Por Caíque Pereira

A Nuclep recebeu na terça-feira (30/01) a visita de representantes da empresa alemã ThyssenKrupp Marine Systems: Manfred Henning, vice-presidente sênior; Joachim Schonfeld, vice-presidente sênior de Vendas; Christoph Schlumbom, vice-presidente sênior de Vendas; Bjorn Weidemann, vice-presidente da Consultoria de Estaleiros; Sebastian Carl Schulte, diretor financeiro e membro do Conselho Executivo e Fernando Nogueira, chefe de desenvolvimento comercial da sede na América do Sul. Os visitantes procuram parceiros estratégicos para participar de licitações no país.

Além deles, membros da LOGSUB Soluções Logísticas marcaram presença: o Contra-Almirante (RM1) Adalberto Casaes, diretor de Relações Institucionais; o Capitão de Mar e Guerra (RM1) Armando Repinaldo, diretor presidente e o Capitão de Mar e Guerra (RM1-EN) Fernando da Cruz Magalhães, diretor técnico.

O grupo foi recepcionado pelo presidente da Nuclep, Carlos Henrique Silva Seixas; o diretor industrial, Rogério Corrêa Borges; o diretor administrativo, Luzenildes Sant’Ana de Almeida; o gerente geral de Negócios e Inteligência Competitiva, Ricardo Antunes Corrêa, representando a Diretoria Comercial, e demais membros da empresa.

Em reunião, Borges ressaltou as certificações da Nuclep, que comprovam sua excelência e qualidade. Após o encontro, os visitantes seguiram para o Galpão Principal e percorreram a fábrica para conhecer sua capacidade produtiva.

A equipe elogiou o parque industrial da Nuclep, colaboradora em potencial para negócios futuros com a empresa. Um dos possíveis cenários dessa parceria é a licitação coordenada pela Marinha em 2018/2019, que prevê a fabricação de quatro novos navios.

Parceria antiga

A relação da ThyssenKrupp com o Brasil começou em 1837, reforçada até hoje por uma grande troca de conhecimento, tornando-o o país mais importante para o grupo na América Latina. Em 1986, a Nuclep construiu cascos resistentes para submarinos convencionais com tecnologia alemã da ThyssenKrupp, a pedido da Marinha do Brasil. No contexto do Programa Nuclear Brasileiro, a infraestrutura da fábrica, as máquinas e as práticas também vieram da Alemanha.

Resultado da fusão de duas companhias alemãs em 1999, a ThyssenKrupp é um grupo industrial diversificado de alta tecnologia, ativa em 79 países e uma das maiores produtoras de aço no mundo. A multinacional trabalha nos ramos automotivo, energético, minerador, químico, siderúrgico, de defesa, entre outros segmentos presentes em suas subsidiárias. Entre elas está a ThyssenKrupp Marine Systems, fabricante de corvetas, fragatas e submarinos para Alemanha e Marinhas de outras nações.

FONTE: Nuclep

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burusera

A Nuclep parece estar em boas mãos agora que é presidida pelo Sr.Carlos Henrique Silva Seixas. Até pouco tempo a Nuclep era alvo de apadrinhamentos políticos (quase foi nomeado presidente um falcatrua da área de inspeção chamado Siciliano Francisco) e disputas entre sindicatos envolvidos numa guerra suja. Pior ainda! O então presidente Lula nomeou presidente da Nuclep Jaime Wallwitz Cardoso, cargo que ele manteve até janeiro de 2017. Wallditz foi membro de vários grupos terroristas como o Ação Popular, Núcleo Marxista Leninista (NML) e Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-P). Isolde Sommer, sequestradora do voo Cruzeiro do Sul 114, foi assessora… Read more »

Jr

Que é uma bela fragata ninguém pode negar

Carlos Alberto Soares

Em módulos faca-se na Nuclep, depois seguem para Estaleiro para montagem, via mar !

Muito bom.

Luiz Floriano Alves

Os submarinos da classe Tikuna não deveriam ser descontinuados. São exelentes plataformas e novos aperfeiçoamentos podem ser incorporados, como o sistema AIP. Fabricar módulos navais na Nuclep é aproveitar a base industrial existente e propiciar a execução com alta qualidade, especialmente nas soldas automatizadas. Se a Thissen Group vislumbrou essa possibilidade é porque vão entrar com propostas de grande interesse para a MB.