Fragata Almirante Makarov, Project 11356
Fragata Almirante Makarov, Project 11356

A Rússia assinou um contrato de US$ 950 milhões para fornecer dois novos navios de guerra para a Índia que serão equipados com mísseis Brahmos para aumentar o poder de fogo da Marinha Indiana. As duas fragatas da classe Project 11356 serão compradas diretamente da Rússia e um contrato para construir mais duas em um estaleiro indiano provavelmente será assinado em um estágio posterior.

Fontes disseram que, enquanto as liberações finais para o projeto pendente vieram antes da cúpula no início deste mês entre o presidente Vladimir Putin e o primeiro-ministro Narendra Modi, o acordo foi assinado na semana passada após as negociações de preços.

Dado que os EUA implementaram sanções contra a compra de armas de Moscou, a Índia poderia fazer pagamentos para os navios usando a rota Rúpia-Rublo. O acordo – sob um esquema “2 + 2”, no qual a tecnologia será transferida para um estaleiro indiano para construir duas fragatas a partir do zero – está sendo desenvolvido desde 2015.

As duas fragatas deverão ser levadas para a Índia após a construção para instalar as turbinas a gás em um estaleiro local, já que a encomenda de turbinas foi feita diretamente por Nova Délhi com a Ucrânia, para evitar complicações devido às relações entre Ucrânia e Rússia.

Houve discussões iniciais para envolver o setor privado indiano na construção de dois dos navios, mas o governo decidiu nomear o Estaleiro Goa estatal. Não está claro se a decisão ainda permanece ou o ministério seguirá um processo competitivo para determinar o parceiro local.

O estaleiro Goa tem enfrentado dificuldades financeiras e não foi capaz de ir adiante em um pedido anterior de novas embarcações caça-minas que são desesperadamente necessárias pela Marinha.

O processo para adquirir os navios-varredores foi abortado duas vezes e uma tentativa está sendo feita para emitir propostas para o projeto.

FONTE: Economic Times

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DOUGLAS TARGINO

Não entendi, elas vão sair praticamente ao preço das nossas covertas? Ou um pouco mais caras? Fiquei com inveja agora!

Daniel Ricardo Alves

Pelo o que deu para entender pela matéria, os indianos vão pagar por duas fragatas o mesmo valor que pagaríamos por duas corvetas. E duas fragatas ainda podem ser construídas na Índia com transferência de tecnologia. Chega a ser engraçado como a nossa marinha nunca consegue negociações assim. Mas tudo bem . . . Para uma marinha que vive de “compras de oportunidade”, desperdiçar dinheiro por falta de planejamento é praticamente uma tradição.

Cícero Beserra da Silva

Faltou captar um pouco mais do texto, eles vão comprar 2 cascos de Fragatas do Projeto 11356, sem armas, sem propulsão. Na verdade, bastante salgado este contrato.

Talvez, repito… Talvez no futuro se cogite a fabricação local de mais duas unidades que terão que negociar novo contrato.

Falta paciência aos amigos para uma leitura mais atenta, preferem o expediente de comparações e apedrejamento sem argumentos sólidos. Paz, amigo! Paz…

Att
Beserra(FN)

Rustam Bogaudinov

Cícero Beserra da Silva 30 de outubro de 2018 at 17:53
Faltou captar um pouco mais do texto, eles vão comprar 2 cascos de Fragatas do Projeto 11356, sem armas, sem propulsão. Na verdade, bastante salgado este contrato.
———-

Seriously? ))) 950 million is completely 2 ships with all systems, crew training, 3 year warranty

Flanker

Seriously??
“As duas fragatas deverão ser levadas para a Índia após a construção para instalar as turbinas a gás em um estaleiro local, já que a encomenda de turbinas foi feita diretamente por Nova Délhi com a Ucrânia, para evitar complicações devido às relações entre Ucrânia e Rússia.”
Os navios vão estar completos quando entregues pelos russos? Como, se vão estar sem as turbinas?? Ah, só vai faltar a propulsão……só um detalhe sem importância!…kkkkkk…Os indianos compraram as turbinas dos ucranianos…..

GEN Escobar

Simples assim! Precisou comprar 4 fragatas, buscou o parceiro ideal, negociou, fechou o negócio e assinou o contrato! Enquanto isso um tal projeto de fragatas / corvetas…….zzzzzzzzzzzz….

Ronaldo de souza gonçalves

Quando falo que a Rússia tem preços bons vem um dos srs me rebater mas se entendi bem os preços de2 ou4 é 950mi mesmo se for duas está em conta mas se for 4 está mais barato que a china ,só não gosto de turbinas a gás aumenta muito o custo operacional aõ longo de sua vida operacional.Sei que essas fragatas são muito bem armadas.

Bezerra(FN)

Eles (Indianos) pagaram 950 milhões por apenas 2 cascos sem armas ou propulsão. Caro demais.

Bruno W Basillio

Cascos …? Radares ,sensores e outros armamentos não conta? Ate o Brhamos e Russo /indiano …

Bardini

Pessoal foge da realidade. . Qual o preço de treinar pessoal em Russo e mandar para a Rússia, para adquirir conhecimentos de TODOS os sistemas e ciclos logísticos desses navios? Qual o preço de incorporar diversos novos armamentos a nossa Marinha? Qual o preço de fazer todo os sistemas russos conversarem com nosso padrão, que é OTAN? E a conta de bancar a manutenção de motorização dos ucranianos, que estão em conflito com russos? Como é o 0800 dos russos? . 950 milhões… Tá bom. Sonha que é só comprar o navio e está tudo certo, tudo lindo. . Indianos… Read more »

Humberto

Só complementando.
Não dá para saber quais sistemas virão no navio, pela reportagem fica claro que pelo menos as turbinas não virão, pois são da Ucrania. Cada navio tem as suas particularidades, requisitos que vão encarecendo os navios.
É muita simplificação comparar preços sem saber dos detalhes, concordo 100% com o Bardini, tem gente que foge da realidade.

Daniel Ricardo Alves

Hipoteticamente, se realmente houvesse vontade de comprar navios russos, você não apresentou nada que não pudesse ser resolvido sem grandes dificuldades. A verdadeira pergunta é: vale a pena “trocar de fornecedor” e correr o risco de provocar os EUA? Eu acho que vale mais a pena uma aproximação com os americanos do que o contrário.

marcus

No regime Bolsonariano comprar das Isquerdas e dos Cumunistas não pode.
Corri risco agora! Pode algum membro da SS Bolsonariana no site!!!

Humberto

Eu acho que você está simplificando demais, Bolsonaro não vai proibir a venda de commodities brasileiros para a China ou carne para a Russia.
Politico é fatalista, até Maduro (inteligentemente) ligou para o Bolsonaro para dar parabéns. Já Bolsonaro (inteligentemente) já falou, intervenção militar brazuca na Venezuela de jeito algum.
No mais, a China de hoje, não é exatamente um exemplo de comunismo.
Então não tem nada a ver o que vc postou.

marcus

Foi só para provocar. Primeiro, de comunista a China e a Russia não tem mais nada.
O capitalismo selvagem já está implantado nesses dois países desde 1990.
O regime Venezuelano também não é Comunista e uma ditadura militar de direita.
Os politicos para tomar o poder fazem o povão de trouxa.

Kemen

Politica é politica, e quando a grana é alta, filosofias ficam de lado desde que não a exportem também, vale para o mundo todo. Veja a Russia vendendo armamento para a China e para a india, e ambos são antagonicos e note-se, são armas não comércio normal

br

Você acha que isso pode ser resolvido sem grandes dificuldades? É só ver a facilidade que é operar o mi35. Não basta que o equipamento seja bom, não é só entrar e sair navegando.

Daniel Ricardo Alves

O problema do Mi35 é basicamente a famosa “pós-venda” dos russos. Mas o equipamento é ótimo! Isso pode ser resolvido com a produção aqui dos itens mais utilizados (ou a compra de “paralelos ou ainda um contrato bem feito), desde que claro, valha a pena economicamente. Produzir no pais peças específicas só para uma dúzia de aparelhos é loucura! Não existe pós-venda 100% confiável. Quem compra dos franceses que o diga!

Br

Não, não é assim, o problema não é só o pós venda, é a incompatibilidade de tudo, nem a munição dos canhões é compatível com o que temos aqui, além que, a produção de peças aqui não resolve o problema, pergunte aos indianos. Pós venda não é ruim na maioria dos fornecedores, veja o caso dos americanos e dos suecos, o problema dos russos é a logística como um todo e isso afeta até eles, ainda mais os clientes. Não existe nada de simples nisso, se existisse, não existiria preocupação em padronização

César A. Ferreira

Toda vez que há uma notícia sobre material bélico russo, as alucinações advindas dos preconceitos ideológicos do passado afloram… Na forma de tácitas afirmações, cujo respaldo com a realidade é inexistente. Digo aqui, nesta coluna de comentários, que nenhuma publicação voltada ao assunto Defesa, seja virtual, como este Poder Naval, ou impresso, apontou problema que fosse da Força Aérea Brasileira para com o vetor Mi-35B… Não houveram matérias apontando problemas, pelo fato simples destes inexistirem! É o vetor com o maior índice de disponibilidade em rampa da FAB, mesmo já sendo operados a uma década… Nenhuma aeronave opera apresentando disponibilidade… Read more »

Agnelo

César Ferreira
Um ponto, Forças Armadas não são universidades… não ter publicação, definitivamente não significa q não há problema.
É unânime, entre todos da aviação, os problemas do Sabre…
Desculpe desaponta-lo…
Além de não ser um Anv pra nossa doutrina, pois não tem as características de voo adequadas a quem não tem enorme superioridade aérea, por exemplo, custa caro pra cumprir “o deserto q deram para aquele camelo”…

Luís Henrique

Bardini, Claro que é mais ‘fácil’ comprar de fornecedores tradicionais. Já estamos acostumados com uma série de variáveis. Mas também não seria tão complexo adquirir dos russos. Enviar pessoal para lá ou receber russos aqui custará praticamente o mesmo que com outros fornecedores. Aprender teremos que aprender de qualquer forma, pois não vamos adquirir equipamentos conhecidos, vamos adquirir equipamentos novos, com poucas exceções. Muito provavelmente os radares, sonares, sensores, e a maioria dos armamentos serão NOVOS. Para contratos que envolvem BILHÕES de dólares, estas diferenças não inviabilizam o negócio. Se o produto for realmente bom e estiver realmente barato, vale… Read more »

JonasN

Luís Henrique, concordo totalmente com você, e se realmente se confirmar o valor de US$ 1,6 bi que se fala, o real valor unitário de cada CCT será inferior a US$ 400 mi. Já que nessa valor estará incluso a ToT, modernização do estaleiro, suporte, treinamento, offset, etc.

Humberto

Meu caro, Creio que uma compra de um navio que foge do padrão do que a MB utiliza, seja bem mais caro do que você imagina. Estamos falando em um mínimo de padronização, uma nova munição, misseis, sistemas exigirá uma duplicação de tudo. Mais do que equipamento existe também a doutrina no uso da força, a MB utiliza um mix da doutrina americana e inglesa, isto levou décadas, imagino que seja complicado compatibilizar tudo isto. Vale a pena? Por causa de algumas fragatas? Creio que a MB deva sempre colocar isto na balança. Para mim é andar para traz, a… Read more »

Agnelo

Prezado
Me desculpe me meter, mas não há preconceito, há conceito…

Munhoz

Bardini Vc resumiu bem o tema, no entanto devemos (no meu ponto de vista ) avaliar que não somos membros deste seleto clube (OTAN) e ainda por cima temos 2 vizinhos aqui no Atlântico que são membros da dita aliança e se algum dia entrarmos em um desentendimento com esses ou outros membros, estaremos com estes meios que dispomos possivelmente neutralizados com relativa facilidade ! Ou seja com o que temos podemos ser apenas uma pequena retaguarda desta dita aliança e possivelmente teríamos uma pequena possibilidade de causar algum dano somente sobre agressões vindas do oriente ( o que não… Read more »

Vovozao

30/10 – terça-feira, primeira pergunta: o preço final já incluem as turbinas?? Segunda: por que a Índia consegue comprar armas, navios, aviões, sistemas de defesas, tanto da Rússia como dos USA, sem sofre restrições do Americanos, é medo deles se bandearem de uma vez para o lado Russo.

Roberto Bozzo

Vovozao, pelo que entendi, estes valores são pra duas fragatas sem as turbinas, que serão compradas diretamente aos ucranianos, levadas a Índia e instaladas lá… provavelmente, especulação minha, o bloco em que ficarão estas turbinas devem ser construídos na Índia, já treinando o estaleiro para a construção das outras duas unidades, se forem realmente efetivadas

Rustam Bogaudinov

Roberto Bozzo 30 de outubro de 2018 at 14:15
Vovozao, pelo que entendi, estes valores são pra duas fragatas sem as turbinas, que serão compradas diretamente aos ucranianos, levadas a Índia e instaladas lá…

Do you even know how ships are made? ))) What are you talking about? the propulsion system to be put on the ship at the very initial stage – finally turn on your brain and think how to install engines in India if the ships are assembled at the Amber factory in Kaliningrad

sometimes reading the comments – you just wonder)))

Roberto Bozzo

“provavelmente, especulação minha, o bloco em que”

What is the difficulty in understanding the passage?
The block in which the turbines will be can be built in any shipyard. But if the Russians do not use block technology, I do not care.
Finnally, respect please.

Roberto Bozzo

“As duas fragatas deverão ser levadas para a Índia após a construção para instalar as turbinas a gás em um estaleiro local, já que a encomenda de turbinas foi feita diretamente por Nova Délhi com a Ucrânia, para evitar complicações …”

it’s in the report, just read…..

DOUGLAS TARGINO

Ninguém quer perder o apoio da Índia naquela região. País poderoso em grana, forças armadas, e estratégico geograficamente, e em recursos minerais.

Daniel de Souza

As fragatas 11356M deslocam cerca de 4.000 t, sendo do mesmo porte, grosso modo, que nossas Niterói e Greenhalgh, porém possuem mais tripulação e são mais armadas. São movidas por turbinas, gerando mais potência, porém com maior consumo de combustível, como é típico deste típico de arranjo. São mais caras de se armar, pois transportam mais mísseis. O custo unitário, segundo a reportagem é de U$ 475 milhões, pouco acima do que Marinha pretende pagar pelas Tamandaré (CCT), estas de menor porte e preço. Os Russos foram convidados para participar do projeto Tamandaré, retiraram o envelope com os requisitos, mas… Read more »

Nilson

Pelo que li em algum lugar, se eu não tiver traduzido errado do inglês, essas duas fragatas estavam com construção parada na Rússia. Talvez isso também explique o preço mais baixo, porque livra o estaleiro russo de cascos parados para os quais provavelmente não há recursos para continuar a construção. Seria mais ou menos aquilo que foi ventilado sobre os SBR2 e 3, exportar para capitalizar. Ou estou delirando??

horatio nelson

acho q todo dia a india compra alguma arma nova…daqui a pouco não vai ter mais o q comprar

Binho

E compram de todo mundo…….

JonasN

Tá de brincadeira, cada navio vai sair a US$ 475 milhões, aparentemente sem as turbinas e todos os sistemas importados. E tem gente que fica dizendo que tá barato, se fosse o Brasil que tivesse comprando tavam dizendo que era um absurdo. As CCT vão custar em uma conta simples cerca de 400 milhões, com transferência de tecnologia (achando bom ou ruim isso tem um custo) e suporte do fabricante. O navio russo desloca 4000 ton, a CCT tem propostas com 3200 ton, não é uma diferença grande.

BrunoFN

Material russo n MB ?.. num podiii … e ponto final .. n foi atoa q nem chineses e nem russos mandaram propostas dentro do projeto ”tamandaré” …. quanto ao preço final ..so vamos poder comparar preço ..quando a MB fizer sua escolha … pois o preço deve estar variando entre 350 mi a 600 mi a unidade tamandaré.. ai veremos ..

abrahamyamato

eu fui o unico que ficou com agua na boca

James Marshall

Calma que BolsoTrump farão uma revolução nas Forças Armadas, sobretudo na Marinha, receberemos 4 Arleigh Burke, 2 Ticonderoga, um LPD, 1 LSD com F 35, a China vem aí, não escolhemos nosso lado na história? As armas Brasil!

Caio

Alguns falam que a grana é só pelos cascos?? Cerveja cara essa!!!.
As turbinas virem separadas ok, agora o resto dos navios com certeza já devem vir com os demais sistemas!.
O porém é como disseram acima, esses navios tiveram a construção interrompida, provavelmente nisso reside seu preço mais em conta.

Juarez

Os Indianos usam navios russos a algum tempo, tem todo o seus parque de manutenção voltado para a doutrina de operação e manutenção destes.
Quanto ao preço, vocês continuam viajando no mundo maionese, sem acesso ao contrato não se pode fazer nenhum tipo de comparação, ainda mais de preço, pois não se sabe a quantidade de sistemas de combate, de armamentos, não se sabe se há algum custo de CLS, em fim não se sabe quase nada, então dizer que é “ótimo preço” é primário e precipitado.

Marcos R.

Off topic:
Alguém viu a notícia que a doca flutuante em que o Almirante Kuznetsov passava por reparos afirmou, derrubando um guindaste sobre o navio?
Parece que abriu um grande buraco no casco.

Marcos R.

Segue link da notícia(em inglês)
https://youtu.be/6VAx0-5lDFg

_RR_

Prezados, Exceção feita ao projeto da Damen, todas as outras propostas para a classe ‘Tamandaré’ poderiam ser consideradas fragatas leves, estando acima das 2700 toneladas. E se pensarmos na proposta francesa e na proposta alemã, então estamos falando de algo bem mais próximo da ‘11356’. A própria MB prevê gastar cerca de US$ 350 milhões por vaso. Logo, não é nada tão fora da caixa, se comparado a esse tipo russo, que desloca aí suas 3600 ton standard. E lembrando que isso tudo é conta de padaria… Como a coisa vai acontecer de fato, são outros quinhentos, já que somente… Read more »

Esteves

Não acredito que o valor mostrado seja justo. Acredito que seja estimado. Se é maior ou menor que as CCTs isso é lá com eles. A MB fez uma licitação internacional, chegou na shortlist e irá decidir com o novo presidente. Comprar carro novo e ficar comparando com o carro do vizinho… 90% dos comentários detonaram a oferta ucraniana com o Slava. Picaram a competência dos caras. Agora defendem comprar navio russo, sistemas russos, armas russas, aço russo. Nem que viessem com as russas dentro. Não faz o menor sentido. Como não fez sentido assinar contrato com os ucranianos para… Read more »

100nick-Elã

Essa história de comprar equipamento russo é furada. E o custo político? e as sanções dos EUA por comprarmos equipamento russo?

Quem acha que temos soberania para isso é ingênuo.

India pode. India tem até bomba atômica. Independente de ser bom ou não, não estamos autorizados. Ponto final.

César A. Ferreira

Tenho mais de cinquenta anos… Quando vejo alguns comentários, tenho a impressão que lutar e viver é algo inútil… Ler um comentarista dizer que “India pode. India tem até bomba atômica” (A Índia pode, nós não podemos)… “(…) não estamos autorizados”… “E o custo político? e as sanções dos EUA por comprarmos equipamento russo? Quem acha que temos soberania para isso é ingênuo”… Quer dizer, então, que a resposta para a dificuldade é baixar a cabeça? Pensava, sobriamente, que a resposta era trabalho e altivez… Realmente existe um hiato na forma de pensar entre a minha geração e a que… Read more »

Luiz Floriano Alves

Compramos alguns helicópteros russos. O tal Mil – Saber, alguém sabe dizer se temos problemas de peças e manutenção? Os armamentos são diferentes e bem potentes, como os canhões de 23 mm. Utilizam alguma munição nacional?

Agnelo

Muito
Assistência horrível.
Despadronizacao de instrumentos e montagem.
Fornecimento ruim de peças.
Manuais q não falam o correto.
Além de não ter o desempenho de voo q se espera para um He Atq q nossa doutrina precisa.
Foram feitos pra uma superioridade enorme aérea ou a possibilidade de baixas q não aceitamos.
Deram esse camelo pra FAB e ela arrumou um deserto pra ele, q é a patrulha de Fronteira. Algo q seria mais barato pra outro aparelho.
É poderoso? É. Mas não tem nada pra nós.

César A. Ferreira

O vetor AH-2 Sabre da FAB (Mi-35B) opera com disponibilidade em rampa superior a 68%. Rotineiramente o Esquadrão POTI realiza voos com 10 das 12 aeronaves do esquadrão… Em 2019 estes vetores farão uma década em posse da FAB… A exibição de tal disponibilidade em 10 anos, por si, joga por terra toda a retórica demandada por preconceitos de origem do material, estes por sua vez suportados por uma aversão ideológica completamente fora de lugar neste quartel do século XXI. Os MI-35 da FAB não só possuem o fornecimento de spare parts assegurados contratualmente, como exibiram neste anos de operação… Read more »

Flanker

Você falou por duas vezes em disponibilidade superior a 68%. De onde vc tirou isso? Qual a fonte? Para afirmar isso, deve ter fonte. Emtretanto, ao mesmo tempo diz que não há publicação que confirme os problemas do vetor russo na FAB. Ora, se tens informação tão precisa, de 68% de disponibilidade, deves ter, da mesma fonte, que não há problemas com fornecimento de spare parts ou serviços de manutenção. Tenho um amigo, SO de manutenção da FAB. Segundo ele, pouco tempo após o recebimento desse vetor pela FAB, estavam fazendo manutenção em uma das células e um dos mecânicos,… Read more »

Marrua113

Indiano é puro desespero, compra tudo de todos, quero ver pra fazer manutenção destes equipamentos (falo aqui das três forças) em época de alguma crise, peças de reposição com marcas de diversas nacionalidades…..o pessoal do almoxarifado deve ficar doido, KKKKK !!! tudo isto é medo da vizinhança ?! também tem uns vizinhos bem carne de pescoço !!!

sub-urbano

Eu tenho essa dúvida também. Mas não duvido que consigam pq a Índia é uma bagunça que acaba funcionando. Parece-me que as ferrovias deles também são uma espécie de “bagunça organizada”, na realidade a 4ª maior malha ferroviária do mundo.

César A. Ferreira

Não é desespero, é politica de defesa aplicada.

A índia travou mais de 5 guerras contra o Paquistão desde a sua independência. Travou um conflito de fronteira com a China, onde perdeu território. O Paquistão, tal como a Índia e a China, é uma potência nuclear.

Neste contexto a política indiana é a de adquirir vetores de ao menos dois fornecedores diferentes, de nações diferentes, para minimizar a possibilidade de embargo em caso de conflito.

Esta é a política indiana.

Luís Henrique

84% do nosso orçamento vai para despesas com pessoal. Somente 9% para Investimento e míseros 5% para custeio. Em potências militares, normalmente as despesas com pessoal representam entre 25 e 35%. Ai sobra entre 65 e 75% do orçamento para investimentos e custeio. Provavelmente temos a previdência mais deficitária do mundo. Façam as contas, cerca de R$ 20 bi para pagamento de Ativos. E cerca de R$ 50 bi para pagamento de INATIVOS. Ai, os ativos pagam 7% do salário para financiar a aposentadoria. 7% de 20 bi = R$ 1,4 bi Ai eles pegam esse 1,4 bi de contribuição,… Read more »

Luís Henrique

e cada ano que passa só aumenta.

Vocês acreditam que qualquer presidente do Brasil vai aumentar o orçamento militar de maneira que fique acima do orçamento da educação e da saúde???

Não.

Então, qual a solução?

Realizar uma reforma da previdência incluindo os militares e remover o pagamento de inativos do orçamento da Defesa.

Esse é o PRIMEIRO passo para termos dinheiro algum dia.

Nosso orçamento é de cerca de U$ 25 bi e existem países com orçamentos 10 VEZES MENOR que possuem poder militar superior ao nosso.

vejam:
https://www.pragmatismopolitico.com.br/2017/06/maiores-potencias-militares-mundo-2017.html

MaurícioFC

Caro Luiz Henrique, há várias questões nos seus dois comentários que merecem ressalva. De fato, a questão previdenciária militar brasileira seja um real problema, mas não está nos 84%, mas sim abaixo dos 80%. digo isso não porque há alguma diferença relevante, já que a conta é, como você mesmo aponta, grotesca. É porque o seu número foi tão preciso que nesse caso é melhor “desprecisar”. As despeas de pessoal nas FFAA brasileira vem sendo há muito um motivo de desbalanceamento, já que aproximadamente 3/4 do total é para pagamento de pessoas, sendo que desses ~75%, 50% é para inativos… Read more »

Luiz Floriano Alves

Vai muito longe o tempo em que a Índia era uma colonia de Sua Majestade. Hoje é uma nação com alto índice de desenvolvimento tecnológico, inclusive potência atômica. Seus cientistas e técnicos são disputados em todo o mundo. Se diversificam suas compras de material bélico é por razões de ordem econômica e técnica. Acho que compram melhor do que nós, haja vista os preços que obtêm. Essas fragatas poderiam ser produzidas na Índia, mas o fator tempo está ditando essa compra. A Russia integrará mais rapidamente os armamentos no navio. E a Índia não pode esperar eis que o perigo… Read more »

MARCOV

Eu entendo que os novos navios foram vendidos completos, exceto o conjunto propulsor.
Segundo o site Navy Recognition, em uma reportagem de abril passado, a Comissão Indiana para a Defesa reservou 76 milhões de dólares para a aquisição desse conjunto na Ucrânia.
Assim, o valor completo foi cerca de US$ 1,026,000,000.00 (950 + 76). Vejam a matéria citada abaixo:

http://www.navyrecognition.com/index.php/news/defence-news/2018/april-2018-navy-naval-defense-news/6154-russia-india-prepare-contract-for-four-project-11356-frigates.html