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Clique na foto para ver o cruzador Tamandaré escoltado de perto por quatro contratorpedeiros da classe “Fletcher”. Esses navios tiveram participação decisiva na Guerra da Lagosta.

FOTO: MB/Via NGB – Navios de Guerra Brasileiros

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McNamara

Se garra e paixão fossem suficientes, o ARA General Belgrano ainda estaria navegando. Há que se manter a mente clara e cometer a menor quantidade de erros possível, além de dispor de meios materiais tecnologicamente compatíveis com os do adversário, moral elevado, motivação e vontade de vencer. A MB, há décadas (ou sempre), padece de meios materiais tecnologicamente compatíveis, o resto tem de sobra. A falha nesse quesito, compromete obviamente todo o conjunto, que resultaria em desastre, qualquer iniciativa de combate. Se estudarmos a fundo essa história da Guerra da Lagosta, veremos que não tínhamos a menor capacidade logística para… Read more »

Vinícius D. Cavalcante

Alguns dos posts sobre a Guerra da Lagosta nao fazem justiça ao desempenho da Marinha do Brasil no incidente. Há um ótimo livro (editado pelo Serviço de Documentação da Marinha do Brasil, em 2004, de autoria de Cláudio da Costa Braga) sobre o incidente que se conhece por A GUERRA DA LAGOSTA. O autor é oficial de marinha e narra pormenorizadamente todo o histórico do incidente diplomático/militar, as ações do Brasil e da França, bem como a preparação militar e a disposição das forças brasileiras. Embora se vá dizer (e eu concorde) que uma crise internacional como aquela não deva… Read more »

Marcos T.

A verdade é que os Franceses não quiseram pagar pra ver e que nós tivemos foi sorte porque as nossas cartas não eram nada boas. Analogias a Parte…..

Lecen

Galante, minha crítica não foi em relação a moral dos militares envolvidos. Se estavam dispostos ou não de fato a participar de uma guerra com um dos países mais poderosos do mundo, eu não sei. Infelizmente, os livros de história do período que são lançados focam em JK ou no caminho para o golpe de 1964. Contudo, a mobilização e preparo da Marinha para a grave situação revelou a assustadora situação da Defesa Brasileira de então. Aliás, não foi o desleixo em relação a nossa defesa e a demora em responder a ataques estrangeiros que tornaram guerras como a da… Read more »

marujo

Acho que não vou viver o suficiente para ver um novo “tempo de glória”.

Cabral

Durante a Operação Lagosta Recife mais uma vez serviu como base para um inportante GT, o que é inaceitavel é o fato que a MB não tem na Costa de Pernambuco uma importante base naval (que vergonha, talves por questão política ou pre-conceito ou por pura incompentência quem sabe.

marujo

Tudo bem, MacNamara, mas houve o emprego do Poder Naval em tarefa dissuassória, que levou os envolvidos no conflito à mesa de negociação. Se não houvesse a reação da MB e da FAB, a história poderia ter tido outro final.

Lecen

Até onde sei, a resposta brasileira a quasi-Guerra das Lagostas foi lenta e vergonhosa.

Não concordo com essa denominação de “tempos de glória”. Mas enfim, é a minha opinião apenas, é claro.

Galante

Lecen, pode ter sido lenta e vergonhosa, mas nossos valorosos marinheiros cumpriram sua missão e estavam dispostos para o combate, se acontecesse.
Foi essa disposição que dissuadiu os franceses, pois eles não sabiam das nossas limitações.
A denominação “tempo de glória” é válida, pois tínhamos um poder naval razoável, havia sentido no que fazíamos e os inimigos eram claros.

McNamara

Não tinha real capacidade de combate coisa nenhuma. Era, como é hoje, uma Marinha de Fachada. Nesse episódio da Guerra da Lagosta, apenas alguns meios mal e mal conseguiram chegar ao Teatro de Operações. Se houvesse conflito de verdade, a situação ficaria muito precária.

J Mitchel

Linda Foto, do tempo que a MB tinha real capacidade de combate em apoio a desembarques anfíbios.
At
Joaca

Flavio Santana

Também discordo quanto a “Tempos de Glória”. A própria matéria no site Naval (aliás matéria muito completa e muito bem ilustrada), nos dá a clara noção da situação de abandono de nossa Marinha desde aquela época. Ela era mais numerosa,tinha navios de maior porte, mas a sua “efetividade” e “disponibilidade” eram próximas a a ZERO.

Abços a todos

João Curitiba

Nem sempre vence o melhor time, o melhor preparado ou treinado. Mas para a história, vale quem ganhou o jogo. E esse nós ganhamos porque não abaixamos a cabeça.

Vinícius D. Cavalcante

Não devemos esquecer que, naquele estágio da Guerra Fria, a única coisa que se esperava da Marinha é que ela fosse capaz de caçar os numerosos submarinos convencionais soviéticos (notadamente mais ruidosos e menos sofisticados que seus equivalentes ocidentais) que viessem operar nas nossa banda do Atlântico. Era isso e só isso. Tanto que o nossos Tracker eram basicamente os mesmos operados nosporta-aviões antisubmarino da classe Essex,mantidos pela marinha americana. Em caso de guerra, certamente teríamos unidades da US NAVY, ou mesmo da Royal Navy, chegando aqui antes de precisarmos nos lembrar que nossa munição e sobressalentes estariam se esgotando.… Read more »

Vinícius D. Cavalcante

Como talveznão haja ficad bem entendido:…unidades da US NAVY chegando aqui pra apartar!

Farragut

Tanto nós ganhamos, que agora recorremos aos derrotados para nos levar a novos “tempos de glória”.

E como vencedores que somos, impomos nossos termos nesta nova parceria estratégica.

Engraçado como esta cooperação com a França leva a questionamentos por aqui e a comemorações do que parece ser um excelente negócios do lado francês.

Wolfpack

Alerta sempre Alerta, no episódio da Guerra da Lagosta, o Brasil se viu contra uma força que dispunha do Clemenceu e dos Crusaders F8 entrando em operação. Lendo o ocorrido na época e a forma dramática que o Brasil reuniu suas forças navais, em sua maioria precisando de manutenção, e recursos materiais bem precários que nos davam cerca de 30 minutos de combate. O episódio foi realmente dramático e sinalizou para que lado penderia os Estados Unidos na época. Nossa Força pemanece com o mesmo status da época, com equipamentos defasados, ainda com contendas entre Marinha e Aeronáutica fico pensando… Read more »

Marcelo Ostra

Um detalhe a se destacar

Tihamos os Fletchers com 17-20 anos de idade, os B´s com a mesma idade e A´S com aproximadamente 10 anos de uso, sem contar os M´s com seus 17-20 anos, ou seja NAVIOS NOVOS

os Fletcvhers estavam na MB há uns 4 anos e pegando

Traz pra hoje e compare … não aprendemos nada (ponto de vista macro = Pàis/Politica;Estrategia de Diplomacia/Defesa e corelatos)

Tudo que aprendemos até então se resume a Ministros Bundas chamado Çelço Amorim, Jobim e S/A

………

Aqui se faz (ou não se faz), aqui se paga …

MO

LM

Ostra,

Mandei hoje para o Galante um texto fazendo um comparativo entre navios escolta novos e de “segunda-mão” e sobre o que seria o ideal para a MB. Isso tem sido muito discutido internamente.

P.S. O que você faz para convencer sua esposa para que ela permita os modelos de navios em sua casa! (rsrsrs)

Abraços

Vinícius D. Cavalcante

Muitíssimo bem lembrado pelo Marcelo Ostra, na época do incidente da Lagosta a idade dos nossos navios era bem menor. Os Fletcher eram relativamente novos e estavam ainda em uso na própria marinha americana. Ainda se enfrentava ameaça aérea com os reparos quádruplos de 40mm, L60, com aqueles primitivos radares de pontaria e os Crusader, apenas encomendados, ainda levariam algum tempo para estarem operacionais nos novos porta-aviões franceses. A aviação naval deles operava uma versão do DH Venom, chamada Aquilon, com bombas de queda livre e foguetes… A Marinha já fazia munição de 5 polegadas (se não me engano estava… Read more »

Dalton

A primeira vez que ouvi falar da guerra das lagostas foi em uma aula de cursinho pré-vestibular, isso em…ah deixa para lá !!! Mas apenas complementando o que outros colegas já expuseram aqui, este talvez tenha sido o pior momento de nossa força de submarinos, tinhamos dois apenas em condiçoes precarias e outros dois nao muito melhores que seriam incorporados nos ultimos meses de 1963. A França por sua vez tinha 10 modernos submarinos, 6 oceanicos e 4 para uso no mediterraneo mas que poderiam em caso de emergencia cumprir funçoes no atlantico e outros 4 oceanicos mais antigos. Em… Read more »

Marcelo Ostra

Otimo XO

Sera muito interessante paa esclarecer o pessoal e ajudar na comparação

Quanto a Dna Dragão, ela me limitou a um quarto “AREA RESTRITA” mas do mesmo jeito a Mk 10 não coube, ela fica na copa, definido por ela como Fragata Trambolho ba mminha copa

Para o azar dla o Ostrinha é naval tambem, ou seja a saga continua

Ahhh sim uma pequena (grande) ajuda do Saint Expeditor e uma boa performance no CIASA de noite (heheheheh) ajuda a acalmar a
fera ….

heheheh
MO

LM

Ostra,

rsrsrsrs

A minha esposa jogaria tudo fora!!!

Meu filho mais velho está no CN. O mais novo não quer nem saber de seguir a carreira do pai, diz que vai ser engenheiro.

Abraços

tom gabriel

Bem senhores, sabemos que os submarinos estão cada vez mais modernos mas, marinha que se se preza possui modernos contratorpedeiros e onde estão os nossos? Se acabaram com aqueles antigos? Serví por 8 anos em um classe fletcher e não me conformo com essa idéia de continuarmos possuindo uma marinha tão limitada que abandonou estes verdadeiros vasos de guerra. Desculpem a minha sinceridade; leva a mal não, mas esse papo de guerra da lagosta é coisa do passado. O negócio fazer pressão às autoridades competentes para que se movam quanto a construir ou adquirir estes importante navios para guanecer nossa… Read more »

dhou

é logico que ouve muita bravura por parte de nossa marinha pois mesmo diante de um inimigo superior cumpriu sua mição e não se acovardou,e por isso realmente tem que ser lembrado por nós com orgulho,pois diante de um inimigo impotencial é muito facil bancar o heroi.