Da esquerda para a direita: Carlos Guimarães (BAE Systems Brasília); Giles Whitefield (Desenvolvimento de Negócios, BAE Systems); Giacomo Feres Staniscia (Diretor, Atech); Darren Grint (Desenvolvimento de Negócios, BAE Systems); Jose Salomão (Diretor, Atech); Alencar Leal (Gerente Comercial, Atech)

Farnborough, Reino Unido – A BAE Systems e a brasileira Atech assinaram hoje um Memorando de Entendimento (MoU) durante a Euronaval, Feira de Defesa Naval que ocorre em Paris. O acordo estabelece uma estrutura para explorar e discutir como as duas companhias podem trabalhar juntas e transferir tecnologia nas áreas de Gestão de Sistemas de Combate (CMS) e Integração de Sistemas de Combate (CSI).

O MoU vem logo após o Acordo de Cooperação em Defesa assinado em setembro entre os governos do Reino Unido e do Brasil, e a entrega pela BAE Systems e o governo Britânico, esta semana, da proposta detalhada para o Plano de Equipamento da Marinha do Brasil, da qual fazem parte o CMS e o CSI.

O acordo visa possibilitar um potencial de colaboração para a oferta da Gestão de Sistemas de Combate à Marinha do Brasil com base no CMS-1 da BAE Systems. O MoU engloba áreas como transferência de tecnologia e desenvolvimento de software, com o objetivo principal de criar uma capacidade nativa que irá satisfazer às necessidades operacionais e de suporte de longo prazo da Marinha do Brasil.

O modelo flexível e modular do CMS-1 permite que a BAE Systems forneça soluções de sistemas de combate total para navios de todos os tamanhos e empregos. A experiência do sistema de integração de combate da BAE Systems, tanto no Reino Unido quanto mundialmente, coloca a companhia na vanguarda da integração de sistema de combate naval. O CMS-1 foi instalado em todos os destróieres Tipo 45 da Real Marinha do Reino Unido, e está sendo instalado em todas as fragatas Tipo 23 e nos dois novos porta-aviões da Real Marinha do Reino Unido.

Dean McCumiskey, diretor da BAE Systems para a Europa e Américas, disse: “Um dos pilares da nossa proposta para o Plano de Equipamento da Marinha do Brasil é o compromisso com a transferência de tecnologia de ponta entre os dois países. Este MoU com a Atech é o primeiro de muitos que esperamos assinar daqui para a frente com empresas líderes do setor de defesa no Brasil”

Sobre a Atech

Atech é uma empresa brasileira que participa de uma gama extensa de programas altamente técnicos no Brasil, com mais de 300 colaboradores, entre eles engenheiros de sistemas, físicos, geógrafos e analistas de sistemas. A Atech está envolvida em diversos projetos de defesa para as Forças Armadas do Brasil, especialmente na área de comando e controle, e gerenciamento do processo de decisão.

Sobre a BAE Systems

A BAE Systems é uma empresa global que atua nas áreas de defesa, segurança e aeroespacial, com aproximadamente 107 mil colaboradores em todo o mundo. A companhia oferece uma gama completa de produtos e serviços para forças aéreas, terrestres e navais, bem como avançadas soluções eletrônicas, de segurança, tecnologia da informação e serviços de apoio ao cliente. Em 2009, a BAE Systems registrou vendas de 22,4 bilhões de libras (36,2 bilhões de dólares).

DIVULGAÇÃO: Gaspar e Associados Comunicação Empresarial

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Colt

Esse pessoal da BAE é do ramo. Pessoalmente sempre acreditei que o produto barato, no final sai caro. O problema é que, nem sempre o produto mais caro é o melhor. No dia a dia, temos situações em que aparecem boas oportunidades no mercado, um bom fornecedor, com preço adequado, com boas soluções de serviços ou materiais. Isto decorre da competição no mercado. No interior das empresas, as diretorias trabalham buscando melhores engenheiros, chefes de produção experientes, funcionários motivados, bons departamentos de vendas, etc., e quando conseguem formar bons times, as chances dessas empresas terem bons produtos aumenta. O comprador,… Read more »

Edu Nicácio

É impressão minha ou a BAE está fazendo como a Saab no programa FX-2?!

Isso é muito bom, pois começamos a receber as tecnologias ANTES de qualquer assinatura de contratos…

Parabéns à BAE e à Saab!!!

Mineiro

Edu Nicácio,

Bem observado, isso pode ser até uma pista sobre a outra concorrência, pois a BAE pode estar se espelhando em algo com possibilidade de sucesso. Tudo como preve o END, ou seja, Tranferência de Tecnologia para a indústria nacional, bem como projetos conjuntos.

No entanto, o contrato em questão é tão somente um memorando de entendimentos. Ainda não tem nada de concreto.

No caso da Saab e da empresa brasileira, s.m.j., já exite contrato para desenho e produção de partes do avião.

Se estiver errado, me corrijam os expertos.

Cordialmente.

Ratão.com

Falta ainda saber: Que tipo de embarcação eles vão construir? Qual os prazos de construção? dez anos , vinte anos? Aonde deverá ser construidos (na Europa ou no Brasil) Quem se habilita para este grande trabalho?(estaleiros) Sensores: de qual tecnologia? Armas: quais armas vão para o pacote? Transferencia de tecnologia: (tem jogo no pacote ou vao ficar enrolando tambem?), Propulsão que tipo? sera compativel com a ja existente no Brasil? Lembrar que tudo o que for construido, deverá ser operado por militares brasileiros e então tem que levar um monte de gente para dar curso de preparação para operar um… Read more »

Andre Luis

O que vai ter de francês com dor de cotovelos daqui pra frente….

Edcreek

Olá,

Os Franceses já levaram os submarinos apesar de achar a FREMM uma boa opção um acordo com a BAE não seria de má ideia.

A diferença é que a BAE é um Elefante e a SAAB um rato que não detem mais que 60% da tecnologia do seu caça….

Abraços,

MO

A quem possa interessar sobre a F Niterói

http://santosshiplovers.blogspot.com/

MVMB

Não vejo grandes vantagens para as FA. Apesar da reconhecida competência da ATECH, ela é uma empresa e este acordo, ao meu ver, apenas coloca um intermediário no desenvolvimento. Qual a diferença entre o vendedor ser brasileiro ou ingles?
Porque este desenvolvimento não poderia ser diretamente com as FA? certamente possuem engenheiros tão bem qualificados quanto a ATECH.

Zorann

Isto aí me faz lembrar dos suecos.

Saab contrata Akaer;
BAE contrata Atech;

Assim eles ganham a simpatia de sindicatos, deputados, senadores, das federações das industrias e aí a compra é concretizada. É assim que funciona. A BAE está tentando aumentar sua influência e aceitação para levar vantagem no processo, assim como faz a SAAB no FX-2.

Um abraço a todos

Nick

Eles estão fazendo o certo, se associando com empresas nacionais.

Se a seleção não for um jogo de cartas marcadas, eles (a BAE Systems) tem chances sim.

[]’s