Fragata Leve ‘486’ da Marinha do Vietnã, classe Gepard 3.9, Project 11661E

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Em escala de “bunkering” (abastecimento) fundeou no dia 21/09/2017 em Gibraltar o Heavy Lift tipo semi-submersível holandês M/S “Rolldock Star” (Rolldock Shipping BV, Capelle a/d IJssel, Holanda), transportando a Fragata Leve encomendada pela Marinha do Vietnã classe Gepard 3.9 (Project 11661E) “486” (1.930 t de deslocamento, 102,14 x 13,09 m) em rota para Hanói, via Cingapura, para novo abastecimento.

O navio carregou a 486 em Novorossiysk, onde foram realizados os acabamentos e provas de mar do navio, de onde suspendeu no dia 13/09, tem previsão de chegada em Cingapura no dia 22/10 e deverá ser entregue em Hanói no início de novembro.

A classe Gepard é uma evolução da classe Koni, a 486 ainda não teve o nome divulgado, é a terceira unidade da classe encomendado pelo Vietnã de um total de 4 unidades (“Dinh Tien” – HQ 012 (2011), “Ly Thai To” – HQ 013 (2011), “486” (nov, 2017) e a quarta unidade de nome e indicativo ainda desconhecido).

FOTOS: Daniel Ferro, Gibraltar 21/09/2017

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igortepe

Vergonha!
O Vietnã se encontra posição 134 no Ranking das economias mundiais, e consegue comprar 4 Corvetas.
O Brasil a nona economia do mundo só compra sucata.

camargoer

Olá MO, Sem entrar em uma polêmica desnecessário, dada a admiração e respeito que tenho por você, o ponto que quase sempre é esquecido aqui é entre “comprar” e “fabricar”. Há quem defenda a manutenção de forças armadas fortes por meio de compras de equipamentos estrangeiros, enquanto outros (nos quais me incluo) defendem a produção nacional mesmo que seja mais cara. A primeira opção é ótima para países com pequeno parque industrial e pressões geopolíticas, enquanto que a segunda opção é mais vantajosa para países que possuem um parque industrial complexo e em condições geopoliticas mais estáveis, como no Brasil.… Read more »

Carlos Alberto Soares

Os Vc’s investem muito em defesa, há motivos.
Ivan, desculpe-me
https://www.google.com.br/maps/@15.7480907,101.4135155,4z
_______________________________

MO
Onde assino ?
Fui a um café em Madrid
Tinha café deles, Colômbia, Costa do Marfin, Honduras, El Salvador ….
Do Brazil não !

Leandro Costa

O Vietnã tem um vizinho meio chato…

camargoer

Caro MO,
Acho que estamos todos com a mesma sensação de desanimo, mas confesso que quando leio um post seu o faço com atenção redobrada pela certeza que vou aprender. E nunca me frustro. Por outro lado, se parece mais importante do que nunca retomar a discussão em bases sólidas porque o blog se tornou famoso e muita gente não teve a sorte que eu tive de acompanhar suas postagens por tantos anos. Um forte abraço com uma dose de esperança

diego

Fabricar no Brasil??? Custa 5 vezes mais e demora 2 décadas para terminar… melhor encomendar da Colombia ou do Peru. Alguns podem rir outros chorar más a realidade é essa o resto é devaneio e eterno sonho….

José Luiz

Na minha modesta opinião creio que o melhor nesta situação atual do Brasil e da Marinha Brasileira, seria um amplo programa de construção de OPV’s de grande porte, aqui no Brasil, por serem estes navios mais fáceis de construir e também de absorver a sua tecnologia. Bem como o programa poderia ter a sua continuidade por anos gerando empregos. O que não fugiria ao nosso costume, visto que, nossos programas demoram décadas, como foi o das corvetas classe Inhaúma. quanto aos navios de combate devido ao apagão eminente das escoltas, a sua complexidade e considerando que todos os sistemas de… Read more »

camargoer

Caro Diego. Não há nada que embase sua afirmação. O país tem uma industria de maquinas pesadas eficiente e moderna. Por exemplo, este setor produz complexas instalações para usinas hidrelétricas (inclusive algumas das máquinas da usina de 3 Gargantas foram fabricadas aqui), possui siderúrgicas e tem uma sólida engenharia. Então, o que embasaria sua afirmação? Acho que existem colegas aqui no blog com enorme experiência em diferentes áreas, seja militar, científica, e até sociológica que tomam muito cuidado quanto afirmam algo. Todos conseguem argumentar com suficiente embasamento técnico sem retórica ou virulência, contribuindo para o debate e aprendizado geral, mantendo… Read more »

Jodreski

Olha eu entendo a posição dos colegas que defendem a produçao local. Há muita lógica naquilo que vcs afirmam. Porém eu discordo vou tentar simplificar. Quando a construção é local a MB se permite o luxo de atrasar repasses e complicar seriamente a vida financeira dos nossos estaleiros. Quando a compra é estrangeira, cabe a MB quitar a financiamento. O que penso é como a conduta da MB não vaí mudar não compensa construirmos aqui, sai mais caro, o programa sempre atrasa, quando não há diminuição das células compradas. Entendo que estaríamos investindo dinheiro na economia, bacana essa idéia, mas… Read more »

Ivan

Carlos Alberto Soares,
(28 de setembro de 2017 at 19:35)
.
Ótimo, obrigado pelo mapa.
O teatro de operações onde suas forças estão inseridas é essencial para definir o meios necessários para lutar.
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Claro que isso é óbvio…
… mas tem que ser lembrado sempre.
.
Abç.,
Ivan.

fabio jeffer

Esta fragata não teria como ir navegando até o Vietnam? Ou ela carece de reparos e/ou modernizações pra tal

Karl Bonfim

igortepe 28 de setembro de 2017 at 18:16
‘Vergonha! O Vietnã se encontra posição 134 no Ranking das economias mundiais, e consegue comprar 4 Corvetas.
É isso mesmo igortepe! O Brasil não para de passar vergonha, para se ter uma ideia as corvetas russas classe Steregushchiy, muito mais moderna e bem armadas, estão previstas para custaram quase a metade do preço da classe tamandaré do Brasil que nem saíram do papel e já estão com o preço lá em cima.

JagderBand44

Camargoer, bom dia. Você poderia listar, de forma quantitativa e qualitativa, a carga de impostos envolvida numa operação industrial complexa de construção naval militar? A partir disto, podemos começar a deliberar se é possível ou não construir aqui (veja que nem entro na questão das relações público/privadas, que são um fracasso em nosso país). Acredito que possuímos expertise para construção pesada, no entanto, no que tange aos sistemas de combate e armas, penso que não. Um exemplo recente que possa ser considerado foi a questão da construção das plataformas da Petrobrás, a exigência de conteúdo nacional aliada à nossa facilidade… Read more »

Ivan

MO,
.
“…vamos pagar um para atravessar a Baia de Guanabara…”
.
Sugiro um passeio no Laurindo Pitta, um antigo rebocador da esquadra e único remanescente da força naval brasileira que participou da Primeira Guerra Mundial.
https://www.marinha.mil.br/dphdm/passeio-maritimo-informacoes
.
Claro que você conhece, mas tem muito carioca que atravessa a baia na balsa Rio-Niterói pela Estação Aquaviária, mas não fez o passeio no rebocador reformado para turismo.
.
Deixa para lá.
Vamos voltar para a Corveta ‘486’.
.
Abç.,
Ivan.

Nunao

Ivan, só pra que nem vc nem inguém perca a viagem: o Laurindo Pita estrou há pouco em período de reparos. Da última vez que estive no AMRJ, no início do mês, estava no dique Alte Jardim.
.
Sobre os que comparam corvetas russas com a classe Tamandaré, sugiro cuidado. São navios diferentes, para empregos diferentes em oceanos, diferentes autonomias em velocidade de cruzeiro, diferentes áreas de patrulha, cenários e condições de mar também diferentes. Já se discutiu muito isso aqui, parece círculo vicioso isso. O tipo de corveta que serve para um pode não servir para outro.

Marujo

Para mim, o tipo de OPV que deveria interessar a MB seria os de estilo dual, com amplo convés e hangar, que poderia ser convertido em corveta com a adição de sensores e armamentos quando isso se fizer necessário. Como os patrulheiros de 2 mil t que o Godan oferece a Argentina.

Fernando "Nunão" De Martini

Marujo, eu já penso bem diferente. . Pra mim, um OPV não pode “virar” uma corveta digna desse nome (um navio de guerra de emprego geral menor que fragata) só com adição de sensores e armamentos porque a coisa é bem mais complicada que isso. . Aumentar os armamentos (mais armamento de tubo, torpedos ASW, misseis AAW e ASuW) e sensores (radares de busca, de direção de tiro, alças eletro-opticas avançadas, sonares) implica em acrescentar capacidade de geração de energia (geradores mais potentes e com redundância para o caso de danos em combate), de refrigeração (sistemas de arrefecimento e ar-condicionado… Read more »

Nunao

Obs – e eu até esqueci de citar outroa itens importantes como os sistemas de guerra eletrônica, fundamentais tanto para detecção de ameaças, alvos e para a autoproteção de navios de guerra dignoa de serem chamados de corvetas, além de espaços já com infraestrutura para instalação de sanitários, alojamentos, refeitórios, cozinha para uma tripulação que, mesmo com toda a automação possível, terá que ser maior, até mesmo para ter capacidade de controle de danos que um OPV não precisaria.

Ivan

Nunao,
.
Obrigado pelo aviso.
Ano passado, após alguns dias de trabalho no Rio, marquei meu voo de retorno para o sábado à tarde e aproveitei a manhã para o passeio no Laurindo Pitta, com direito a visita no Museu da Marinha e bonezinho.
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Quem foi, foi.
Quem não foi, espera.
.
Grato,
Ivan.

Tamandaré

Nunão, perfeito o seu comentário!! Corveta é corveta, OPV é OPV. Não vamos confundir as bolas nem misturar funções. 😉

Boa tarde a todos

Nunão

Tamandaré, . Na real, creio que está longe de ser perfeito. . Dependendo do caso, pode-se confundir bolas e misturar funções sim. . Cada operador tem suas necessidades, seus vizinhos, seus cenários possíveis. Para um pode ser só um OPV, outros podem precisar de algo mais, porém não muito mais. Outros podem construir OPVs do tamanho de fragatas e um monte de espaço interno para módulos específicos de missão, e que vão cumprir muito bem suas missões e, eventualmente, passar por mudanças para tornarem-se navios mais “guerreiros”. Só que, quanto maior o navio, maior é o alvo, e se medidas… Read more »

Tamandaré

Nunão, eu me refiro ao que o “outro Nunão” falou; sobre achar que vamos adicionar algumas coisas ao OPV e ele vai virar corveta. – “Por tudo isso, acho complicado converter OPV em corveta, ao menos uma corveta digna desse nome. Por exemplo, a classe Floreal francesa teve provisão para mísseis MM38 Exocet e reparos Simbad de mísseis antiaéreos Mistral, e os levou instalados, mesmo com seus sensores e sistemas básicos de OPV. Mas isso, pra mim, não fazia os navios virarem corvetas, e sim OPV melhor armados, para cenários muito específicos.” – Com relação ao que você disse, sobre… Read more »

Nunão

Só pra finalizar para também reforçar meu ponto inicial e também concordar contigo: o caso histórico dos cruzadores de batalha da IGM é digno de nota. Quando entraram em operação, com armamento do mesmo calibre dos encouraçados (embora em geral com um número total de canhões menor), proteção de cruzadores blindados e velocidade superior a estes últimos, tornaram obsoletos os cruzadores blindados de então. Tanto que os cruzadores de batalha britânicos venceram os cruzadores blindados alemães nas Falklands, e um cruzador de batalha alemão conseguiu fugir pelo Mediterrâneo na direção da Turquia, ainda que não estivesse em suas melhores condições,… Read more »

Nunão

“Nunão, eu me refiro ao que o “outro Nunão” falou”
.
Rsrsrsrsrs, o “Nunão” é o mesmo, só que eu estava logado numa hora (com avatar) e na outra não, em outro dispositivo.
.
É que gosto de discordar. Às vezes, de mim mesmo, até como exercício. Abraço!

Tamandaré

Sou defensor, inclusive, que nossos OPV’s possam ser construídos de tal forma que tenham comunalidades com um futuro projeto de corveta, e que possam receber certos equipamentos/armamentos sem grandes trabalhos. Uns 2 ou 4 Exocets, quem sabe uns lançadores de torpedos… marinheiros com MANPADS também… rsrsrsrs

Mas, com todo respeito a quem discorda, e também aos tripulantes destes navios, não serão corvetas! Terão sua validade, mas continuarão sendo “OPV’s anabolizadas”.

Alexandre Galante

O problema de navios baratos como OPVs é que eles são muito frágeis, mal resistem a pequenas avarias, quiçá danos em combate:

http://www.naval.com.br/blog/2013/01/12/warao-sera-reparado-pela-navantia-em-um-estaleiro-do-rj/

Navio de guerra, fragata, corveta etc é mais caro, mais complexo e mais compartimentado, com melhor estanqueidade.

Ivan

Transcrevo abaixo alguns dados da ‘fragata leve’HQ-011 Dinh Tien Hoang, a primeira de 4 (quatro) vietnamitas encomendadas à Rússia. Classe & tipo: Classe Gepard – fragata (mas com porte de corveta); Deslocamento: 2.100 tons (plena carga); Comprimento: 102,14 m (335.1 pés) e 93,5 m (307 pés) na linha d’água); Boca: 13.09 m (42.9 pés); Calado: 5,3 m (17 pés); Propulsão: CODOG com duas hélices, duas turbinas (29,300 shp (21,800 kW) cada), 1 motor diesel Type 61D (8,000 bhp (6.000 kW)), 3 alternadores diesel de 600 kW; Velocidade: 28 nós (52 km/h; 32 mph); Alcance: 4.000 milhas náuticas (7.000 km) a… Read more »

Ivan

“É que gosto de discordar. Às vezes, de mim mesmo, até como exercício.”
.
Kkkkk… 🙂
Impagável!

Nunão

Interessante, Ivan. . Pelos dados, não incluíram capacidade ASW. Focaram numa boa defesa de ponto, em capacidade ofensiva competente de mísseis mar-mar e provisão para ser usada em ações de minagem ofensivas (em águas inimigas). . O alcance até que é bom, mas apenas numa velocidade de cruzeiro muito baixa. Numa velocidade mais adequada a se deslocar para uma área de minagem ou de patrulha de forma mais rápida e válida para um cenário de conflito numa área maior, ou mesmo numa área menor mas com necessidade de alterações de rota para confundir o inimigo, certamente terá um alcance bem… Read more »

Nunão

PS – reparei agora que, mais acima, resumi muito o cenário da batalha da Jutlândia – houve sim engajamento entre cruzadores de batalha dos dois lados, mas por desgraça para os tripulantes ingleses, os cruzadores de batalha alemães eram bem mais protegidos que seus similares britânicos, por motivos de escolhas de projetos e “dualidades” que têm tudo a ver com a discussão (a qual tem pouco a ver diretamente com a classe vietnamita de “fragata leve”, mas, indiretamente, tem tudo a ver).

Ivan

O mapa foi tarefa do Carlos Alberto Soares,
(28 de setembro de 2017 at 19:35)
.
Abç.
Ivan.

Ivan

Criador de Batalha…
Tema sensacional.
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Sucesso nas Falklands.
Desastre na Jutlândia.
Tudo na Primeira Guerra Mundial.
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Tudo haver com empregar o meio adequado para cenário certo e alcançar o sucesso.
Mas é outra história.

Nunão

Verdade! O mapa já ficou lá pra cima.
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Analisando outras fotos da classe, ela tem um ótimo convoo. Mas o hangar está mais para um espaço entre duas partes da superestrutura onde se instalaram os dois AK-630 de 30mm.
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https://image.thanhnien.vn/500/uploaded/2014/pictures201411/minh_nguyet/thang11/5/chltto8.jpg
http://static.thanhniennews.com/Uploaded/thaovi/2016_05_19/frigate_QJUK.jpg
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Em muitas coisas, os projetistas russos pensam fora da caixinha, para colocar muitos armamentos num casco mais limitado. Mas sempre haverá concessões.

camargoer

Caro Jadger.
Poderia sim, mas eu levaria meses para completar este exaustivo relatório. Tenho que esperar entrar de férias de novo.

ROT

Não precisa fabricar tudo no Brasil, ainda acho q devíamos comprar de segunda mão ou entrar de parceiro em projetos maduros ou como parceiros de grandes encomendas.
Podíamos com isso fabricar partes e não necessariamente toda a embarcação. Ganhamos em custo, escala e emprego.

Ivan

Nunão,
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O próprio helicóptero Kamov Ka27 parece ter sido pensado ‘fora da caixa’.
Mas, talvez – olhando por outro ângulo – tenha sido pensado ‘dentro da caixa.
Parece que os ‘caras’ da Kamov pegaram uma caixa (como o hangar de um navio pequeno) e construíram o Ka27 dentro dela. Dobrando o ‘danado’ ele fica um retângulo de comprimento relativamente curto em relação à altura.
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Confuso ‘né’ MO.
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Aparentemente os engenheiros da Kamov pensaram ‘fora da caixa’ para colocar o Ka27 ‘dentro da caixa’.
comment image
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Forte abraço,
Ivan, o Antigo.

camargoer

Olá ROT,
Você tem razão. Muitas coisas, como alguns armamentos, sensores e instrumentação, são disponíveis no mercado internacional, enquanto outras podem ser fabricadas no Brasil. Por outro lado, no caso das escoltas, discordo da ideia de adquirir equipamentos usados. Claro que é mais barato mas o custo operacional pode ser maior e o tempo de vida útil do equipamento é menor. Um programa de reaparelhamento da MB como a construção de 5 ou 10 corvetas injetará uma enorme quantidade de recursos na economia local e terá um impacto positivo nas contas públicas e da previdência.

carvalho2008

Brilhante mestre Nunão!!! Cabra Bom!!!! . Mestre, todas as suas considerações são reais e verdadeiras. Apenas tal como bem frizou, a dinamica das batalhas são diversas e em ambientes não controlados, dado que é da natureza dos adversários procurar interagir contigo fora de sua zona de previsibilidade e conforto. . De fato, um navio de 2a. linha ou adaptado jamais pode competir em condições de igualdade com outro similar de 1a linha desenhado e vocacionado para sua especialidade. Mas a tecnologia é ingrata e avança tão rapida que tropeça e atropela doutrinas. Eu de fato não vejo as doutrinas quaisquer… Read more »

Nunao

“não vejo até o momento uma estação de combate do navio “a” acionando o missil lotado no navio “b” por exemplo…pode ater ter, mas seria ate interessante algum colega explanar algo sobre isto.” . Tem exemplo sim, Carvalho, ao menos foi projetado (não sei se efetivamente foi colocado em prática). . A classe Murasame de CTs japoneses da década de 90, não equipada com sistemas Aegis, foi pensada para levar, além de todo o seu armamento AAW, ASW e ASuW compatível com seus sensores, mísseis SM-2 nos seus silos, para serem lançados e controlados por navios da classe Kongo. Assim… Read more »

Nunao

Quanto ao improvisado x especializado, de fato há muitas lições a se aprender com a história dos conflitos no mar. . O combate Merrimac x Monitor na Guerra de Secessão americana é um exemplo, o primeiro improvisado pelo lado mais fraco sobre uma ex-fragata convencional de casco aproveitado até a linha d’água e casamata blindada feita de trilhos de trem, o segundo brilhantemente projetado e construído do zero, cheio de inovações. O primeiro num dia colocou em xeque o bloqueio de toda uma esquadra de navios de casco de madeira, o segundo chegou a tempo de brecar seus ataques no… Read more »

Tamandaré

KKKKKKKKK Nunão, meu caro, não faça isso comigo! Rsrsrsrsrs e eu achando que eram dois “nunões”…

Mas é como eu disse, um OPV melhor armado é apenas isso; não uma corveta. Tem seu valor, claro, mas não é corveta! 😉

rustam bogaudinov

Fabio jeffer 29 сентября 2017 года в 10:01
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This transportation eliminates the additional risk of free navigation – this is the choice of the Vietnamese side
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Este transporte elimina o risco adicional de navegação gratuita – esta é a escolha do lado vietnamita

Salomon Weetabix

Prezados, sobre isso de fabricar no Brasil, eu tenho boa experiência. Temos siderúrgicas, engenheiros de primeira, plantas, projetos e boa expertise. Mais ainda os editais são tecnicamente quase perfeitos, é quase impossível desclassificar uma empresa vencedora, só se passou alguma minudência e os advogados da perdedora são excelentes. Possível, mas difícil. O bicho pega quando você está no meio do projeto, autoridades e mais autoridades visitaram para cerimônias, o hino toca quase todo dia, os pagamentos podem atrasar um pouco, é meio burocrático mas estão alinhados e aí….você é convocado a um gabinete de importância média. Após pompas e cafés… Read more »

camargoer

Caro Salomon.
Concordo com você. Um dos maiores gargalos é contingenciamento dos recursos durante a execução de um projeto. Quando há falta de recursos, o certo é não contratar novos projetos mas manter os recursos para os projetos em execução. Além dos problemas fiscais e trabalhistas, estas ações tipo vaga-lume destroem o compromisso e a credibilidade de todo mundo que está envolvido. Eu não sei onde estes economistas mequetrefes aprenderam isso. Se há uma coisa que não funciona é colocar um economista em posição de executivo. Até contadores são mais eficientes do que economistas.

Salomon Weetabix

Querido camargoer…
E aí…vc olha pro cara e pergunta; “Mas, comandante, como poderíamos continuar o projeto? Já estamos com todo o material comprado até 80% da concretização. Os eletrônicos já chegaram. Desembaraçamos em Santos ontem”
E aí…..

camargoer

Olá Solomon.
Então você escuta a resposta: “guarda ai que depois a gente vê o que faz”… ou pior: “por enquanto coloca de volta na caixa e vamos aguardar”. Né?