A senadora norte-americana Susan Collins se juntou ao Chefe de Operações Navais, Almirante Jonathan Greenert e ao presidente do estaleiro General Dynamics Bath Iron Works, Jeffrey Geiger, para a cerimônia de batimento de quilha do DDG 1002 no estaleiro BIW em Bath, Maine, no dia 4 de abril.

A maturidade do projeto e a prontidão da produção, a disponibilidade de materiais e componentes e a capacidade da empresa de construção naval para iniciar com êxito a fabricação do navio foram intimamente revistos antes do início do processo. A Marinha certificou-se de que todas as instalações, processos e materiais estão prontos para cortar o primeiro pedaço de aço e de continuar com a produção estável do navio.

“Em pouco mais de três anos desde o início da fabricação no primeiro navio, grandes porções do Zumwalt (DDG 1000) foram completadas e montadas nas instalações de terra, enquanto o segundo navio, o Michael Monsoor (DDG 1001), ja está mais de 25% completo. Estamos contentes pelos progressos alcançados pelo programa até aqui”, disse o comandante Jim Downey, gerente do programa DDG 1000.

Projetado para operações litorâneas contínuas e de ataque terrestre, os contratorpedeiros da classe DDG 1000 irão proporcionar presença avançada independente, dissuasão, apoiar forças de operações especiais e funcionar como parte integrante de forças expedicionárias combinadas. Este navio de guerra integra várias tecnologias críticas e sistemas diversos integrados em um sistema completo de Guerra.

A construção do primeiro navio da classe Zumwalt começou em fevereiro de 2009, e atualmente conta com mais de 65 por cento de sua construção completa e está programado para ser entregue à Marinha no ano fiscal de 2014. A construção do segundo navio da classe, Michael Monsoor, começou em 2010 com entrega prevista no ano fiscal de 2016. O DDG 1002 é aguardado para o ano fiscal de 2018.

FONTE: US Navy

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Marcos

Batimento de quilha aqui, batimento de quilha ali, e por aqui, em águas brasilis… nada, quando muito um navio torto.

Ivan

Que me perdoem os marujos e almirantes do NAVAL e da US Navy, mas a classe Zumwalt não é de Destroyers ou Contratorpedeiros (como se escrevia na MB), mas de Cruzadores. Os ‘Cruzadores’ são navios projetados e construídos para empreender missões independentes, em cruzeiro, com poder de fogo equilibrado para engajar alvos de superfície, mas também para se defender de ameaças aéreas e submarinas. Evidentemente esta capacidade pode ser aplicada em benefício de uma esquadra, como aconteceu nos séculos XVIII, XIX e XX. Mas é sua capacidade de operar sozinho ou em grupo de cruzadores que os diferencia das Fragatas… Read more »

Ivan

Poggio,

Vc tem um texto interessante sobre as classes dos navios de superfície:
“Reclassificação de meios navais de superfície.”

Infelizmente não tenho como recuperar a cópia que salvei no antigo PC e falhei em encontrar no NAVAL.

Sds,
Ivan.

daltonl

Ivan… a idéia de cruzadores operando independentes em proteção às rotas de navegação foi a idéia original, mas, depois vc há de lembrar os cruzadores passaam a operar com NAes e muitas vezes foram os unicos capazer de “manter o passo” já que os encouraçados eram lentos e os destroyers ficavam para trás em mar grosso, ou consumiam combustivel rapidamente em altas velocidades. Hoje, o principal “companheiro” do NAe na US Navy são os cruzadores da classe Ticonderoga/Bunker Hill, estes ficam mais proximos do NAe e coordenam toda a defesa em torno do mesmo. O futuro USS Zumwalt, terá como… Read more »

Ivan

Admiral Dalton, O debate sobre classes dos navios militares é instigante. Mas ficando apenas nos cruzadores, penso que a diferença repousa na maior capacidade C4I ou mesmo C4ISR (command, control, communications, computers, intelligence, surveillance, and reconnaissance), que lhe permite ser a nave capitânea de um grupo tarefa, bem como a possibilidade de efetuar missões e comissões independentes. Na Primeira Guerra Mundial Cruzadores foram usados integrados à esquadra no reconhecimento e proteção dos flancos para os grandes Couraçados, então o navio capital. Mas efetuaram inúmeras missões (nem sempre glamorosas) de vigilância (surveillance) sobre estreitos, litorais, portos e rotas. Mas houveram batalhas… Read more »

Ivan

Quanto a questão de operar próximo ao litoral, não o desqualifica como Cruzador, muito pelo contrário, pois nestas missões terá que agir de forma quase autônoma. Inclusive estranho um pouco a idéia da US Navy de operar a classe Zumwalt em conjunto com os Arleigh Burke, pois estaria reunido no mesmo Grupo Tarefa navios stealth com não stealth. Desta forma perderia a vantagem da (caríssima) furtividade. Faria mais sentido a operação destes em conjunto ou na cobertura dos Littoral Combat Ships (LCS), particularmente os classe Freedom, ou simplesmente como caçadores solitários. Mas é apenas a opnião de um entusiasta. Abç,… Read more »

Ivan

Perdoem o erro:
…bem como impreeder missões independentes.
Deveria escrever empreender.

Sds,

daltonl

Ivan… para um infante vc está de parabéns ! Acrescentando minha visão de entusiasta ao que vc escreveu, os “Ticos” apesar de deslocarem pouco mais que um AB FIIA, tem mais espaço, até porque foram cosntruidos com maior quantidade de aluminio do que os Burkes e assim parecem melhores no C4 que vc bem citou. Os “ticos” tem sido usados como capitaneas de SAGs, não faz muito tempo, por exemplo, um deles formado por um Tico, um Burke e uma Perry foram atormentados por pequenos barcos iranianos no Golfo, e também tem partido sozinhos as vezes com o foco principal… Read more »

Ivan

Admiral Dalton, “…para um infante vc está de parabéns !” Será que há por aí uma pontinha de preconceito contra os ‘pés pretos’ da infantaria? Ka, ka, ka, ka… Mas falando mais ou menos sério, saiu uma reportagem interessante em uma revista concorrente da nossa (que atrevimento!) Forças de Defesa tratando da substituição dos ABs e as dificuldades que os Zumwalt enfrentam. Contratorpedeiros na US Navy: incertezas Problemas com o desenvolvimento da classe “Zumwalt” (“DDG-1000”), que alguns consideram um cruzador, e não um contratorpedeiro (CT), vêm dificultando a definição do sucessor da classe “Arleigh Burke” (DDG-51) na Marinha dos Estados… Read more »

daltonl

Preconceito nenhum Ivan…mas é que navios/marinhas não são assuntos que despertam tanta paixão, ainda mais em infantes… 🙂 Quanto aos substitutos do DDG-51 o futuro Flight III, ainda muito água irá passar por debaixo da ponte, mas é aquela velha estória, querer colocar de tudo,mais armas, melhores sensores, diminuir o uso de aluminio, e então os custos sobem. Quanto a polemica cruzador ou destroyer, a US Navy não só está satisfeita com a classificação como DDG, como já anunciou o nome do terceiro “Zumwalt”, será USS Lyndon B. Johnson, que além de Presidente, foi oficial da US Navy durante a… Read more »