz e Barros – D 26, Pará – D 27, Paraíba – D 28 e Paraná – D 29, F Niterói – F 40, Liberal – F 43, Independência – F 44 e União – F 45, Cv Inhaúma – V 30 e Jaceguai – V 31, S Humaitá – S 20 e Riachuelo – S 22, NT Marajó – G 27 e o NA Trindade – U 16. Esteve em Santos entre os dias 15 e 18

 

Entre 10 e 13 de novembro, esteve em Santos-SP junto com os CT Paraíba - D 28 e Paraná - D 29, as Cv Inhaúma - V 30, Jaceguaí - V 31 e Frontin - V 33 e o NV Abrolhos - M 19.

 

Entre 15 e 18 de dezembro, esteve em Santos.

 

1996

 

Em 4 de março, passou a subordinação do Comando do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros da Força de Superfície, criado na mesma data.

 

2001

 

Em 31 de janeiro, passou a subordinação do Comando do 2º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-2), criado pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000.

 

Em fevereiro, a MB recebeu o certificado de transferência do CT Pará, do Governo dos EUA, adquirido definitivamente em 24 de janeiro.

 

2002

 

Em 19 de março, participou da Operação MISSEX-02 integrando um GT composto pelo CT Pernambuco - D 30 (capitânia) e pelas F Dodsworth - F 47 e Rademaker - F 49, que realizou exercícios de tiro real, contra o casco do ex-NO Belmonte - G 24 que foi rebocado para o largo da costa do Rio de Janeiro pelo RbAM Triunfo - R 23.

 

2003

 

O CT Pará - D 27, atracado na Base Naval do Rio de Janeiro. (foto: Paulo de Oliveira Ribeiro, ASPIRANTEX 03 - 16/01/03) O CT Pará - D 27, atracado na Base Naval do Rio de Janeiro. (foto: Paulo de Oliveira Ribeiro, ASPIRANTEX 03 - 28/01/03)

 

Entre 19 e 31 de maio, participou da Operação TROPICALEX 03, integrando a FT-705, sob o comando do ComenCh, VA Miguel Ângelo Davena, realizada entre o Rio de Janeiro e Salvador. A FT era composta também pelo NAe São Paulo - A 12 (capitânia), NDCC Matoso Maia - G 28, pelas F Dodsworth - F 47, Bosísio - F 48, Rademaker - F 49, União - F 45 e Defensora - F 41, pelo CT Pernambuco – D 30, pelo S Tupi - S 30, e pelos NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta – G 29. Participaram como unidades isoladas os NPa Graúna - P 42 e Goiana - P 43 do 3º DN, os S Tupi - S 30, Timbira - S 32 e Tapajó - S 33, além de aeronaves dos EsqdHA-1, EsqdHI-1, EsqdHS-1, EsqdHU-1, EsqdHU-2 e EsqdVF-1. Foi visitado o porto de Salvador-BA.

 

2004

 

Em maio, participou de exercícios realizados entre o Rio de Janeiro e São Paulo, integrando um GT formado pela 1ª Divisão da Esquadra que incluía a F Bosisio - F 48 (capitânia), as Cv Inhaúma - V 30 e Julio de Noronha - V 32 e o NT Marajó - G 27. Também participou dessa comissão como navio escoteiro o S Tapajó – S 33. Foi visitado o porto de Santos entre os dias 14 e 17 de maio.

 

Em 4 de agosto, durante a Operação ESQUADREX 04, realizada na área marítima entre o Rio e Vitória, participou de uma Parada Naval junto com as F Bosisio – F 48, Rademaker – F 49 e Defensora – F 41, a Cv Inhaúma – V 30, o NT Marajó – G 27 e os S Tupi – S 30 e Tapajó – S 33, assistida pelo Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva e comitiva, embarcada no NAe São Paulo – A 12.

 

2005

 

Entre 15 de agosto e 2 de setembro, participou da Operação ESQUADREX 05, sob o comando do VA Aurélio Ribeiro da Silva Filho, ComenCh e dos CA Antonio Alberto Marinho Nigro, ComForSup e Sergio Antonio da Conceição Freitas, ComDiv1Esq. Também estiveram presentes na comissão, o NDD Ceará – G 30, as F Defensora – F 41 (capitânia), Liberal – F 43, Independência – F 44 e Rademaker – F 49, Cv Inhaúma – V 30, NT Marajó – G 27 e S Tapajó - S 33. Também participaram em apoio a operação os NPa Guaporé – P 45 e Gurupá – P 46. Depois de escalarem em Santos-SP entre os dias 19 e 22, a FT suspendeu para Vitória-ES. No retorno ao Rio de Janeiro, foram realizados exercícios de Controle de Área Marítima (CAMEX). Durante a Operação estiveram embarcados observadores da FAB e do EB, e na fase de CAMEX houve a participação de aeronaves P-95A/B Bandeirulha dos quatro Esquadrões do 7º GAv e R-99A do 2º/6º GAv. Durante essa operação, no dia 1º de setembro, realizou seu primeiro lançamento real do foguete A/S ASROC, contra um alvo submarino móvel.

 

O CT Pará - D 27, atracado em Santos em 21 de agosto de 2005, no intervalo após a primeira fase da Operação ESQUADREX 05. (foto: NGB - Guilherme Secatto) O CT Pará - D 27, partindo de Santos na manhã do dia 22 de agosto de 2005, para iniciar sua participação na segunda fase da Operação ESQUADREX 05 no trecho Santos-Vitória. (foto: NGB - José da Silva) Parte da sequencia mostrando os detalhes do Pará pelo lado de BE. (foto: NGB - José da Silva, 22/08/2005) Parte da sequencia mostrando os detalhes do Pará pelo lado de BE. (foto: NGB - José da Silva, 22/08/2005) Parte da sequencia mostrando os detalhes do Pará pelo lado de BE. (foto: NGB - José da Silva, 22/08/2005) O CT Pará - D 27, partindo de Santos na manhã do dia 22 de agosto de 2005, para iniciar sua participação na segunda fase da Operação ESQUADREX 05 no trecho Santos-Vitória. Ai, o navio estava cruzando de través a Praia do Goes, Guarujá, demandando a barra de Santos. (foto: NGB - José da Silva) O CT Pará - D 27, em 3/4 de popa, quando partia de Santos na manhã do dia 22 de agosto de 2005, para iniciar sua participação na segunda fase da Operação ESQUADREX 05 no trecho Santos-Vitória. (foto: NGB - José da Silva)

 

O CT Pará - D 27, durante a Operação ESQUADREX 05. (foto: ALIDE - Edmundo Ubiratan) O CT Pará - D 27, durante a Operação ESQUADREX 05. (foto: ALIDE - Edmundo Ubiratan)

 

Entre 20 e 28 de setembro, integrando GT com as F Defensora - F 41 (capitânia), Liberal - F 43, Independência - F 44 e Greenhalgh - F 46, as Cv Inhaúma - V 30 e Jaceguai - V 31, o NT Marajó - G 27 e o S Tupi - S 30, participou da Operação MISSEX-05, quando foi afundado em alto-mar, ao largo da costa do Rio de Janeiro, o casco do ex-NTrT Soares Dutra - G 22, que depois de receber um míssil Exocet MM-40 disparado pela F Greenhalgh - F 46, disparos de canhão dos navios do GT, foi finalmente posto a pique por uma esquadrilha de caças A-1 AMX. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

O CT Pará - D 27, em 3/4 de proa, chegando ao porto de Santos na manhã do dia 23 de setembro de 2005, no intervalo da Operação MISSEX 05. (foto: NGB - José da Silva) O CT Pará - D 27, em 3/4 de proa, chegando ao porto de Santos na manhã do dia 23 de setembro de 2005, no intervalo da Operação MISSEX 05. (foto: NGB - José da Silva) O CT Pará - D 27, em 3/4 de proa, chegando ao porto de Santos na manhã do dia 23 de setembro de 2005, no intervalo da Operação MISSEX 05. (foto: NGB - José da Silva) Close do Brasão do CT Pará - D 27, que tambem é reproduzido no inicio da pagina do navio. (foto: NGB - José da Silva - 25/09/2005) Em destaque a torreta do canhão de 5 polegadas de proa, do CT Pará. (foto: NGB - José da Silva - 25/09/2005) Em close da torreta de proa do CT Pará, o "Bravo-Zulu" referente ao bom desepenho em exercicio de tiro sobre Granada Iluminativa (GIL), durante a Operação ESQUADREX 05 (15 de agosto a 2 de setembro de 2005); e tambem a citação pelo apoio a comissão do PAD-CIASA da Fragata Niterói em outubro de 2004. (foto: NGB - José da Silva - 25/09/2005) Em destaque o lançador MK-116 (pepperbox ou pimenteiro) de foguetes A/S ASROC. (foto: NGB - José da Silva - 25/09/2005) Em close no lançador MK-116 de foguetes A/S ASROC, a citação ao lançamento bem sucedido realizado no dia 1º de setembro de 2005, durante a Operação ESQUADREX 05. (foto: NGB - José da Silva - 25/09/2005)

 

Realizou CIASA.

 

Em 16 de outubro, participou da Parada Naval ao longo da orla do Rio de Janeiro, como parte das comemorações dos 183 anos da criação da Esquadra brasileira, junto com a F Rademaker – F 49, Bosísio – F 48, Niterói – F 40, Defensora – F 41, Liberal – F 43 e Independência – F 44, as Cv Jaceguai – V 31, Júlio de Noronha – V 32 e Frontin – V 33, além de vários helicópteros da ForAerNav.

 

O CT Pará - D 27, atracando em Vitória durante na fase final da Operação ADEREX II/05. (foto: ALIDE - Rodrigo Bendoraytes) O Super Lynx N-4009 no convôo do CT Pará - D 27, atracado em Vitória durante na fase final da Operação ADEREX II/05. (foto: ALIDE - Rodrigo Bendoraytes)

 

Nos dias 5 e 6 de dezembro, foi submetido a VSA pela SIPAAerM.

 

Em 12 de dezembro, recebeu o Troféu "Operativo Alfa-Mike", em cerimônia presidida pelo ComenCh, AE Aurélio Ribeiro da Silva Filho, pelo desempenho nos adestramentos de operações navais na guerra acima d'água.

 

2006

 

Entre 15 e 23 de março, participou da Operação ADEREX-I/06 em Grupo-Tarefa sob o comando do ComemCh, VA Álvaro Luiz Pinto e a coordenação do ComDiv2. O GT foi formado pelas F Niterói – F 40, Independência – F 44 e Bosisio – F 48, Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33, e o NT Marajó – G 27. Também participaram da comissão o S Tupi – S 30, como força de oposição (OPFOR), o RbAM Tridente – R 22, e aeronaves da ForAerNav e da FAB, além de um destacamento do GRUMEC. Foi visitado o porto de Vitória-ES.

 

Um Super Lynx, sendo hangarado no CT Pará, durante a Operação ADEREX 06. (foto: ALIDE - Carlos Filipe Operti) O CT Pará, navegando com sua FT, durante a Operação ADEREX 06. (foto: ALIDE - Felipe Salles) Pará operando no litoral do Pará. (foto: Edmundo Ubiratan)

 

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB. Durante essa comissão realizou seu segundo e último disparo de foguete A/S ASROC contra alvo simulado. Visitou o porto de Recife-PE.

 

Nos dias 8 e 21 de junho, foi submetida a VSA pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície).

 

O Pará na BNRJ em 16 de junho de 2006. (foto: César Ary, via César T. Neves)

 

Entre 31 de julho e 17 de agosto, participou da Operação ADEREX-II/06, que se realizou na área marítima entre São Paulo e o Espírito Santo, integrando Grupo-Tarefa composta também pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42, Independência – F 44, Rademaker – F 49, Cv Frontin – V 33, NSS Felinto Perry – K 11 e o S Tapajó – S 33. A comissão foi acompanhada pelo Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Álvaro Luiz Pinto, o Chefe do Estado-Maior da Esquadra, Contra-Almirante João Arthur do Carmo Hildebrandt, o Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Francisco Antônio de Magalhães Laranjeira e o Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Rodrigo Otávio Fernandes de Hônkis, também Comandante do Grupo-Tarefa.

 

Foram visitados os portos de Santos-SP, entre os dias 04 e 07/08, com exceção da Frontin e do Tapajó, e Vitória-ES , entre os dias 11 e 14/08.

 

 

2007

 

O CT Pará - D 27, docado no Dique Almirante Régis junto com o NF Almirante Graça Aranha e uma Corveta da classe Inhaúma. (foto: ALIDE - Luiz Padilha) O CT Pará, entrando na Baia da Guanabara, no retorno de uma comissão. (foto: Yuri Hannes Nousiainen)

 

Participou da Operação ALBACORA.

 

O Pará atracado a contrabordo da ex-F Dosdworth em 22 de outubro de 2007. (foto: Diário Portuario - César T. Neves)

 

2008

 

O Pará a contrabordo do Ceartá no AMRJ em 22 de abril de 2008. (foto: ?) O CT Pará ao largo do Rio de Janeiro. (foto: ?)

 

Em 12 de novembro, foi submetido a Mostra de Desarmamento em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, realizada a partir das 10:00h no Pier 2 da Base Naval do Rio de Janeiro, no Complexo Naval da Ilha de Mocanguê. O Pará serviu a Esquadra por pouco mais de 19 anos, tendo atingido as marcas de 737,5 dias de mar e 167.825,8 milhas navegadas, visitando os seguintes portos estrangeiros: Manzanillo (México), Port of Spain (Trinidad & Tobago), Montevideo (Uruguai), La Guaira (Venezuela) e Porto Belgrano (Argentina).

 

 

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

O CT Pará - D 27, navegando em alta velocidade. (foto: SRPM) O CT Pará, em manobra de fundeio de precissão, com a Cv Inhaúma - V 30 pela popa. (foto: Revista O Passadiço, via José Henrique Mendes) O CT Pará - D 27, atracado na BNRJ tendo ao fundo a Cv Jaceguai, o NT Marajó e a F Liberal. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha) O CT Pará, durante uma Operação UNITAS com a Marinha dos EUA. (foto: Don S. Montgomery - USN) Vista da parte de vante do Pará durante uma operação com a Esquadra. (foto: Jairo Araújo) O Pará atracado na BNRJ a vante do NDD Rio de Janeiro. (foto: Diario Portuario - César T. Neves) O Pará atracado na BNRJ. (foto: Diario Portuario - César T. Neves) O Pará atracado na BNRJ, tendo do outro lado do pier o NT Marajó. (foto: Diario Portuario - César T. Neves)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CF José Antônio de Castro Leal 18/09/1989 a __/__/199_
CF Francisco César Mattos da Costa 15/01/2003 a __/__/200_
CF Cunha __/__/200_ a __/__/200_

 

H i s t ó r i c o  A n t e r i o r

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.

 

- Sharp, Richard. Jane's Fighting Ships 1996-1997. London: Jane's Publishing Company Limited, 1996. 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.194-195. 

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 555, nov. 1989; n.º 556, dez. 1989; n.º 561, mai. 1990; n.º 568, dez. 1990; n.º 597, jan. 1993; n.º 601, mai. 1993; n.º 612, fev. 1994; n.º 614, mar. 1994; n.º 625, nov. 1994; n.º 627, dez. 1994; n.º 707, mar. 2001; n.º 766, fev. 2006.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, CCSM, n.º 770, jun. 2006.

 

- Revista Passadiço - Publicação do Centro de Adestramento Almirante Marques Leão. Niterói, Niterói, RJ, n.º 25, Ano XVIII - 2005.

 

- Revista O Convôo - Informativo de Segurança da Aviação - SIPAAerM, Rio de Janeiro-RJ, n.º 2, Ano XII, abr/mai/jun 2005; n.º 4, Ano XII, out/nov/dez 2005.

 

- Site Porto Gente - www.portogente.com.br

 

- Deck Log da USS McInerney - FFG 8 - ano 1994.


(1) Alcunha herdada do seu antecessor o CT Pará - D 27, da classe Fletcher que serviu a nossa Marinha de 1959 a 1978.

(2) Pará, estado, cidade, ilha e rio do Brasil, em tupi-guarani i-pa-rá que significa "Coletor de Águas do Mar".