Tanzânia recebe Conferência Marítima Ambiental a bordo do ‘HSV 2 Swift’

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Representantes do Naval Surface Warfare Center (NSWC) e do Naval Sea System Center (NAVSEA) dos Estados Unidos promoveram a Conferência Marítima Ambiental e um workshop, concluídos ontem (3), a bordo da fragata “HSV 2 Swift” como parte da participação do navio na Africa Partnership Station (APS) 2012.

Treze membros das Forças de Defesa Popular da Tanzânia, bem como oficiais da polícia e da guarda porturária local se formaram após dois dias de workshop, onde aprenderam sobre gerenciamento de resíduos tóxicos, derramamentos de óleo e também planos de reposta a incidentes.

“O objetivo é dar a eles algumas lições, com base no que já passanos nos Estados Unidos, sobre como lidar com o meio ambiente, poluição, residuos sólidos – o que a Marinha está fazendo e o que eles podem ter a oportunidade de fazer aqui”, declarou Tom Luchav, engenheiro químico do NSWC.

Os participantes exploraram estudos de caso como derramamentos de óleo e outras ameaças ambientais ocorridas nos Estados Unidos. As discussões de ampliaram para como esses episódios podem prejudicar o ecossistema marinho, os seres humanos e a cadeia alimentar.

Unir países como Estados Unidos e Tanzânia em eventos de treinamento sob medida, tanto no litoral quanto em alto mar, permite às nações africanas com tradição marítima aperfeiçoar suas capacidades, e ao mesmo tempo fortalecer relações com nações parceiras. A APS também permite às nações costeiras da África apoiar medidas regionais de proteção e segurança de todo o ambiente marinho em três áreas específicas: combate à pirataria, tráfego ilícito e seguranã de recursos.

Outras dscussões durante o workshop giraram em torno de políticas ambientais, legislação e regulamentação ambiental, e como impedir ameaças de poluição antes que elas ocorram. Os instrutores participaram em várias sessões da APS e afirmam que cada país africano em que estiveram tem interesses particulares em se tratando de questões ambientais

“Nossa primeira visita foi a Serra Leoa em fevereiro passado, e para eles a questão é infraestrutura, estradas, distribuição de água e energia. Aqui na Tanzânia, eles parecem ter legislações e regulamentos bem estabelecidos, mas lidam com problemas relacionados à indústria pesada”, explica Tom Luchay

Antes de receberem os certificados e se despedirem da Swift, os participantes discutiram gerenciamento emergencial de incidentes e medidas de planejamento. A grande lição aprendida com esse diálogo foi que agências que praticam seus planos e se comunicam juntas são capazes de evitar que ameaçãs ao meio ambiente fujam do controle. Durante esse exercício, os participantes conversaram sobre a importância da preparação contra derramamentos, identificaram dos possíveis impactos de vazamentos, aprenderam medidas de planejamento e resposta a esse tipo de incidente.

“Nós tínhamos um conhecimento básico das questões sobre meio-ambiente, mas o workshop nos trouxe coisas que não sabíamos antes. Foi uma boa troca de ideias”, declarou o Tenente Frank Kavalambi, das Forças de Defesa Popular. “Há incidentes para os quais não há como fazer planos, mas essa discussão pode ajudar. Esse é meu segundo ano participando da APS e ganhei muitos conhecimentos. É uma experiência proveitosa, e esperamos que seja ainda mais no futuro”.

A Africa Partnership Station é uma iniciativa internacional na área de segurança viabilizada pelas forças navais dos Estados Unidos, Europa e África, com o objetivo de reforçar parcerias através de treinamento e atividades colaborativas, a fim demelhorar a proteção marítima e a segurança na região da África.

FONTE: NavalToday.com

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Marcos

Interessante essa nave: projeto civil com reforços estruturais e sistemas militares, projetado e construído na Austrália e arrendado pela US Navy. Normalmente é utilizado para fins não militares, mas há informações que já operou em conflitos como nave de apoio. Com deslocamento de 1.700 ton pode ser considerada uma fragata pesada, podendo atingir 45 Kt.

Marcos

Brasil poderia começar sua indústria naval por ai, com algum projeto “revolucionário”. Mas para quem não dá conta de projetar um petroleiro, nem sequer construir um, com tecnologia de terceiros, dentro do prazo, é querer muito que desenvolva algo inovador.

Marcos

Aliás, para quê uma Marinha? Não temos nada a defender!

Pré-Sal? Depois da furada do Eike e da situação da Petrobras, creio que o único petróleo que existe é aquele do gogó do Lula.

MO

“HSV 2 Swift” “Fragata HSV 2 Swift” … isso foi escrito por um buneco ????