Concepção da corveta classe Tamandaré (CCT)

Concepção da corveta classe Tamandaré (CCT)

Por Danilo Oliveira

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) pretende convocar representantes dos quatro consórcios proponentes da short list da Marinha que disputam a construção de quatro corvetas classe Tamandaré. O objetivo dos fornecedores é conhecer melhor as demandas de cada consórcio, além de apresentar os potenciais de fornecimento da indústria local. A associação considera possível atingir um percentual de 40% de conteúdo nacional nesses projetos.

A Abimaq disponibilizou seus associados para fornecimento desse pacote inteiro, com exceção do sistema de defesa. “Temos histórico de fornecimento para corvetas Barroso no passado e capacidade técnica. Facilmente a Abimaq, através de seus associados, consegue fornecer materiais suficientes para alcançar, já no primeiro projeto de corveta, os 40% de conteúdo local, que é intuito da indústria brasileira”, garantiu o vice-presidente da Abimaq no Rio de Janeiro, Marcelo Campos.

Campos disse que essa aproximação com proponentes da short list já vem se desenrolando há um tempo, e que a Abimaq está em contato com a Marinha desde início do projeto. Ele ressaltou que o reaparelhamento do programa de superfície da Marinha é estratégico para o país. “Para se ter soberania sobre esses projetos é imperativo que a Abimaq participe desse processo, em grande sinergia com a Marinha, para fornecer o maior número de equipamentos com qualidade e desempenho já provados em projetos anteriores e em projetos atuais”, comentou.

O vice-presidente da Abimaq-RJ acrescentou que projetos dessa relevância contam com indústria local em marinhas de todo o mundo, como a norte-americana, chinesa, francesa e italiana. “A indústria está muito próxima dos estaleiros já por conta do O&G e Naval, os quais já atendemos. Os requisitos de Marinha são um pouco diferentes, mas nada que não possamos atender. A questão é garantir que essas demandas tenham eco na indústria local”, defendeu. A Marinha informou que a decisão sobre a melhor proposta está prevista para dezembro deste ano.

FONTE: Portos e Navios

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Marcos

O que me assusta é o efeito Barroso

Eu digo que o primeiro navio não vai sair antes de 2025

marcus

Tem que ser produzida fora do Brasil, longe do efeito propina.

James Marshall

O problema é que o material pode ser feito no exterior mas as decisões ($$$) são tomadas aqui.

Daniel Ricardo Alves

Uma dúvida: será que a IMBEL ou outro fabricante nacional não consegue produzir um canhão naval igual ou superior ao da OTO MELARA? E a EMBRAER e a AVIBRAS não conseguem produzir um míssil terra-ar em substituição ao Sea Ceptor? Talvez um derivado do A-Darter?

Marcos R.

Salvo engano, a Avibras está licenciada a produzir o se a receptor (Camm).

Humberto

Daniel, Construir algo melhor, mais barato e rapidamente, a resposta é NÃO. Construir algo levemente pior, mais barato e rapidamente, a resposta é NÃO Construir algo levemente pior, um pouco mais caro e rapidamente, a resposta é NÃO Construir algo que seja mais ou menos igual, bem mais caro e com um prazo dilatado, a resposta é possível. No fundo tudo é questão de dinheiro, vontade política e tempo. Como não temos nada disto (talvez tempo) não rola. As forças armadas tem que escolher o que realmente vale a pena ser produzido no pais, para ser competitivo, tem que ter… Read more »

Flávio

Quando será definido o vencedor?

O contrato será assinado em seguida?

Quanto tempo para construir as 4 corvetas?

Daniel Ricardo Alves

Legal. Mas a questão é produzir um produto nacional competitivo e não um licenciado.

Dimas Santana de Souza

Sr. Daniel Ricardo Alves,

Camargoer

Caros Colegas. Levando em conta que qualquer que seja o consórcio ou modelo escolhido, uma parte dos equipamentos do navio (bombas, tubulações, dispositivos, instalações elétricas, etc) serão os mesmos e poderão ser fornecidos pela indústria nacional. Um navio militar é feito sob demanda, portanto é necessário que o setor de máquinas e equipamentos pesados receba apoio (especificações, normas, padrões) para que possa desenvolver os equipamentos necessários. Considerando o grau de ociosidade deste setor e sua capacitação técnica e profissional, parece razoável que estas indústrias possam fornecer muitos equipamentos, que não tem nada a ver com os armamentos e sensores especiais,… Read more »

Zorann

Não é papel da Marinha pagar mais caro pra incentivar industria nacional. Se o preço for compatível com o mercado (levando-se em conta preço de aquisição / manutenção durante a vida útil do navio – que pode tornar vantajoso comprar de industrria nacional) que se compre da industria nacional. Caso contrário não.
.
Isto está bem errado.

Camargoer

Caro Zorann. A MB não tem autonomia orçamentária para decidir sobre os recursos que ela recebe do Tesouro. Essa é uma decisão de Estado e por isso envolve outros ministérios além da Defesa, incluindo aqueles que são responsáveis pela indústria, ciência e tecnologia. A decisão é mais complexa do que simplesmente escolher o menor preço, principalmente considerando o emprego de moeda nacional ou de divisas internacionais, além de outras variáveis não financeiras, como no caso das baterias dos submarinos cuja dependência tecnológica pode significar a inoperância da frota. Além disso, as compras públicas fazem parte do repertório da política econômica… Read more »

Zorann

Olá Camargoer! . Qual a parte que você não entendeu ainda? Não se passa o carro na frente dos bois. Acorda, não existe estratégia de estado. Não existe sequer plano de governo. . O estaleiro vencedor vai continuar sem a capacidade de concorrer no mercado externo. isto porque as reformas necessárias a isto nunca são / serão feitas. A modernização do estaleiro vencedor tem seu custo inteiro incluso no orçamento das 4 corvetas, porque o risco do estaleiro só construir 4 navios é de 100%. Ou vc acha que os estaleiros participantes vão arcar por conta própria com parte desta… Read more »

Armando Eisele

TAMANDARÉ I e hoje a TAMANDARÉ II, 11 anos parta se construir quatro barquinhos e isso vai levantar a industria naval, com quatro barquinhos ? Nosso vamos fazer 40% do barco que beleza… Com esse dinheiro da para comprar 12 corvetas Russas novinhas e com misseis e real valor militar HOJE…com esse dinheiro dá para comprar as 10 OHP e as 2 TIPO 23. Não temos defesa de costas, hoje. Se tiver uma guerra nosso portos ficaram fechados nem cabotagem teremos ou exportações. Ainda ficamos ameaçados de perder nossos campos de petróleo. Quando teremos gente preocupada realmente com nossa soberania… Read more »

Foxtrot

Daniel Ricardo Alves 17 de outubro de 2018 at 14:27 Uma dúvida: será que a IMBEL ou outro fabricante nacional não consegue produzir um canhão naval igual ou superior ao da OTO MELARA? E a EMBRAER e a AVIBRAS não conseguem produzir um míssil terra-ar em substituição ao Sea Ceptor? Talvez um derivado do A-Darter? Consegui consegue, falta interesse de nossos militares. Investiram uma baba de grana no projeto do CPN, testes do casco do projeto tanto em território nacional como internacional para depois partirem para essa palhaçada de NAIPP. Comprarão um excelente projeto de navio internacional, desenvolvido e pensado… Read more »

pm

Infelizmente nossa industria belica se defasou muito desde a decada de 1980 quando chegamos a ser 5o maior exportador de armamento do mundo (aureos tempos da Engesa) Por exemplo, o MAN-SUP é um missel comparavel ao MM-38 Exocet de primeira geracao e muito inferior em qquer aspecto a um Rbs-15 ou similar. Os radares Saber nao se comparam nem de longe com modernos radares 3D navais. Eu já sugeri anterioremente que a MB deveria investir tambem num tipo de navio oceanico armado, capaz de cumprir varias missoes que hoje empregamos desncessariamente fragatas e corvetas. No cenario do Atlantico Sul, as… Read more »

Bezerra(FN)

Este programa já existe, a previsão inicial é de 5 NPaOc de 1800t de deslocamento.

pm

Sim, a Emgepron tem um esboço para um navio desses muito semelhante em dimensoes a CV-03 Tamandare original.

Tambem temos a licença de fabricaçao de até 5 unidades do projeto das Amazonas

A questao é investir e tornar isso real

Luiz Monteiro

Prezado Flávio,

Seguem as respostas aos seus questionamentos:

O vencedor será definido até o final desse ano.

O contrato será assinado até o final de 2019.

Todos os 4 navios deverão ser comissionados até 8 anos após a assinatura do contrato. Ou seja, até o final de 2027.

Abraços

MK48

Prezado Luiz Monteiro, Mais uma vez peço antecipadamente minhas desculpas, mas veja bem : “O vencedor será definido até o final desse ano.” -> Certo. “O contrato será assinado até o final de 2019.” -> Aqui começam os absurdos. Até 1 ano para simplesmente assinar o contrato ??????? Até 1 ano ???? “Todos os 4 navios deverão ser comissionados até 8 anos após a assinatura do contrato. Ou seja, até o final de 2027.” -> O papel aceita tudo que se escreve nele. Sabemos, todos aqui , que isso nunca irá acontecer, por conta das razões históricas inerentes a outros… Read more »

Luiz Monteiro

Prezado MK48, Um contrato militar complexo como este tem centenas de laudas e anexos. Precisa ser muito bem costurado para não dar problemas no futuro. Esse prazo de um ano é normal no mundo todo. Como exemplos no Brasil, cito que isso ocorreu no PROSUB e no F-X2. Exemplos internacionais também são vários como os caças comprados por países do Oriente Medio e Índia. Portanto, não há nada de anormal nesse prazo para assinatura. Quanto ao prazo de construção, o Consórcio vencedor tem que garanti-lo. Senão, pagará multa. Por outro lado, os recursos para construção deste quatro navios virão da… Read more »

Mk48

Muito grato pelas explanações .

Abs.

pm

“forçar” o uso de equipamentos nacionais só vai encarecer o custo final e pouco vai trazer de beneficio a longo prazo. Uma serie de equipamentos serao fabricados no Brasil com componentes importados sem nenhuma transferencia de tecnologia ou continuidade de fabricaçao. Sao apenas 4 unidades e se ilude quem acha que virao mais no futuro. Se a situaçao permitir novos investimentos certamente a MB vai buscar navios maiores. Seria muito mais sensato buscar uma aliança com o Reino Unido e se juntar ao programa das Type 31 – que tem requisitos muito semelhantes aos nossos. Ao inves de se iludir… Read more »

Zorann

Isto está bem errado. Vc não pode exigir conteúdo nacional a qualquer preço, pra Marinha pagar a conta.
.
Conteúdo nacional sim, desde que este tenha preço semelhante aos praticados pelos concorrentes inportados. Tem de se levar em conta os custos de aquisição / manutenção diurante a vida do navio e privilegiar o menor custo.

Camargoer

Caro Zorann. Apenas Estados amadores tomam decisões descoordenadas. Como você mesmo coloca de modo correto, é preciso avaliar o impacto das aquisições públicas em toda a vida útil do equipamento mas também seu impacto sobre toda a sociedade, visto que os recursos utilizados pela MB (ou qualquer outra instituição pública) tem a mesma origem fiscal. A avaliação do que vem a ser menor custo é bem diferente do valor de aquisição.

zorann

A origem fiscal não interessa. Não cabe a Marinha gastar mais pra gerar emprego.
.
Pagar mais caro, ter custos de nacionalização em produtos / equipamentos que não tem escala de produção, só pra dizer que fabricou aqui, isto sim é ser amador e tomar uma decisão descordenada.

Luiz Floriano Alves

Conteúdo local, possível: – Válvulas de controle de fluidos; – tubulações; – recipoientes de pressão e acumuladores; compressores de ar; – explosivos; – munições de pequeno e grosso calibre, não inteligentes; – armas portáteis (portaló); – bombas centrífugas; – motores elétricos; – painéis de controle de motores; – fios e cabos condutores; – tintas especial de uso naval; – cordas e cabos de aço; – lonas e madeiras de acondicionamento e contenção de água; – material hospitalar e ambulatorial; – medicamentos; – móveis de uso naval; – eletrodomesticos e cozinhas industriais, com talheres e louças; – luminárias; – talhas e… Read more »

Camargoer

Caro Luiz. Concordo com você quando nos lembra que existem inúmeros equipamentos fornecidos pela industria nacional que são empregados na construção de um navio militar diferentes dos armamentos. Incluo na sua lista as chapas de aço e metal e toda a infraestrutura do estaleiro.

Luiz Monteiro

Seguem as respostas aos seus questionamentos:

O vencedor será definido até o final desse ano.

O contrato será assinado até o final de 2019.

Todos os 4 navios deverão ser comissionados até 8 anos após a assinatura do contrato. Ou seja, até o final de 2027.

Abraços

Flávio

Almirante Monteiro, em outro post um oficial de marinha comentou que o CM, o Alte. Petrônio e o senhor irão para a Euronaval e passarão em Kiel para conversar com o pessoal da TKMS. Isso é verdade? A TKMS é a grande favorita para levar o programa das CCT?

Desde já agradeço muito

Luiz Monteiro

Prezado Flávio,

A MB estará presente na Euronaval e terá reuniões com os 4 finalistas. A possível ida a Kiel não significa favoritismo para a TKMS.

Não há favoritos. As empresas ainda não entregaram suas melhores propostas. Assim, é impossível dizer qual delas será a vencedora do certame.

Abraços

Foca

Boa viagem e que seja produtiva

romp

O contrato com o vencedor da licitação tem que ser feito de forma que amarre bem o Brasil a honrar com os pagamentos e obrigar os próximos governos a cumprirem exatamente o que for proposto pelo programa para evitar que seja alvo de cortes e mais cortes como sempre acontece.

Foca

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Luiz Monteiro 17 de outubro de 2018 at 20:05
Prezados,

Os Consórcios “Villegagnon” e “Águas Azuis” optaram por não divulgarem detalhes de suas propostas e isso deve ser respeitado.

O que posso adiantar é que ambos os consórcios apresentaram fragatas com deslocamento carregado de 3.200 toneladas.

Abraços
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Almirante, teremos então dois concorrentes que apresentaram corvetas de 2.700t (Ficantieri e DAMEN/SAAB) e dois que apresentaram fragatas de 3.200t (Naval Group e TKMS)

José Luiz

Uma dúvida: será que a IMBEL ou outro fabricante nacional não consegue produzir um canhão naval igual ou superior ao da OTO MELARA? E a EMBRAER e a AVIBRAS não conseguem produzir um míssil terra-ar em substituição ao Sea Ceptor? Talvez um derivado do A-Darter? Daniel Sobre canhões: Não sei sobre a capacidade da Imbel em termos de maquinário para realizar a usinagem dos tubos dos canhões, nem sobre a capacidade desta em termos de produção de outros equipamentos. Mas posso afirmar que há anos atrás a extinta empresa Bernardini desenvolveu máquinas para usinar tubos de 8 metros de comprimento,… Read more »

Bezerra(FN)

Já é existe um reparo automatizado de emprego naval de Fabricação nacional, Sistema CORCED da ARES.

pm

Sem duvida, os canhoes atuais como os Oto Melara 76 e 127mm sao muito mais modernos mas aproveitar os canhoes de 4.5pol seria uma medida de economia ao inves de um canhao novo de 76mm nos navios patrulha oceanicos. A propria Barroso foi equipada com uma peça retirada de uma Niteroi E/G quando da sua modernizaçao. Mesmo equipada com uma alça optronica mais simples, ainda seria uma arma util contra alvos navais e apoio de fogo. Acredito que ao menos uma parte dos navios patrulha oceanicos tenham algum armamento extra (como um canhao medio/pesado, misseis antinavio MAN-SUP, sistema AA leve… Read more »

Elton

Será que é tão difícil para a mb entender que construir material militar de grande porte não é pro Brasil,nunca há continuidade para longo prazo vide:inhauma,tupi,Barroso e o futuro SSN.e melhor fazermos igual a Arábia Saudita que compra seus navios que são construídos no país de origem e recebe eles na chave pronto para navegar e já compra ferramental,peças e assistência técnica no pacote e todos ficam felizes.

LucianoSR71

Fico pensando, seria possível que o Naval Group tivesse garantido na proposta que em caso de vitória assumiria o controle do Estaleiro Enseada, afastando o risco de uma empresa altamente endividada não poder dar conta da encomenda, além de tirar a sombra da Odebrecht? Digo isso porque não vejo nenhum sentido tanto eles terem firmado essa parceria, quanto a MB ter escolhido sua proposta como uma das finalistas sabendo de toda a situação desse estaleiro, apesar de, como já disse anteriormente, a MB estar sempre elogiando a postura do NG no programa dos SBRs.

Carlos Alberto Soares

O aço deverá vir da China, talvez Korea.

Salvo novas medidas do próximo governo, dúvido….

é muito pouco aço.

Muitas coisas poderão ser fabricadas aqui, o novo governo deverá facilitar isso.

Equipamentos sensíveis, deverão vir de fora ou consorciados com locais.

TOT ?

Minha fase do papão Noel foi se há muito tempo.

Luiz Floriano Alves

Camargoer
Agradeço sua atenção. Mas, as chapas de aço de grau balistico, usadas em navios de guerra não são produzidas aqui. Até agora. Requerem ligas especiais e não temos escala de produção que justifique. As dos Scorpene constam que são importadas. Abraço.

Camargoer

Olá Luiz. Obrigado pela informação. Sobre o aço dos Scorpenes, acho que vários colegas mencionaram que ele é importado da França. Talvez outros componentes internos, estruturais ou não, poderão empregar materiais nacionais. Sua colocação foi muito boa mesmo sobre os equipamentos que podem ser fornecidos pela industria nacional. Lembro de uma entrevista do André Araujo, que fez parte de diversas instituições patronais, contando como ocorria a colaboração do setor de máquinas pesadas com as encomendas do governo federal em grandes obras. A partir da demanda específica, o setor industrial era consultado e convidado à desenvolver e fornecer equipamentos com especificações… Read more »

James Marshall

Tem que sair pelo menos umas quatro corvetas em ritmo de corrida para que não perca o cronograma, três fragatas pelo menos não duram além de 2020 então é fundamental que no máximo até 2025 quatro delas estejam prontas para uso. Para isso temos que ter dinheiro, coisa em falta ultimamente no Brasil.

James Marshall

Ou é assim ou veremos o filme “Barroso 2, a Missão”.

Luiz Floriano Alves

Ainda acho que vale a pena ter umas OHP de “plantão” nas bases da MB do que ficar só com essas Niterói até 2016.

Luiz Floriano Alves

2026

Delfim

Desde que não sejam estaleiros e fornecedores envolvidos com investigações como a Lava-jato, ótimo.
Além de uma suspeição que a MB não precisa e não merece, em geral corrupção e capacitação não andam de mãos dadas.
.
Israel pagou US$ 3 bilhões por 4 Meko 100/Sa’ar6, armadas até os dentes para corvetas. A TKMS cobrou caro, sem “remorsismo” pelo nazismo.
A MB pode ter algo similar, ainda melhorado pelo aumento de dimensões e deslocamento, até sem o Iron Dome e com apenas 8 silos de mísseis antinavio, que possam sair mais em conta.

Alessandro

o primeiro navio pronto só em 2027 ?
como está o cronograma da aposentadoria dos navios ? Será que teremos alguma coisa navegando pelos mares até ficar pronto ?

Luiz Monteiro

Prezado Alessandro,

Não o prazo para entrega da quarta unidade é 2027.

Abraços

Bardini

40% eu até dúvido… Ainda mais se o primeiro navio vier de fora. É um casco a menos para ser feito aqui. . Vão acabar atochando nessa conta até as obras de adaptação do estaleiro, maquinários e ferramentas, consumíveis dos processos de fabricação, se bobear, até a comida dos operários e assim por diante. . No final só vai dar razão para aqueles que sempre dizem que vamos pagar por dois e levar um. . Se fosse um projeto de maior porte e escala, visando um grande lote para reestruturar e padronizar gradualmente o número de Escoltas da Força de… Read more »

Joao Moita Jr

Será que teremos alguma coisa navegando pelos mares até ficar pronto ?
Como andam as coisas, no quesito fragatas apenas o Cisne Branco continuará navegando nesse então, pois terá que ser usado nessa função. E tendo em vista a tradição do capeta que o Brasil tem de ser o país mais lento do mundo na construção de navios de guerra, talvez consiga acreditar que a primeira saia em 2027. Mas a quarta??? Me engana, que eu gosto.

Luiz Monteiro

Prezado João,

A obrigação de entrega todas as quatro 8 anos após a assinatura, estará prevista em contrato com penalidades em caso de descumprimento.

Abraços

Luiz Monteiro

Prezados, Para tentar trazer dados aos senhores sobre o processo de seleção da proposta vencedora, o consórcio que somar o maior número de pontos será o vencedor. Foi entregue a todos os participantes as centenas de itens desejados e ao lado a pontuação máxima daquele item. Como exemplo: Míssil superfície-superfície = pontuação máxima X; Míssil superfície-ar = pontuação máxima X; Autonomia do navio = pontuação máxima X; Nacionalização de componentes = pontuação máxima X; E assim por diante. São centenas de parâmetros, os mais variados. Todos os competidores sabem quais são e qual sua respectiva pontuação máxima. Assim, quem somar… Read more »

pm

Nao parece tao simples assim pra mim. Os proponentes oferecem navios muito diferentes.
Como comparar um bofors 57mm a um oto melara 76mm, por exemplo?

Dependendo de quanto é “X” do conteudo nacional é melhor encher o navio de armamento nacional de capacidade inferior, como o MAN-SUP e ganhar a concorrencia com um preço alto e cheio de propina.

O que a MB quer? Um navio de primeira linha ou fomentar o desenvolvimento da industria nacional? Os dois nao dá junto.

Luiz Monteiro

Prezado pm,

São os mais variados parâmetros. Incluem off set, transferência de tecnologia, prazo para construção…

Além da pontuação, existem os parâmetros mínimos exigidos. Todos tem que cumprir e os 4 selecionados cumpriram.

Agora eles vão melhorar suas propostas.

Abraços

LucianoSR71

Prezado Almirante, sinto-me honrado em participar de um fórum c/ sua presença. Coloquei num post acima que não consigo compreender a associação do Naval Group c/ o Estaleiro Enseada, devido a situação muito grave em que ele se encontra e também pela classificação da proposta francesa, já que esse quadro certamente não é favorável ao andamento de um processo tão importante p/ a MB, agravado pela urgência no recebimento dos navios. Assim cogitei que o Naval Group poderia ter, na sua proposta, garantido assumir o estaleiro, afastando a Odebrecht e assim solucionando todas essas pendências financeiras/jurídicas. Não sei até que… Read more »

Luiz Monteiro

Prezado Luciano,

O Naval Group apresentou as devidas garantias, mas infelizmente as informações são classificadas e eu não posso comentar.

Agradeço a compreensão.

Grande abraço

LucianoSR71

Caro Almirante, muito obrigado pela atenção, sua resposta vai mais ou menos na minha linha de raciocínio que tinha que ter algo específico na proposta garantindo essa questão do estaleiro em crise, senão não daria nem p/ levá-la a sério. Mais uma vez destaco seu desprendimento em nos informar, c/ as devidas limitações ( infelizmente, rs ), dados sempre relevantes sobre a nossa Marinha. Gostaria muito que as outras Forças tivessem representantes participando de fóruns sérios como os desta triologia. Muito se fala que a população não se interessa pelo tema Defesa, mas também não vemos uma busca por parte… Read more »

Delfim

Exmo. Almirante Luiz Monteiro, tais pontuações estarão limitadas a um teto de gastos ?

Luiz Monteiro

Prezado Delfim,

Sim. Existe limite máximo de gastos.

Abraços

GUPPY

Qual a ToT oferecida pela Fincantieri?

Nunes-Neto

Desculpa , mas as belonaves já têm nomes? A 1° Tamandaré, as demais? Muito tentador uma fragata leve de 3200 tn, muito próximo as Niterois, para quem não visualiza um Prosuper tão cedo, apesar do futuro presidente , com 99.99999% de chance de ser eleito, tudo pode mudar para melhor em relação as forças armadas.

Camargoer

Caro Nunes. V35 Tamandaré, V36 Jerônimo de Albuquerque, V37 Cunha Moreira, V38 Mariz e Barros.

Airacobra

O mais importante é que eu fui a primeira pessoa a dar o nome Tamandaré à nova classe, quando ela ainda era só imaginação nossa aqui, quando ainda chamavam de Barroso mod no início de 2009 na época dos desenhos do Jacubão, cheguei até a mandar um rascunho meu pra ele, tava até olhando hj o e-mail que mandei pra ele na época e o nome do anexo era Tamandaré, fiz questão de baixar o anexo e ri muito com o garrancho, kkk

LucianoSR71

Caros editores, meu comentário em resposta ao Almirante está bloqueado.

Paulotd

Sigma 10514 alongada 2800 Ton
Motorização CODAD 4 X MTU 16V 1163 TB93
Hangar 10 ton para Seahawk
VLS Mk 41 X32 Sea Ceptor
Radar Sea Giraffe 3d
Sitema de combate SAAB 9LV
2X Torc 30 naval em cada Bordo
1X Bofors 57MM Mk 110 na proa
1X Bofors 40MM Mk4 em cima do Hangar
2X reparo triplo de torpedo Mk48 nacional
2X lançador Quad RBS 15 Mk IV e Mansup (intercambiável)

Pode fechar a conta e passar a régua.

pm

a combinaçao de armamento de tubo é um tanto estranha. O bofors 57mm é uma boa arma AA mas é um tanto leve para apoio de fogo e antinavio (ainda mais que o Oto Melara 76mm). O canhao de 40mm deixa a desejar na cadencia de tiro e fica um tanto inutil nessa combinaçao, ja que os Torc 30mm ficam com as ameaças assimetricas. Para a funçao AA e antimissel, o bofors 57mm e os Sea Ceptors me parecem suficientes. Em relacao aos Rbs15, vale comentar que o MAN-SUP é um missel bastante defasado e comparavel aos velhos Exocet MM38.… Read more »

Paulotd

Torc 30 até pode ser usado como CIWS se integrado a uma alça optrônica EOS-500, nesse caso prefiro dois deles do que o Bofors 40mm Mk4.