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A Marinha dos EUA (U. S. Navy) informou que o Independence (LCS 2) deverá ser comissionado no próximo dia 16 de janeiro de 2010. O informe destaca algo que fica claro à primeira vista (nestas fotos de novembro de 2009 e em outras que podem ser vistas nos links mais abaixo): as características únicas do navio, com seus três cascos, os ângulos da superestrutura, o grande convoo. Menos visíveis, são a tecnologia avançada, a construção em alumínio, os grandes espaços destinados aos módulos de missão, as escadas amplas e a propulsão por dois motores diesel e duas turbinas a gás, impulsionando quatro sistemas water jet.

O navio foi planejado para se contrapor a ameaças “antiacesso” em regiões litorâneas e águas rasas, como barcos rápidos, submarinos diesel-elétricos e minas, combinando velocidade, agilidade além de equipamentos em “pacotes” destinados a missões específicas, graças ao design que pode intercambiar módulos de missões, reconfigurando o navio conforme as necessidades. O oficial comandante, Michael Rilev, destaca que “o navio é grande e flexível o suficiente para encarar qualquer coisa que se possa pensar, em termos de combate costeiro e litorâneo. Se providenciarem módulos, nós poderemos carregá-los. Isso é o que há de realmente exclusivo sobre o Independence. Penso que  poderemos expandir para muito além das três missões planejadas para o navio e, é claro, nós as cumpriremos muito bem.”

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A tripulação também é diferenciada, com menor quantidade de tripulantes, aptos a manterem altos níveis de proficiência em diversos campos. Como um exemplo de múltiplas funções da tripulação, os três cozinheiros do LCS também estão aptos a dispararem armas, combater incêndios, operar sistemas e cumprir turnos de vigia antiterrorismo. O navio deverá receber duas equipes em rotação, denominadas “azul” e “dourada” (blue and gold) de 40 marinheiros cada – sistema que está se mostrando eficiente no USS Freedom (LCS 1), segundo a USN. Essas equipes “básicas” são complementadas pelas de especialistas em cada módulo de missão. 

Planeja-se que a frota de navios LCS possa chegar a 55 unidades. Após o comissionamento, o Independence deverá passar por mais testes e avaliações antes de ficar baseado em San Diego (Califórnia – EUA).

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FONTE / FOTOS: Marinha dos EUA (U.S. Navy)

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Dalton

Falando em cozinheiros, não pude deixar de lembrar do jovem taifeiro negro, Doris Miller, que foi condecorado por bravura durante o ataque a Pearl Harbor. Todo marinheiro, em situação de emergencia, é designado para uma area especifica em seu navio, chamada de estação de batalha, seja para servir como padioleiros, carregar muniçao, combater incendios e danos, etc. Miller tinha como estação de batalha uma bateria antiaerea a bordo do USS West Virginia, mas esta estação havia sido destruida, então Miller ajudou com os feridos, inclusive permaneceu ao lado do seu Capitão até este morrer dos ferimentos e então manejou uma… Read more »

Ivan

Dalton,

Acredito que este foi o personagem de Cuba Gooding Jr. em um filme recente, talvez Pearl Habor.
Vc lembra?

Abç,
Ivan.

Ivan

Há duas portas para o hangar ou são dois hangares?

Observe que elas tem largura ligeiramente diferente.
Será que levariam aeronaves diferentes na mesma missão, ou as diferentes aeronaves dependem do pacote de missão?

É um Trimarã. Como iria se comportar no Atlântico Sul, particularmente no Sul, próximo aos Cabo Horn e Cabo da Boa Esperança?

Abç,
Ivan.

The Captain

Quale é o calado desta belonave?

The Captain

Digo: Qual é…

Dalton

Ivan…

o filme é mesmo Pearl Harbor , alias decepcionante!

Quanto a uma das portas ser maior, acredito, que talvez seja pelo
fato de haver um elevador dentro do hangar que fica no lado onde a porta é maior. Este elevador liga o hangar com os “modulos de missão” que ficam armazenados debaixo do convoo e do hangar.

O hangar tem capacidade para abrigar 2 helicopteros H60 ou uma combinação de helicoptero e aeronaves não tripuladas.

abraços

Jacubão

Cruz credo. Que coisa horrível.

Coral Sea

Estou curioso para saber por qual modelo a US Navy irá se decidir.
Eu pessoalmente creio que será pelo LCS 1…mas é só a minha opinião pessoal.
Os 2 próximos já tiveram os nomes escolhidos: “Ft. Worth” e “Coronado”.

Danilo

Será que faz mesmo tudo isso que a marinha americana diz ou estão enchendo a bola do navio para quem sabe dispertar possiveis compradores no futuro.

Sds.

Dalton

Danilo… talvez futuramente o LCS seja exportavel, mas no momento a produçao será para atender a marinha americana que precisa com urgencia de um navio mais adequado a guerra litoranea. Interessante também é a dupla tripulação, o que permitirá que o LCS, permaneça no teatro de operações por um ano ou mais já que dependendo da necessidade, novos modulos de missão poderão ser entregues via aerea, evitando longas viagens de volta depois de alguns meses no TO. Como as fragatas Perry possuem tripulaçoes de 200, e com o descomissionamento das mesmas, não será muito dificil arrumar duas tripulaçoes para cada… Read more »

Bosco

Gosto é igual a joelho. Cada um tem um.
De minha parte eu acho esse navio lindo. Na verdade, quanto mais parecer futurístico mais eu gosto. rsrss

Alecsander

Bosco,

Concordo plenamente, o navio é lindo.

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