Navios-patrulha rápidos (Fast Patrol Boats) da Armada Chilena, Teniente Serrano, Teniente Orella, Teniente Uribe e Guardiamarina Riquelme operando com a fragata americana USS Klakring (FFG 42), ao largo de Iquique no Chile, em 19 de julho de 2010, no exercício Southern Seas 2010.

Os FPBs ou FACs (Fast Attack Craft) proliferaram depois do final do século de 19, por causa da Jeune École da Marinha francesa, com a tese da “poussiere navale” ou “poeira naval”, que defendia a idéia de que pequenos navios, fortemente armados, poderiam enfrentar navios de guerra maiores e mais poderosos, em águas costeiras.

As modernas FACs incorporam essa idéia, por serem fortemente armadas (com mísseis antinavio), pequenas, rápidas, baratas e, portanto, numerosas. Esse navios são vendidos pelos fabricantes como a nêmesis de navios de guerra maiores, como fragatas e corvetas.

Para enfrentar esse tipo de ameaça, surgiram os helicópteros de ataque embarcados, como o Super Lynx. Por essa razão, para serem efetivos contra forças-tarefa mais poderosas, esse pequenos navios precisam de apoio aéreo baseado em terra.

FOTOS: US Navy

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Invincible

É um conceito bem interessante.

Talvez um aspecto positivo para ser adotado por nossa marinha nos seus navios de patrulha.

thiago

Invincible, digo mais, quando pronto nossos misseis MAN-1 e com seu alcançe de 70 -100 km , nossos navios de patrulha oceanica tornasse-iam navios com real capacidade de proteger os campos de petroleo alem-mar.
quanto os NaPa 500 acho dificil esse tipo de armamento…

Abraços

General

As Type 148 parecem ser de fabricação alemã,mas o canhão acho que não é original

Endel

me parecem muito antigos em relação aos nossos NaPa,só que fortemente armados

GUPPY

Se tivéssemos umas quatro dessas baseadas em cada porto(Belém, São Luís(Itaqui), Fortaleza, Natal, Recife, Salvador, Vitória, Rio, Santos, Paranaguá, Rio Grande – ou outros como Maceió, Florianópolis,etc), poderíamos melhorar bastante nossa defesa, principalmente se elas operassem em coordenação com aviões também baseados em terra.

Abraços

thiago

por favor , meio off topic, mas alguem sabe como esta o desenvolvimento do MAN1?? qualquer informaçao, ou link, agradeço!!! abraços

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin

thiago disse:
30 de agosto de 2010 às 19:28

Invincible, digo mais, quando pronto nossos misseis MAN-1 e com seu alcançe de 70 -100 km , nossos navios de patrulha oceanica tornasse-iam navios com real capacidade de proteger os campos de petroleo alem-mar.
quanto os NaPa 500 acho dificil esse tipo de armamento…

1º – O NaPa 500 não teria capacidade de detectar o alvo a 100 km de distancia.

2º – Quem/o que iluminaria o alvo para o missil?

Abraços

thiago

Mikhail,

me referi aos navios de 1800t. Quandi citei o Napa500 era justamente para dizer que nao seria capaz equipa-lo com armas tao sofisticadas.

Abraços..

Jacubão

Ainda acho que esses canhões cairiam como uma luva nas Inhaúma / Barroso. Pequenos, leves, extra rápidos, eficientes e mortais.
Vejam os links.

http://www.youtube.com/watch?v=35Atok_fXLA
http://www.youtube.com/watch?v=yKlnjTZ-enM

Ia ficar o “cão chupando manga”. 😀

Steen

Faltou explicar na matéria que essas FAC são usadas em um tipo de litoral perfeito para usa operação: recortado, cheio de baías, ilhas e canais. FACs não são páreo para escoltas de verdade em mar aberto. A marinha da África do Sul já viu que não rola. Explicar esse mito talvez afaste essa mania equivocada de comparar as FACs (que são embarcações de combate com emprego específico) com os NaPas, que são, obviamente, embarcações de patrulha e não de combate com outros meios de superfície. O Chile tem uma classe de NaPa com o mesmo tipo de equipamento previsto para… Read more »

Mauricio R.

Do tempo que eu colecionava IDR e Interavia, esses navios são uma certa ilusão pq são baratos de adquirir, mas um verdadeiro pesadelo em manter, além da capacidade de emprego limitadas. Devido ao baixo volume interno do casco, vários equipamentos não são itens padronizados, o que encarece a manutenção. Uma tentativa de contornar isso foi a Seattia, fac de design italiano cuja altura do casco era semelhante ao das corvetas, o que provia mais volume interno ao casco, mas ficou somente nisso. Mto se escreveu a respeito do espetacular afundamento do ct “Eliat”, por uma fac “Komar” de design soviético,… Read more »

Mauricio R.

Aliás a dieta de Sea Skuas administrada em ambas as Guerras do Golfo, foi igualmente “indigesta”.

Nautilus

Concordo plenamente com a análise do Steen e de outros: FAC é algo para emprego em águas restritas, litoral entrecortado e com apoio da aviação baseada em terra. Não há como comparar com os NaPa500 ou mesmo com os NaPaOc 1.800. Cada macaco no seu galho. Além disso, FACs e aquelas “supercorvetas”, como as israelenses, correm um enorme risco de mission kill, se atingidas por um míssil antinavio, mesmo que de pequeno porte, co0mo um Sea Skua ou Penguin. As FACs chilenas são empregadas em áreas restritas do litoral do Chile. Mesmo assim, numa Operação Bogatun, uma Corveta Inhaúma da… Read more »

Cláudio

Steen disse:
30 de agosto de 2010 às 23:01

Boa observação, a costa Chilena é recortada, cheio de baías, ilhas e canaias.

Ou seja, naquele tipo de terreno marítimo esses NA Patrulha são realmente eficazes e excelentes.

Todavia, em mar aberto, são simples NA Patrulha com um Plus a mais que os outros, que impõem respeito.

Cláudio

Apesar de em Mar Aberto eles serem como os outros NA.PA., ceio que se a relação custo benefício for boa é viável que a Marinha estude a construção de algo semelhante para o Brasil em estaleiro nacional. Se Eu tivesse um Navio Grande e me depara-se com uns 2 desses NA.PA., podem ter certeza que Eu ficaria encomodado (pelo simples fato de que aquela “coisinha” tem capacidade de afundar uma grande Embarcação). O único problema é o que levantou “Mikhail Aleksandrovitch Bakunin” – como será que um alvo a longa distância seria iluminado para que esses NA.PA. sejam eficazes a… Read more »

Mauricio R.

“como será que um alvo a longa distância seria iluminado…”

Atualiazação de meio de curso, poderiam ser providas por:

1- satélite, limitado ao horizonte da órbita

2- Clone de Fire Scout c/ radar

3- Ac MPA baseado em terra

4- Helo c/ radar, orgânico de um navio maior.

Mauricio R.

“…FACs e aquelas “supercorvetas”, como as israelenses, correm um enorme risco de mission kill, se atingidas por um míssil antinavio, mesmo que de pequeno porte, co0mo um Sea Skua ou Penguin.”

Isso é bastante subjetivo, uma das corvetas israelenses atingida por C-702, sobreviveu s/ maiores danos apesar de 4 baixas.
No Golfo de Sidra, 2 “Nanuchkas” libias atingidas por Harpoon, uma foi finalizada por Rockeye a outra foi rebocada inutíl p/ um porto.
O “Alférz Sobral” resistiu ao impacto de Sea Skua, mas se fez ao porto tendo sustentado extensos danos.

SABRE

Só para registrar eu acho que o algumas pessoas tem o pensamento muito reto , pegam uma caracteristica da região onde moram e estendem a todo território nacional!Quem disse que o território do Brasil não é recortado,cheio de baías, e ilhas?Uma ida ao mapa não faz mal a niguém!o Litoral do Brasil é imenso, quando se faz um olhar mais apurado verifica-se que nem tudo é homogênio como se imagina, a Amazônia não é toda igual, o Pantanal não é todo igual, a mata atlântica não é, muito menos um litoral imenso como o nosso!

SABRE

Deve haver outros motivos para não se utilizar uma embarcação desse tipo agora dizer que o litoral do Brasil não é recortado é absurdo, só pegar uma mapa da costa brasileira que veremos que não é bemmmmmm assim!

LuizPaulo

Pro lado do Maranhão e Pará daria certinho essas daí…

Degan

Hola, Algunas aclaraciones: a) Chile posee dos clases de FAC, unas (de origen israelí más grandes) en los canales del extremo sur de la Patagonia, y estas (alemanas y más pequeñas) en el litoral sin canales e islas de la frontera norte con Perú. b) Las FAC atacadas en el Bogatun fueron las del sur, no estas…donde en un extraño día de buen tiempo en la zona, donde podía operar un helicóptero medio desde un deck sin sistemas de apoyo al despegue/aterrizaje, un LINX hizo de las suyas. c) Las FAC solo se utilizan en Chile porque: En los canales… Read more »

Dalton

Sabre…

posso estar enganado, mas o que aprendi é que o litoral brasileiro é
extenso e POUCO recortado, certamente há recortes, mas nada que se compare a Chile e Noruega por exemplo.

abs

Camilo

Hola Degan Obrigado pela informação, muito útil por sinal. O emprego que o Chile faz de suas FAC faz todo o sentido. No sul, em emio aos canais, com área de manobra reduzida para grandes navios (contratorpedeiros, fragatas, corvetas) as pequenas e ágeis FAC têm seu território natural de emprego. Por outro lado, o emprego no norte, muito mais político, evita uma aceleração desnecessária da escalada de um confonto entre embarcações chilenas e peruanas caso escoltas de grande porte fossem empregadas. Esta discussão sobre o emprego de FACs pela Marinha do Brasil é fato recorrente aqui no blog. Muitas pessoas… Read more »

thiago

1-AS type 148 são coisas de museu
2 unico pais que compra velharia e ninguen reclama e o chile
chega de sucatas

Nick

Para o Chile faz todo o sentido operar esses barcos em TO específico . Para o Brasil, não vejo muito sentido não…

O que eu gostaria de ver operando aqui seriam versões oceânicas das covertas furtivas Visby suecas…..

[]’s

Mauricio R.

Pessoalmente não gastaria dinheiro c/ trecos como o NAPA “Macaé”.
Investiria em algo mais capaz e versátil, como por exemplo os navios da classe “Floreal”.

Nautilus

Maurício R. Subjetivo é sim. Por isso mesmo eu disse que os navios que citei “correm enorme risco de mission kill”. Não disse que obrigatoriamente seriam considerados mission kill sempre que sofressem impactos. Da mesma forma, uma fragata de seis mil toneladas de deslocamento por explodir totalmente se atingida em determinado ponto, por uma falha de projeto que seja. Existe o fator sorte. Mas nos navios maiores, até por poderem alojar mais armas, terem os sensores e armas mais “espalhados”, sistemas duplicados ou triplicados, o risco de mission kill é muitas vezes menor do que numa embarcação altamente compacta e… Read more »

Zorann

As pessoas aqui sempre criticam qualquer equipamento que não seja o Top…

Eu admiro muito ma Marinha Chilena por possuir meios adequados e OPERACIONAIS para prover proteção de sua costa. E não é só isso, eles ainda tem a melhor Força Aérea da América Latina.

Agora, aqui na costa do Atlântico, nada funciona, tudo é contigenciado, nem marinheiros temos… ahhhh…. temos um Porta Aviões lindo, está pintadinho…, mas sem aviões, sem tripulação e parado no porto…

Parabéns ao Chile…. tô morrendo de inveja de tudo…

Sabre

Dalton, como o amigo Luiz Paulo disse o litoral do Pará e Maranhão são recortados, com ilhas, diria que até mesmo o do RJ!Quando se fala que o País tem um litoral pouco recortado, esse “pouco”equivale ao litoral de alguns países! Nautilus quando falo em Amazônia falo na floresta, que de um estado para o outro ou mesmo em um mesmo estado possui diferenças,nas estou falando nem em navegação, estou falando em conceitos, que aprendemos nas escolas nas décadas de 60,70 e 80 que estão errados, em relação a Amazônia legal discordo de vc ela não abrange o Pantanal, Pantanal… Read more »

Sabre

Nautilos,Quando falei que a amazônia não é toda igual, falo que aprendemos que é uma imensa planície e que conhece sabe que não é, quem foi aos campos do marajó , acha que esta em uma savana ,menos na Amazônia, sul do Pará( Serra do Cachimbo e carajás) norte da região norte (planalto das guianas) quando se sai do Pará para o Amapá vê-se que a floresta do amapá é bem alagavel quase um pantano, quando se vai do Pará para o Acre vê-se que os rios do Acre são bem estreitos, é que durante alguns periodos do ano secam… Read more »

Degan

La verdad, no creo que las Type 148 sean de “museo”…son contemporáneas de las Niteroi brasileñas (¿también son de museo?), y siguen en uso en Grecia, Irán, Livia, Malacia y Chile…y en Chile muy modernizadas. CAMILO, el problema de confundir misiones y capacidades de barcos que son diseñados para la guerra (fragatas, corvetas o FAC) con barcos fabricados para misiones POLICIALES (OPV o NaPa/NaPaCo) es común en todas partes. Las OPV se diseñan para ser económicas de operar y no tienen estructura interna militar (MILSPEC). En Chile se construyen las OPV Fassmer de 1.780 toneladas. Son sin embargo MUY marineras,… Read more »

MVMB

Enquanto isso, nossos NAPAS usam apenas canhão de carregamento manual (tipo SEC XIX).

A marinha do Chile, proporcionalmente, é a mais e melhor equipada em meios e armanetos.

Como sempre digo, estamos muito atrasados, “tentando” pr4ojetar poder no AS – sobre as potencias guine-bissau, cabo verde, guine equatorial, namibia e afins. Com isso, não temos nem uma coisa nem outra (defesa do territorio)