Marinha do Brasil terá apenas 5 navios de escolta até 2022, caso não surja alguma compra de oportunidade

Por Alexandre Galante
Editor-chefe da Trilogia Forças de Defesa

e

Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

O amontoado de navios cinzentos em diferentes atracadouros do entorno da cabeceira da pista principal do Aeroporto Santos Dumont, na Baía da Guanabara (RJ), impressiona.

Em tempos normais isso poderia simbolizar – ou traduzir – o potencial operativo da mais importante Esquadra sul-americana.

Mas para as Forças Armadas brasileiras em geral, estes não são tempos normais.

Ou são tempos de uma “normalidade” também cinzenta, pautada pela escassez; pelo envio de oficiais observadores, no lugar de navios, a simulações de guerra de importante conteúdo instrutivo; pelo aumento dos exercícios “na carta” ou nos simuladores; e até pela necessidade de economizar os víveres levados a bordo, antes de uma travessia.

Exército e FAB (Força Aérea Brasileira) também adotaram, há tempos, a rotina dos treinamentos virtuais. Mas na Marinha do Brasil (MB) o esforço de expandir a tecnologia dos simuladores é quase uma obsessão.

Faz-se de tudo para não se dispender recursos com combustível, lubrificantes, alimentos e munição no mar.

A possibilidade de uma emergência com uma das unidades da Força de Submarinos (ForSub) da Esquadra é pequena, entre outros motivos, porque os submarinos raramente saem “fora da barra”, para cumprir missões em mar aberto…

Hoje a ForSub tem dois submarinos considerados “operacionais” (Tupi e Tapajó) e três em diferentes níveis de manutenção.

O desinteresse da iniciativa privada em fabricar baterias para os submarinos 209, de tecnologia alemã, é um problema para o qual a MB ainda busca solução.

A Marinha dos Estados Unidos mantém um programa de adestramento para as tripulações dos seus submarinos nucleares, que consiste no enfrentamento dissimilar com submersíveis de ataque diesel-elétricos (convencionais). Na interação com as marinhas sul-americanas que (a custo zero) se dispõem a figurar como sparrings da US Navy, esses exercícios recorrem, quase sempre, a submarinos do Peru e da Colômbia – que, nessa parte do continente, são os que aparentam oferecer maior disponibilidade.

O Chile oferta um número menor de submarinos para o treinamento. No fim da fila estão a Armada do Equador e a MB – com um litoral imenso e uma Força de Submarinos que pouco se move.

Há, contudo, imobilismos ainda mais danosos. À superfície.

Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro - AMRJ - 2
Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro – AMRJ

 

Vírus – No agrupamento dos navios cinzentos atracados no AMRJ e na BNRJ na Ilha de Mocanguê em Niterói, se espalha, como um vírus invisível, insidioso, o germe da indisponibilidade.

Decreto nº 3.682, de 6 de dezembro de 2000, que modificou a Estrutura Organizacional da Esquadra, deixou ao Comando da Força de Superfície a seguinte composição:

– Comando do 1º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-1) – que tem sob sua subordinação as Fragatas Classe Niterói.

– Comando do 2º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-2) – com as Fragatas Classe Greenhalgh, Corvetas Classe Inhaúma e a Corveta Barroso.

– Comando do 1º Esquadrão de Apoio (ComEsqdAp-1) – que conta com o Navio Doca Multipropósito Bahia, Navio Desembarque de Carros de Combate Mattoso Maia, Navio-Tanque Almirante Gastão Motta e os Navios Desembarque de Carros de Combate Classe Garcia D’Avila.

– Navio-Escola Brasil e o Navio-Veleiro Cisne Branco

Porta-helicópteros HMS Ocean

Também subordinado ao Comando da Força de Superfície, o porta-aviões São Paulo foi desmobilizado em fevereiro do ano passado. O prejuízo para a Esquadra (ou para a Aviação Naval) foi grande, mas um golpe de sorte – a desativação do porta-helicópteros HMS Ocean, capitânia da Marinha Real Britânica – colocou esse moderno navio no colo da MB, que agarrou a oportunidade. Em agosto de 2018, o navio porta-helicópteros multipropósito Atlântico (A140) estará no Rio.

Saudado internamente como uma mudança de patamar operacional para a Marinha Brasileira, o Atlântico, para os esquadrões de escolta da Força, constitui apenas mais um problema.

Rigorosamente despojados de embarcações sofisticadas, como as fragatas (ou destróieres) de Defesa Antiaérea, os esquadrões de escolta vão precisar se desdobrar para interagir, no mar, com o porta-helicópteros Atlântico.

Fragata Niterói
Fragata Niterói

Casco – No Comando do 1º Esquadrão, a fragata Niterói (F40) já é, há tempos, tratada, informalmente, como apenas mais um casco cinzento.

Há cerca de dois anos que o navio vem perdendo componentes necessários a outros navios de igual projeto (Vosper Mk.10). Seu valor militar resume-se, portanto, à sua capacidade de navegar, e, eventualmente, oferecer uma sensação de “navio de guerra de verdade” aos Aspirantes da Escola Naval.

Fragata Defensora F41
Fragata Defensora F41

Defensora (F41) – A “Deusa” para seus tripulantes – mantém-se na condição de figura etérea, espécie de miragem.

Imobilizado desde o primeiro semestre de 2010, o navio vem sendo submetido a um longo processo de recuperação, que só no ano passado foi acelerado. Diferentes previsões do Centro de Comunicação Social da Marinha acerca da devolução do navio à rotina operativa caíram no vazio. E esse PMG atrasadíssimo ainda não tem, nem mesmo, um cronograma firme de provas de mar.

Fragata União
Fragata União

Veterano de quatro comissões na Força-Tarefa Marítima da UNIFIL (Força Interina das Nações Unidas no Líbano), o “Corsário” – como a fragata União (F45) é conhecida – “abriu o bico”.

O navio tem sérios problemas de propulsão, eixo e acoplamento de fluído (acoplamento hidrodinâmico para transmissão de potência, por meio da energia cinética produzida pelo fluído de trabalho, seja ele água ou óleo).

Fragata Constituição
Fragata Constituição

Constituição (F42) já está fora do rodízio organizado pela Força de Superfície para atender o compromisso de presença da MB no Líbano. Com mais de 3.000 dias de mar, o navio tem a sua propulsão comprometida, e, segundo uma informação de fontes do Poder Naval, passará todo o seu sistema de Comunicações (SISCOMFRAG) para a Defensora.

Navios da Esquadra na Operação Aspirantex-2018

Aposta – Os navios Niterói, União e Constituição estão fora do programa de revitalização que a Marinha prepara para tentar estender a vida útil das três outras classe Niterói – Defensora, Liberal e Independência – por mais 15 anos.

A meta estabelecida pela Diretoria Geral de Material da Marinha (DGMM) é considerada, até mesmo por alguns chefes navais, como irrealista.

As fragatas Liberal e a Independência serão mantidas no rodízio da UNIFIL. A Defensora ainda precisará provar que é mesmo uma “Deusa”…

O retorno de duas corvetas classe Inhaúma ao setor operativo é outra das promessas da Marinha, que vem sendo feita desde 2014, e a vida real teima em não respaldar.

Corveta Jaceguai
Corveta Jaceguai
Júlio de Noronha
Corveta Júlio de Noronha

Segundo fontes consultadas pelo Poder Naval, a corveta Jaceguai (V31) se encontra em situação ainda pior que a Júlio de Noronha (V32), parada há cerca de uma década. Informações extraoficiais dão conta de que o antiquado computador de controle de armas (Weapon System Automation, WSA) e o sistema de comando e controle do navio (ComputerAssisted Action Information System, CAAIS) – um must à época em que foi projetado, na década de 1970 – apresentam problemas em seu funcionamento, e sofrem com a falta de sobressalentes.

Fragata Rademaker
Fragata Rademaker

No Comando do 2º Esquadrão de Escolta, as duas fragatas Type 22 Batch I – Greenhalgh e Rademaker – tem vida útil estimada em mais quatro anos (outra meta que exigirá um esforço inaudito dos especialistas em manutenção).

Fontes do Poder Naval consideram que a Rademaker teria condições de ser escalada para o rodízio nas costas do Líbano.

O navio apresenta consumo de óleo combustível elevado, mas esse gasto é, aparentemente, compensado pelo baixo consumo de óleo lubrificante.

Oficiais ouvidos pelo blog argumentam, entretanto, que os sensores do navio são muito antigos, e o seu armamento não está inteiramente disponível.

Fragata Greenhalgh
Fragata Greenhalgh

Novo patamar – A verdade é que, no que tange a escoltas, a MB mudou de patamar histórico. Para pior, bem entendido.

A Força que, entre os anos de 1960 e de 1980 alinhava de 12 a 18 escoltas não terminará a década de 2020 com mais de oito – isso, obviamente, no caso de o Almirantado não se munir de vontade ou encontrar recursos para comprar navios usados, “de oportunidade”.

A Marinha está atenta às ofertas das diferentes marinhas – caso, por exemplo, das Type 23 britânicas –, mas, hoje, devido à escassez de verbas, essas compras parecem impossíveis.

Atualmente a Força de Superfície dispõe, no papel, de 11 escoltas, mas só seis têm condições de navegar, com restrições importantes na capacidade de usar os armamentos.

A MB vem licitando a compra de materiais para aumentar essa disponibilidade e, na medida do possível, recuperar alguns sistemas de armas que ainda têm chance de voltar a operar. Mas é certo que algumas dessas armas permanecerão somente como enfeites, até a desincorporação dos navios.

Uma realidade constrangedora, triste, mas que é impossível esconder.

Caso não surja nenhuma compra “de oportunidade” até o ano de 2022, a Força de Superfície estará restrita a três fragatas Classe Niterói (FCN), uma corveta (Barroso) e, possivelmente, uma corveta Classe Inhaúma (CCI).

Com o início da incorporação das embarcações Classe Tamandaré (sejam elas corvetas ou fragatas leves), a partir de 2022 a força de Escoltas crescerá, mas não muito.

Com as desincorporações previstas para a próxima década, ela dificilmente irá superar o grupo dos oito navios, o que parece irrisório para os compromissos da Esquadra Brasileira no Atlântico Sul – ainda mais com o virtual desaparecimento da capacidade de patrulha da Marinha Uruguaia e com o apequenamento da frota argentina.

A chamada Flota de Mar até agora não conseguiu iniciar o processo de obtenção de quatro navios-patrulha oceânicos franceses tipo L’Adroit, e, entre outras difíceis decisões, já admite que não terá dinheiro para modernizar as suas corvetas Classe A69, compradas também à França antes ainda da Guerra das Malvinas. Esses navios continuarão a operar do jeito que for possível, até o momento em que nada mais for possível fazer para que suspendam da Base Naval de Puerto Belgrano.

Na Marinha do Brasil, a “ficha” ainda não caiu.

Oito escoltas é um número inacreditavelmente pequeno. Bom para a Marinha do Chile, por exemplo, mas muito abaixo do patamar histórico da Esquadra brasileira no passado.

Para oficiais amigos do Poder Naval, é difícil aceitar que a Força de Superfície da MB continue a operar, pelos próximos dez ou 11 anos, sem importar ao menos dois ou três navios de 2ª mão (quatro seria o número mais adequado).

Internamente, os escalões superiores da Força consideram que uma eventual compra de usados deve ser feita com muito cuidado, para que os economistas cinzentos (nunca identificados) de plantão na Praça dos Três Poderes, em Brasília, não percam, repentinamente, a vontade de financiar o programa das unidades Classe Tamandaré.

Vamos rezar.

Nota do Editor: os grifos em negrito no texto são de responsabilidade dos autores.

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Luiz Trindade

Nós estamos vivendo um misto de falta de recursos com a falta de ameaças externas que justifique a compra de navios para proteger o litoral brasileiro. Isso é muito perigoso. Que o pessoal da manutenção faz milagres isso já sabemos há muito tempo mas até para os milagres existe um limite e estamos no limiar dele!
Triste ver o que foi exemplo de esquadra na América do Sul estar dessa maneira!

Anderson Fernandes

Incrível como chegamos a esse nível de descaso com as FFAA.

CignusRJ

Este descaso começou em 1985.
E continua até hoje.

Alex Nogueira

De 1985 para cá a “politicagem” tomou conta geral e ano após ano o aparelhamento dos setores públicos em geral estrangulou qualquer possibilidade de desenvolvimento e melhora do país e da população.

Vivemos para pagar as contas que mantêm essas engrenagens malignas funcionando a todo vapor.

Defensor da Liberdade

É mesmo é? Agradeça ao agigantamento estatal promovido pelos ditadores militares, que resultou na mente estatista de nosso povo. Com um estado gigante sugando valiosos recursos o que vemos é uma economia fragilizada e arcaica.

Agnelo Moreira

Quem mais aumentou o Estado foi lulinha….

AVISO DOS EDITORES: NÃO COMECEM A ENVEREDAR PARA A DISCUSSÃO IDEOLE PARTIDÁRIA, QUE QUASE NUNCA ACABA BEM. LEIAM AS REGRAS DO BLOG.

http://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Defensor da Liberdade

Outra praga. O erro de um não justifica o do outro.

NOVO AVISO: VOLTEM AO TEMA DA MATÉRIA. LEIAM AS REGRAS DO BLOG.

http://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Rafael_PP

Já ouviu falar de Ernesto Geisel?

Alex Nogueira

também sou a favor de um Estado mínimo, urgente, para ontem…

Bryan

Eu até entendo que existe um “descaso”, mas o governo tem uma série de interesses a atender; e atualmente o que mais é cobrado são as questões de saúde e educação, seguido por segurança pública. Creio que não faz sentido despender uma verba colossal para atender uma necessidade que não é tão primordial agora, que são navios de guerra. Infelizmente, precisamos colocar as contas na mesa, mas o que a gente vê nada mais é do que apagar incêndio todos os meses.

Wagner

E meu amigo vamos rezar pra não sermos invadidos pois sua liberdade poderá acabar aí vc vai mudar seu discurso falando que as forças armadas não fizeram nada .

Heitor

Invadidos por quem?? Venezuela?? Que país tem cacife ($$) para bancar uma invasão ao Brasil? Somos protegidos pelo nosso tamanho…

Airacobra

Dinheiro pra tudo tem e sobra, o problema é o black hole chamado corrupcão que suga mais de 50 de tudo no Brasil

Alex Nogueira

Exato!

Defensor da Liberdade

Se fosse só corrupção seria uma maravilha, era só prender os corruptos e mandar devolver o dinheiro. Há vários gargalos na administração pública que, se não forem resolvidos, irão nos deixar igual aqueles países pobres da África. Tem funcionário público ganhando dinheiro demais, estatais falidas dando prejuízos ao tesouro, serviços públicos que deveriam ser privados, enfim, a lista é grande e o dinheiro é pouco para tanta despesa.

Bryan

Airacobra, imprimir dinheiro não é interessante economicamente. Isso gera inflação, e é algo muito prejudicial. Creio que não temos dinheiro, e isso é notório. A máquina pública está inchada.

Mikhail Bakunin

Tempos sombrios

elton

A coisa ta feia…e ainda sonhamos com porta-avioes e submarino nuclear…e dificil saber o que se passou na cabeça do almirantado na ultima decada .Nossas escoltas tendo que navegar tempo que elas nao foram projetadas para operar e o comando so aumentando pessoal e gastos parecendo o cara que ganha bem e ta com a casa caindo aos pedaços mas compra um carro zero importado financiado porque e isso que esta acontecendo com a MB parece que niguem sensato no comando foi ouvido nos ultimos 20 anos.

elton

nao tivemos ameaças nas ultimas decadas mas para diminuir os meios DE COMBATE tambem tinha que diminuir pessoal e foi justamente a contrario que ocorreu .muita gente pra pouco navio

Cadu

Esse é um dos problemas da Marinha, os governantes tem uma parcela de culpa? Tem. Mas os almirantes que por lá passaram, também tem culpa. Foi um caso de dupla administração.

Guilherme santos

Não tem dinheiro pra navio, mas tem dinheiro pra bancar pensão, aposentadoria e salário de uma porrada de oficiais, muitos deles que não fazem praticamente nada.

Eduardo von Tongel

Esqueceste das filhas “solteiras” …

Heraclides

Poucas décadas atrás sonhávamos com um Brasil potência econômica, militar e tecnológica.
O sonho morreu ou mataram o sonho?

Luiz Campos

Só foi um sonho mesmo. As escolhas estratégicas foram erradas quando havia algum dinheiro.

Adriano Luchiari

Não mataram o sonho nem ele morreu Heraclides, ainda há gente sonhando com NAe, SSN, aviação de asa fixa embarcada…O que realmente houve foi um governo megalomaníaco que fez acreditar o Brasil já era uma potência, inventou uma gama de programas para as FFAA com uma pretensa inserção como protagonista internacional, de olho em uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, mas a maioria deles foram devaneios, que se esvaíram quando a realidade se apresentou.

Parabellum

A que ponto chegamos!!!! Vamos fazer logo um 5S na esquadra: aquilo que pode ser aproveitado de outra forma, que seja. Se puder virar um patrulha oceânico, costeiro, Navio-escola ou mesmo aviso, que transformemos já. Do contrário vai para descarte. Ritmo total nas Tamandaré. Quatro navios em quatro anos.

Adriano Luchiari

Parabellum, temos que fazer um 5S no país! A oportunidade está próxima, elejamos bem nossos representantes em outubro…

Rennany Gomes

A luz amarela acendeu faz tempo, mas ainda não chegamos no nível irremediável, 4 escoltas de 2ª mão sejam inglesas, australianas ou de onde quer que apareçam e as 4 Tamandarés iniciais vão dar um alivio, agora se nada for feito o que não acredito vide a compra do Ocean. o projeto de virar só uma guarda costeira deve ser considerado.

Barras Dias

Que o Brasil não tem políticos que pensam em nossas forças armadas, todos sabemos, que falta dinheiro para tudo, todos sabemos, mas até quando a marinha vai por a culpa nos outros e não fazer sua parte? Cadê a reestruturação? Para que 17 mil fuzileiros navais? Para que tanto pessoal? Para que tantos almirantes? Ouço aqui que para a FAB e o Exército se manterem é muito melhor, mas fácil, uma coisa é comprar caças e blindados e outra é compra e manter navios. Mas, o exército viu algum valor perto daquilo que foi gasto no ProSub? A FAB foi… Read more »

Cadu

Esse é um dos problemas que já disse aqui, existe um apontar de dedos para os governantes( e eles têm culpas sim), mas os comandantes da Marinha também são culpados por uma série de decisão errada. Enquanto não tiver um almirante de coragem para fazer uma mudança de verdade, esse será o caminho da Marinha.

Joao Moita Jr

“e dificil saber o que se passou na cabeça do almirantado na ultima decada ” Não é, não. Lembro muito bem de quando o A-12, mesmo parado e sucateado, sempre era usado para festas e ceremonias aonde presentes sempre estava o almirantado barrigudo, comendo seu caviar e desfrutando de todas as mordomias. Aí está averdade, dura e escandalosa, que muitos não querem ver, e que não dá para falar com manchete de Skyhawk ancião modernizado. A Marinha Brasileira, outrora que até a US Navy, preocupava, praticamente deixa de existir. Ainda bem mesmo que o Brasil não tem inimigos com uma… Read more »

Cadu

Não só o almirantado, os oficiais de modo geral. Tem algo no clube naval que afeta a realidade deles na hora das decisões, mas quando falam com jornalistas, aí eles retomam a realidade dura.

Alk

Pessoal, o que há de errado? Sou leigo no assunto, mas pesquisando vi que o Brasil é um dos países que mais investe em defesa. Para onde vai esse dinheiro(que não é pouco)?

Alex Nogueira

Folha de pagamento e projetos iniciados mas não terminados.

Eduardo von Tongel

é pra chorar mesmo lendo isso.

orlandomacielsantosm@gmail.com

Que inveja da Coreia do norte

Tiago Jeronimo (@TiagoJL)

Como diria Boris Casoy, uma vergonha.

Joao Moita Jr

não dá para falar, leia-se não dá para tapar

Luiz Campos

A MB deveria se contentar em se equipar para ser apenas uma (boa) Guarda Costeira e esquecer a marinha de guerra.

Alex Nogueira

Que situação ridícula a que a esquadra chegou… é um misto de descaso político, falta de gestão dos recursos, falta de compromisso e força de vontade por parte dos superiores, tanto da MB quando do ministério da defesa e de nossos presidentes e vices.

Já passou da hora de rever o sistema de gestão das FAA, onde já se viu permanecer dessa maneira sabendo que tem um ralo gigante que consome quase toda verba, precisa enxugar muita gente da folha de pagamento e modernizar a gestão, chega de gastar mal.

Cadu

Aí eu te pergunto, tem militares corajosos para mexer nisso? Até hoje não apareceu. Os civis não mexeram nesse buraco negro, entretanto vai levar na barriga como fazem a anos. Essa é a realidade.

Marcelo -

E incrível pois tivemos a carga tributária aumentada de 33% para 40 % nos ultimos 18 anos, justificando a manutenção da “qualidade de vida” durante o tal “crescimento econômico” do nosso país, mas na realidade não foi isso que aconteceu, todos os serviços que seriam necessários serem prestados pelo “administrador da nação” simplesmente foram pra cucuia….. As forças Armadas também acabaram dentro deste redemoinho de destruição, gerado pela ultimas “administrações publicas”, realmente há um descrédito geral sobre um rumo coerente para esta nação, parece estar sendo a nota geral dos pensadores e “economistas conscientes” nos últimos anos….. Realmente não vejo… Read more »

Cadu

Aí é que está a questão, nós temos que saber gerir melhor. Outros países com menos dinheiro, apresenta situação social e militar melhor que a nossa. Vide a Suécia.

Hélio

A Suécia tem a maior carga tributaria do mundo, 80%, nada menos que o DOBRO da brasileira.

Cadu

Por isso falei da Suécia, a carga tributária é alta, mas sabem gerir bem o dinheiro. Nosso PIB é bem maior do que o deles, é olha a nossa situação….. Sem educação de qualidade, sem saúde e forçar armadas bem aparelhadas.

Rafael_PP

80% da renda de um sueco vai para o Estado? Onde leu isso, amiguinho? Impressionante como tem gente que acredita em qualquer coisa ou simplesmente inventa. A carga tributária sueca não é a mais alta do mundo. Ademais, houve um redução em alíquotas de alguns tributos e a extinção de outros em meados da década passada. A tributação sobre empresas também pode ser considerada baixa em relação ao quadro geral. O irônico é que durante alguns anos, o BC sueco manteve taxas de juros negativos, o que inviabilizava investimentos em renda fixa, por exemplo. Porém, o governo sueco restituía tributos… Read more »

Camargoer

Segundo uma reportagem do O GLOBO, a carga tributária na Suécia é 42,7% do PIB. O pais com maior carga na OCDE seria a Dinamarca (50,8%) seguida da França (45,2%). Nesta reportagem o Brasil aparece com 32,4%, similar ao Reino Unido (32,5%) e Nova Zelândia (32,3) (procurar por “A carga tributária no Brasil e em outros países da OCDE e América Latina”). Para comparação segue o IDH destes países: Suécia (0,913), Dinamarca (0,925), França (0,897), Reino Unido (0,909), Brasil (0,754), Nova Zelandia (0,915).

Maugusto33

Espero que o pessoal que fica comentado nas noticias da MB que o Brasil deveria construir um novo porta aviões ou modernizar toda a frota de A4 leiam essa matéria e vejam a realidade.

Fala-se muito de sub nuclear, mas se a MB não tem recursos para movimentar os atuais 209, como vai ficar com um sub nuclear ?

A situação está muito feia, em vez de ficarmos viajando com PA e “Manter doutrina de pouso em PA” temos de olhar para as escoltas. Não dá pra ter marinha só com Porta-helicóptero e submarino gente.

willhorv

Completo absurdo e indiferença pública!
Isto é retrato de omissão, conformismo, falta de pulso e postura, mais notória ainda com as descobertas dos recursos disponibilizados na nossa faixa litorânea, onde uma parte deveria ter sido transferida para reaparelhamento.
Ainda que não ocorreu uma tragédia, exemplo ocorrido com nossos vizinhos.
Triste e sem saída…ainda que seja por oportunidade…
Somos escravos de nós mesmos e permissor destas situações.
Muito Vergonhoso!

Ozawa

______________ ______________ A Esquadra Brasileira está afundando. Toda ela. E no porto. Não pela ação de algum oponente externo. Mas pela inação das autoridades políticas e também pela distração das autoridades navais nos últimos anos. Os compromissos nacionais e internacionais que demandam a presença de nossa frota não estão sendo realizados num nível próximo do que se espera de uma Força Naval. Nossas escoltas estão sucumbindo não à força das ondas, mas da sua própria idade. Não temos meios de apoio logístico para suprir ou manutenir nossos homens e nossa frota quando eventualmente no exterior, como em lamentáveis eventos recentes,… Read more »

Ozawa

Só pelo título, editores? Ok.

O título editado era:
“Operação Fortitude ou Operação Atitude”

Agora majoritariamente em caixa baixa . . .

NOTA DOS EDITORES: AS REGRAS SÃO PARA TODOS, INDEPENDENTEMENTE DA MOTIVAÇÃO PARA AS MAIÚSCULAS. AGRADECEMOS A COMPREENSÃO.

Leonardo Guerreiro

Caro editor, leia as regras do blog, não escreva em maiúsculo. As regras são para todos, independentemente da motivação ou de quem escreve? NOTA DOS EDITORES: SIM, AS REGRAS SÃO PARA TODOS. ENTRE OUTRAS REGRAS AINDA MAIS IMPORTANTES, SOLICITAMOS NÃO ESCREVEREM EM MAIÚSCULAS NOS COMENTÁRIOS, PELO MOTIVO EXPOSTO NAS REGRAS, E PORQUE AS MAIÚSCULAS SÃO RESERVADAS PARA DESTACAR NOTAS, AVISOS E ADVERTÊNCIAS DOS EDITORES, QUANDO NECESSÁRIAS, COMO É O CASO DESTA. AS REGRAS DE CONDUTA PARA COMENTÁRIOS SÃO FRUTO DE UMA DÉCADA DE EXPERIÊNCIA NA LEITURA E EVENTUAL MODERAÇÃO DE MAIS DE CENTO E CINQUENTA MIL COMENTÁRIOS FEITOS APENAS NO… Read more »

elton

o pessoal do almirantado nao se tocou que a US NAVY nao tem mas escoltas para ficar distribuindo para paises amigos como depois da segunda guerra e durante a guerra fria
eles mal tem para eles agora.

Almeida

Matou a charada! O almirantado, senil, ainda pensa como na Guerra Fria.

Fernando "Nunão" De Martini

Bom, eu já conversei diversas vezes e com vários almirantes, pessoalmente, nenhum deles senil, e nenhum com pensamento ainda na Guerra Fria.

Se esse tal de almirantado precisa reciclar ideias, e todo mundo em todo lugar sempre precisa, isso também vale pra quem comenta sobre o almirantado.

Joao Moita Jr

“recursos disponibilizados na nossa faixa litorânea, onde uma parte deveria ter sido transferida para reaparelhamento.” Muito boa, essa. Esses recursos vão passar para os bolsos da turma de ladrões descarados no mando no Brasil. Cada dia vejo uma manchete nova, sobre esse ou aquele político, com “mesadas” milionárias. Não é nenhuma surpresa que não tem dinheiro para as FFAAS. E ao amigo acima que comentou que a MB deveria ser só guarda costeira, isso já aconteceu a muito tempo. A MB só existe no papel, o que existe realmente é uma minúscula guarda costeira. É do jeito que não podem… Read more »

Luiz Campos

eu disse uma “boa” GC, que atualmente não é. Aliás a MB está no limbo, não é uma marinha de guerra, nem é uma GC.

jota ká

A prioridade foi para submarinos nucleares e navios aeródromos, para fazer bonito frente à USN.
Corvetas e fragadas são coisa gente pequena,

Marcelo

E tem gente que ainda bate palmas para a compra do Ocean! Pra que compramos esse navio ? A MB não vai ter dinheiro pra navegar, pra fazer a manutenção, pra comprar peças, pra comprar víveres……adianta comprar um gigante desses se não temos dinheiro pra operar ? Vai ser mais um elefante branco parado no cais igual era o A-12, servindo de salão de festas de almirantes sonhadores, esses mesmos almirantes que ainda falam em planejamento para construção de porta aviões ! Alguns vão dizer: “Ahh, mas o Ocean vai ser a nova nau capitânia da esquadra!” Que esquadra ?… Read more »

Bosco

E tem gente que acredita que o Brasil vai ser a quinta economia do mundo em 2050 porque os “ispicialistas” disseram. Com esse povo e com essa “governança” poderemos até ser o 5° PIB, mas daí pra refletir na qualidade de vida do povo ou no serviço público prestado (incluindo aí a defesa externa) eu duvido muito. Estaremos sempre no final da fila e querendo sentar na janela e culpando alguém pela nossa falta de vergonha na cara e incompetência. Enquanto ficarmos reclamando que estão surrupiando nosso petróleo e nosso nióbio e formos um povo analfabeto funcional que não sabe… Read more »

Heitor

Falou tudo…

Bosco

Ops! Quis dizer “explorar a fusão controlada” e não a “fusão a frio”.
Perdão!

Captain Crane
Claudio Luiz de Castro

Tá de brincadeira postar uma coisa dessas. Com a crise fomos obrigados a cortar custos e com isso descer a ladeira do sucateamento da nossa frota. Qwe a década vem sofrendo com cortes no orçamento e o brasileiro querendo forças armadas impecáveis nas ruas. Isso é um fato.ponto. com data para acontece. Nossa força aeronaval. Reprimida pela bela democracia capitalista falida do nosso país.

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COMENTÁRIO EDITADO. NÃO ESCREVA EM MAIÚSCULAS. LEIA AS REGRAS DO BLOG.
http://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Samuca

Kkkkkkkk, e pensar que uns anos atrás queriam o Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU! Quando o devaneio (ou seja, a possibilidade) escafedeu-se, até um ateu como eu pensou: ‘Putz! E não é que Deus existe mesmo? O cara ficou com dó e evitou que uma nação de 200 milhões de manés pagasse vale no cenário mundial!’

Maugusto33

Samuca é verdade, tinha esquecido dessa história.

Bem lembrado, escapamos dessa, rs.

Rennany Gomes

Acho prioritário estes itéms para uma MB funcional até o final dos anos 20.
!- Continuar a construção da Classe Macaé 500 Ton pelo menos mais 10 und.
2- 4 ou 6 Fragatas usadas.
3- 4 Tamandarés.
4- Prosub.
5- + 5 Npaoc Classe Amazonas.

Obs: Continuidade do Prosub e Tamandaré ou sucessor, não parando nas unidades previstas atualmente..

Luiz Campos

A MB discorda da sua sugestão. Ela precisa de:
1- Dois porta aviões,
2- quatro subnuc,
3- uma Interprise do Capitão Kirk.
Até 2020.

Leandro Costa

Pelo amor de Vulcan, atente para o nome correto. ‘ENTERPRISE’ por favor… 😉

AVISO: NÃO ESCREVA EM MAIÚSCULAS. LEIA AS REGRAS DO BLOG.

http://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Ádson

Precisamos é dar baixa em tudo que só flutua com urgência. Não servem como navios de guerra e consomem como tal. Pergar-se-ia 2 Niterói e faria um novo Mod-frag com as 2, trocando até a propulsão se necessário. As outras 4 se retiraria as turbinas, sonar, aspire, tubos de torpedo, botox, etc e as transformariam em NPaOc, as inhaumas idem. As Greenhalgh direto para o desmanche. A partir daí, Pires na mão e sentar na porta da RN para ficar com pelo menos 5 T23. Assim tería-mos como pleitear pelo menos 8 Tamandarés. Não adianta ter uma esquadra de faz… Read more »

Ádson

Botox – boroc rsrs corretor do smartphone

Vitor Rodrigues

Ádson,
Se dermos baixo em tudo que apenas flutua, ficaremos sem nada.
Quase tudo na MB é um embuste. Nossas fragatas praticamente só existem no papel. Elas ou tem problemas de propulsão ou de Comando e Controle ou de Comunicação ou de Armas, ou de tudo junto!!!
Acho que até 2020, só teremos Rhibs para patrulha.

Fernando "Nunão" De Martini

“Há algum tempo atrás quando citei que nossas fragatas não ” existiam” mais, Nunão ficou “bravo” querendo dados e fontes, rsrs. ”

Adson, por favor, não distorça o que eu comento aqui, mesmo entre aspas.

Nossa troca de comentários da época não tem nada de “bravo” da minha parte, muito menos de eu querer provar coisas diferentes dos fatos.

Os fatos constantes desta matéria são, em certa parte, apurados e comentados por mim mesmo várias vezes aqui no Poder Naval. Eu não comento mentiras nem brigo com os fatos.

Ádson

Nunão, gosto do que vc escrevi, porém as vezes vc era no tom com alguns comentaristas, como por exemplo agora onde seu comentário sugere que eu tenha dito que vc menti. O bravo entre aspas é muito bem colocado sim, de certa forma bem humorado, pois com relação aquele pôste antigo vc foi muito incisivo, quase agressivo, pelo menos assim percebi, mas acho que todos tem mais momentos e por isso ele eu como manda a boa educação. Agora quando citei novamente, e em tom descontraído, vc sugere que digo que vc mente.

Fernando "Nunão" De Martini

Adson, Então por favor me ajude a refrescar a memória, pois se fui agressivo contigo em comentário do passado eu peço desculpas desde já. Não é do meu feitio agredir os demais em comentários, busco em geral o contrário (embora tenha gente que confunda objetividade com agressividade), mas como qualquer um posso errar no tom, especialmente se for agredido por outro (e não me lembro de ter sido agredido por vc alguma vez ou de ter respondido em tom agressivo) Fiz uma rápida busca em trocas de comentários nossos neste ano e só achei debates técnicos ou de esclarecimento de… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Encontrei o debate em questão, Adson. Foi no ano passado, a partir do link abaixo. Você afirmou que todas as fragatas e corvetas (exceto a Barroso) estavam “mortas” e eu questionei o termo. A discussão foi ficando um pouco mais quente, conforme divergíamos sobre problemas específicos de casco, ou de propulsão ou de armamentos em classes e navios específicos (informações aliás que já apontavam para o que está nessa matéria em debate agora) para se poder dizer ou não se havia uma totalidade de navios “mortos” ou “quase mortos”. Mas, sinceramente, não vejo agressividade nos comentários em questão, e sim… Read more »

_RR_

Amigos… Tenhamos calma… Pés no chão… Ainda não é um desastre completo… Mas para a situação ser salva, alguma decisão deve ser tomada, sem delongas, ainda este ano. E minha opção seria: que se dê prosseguimento a classe ‘Tamandaré’ e se ignore escoltas usadas. Penso que escoltas antigas devam ser ignoradas por dois motivos: 1º – Não há muita coisa no “mercado de usados” que de fato valha muito a pena ou que venha a ficar disponível neste momento… As classes ‘Perry’, ‘George Leygues’, ‘Maestrale’ e ‘Bremen’ já estão nos estertores finais, sendo em sua esmagadora maioria navios com mais… Read more »

Bardini

Uma solução que poderíamos explorar:
1) Declarar o Estaleiro Posco Daewoo vencedor da concorrência da classe Tamandaré.
2) Adotar um navio de projeto Koreano e boa parte de seus sistemas, também Koreanos.
Contrapartida:
1) Modernização do AMRJ e construção de parte dos Navios ali.
2) Transferência dos 3 Contratorpedeiros Classe Gwanggaeto the Great para a MB.
Passo seguinte, dando garantia ao investimento Koreano:
1) Contratar a construção de um NApLog.
2) Aumentar o número de Escoltas.

Satyricon

Bardini, concordo “em gênero, número e grau” com vossas colocações. Os KDX-I cairiam como uma luva na MB, e seriam um salto quântico para o país. Até seu deslocamento, 3800t, as aproxima das Tamandarés (3000t). As 3 unidades construídas se aproximam dos 20 anos de incorporação, o que é ideal em termos de vasos “usados”.
Com o arrefecimento das tensões na península Koreana, não custa nada sonhar.

Alex

Grau não concorda com nada.

Marcelo

Eu acho q a solucao é por aí, não no sentido de necessariamente escolher os coreanos, mas sim em se buscar uma “venda casada” onde o contrato inclua o leasing e manutenção de 2-4 embarcações similares (kdx, lafayette etc). Essas naves deveriam ser disponibilizadas no máximo em até 6 meses da assinatura do contrato e cobririam o gap até a entrada em serviço da 4ª Tamandaré (6 anos?) Nesse momento poderia decidir-se pela renovação do contrato, pela compra em definitivo ou pela devolução das mesmas. Assim passaríamos a contar imediatamente com 2-4 naves modernas, com manutenção paga pelo estaleiro e… Read more »

Heitor

Não esquece daquele míssil anti-navio sul coreano também… tem longo alcance e não sei quando ou se o míssil brasileiro ficará pronto.

_RR_

Boa, Bardini… Seria o melhor, dentro da atual conjuntura. Apenas coloco em dúvida o ponto acerca da transferência de embarcações ora em uso por aquela marinha. Convence-los ( e pode se dizer o mesmo de outros… ) a ceder vasos que lhes são necessários nesse momento é que seria difícil, visto a classe ‘Sejong’ ter somente três navios de seis pleiteados até aqui, e somente haver sido entregue um classe ‘Daegu’ até então. Imagino que os ‘Gwanggaeto’ somente venham a estar disponíveis quando os ‘Senjong’ estiverem completos em número ou mais ‘Daegu’ forem entregues. Particularmente, eu abdicaria da exigência de… Read more »

Mk48

É realmente muito triste ver a MB neste estado de penúria, realmente lamentável. Ainda me lembro bem o dia que meu pai e eu fomos ao porto do Recife visitar a mais nova fragata adquirida pela MB, que havia vindo direto da Inglaterra e estava escalando o Recife. Estou me referindo a fragata Defensora. Aquela visita a Defensora solidificou o meu sonho de entrar para a MB, sonho este que mais tarde não pude concretizar por outras razões. Mas o fato de naquela ocasião ter tido a oportunidade de subir a bordo e ter visto aquele navio lindo, moderníssimo e… Read more »

Marcelo M.

É muito almirante pra pouco navio. Se não diminuirmos os gastos com pessoal, nunca teremos uma Marinha moderna e pronta para defender os interesses do País. É preciso eleger prioridades, senhores. O bolso do contribuinte brasileiro tem limites.

Thom

Algumas pessoas estão politizando (nada contra), mas como os projetos vão para frente se os oficiais, estão interessados mesmo é no seu próprio “nariz”. A maior parte dos recursos para as forças armadas vai para pagamento de pessoal. É aí que deveria haver um reforma, não sei exatamente como funciona. Principalmente as pensões, mas não me causa estranheza esse estado atual da FAB, MB e EB, já que 70% vai para pagamento de pessoal. O Pré-sal a promessa, pelo jeito nada. Seria uma boa se vocês da Forças de Defesa nós mostrassem como funciona essa divisão de pagamento(projetos, salários e… Read more »

Capt Jack Aubrey

Uma pena… nosso Amirantado nos últimos 10 anos realmente viveu tentando tornar realidade um sonho impossível… modernização do São Paulo, compra dos aviões COD, PMG do Rio de Janeiro e Ceará (tempo dinheiro e esforço das tripulações jogados fora), mais OMs de terrra, mais Almirantes… para que??? Foi-se o tempo das FTs com 11 escoltas que vivi… por essas e outras pedi minha reserva e vim me realizar na vida civil… virar esse jogo não será fácil… desejo ao Almirantado atual que reflita tudo isso! Vida longa MB!

Bardini

Pouco tempo atrás eu montei uma tabela bem chinfrim, que retratava mais ou menos isso que está escrito na matéria.
.
A situação é caótica.
Essa situação toda é extremamente complexa e é resultado de uma série de fatores.

Luiz Campos

A incompetÊncia é o principal fator.

Bardini

Incompetência por si só, não é um fator indutor em problemas que se arrastam por décadas. Incompetência é algo que pode ser facilmente eliminado, se uma estrutura organizacional estiver bem implementa.
.
A Marinha é realmente do Brasil…
Acho que isso resume pra você o principal fator.

BrunoFN

Considero q o período de 2004 a 2014 a pior fase da MB ..e ja passou … entre novo e pouco usado ( casos do Bahia .. Atlântico .. e rebocadores ) a MB aproveitou bem o q surgiu de oportunidade no mercado de 2014 pra ka ….. tb esta pra surgir uma nova oportunidade de 2 NTs da Royal Navy e é preciso aproveitar tb ,..a MB precisa resolver logo o projetos Tamandaré .. tb vai precisar arrumar +-6 escoltas usadas .. isso acho q ja cansamos de debater e infelizmente tais oportunides so irao surgir no inicio da… Read more »

Adriano Luchiari

O duro é que outros comentaristas habituais deste fórum e eu cantamos essa bola há alguns anos, e fomos (somos) continuamente massacrados por outros, sonhadores e iludidos e “grandes especialistas” em FFAA…

Delfim

A MB, mais do que a FAB, está precisando renovar sua estrutura e mentalidade. A chave está na CF 1988. Não podemos tomar iniciativa da guerra, não podemos anexar territórios. Esqueçamos a cadeirinha do CS/ONU, nunca será nossa. Ou seja, precisamos de forças dissuasivas, que desestimulem incursões, seja de lagosteiros, seja de frotas que defendem os lagosteiros. Desde o ataque a Taranto que mais belonaves de superfície passaram a ser afundadas por aviões que por outras belonaves de superfície. E os submarinos também cobram sua parcela. 36 aeronaves de ataque naval, 3 Subnuc e 6 SubDE, 9 OPV, 6 CV… Read more »

farragut

não estaria a escala de serviço cada vez mais apertada no líbano cobrando um preço muito alto na manutenção dos navios? seria heresia o ministro da defesa respeitosamente avaliar a possibilidade de uma folga?
além dos dias de mar e horas de funcionamento, incidentes como a intrigante avaria simultânea nos dois hélices da união (2015) podem ocorrer com custos de manutenção corretiva da ordem de centenas de milhares de euros.

Agnelo

Durante anos, o 1º mundo trocava seus navios depois de um tempo, e comprávamos 2ª mão boas para nossa realidade.
Porém, aqueles deixaram de trocar rapidamente e deram mais tempo aos seus meios, já contendo os gastos com defesa.
Resultado… acabou a fonte de usados bons e estamos nessa sinuca de bico…
Me surpreendi com as condições de nossos meios…
Ou compramos usados q serão pouco utilizados ou investimos o q não temos em meios novos…
Tá cruel…

Foxtrot

Pois é, o nosso almirantado está pensando em NAe,s modernos e aviação embarcada.
Ao invés disse, deveriam pegar essas verbas (já que adquiriram os 2 LHD,s) e investir numa nova classe de Fragata nacional baseadas no casco das Tamandarés, com deslocamento maior 4.000 á 5.000t e ligeiramente maiores 130 metros.
Mas preferem ficar com aspirações megalomaníacas de grandeza
Isso para não falar nos gastos extremos em super salários, pensões eternas e desvios morais de alguns na força, política e sociedade.

Carlos Alberto Soares

Nota do comentarista

Phode…….

Mas teremos SSN, viva a Ilha Fiscal.

Quem conhece a história ?

Nosso litoral está as moscas,

+ 8 Macaé e + 4 AHTS

Larri Gonçalves

Ainda existe a possibilidade a curto prazo das OHP Autralianas, dá para comprar, na verdade são três, mas a mais velha poderia servir como peça de reposição para as duas mais novas, são belonaves que foram modernizadas e dentro das possibilidades da MB neste momento. Não adianta sonhar com Lafayette, Tipo 23 não tem grana para isso. Dá para tentar salvar a médio prazo 3 Niterói, a corveta Julio de Noronha, a Barroso e as duas OHP Australianas , é o que dá no momento.

Marcio

Caos total! Ainda querem chamar de marinha de guerra. Um ferro velho naval, é a Avenida do Cursino da marinha. (conhecido endereço em SP onde há muitos desmanches, comércio de sucatas de veículos) .Onde vamos chegar? Será necessário criar uma nova marinha, tanto de mentalidade como de equipamentos. Só por Deus!

Eduardo Jardim

Boa noite foristas.

Sabendo que os sistemas e armamento são responsáveis pela maior parte do custo de navios de guerra pergunto. Não seria viável investir na construção de escoltas na faixa de 3.800 toneladas, navios do porte da classe Niterói? Isso aumentaria muito o custo da classe Tamandaré?

Bardini

É o que eu defendo. Navio maior, na casa das ~4.500t, mas nem por isso, muito mais complexo que a Corveta que o CPN projetou, em termos de sistemas. . Contrata-se no primeiro lote uma versão Emprego Geral, mais barata, com uma proposta semelhante a proposta de armamento e sistemas da Corveta do CPN. Coisa para iniciar a produção… Depois, se necessário, se deriva deste navio uma versão com maior enfoque em ASW, para um segundo lote. Em um terceiro lote, poderia se ter uma melhorada nas capacidade AAW. . Só a economia que a escala proporcionaria, poderia vir a… Read more »

Roberto Bozzo

“Navio maior, na casa das ~4.500t, mas nem por isso, muito mais complexo que a Corveta que o CPN projetou, em termos de sistemas.” Pegando um gancho no seu comentário lá em cima, sobre fazer uma parceria com os sul-coreanos, e entre fazer um novo projeto, totalmente desenvolvido aqui de 4.500 tons, então prefiro usar o dinheiro que seria gasto no desenvolvimento deste novo casco e usa-lo numa atualização das KDx II; atualizando sistemas, adotando (talvez e se possível) uma propulsão utilizando os mesmos equipamentos das Tamandarés, novos radares, menos lançadores verticais (apenas 32 de inicio e, se possível, numa… Read more »

Bardini

Esse era um projeto de modernização dessa classe: http://www.thaifighterclub.org/images/answer2013/A0115229113050114158.jpg
.
Não sei. Se não tivesse de mexer em coisa demais, talvez…

Roberto Bozzo

Esta não é a versão dedicada a AAW ? Até onde sei ainda não foram definidos os requisitos para a futura modernização da classe, mas parei de acompanhar a alguns meses, posso estar desatualizado….

Bardini

Aparentemente, eles não vão produzir nenhum novo navio desta classe. Novo vão ser os navios da classe Daegu e 3 novos KDX-III Batch 2.
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Essas KDX-II vão começar a ser modernizadas. Não sei se já definiram, mas a Thales ofereceu equipar estes navios com Smart-L.
comment image

Ney Ferreira

Lamentavelmente, há uma completa falta de vontade e estratégia referente a desenvolvimento e manutenção da MB, o que adiante a compra de um porta helicóptero se muito provavelmente não havera verbas para manutenção e aperfociamento, mais valeria o desenvolvimento de recursos no Brasil e parcerias com industrias e universidades que fossem capazes de desenvolver softwares e hadwares, lamentavel.

Esteves

Recuperar os estaleiros nacionais entregues a empreiteiros levaria 20 anos. Talvez mais. Se, houvessem recursos para isso. Não há. A despesa com defesa é 100. Sabemos todos que ficam 9% ou 10% após o custeio e os decretos de contingenciamento que se vão acontecendo ao longo do ano são previsíveis porque todo ano é a mesma história. Então a despesa com defesa não é a que está no papel. É aquela que acontece. Não adianta reclamar despesa com defesa de 2% do PIB se o PIB está comprometido em 90% e os 2% dos 10% não pagam o óleo da… Read more »

Manuel Flávio

A MB que se manque e trate de conduzir rápido o processo de seleção das 4 Tamandarés e garanta a assinatura do contrato este ano.
Corre o risco da história se repetir pela milésima vez e o Presidente que entrar decidir paralisar o processo.
Pelo quadro, a matéria do Poder Naval está sendo até otimista.

Sitamar Acunha

Com tanto estaleiro nacional quebrado é uma massa de desempregado, por que não repor a armada com navios construídos aqui.

José Luiz

Em primeiro lugar parabéns ao Sr. Galante e ao Sr. Roberto Lopes, por exporem a realidade, pois existe sempre a tendência a se mascarar os fatos no Brasil no que tange a coisa pública. Quem acompanha com olhos na realidade já tinha conhecimento de tudo o que foi escrito no artigo, mas creio que para muitos realmente possa ser uma surpresa. O pessoal aqui fica culpando os Almirantes, realmente penso que somente pode se dizer que eles fazem planos teoricamente excelentes, mas o nosso governo e povo não tem vocação para o mar, bem como aqui no Brasil planos e… Read more »

Dalton

José…
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veja a Rússia por exemplo…sabe construir submarinos de propulsão nuclear, apesar de
uma série de atrasos ocorrendo com novas construções e modernizações de antigas e
está “se batendo” para colocar em serviço um modesto navio de desembarque que
apesar de ser classificado de “grande” deslocará totalmente carregado quando muito
6000 toneladas.
.
Em construção desde 2003 o “Ivan Gren” ainda está passando por testes de mar e
para piorar a situação, recentemente um helicóptero que decolou dele caiu matando ambos os tripulantes.
.
abs

Dalton

Um pequeno erro, provavelmente de digitação e sem grandes consequências encontra-se no tópico “Fragata Defensora”…na verdade ela não está imobilizada desde o primeiro semestre de 2015 e sim desde 2010, conforme testemunhei em viagens que fiz ao Rio de Janeiro.
.
Estranhei o estado da “União” que segundo alguns tripulantes me disseram, estaria entre as
três em melhores condições materiais da classe.
.

JP

A União está com problema no eixo, inclusive está no Dique Almirante Jardim.

Davi

Navios modernos possuem tripulação menor que navios de mesma categoria mais antigos. Compra de oportunidade é sempre relevante para países como o nosso, porém concordo com as opiniões que pedem para focar em navios novos. A produtividade é proporcional a quantidade de HH (horas-homem) necessárias para produção de um bem ou serviço. A nossa pirâmide de gasto precisa mudar senão voltaremos aos problemas de hoje. Supondo que surgisse um investimento que permitisse a compra de todos os vasos que precisamos, em pouco tempo o orçamento estaria consumido pelos mesmos custos que estão na pirâmide de hoje e não conseguiríamos fazer… Read more »

Elizabeth Maia

Na realidade,é verdade,deveríamos construir mais navios corveta e navios-patrulha para proteger a nossa imensa extensão litorânea brasileira.Assim,poderíamos prestigiar e proteger da destruição dos nossos estaleiros,dando-se mais empregos e trazendo bons dividendos para a nossa economia.