A segunda das três fragatas furtivas que a Rússia constrói para a Índia no Estaleiro Yantar, no Báltico, será entregue à Marinha indiana nesta sexta-feira.

Segundo Sergei Mikhailov, porta-voz do Estaleiro Yantar, a cerimônia solene da entrega do navio será realizada em Kaliningrad e com a presença de altos oficiais militares, tanto da Rússia e da Índia.

Rússia e Índia assinaram um contrato de US $ 1,6 bilhão para a construção de um segundo lote de três fragatas da classe Krivak IV (também conhecido como classe Talwar modificada) para a Índia em 2006. A primeira delas, a INS Teg, foi transferida para a Marinha da Índia em 27 de abril.

A última da série de três fragatas, a Trikand, atualmente passa por testes de porto e após completar os testes de mar no Báltico irá juntar-se a Marinha da Índia no verão de 2013.

Os navios estão equipados como oito mísseis de cruzeiro BhaMos, ao contrário do Klub-N, instalados no primeiro lote. Eles também possuem canhões de 100 mm, um sistema de mísseis superfície-ar Shtil, dois sistemas de defesa aérea Kashtan, dois lançadores de torpedos duplos e capacidade para operar um helicóptero.

FONTE/FOTO: RIA Novosti (tradução e edição do Poder Naval a partir de originais em inglês)

VEJA TAMBÉM:


Assine a Trilogia Forças de Defesa!

Há mais de 20 anos, os sites Poder Naval, Poder Aéreo e Forças Terrestres proporcionam jornalismo especializado, acessível e independente sobre Indústria de Defesa, Tecnologia, História Militar e Geopolítica, com curadoria de notícias, análises e coberturas especiais. Se você é nosso leitor assíduo, torne-se um Assinante, apoiando os editores e colaboradores a continuarem a produzir conteúdo de qualidade, com total autonomia editorial.

Ou envie pelo WISE


Wise
Subscribe
Notify of
guest

2 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Marcos

A única coisa furtiva por ali é a lateral da nave, porque com tudo aquela parafernália exposta, vai ter retorno de assinatura até em barco pesqueiro.

ci_pin_ha

Tudo bem que não é a fragata mais moderna que existe, mas seria uma boa alternativa para o nosso país, vide que deve ser bem mais barato que a FREMM. Talvez não seja melhor que a francesa, mas já é um bom caminho, principalmente para nós, que temos dificuldades de justificar gastos com Defesa.