Navios do Ronald Reagan Carrier Strike Group e John C. Stennis Carrier Strike transitam no Mar das Filipinas no dia 16 de novembro. Foto: US Navy
Navios do Ronald Reagan Carrier Strike Group e John C. Stennis Carrier Strike transitam no Mar das Filipinas no dia 16 de novembro. Foto: US Navy
Navios do Ronald Reagan Carrier Strike Group e John C. Stennis Carrier Strike transitam no Mar das Filipinas no dia 16 de novembro. Foto: US Navy

Marinha dos EUA anuncia operações complexas de guerra aérea, de superfície e antissubmarino em águas internacionais e no espaço aéreo. Exercícios envolvem dois grupos de ataque combinando 10 navios, 150 aeronaves e 12.600 pessoas

Dois grupos de ataque de porta-aviões dos EUA com 12.600 militares estão realizando simulações de guerra no Mar das Filipinas em uma demonstração de força e comprometimento com a região no momento em que a China está aumentando suas manobras militares, informou a Marinha dos EUA na quinta-feira.

O Ronald Reagan Carrier Strike Group e o John C. Stennis Carrier Strike Group estão realizando complexas operações de guerra aérea, de superfície e antissubmarino em águas internacionais e no espaço aéreo.

“O aumento da presença de dois grupos de ataque de porta-aviões na região destaca o compromisso dos EUA para um Indo-Pacífico livre e aberto”, disse o vice-almirante Phil Sawyer, comandante da 7ª Frota dos EUA, em um comunicado.

“Como há décadas, a Marinha dos EUA continuará a fornecer segurança de forma a promover a estabilidade e a prosperidade regional.”

As operações de dois porta-aviões desses dois grupos de ataque combinam 10 navios, cerca de 150 aeronaves e 12.600 militares.

“Isso mostra nossas forças no seu melhor, operando com confiança no mar, e demonstra que a Marinha dos EUA vai voar, navegar e operar em qualquer lugar que a lei internacional permitir”, disse Sawyer.

A Marinha dos EUA já realizou tais operações antes, incluindo exercícios de três porta-aviões no ano passado, enquanto as tensões com a Coreia do Norte aumentaram. A última, que coincide com a visita do vice-presidente dos EUA, Mike Pence, à região, vem com as relações entre os EUA e a China piorando.

Na cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático, na quinta-feira, Pence disse que os EUA estão comprometidos com a região do Indo-Pacífico. Sem nomear qualquer país, ele disse que “império e agressão” não tinham lugar na região e que as nações deveriam tratar seus vizinhos com respeito.

As nações dos EUA e do Sudeste Asiático estão alarmadas com a construção de instalações militares na China, incluindo pistas de pouso e radares em ilhas artificiais do Mar da China Meridional, e condenaram Pequim por também enviar embarcações da marinha e da guarda costeira para as águas disputadas.

Os EUA insistiram em continuar suas operações de “liberdade de navegação” nessas águas, apesar de quase perderem em 30 de setembro, quando o USS Decatur e o contratorpedeiro Luyang chegaram a 41 metros um do outro perto do Gaven Reef. Pequim protestou contra as operações dos EUA e pediu que Washington recue.

Em 2016, Pequim recusou um pedido para que um Grupo de Ataque de Porta-Aviões do USS John C. Stennis visitasse Hong Kong durante as crescentes tensões no Mar do Sul da China.

FONTE: South China Morning Post / FOTOS: US Navy

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Filipe Prestes

“As operações de dois porta-aviões desses dois grupos de ataque combinam 10 navios, cerca de 150 aeronaves e 12.600 militares”. Se isso se referir a escoltas e caças, é mais do que tem MB e FAB respectivamente. Só a título de comparação mesmo.

Munhoz

A titulo de comparação 1 desses é muito muito mais do que a FAB e MB juntas !

supercruze

Interessante que eles não estão no mar do sul da China,mesmo com dois strike group.

Leandro Costa

É, mas ali eles ficam exatamente entre três de seus maiores parceiros na região: Japão, Taiwan e Filipinas. Não duvido que alguma embarcação Australiana esteja envolvida no exercício, ou mesmo algum navio de uma ou mais dessas outras três nações. Eu sinceramente acho que agora seria a hora de estreitar o relacionamento com todos os parceiros na região. Japão, Taiwan, Coréia do Sul, Austrália, Filipinas e abraçar o Vietnã como novo parceiro e passar à integrá-lo cada vez mais à seus vizinhos.

Dalton

Exercícios são planejados com grande antecedência… o próprio USS Ronald Reagan esteve recentemente no Mar do Sul da China participando de exercícios com à marinha japonesa, visitou a Coreia do Sul, etc…mas…nesse caso específico são apenas navios da US Navy e por um curtíssimo período de tempo como escrevi mais abaixo…apenas aproveitou-se a ocasião antes do USS Ronald Reagan retirar-se tendo seu lugar ocupado temporariamente pelo USS John Stennis. . Alguns meses atrás o USS Car Vinson visitou o Vietnã…navios da US Navy tem visitado regularmente o Vietnã…mas…foi a primeira vez que um NAe esteve lá, outro indicativo de se… Read more »

Dalton

O USS Ronald Reagan tem que retornar ao Japão…sua segunda patrulha anual de cerca de 3 meses chegou ao fim então nada melhor que encontrar-se com o USS John Stennis no meio do caminho. . Quanto ao “John Stennis” ele permanecerá na área mais um tempo então deverá seguir para o Golfo Pérsico e após uns poucos meses lá, subir o Mar Vermelho, atravessar o Mediterrâneo e o Atlântico Norte para sua nova base temporária, Norfolk, onde ele passará por uma fase preparatória antes de ser rebocado para Newport News para sua modernização de meia vida que durará 4 anos.… Read more »

Augusto L

Será um sobre peso pq ? São 2 fora de operação de um total 10, ou seja resta 8.
Se considera que a US Navy trabalha em caso de guerra, ter até 7 Naes, tá de bom tamanho.
São 3 em operação, 2 prontos para serem enviados em até 2 à 3 semanas e os outros 2 até 1 ou 2 meses.

Dalton

Augusto L… . na verdade são 11 NAes comissionados, 10 classe “Nimitz” e o “Gerald Ford”…MAS…não sei se você sabe…o USS Eisenhower, o segundo mais antigo, deveria ter deixado o período de manutenção, seis meses atrás no mínimo, ou seja seis meses viraram mais de um ano em manutenção… e isso está trazendo consequências pois o “George Bush” necessita urgentemente de um longo período de doca seca…enquanto isso, passou sua munição para outro NAe , o “Lincoln” e está treinando pilotos ! . O mais antigo o “Nimitz” ainda está em uma doca seca para um período de manutenção superior… Read more »

Washington Menezes

Em tempos de paz é fácil “passear” no mar das filipinas, mas em tempos de guerra, não acredito na formação. Acaba não sendo muito realista.

Delfim

Acredito que se a China se expandir militarmente, irá para os países produtores de petróleo e borracha da Oceania e Ásia, visto que já possui parque industrial e população mais que suficientes.

Harriman Nelson

Obviamente isto so’ ira’ aumentar a irritacao e determinacao dos chineses em dar um basta a este tipo de humilhacao perto de suas costas. A diretriz ja’ foi data, fazer o que for preciso para lutar e vencer guerra na regiao, e’ so’ questao de tempo para acontecer. E como nenhum lado pode admitir derrota e’ porrada ate’ o fim. “Deixem a China dormir, porque quando ela acordar o mundo ira’ tremer” – Napoleao Bonaparte. BTW, artigo interessante no Newsweek. Esta fonte nao e’ o Kremlin e’ a propria America. https://www.newsweek.com/us-spent-six-trillion-wars-killed-half-million-1215588 > U.S.-led NATO Western military alliance intervened in Libya… Read more »

Tadeu Mendes

A unica coisa que a China pode fazer é dormir quietinha. Se acordar e rosnar, vai tomar porrete.

Harriman Nelson

O topico em pauta e’ mencionado no ultimo paragrafo do artigo abaixo:

https://www.newsweek.com/china-get-third-aircraft-carrier-708051