USS Charles F. Adams (DDG-2)
USS Charles F. Adams (DDG-2)

A Jacksonville Historic Naval Ship Association (JHNSA) informou que, infelizmente, a Marinha dos Estados Unidos inverteu o curso e determinou que o ex-USS Charles F. Adams (DDG-2) não será mais doado à JHNSA parar virar um museu em Jacksonville, mas será desmantelado.

Esta decisão é contrária à recomendação da Marinha em 2014 de que o ex-USS Charles F. Adams (DDG-2) seria liberado para a JHNSA como doação.

Os membros da JHNSA agradecem ao congressista Rutherford, aos senadores Rubio e Nelson, ao governador Scott e a todas as autoridades municipais por seus esforços com o Secretário da Marinha para que o ex-USS Charles F. Adams (DDG-2) fosse levado a Jacksonville.

Embora desapontados com este desfecho, a JHNSA continuará a perseguir a preservação de um navio de guerra da Marinha ao centro de Jacksonville.

O Adams foi o primeiro de uma classe de 23 contratorpedeiros de mísseis guiados da Marinha dos EUA construídos nos anos 50 e 60. Foi baseado em Mayport por um tempo e desativado em 1990.

O navio foi armazenado na Filadélfia após a desativação e se deteriorou desde que saiu do serviço.

Os principais fatores que qualquer grupo que busca criar um navio museu deve considerar são ter o dinheiro para fazer a manutenção da embarcação e um lugar seguro e estável onde possa permanecer atracado.

USS Charles F. Adams (DDG-2) lançando foguete antissubmarino ASROC em abril de 1962

Layout de como ficaria o USS Charles F. Adams se fosse preservado em Jacksonville

O ex-USS Charles F. Adams na Filadélfia aguardando seu destino final

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Franz A. Neeracher

Uma grande pena…..era o único que ainda não tinha sido vendido como sucata ou usado como alvo.

Pelo menos tive a chance de visitar dois deles; o USS John King DDG 3 e o USS Claude V. Ricketts DDG 5 quando estiveram no Brasil em ocasiões diferentes para a UNITAS.

RICARDO CARDOSO PIRES

E admirável o empenho dos americanos em manter sua memórias militares vivas,ainda temos que caminhar muito para termos algo parecido no ramo da marinha brasileira mesmo quase não existe museus ao não ser “alguma coisa aqui ou ali”

jagderband#44

A MB poderia reformá-lo.
S.M.O.

Renan Lima Rodrigues

Navio bonito, parece o Amatsukaze 1960… Pena que não terá um bom fim. Igual ao nosso Minas Gerais

Tom Gabriel

…viram aê o americano é esperto, não joga fora o que é bom. Pense num classe Fletcher novo com lança mísseis anti navio, mistral e canhões modernos, teríamos uma raposa do mar… Vocês que não conheceram um CT Maranhão E// desses não conhecem o que é uma capacidade de guinada brusca com maçarico (na época) 29, muita velocidade. Repensem sonhores Almirantes….

Dalton

Compreendo seu entusiasmo…mas…”principais combatentes de superfície” tão velozes e manobráveis não fazem tanto sentido nos dias de hoje com sofisticadas armas inteligentes … preza-se mais os sensores a bordo que ocupam espaço e necessitam maior geração de energia e a discrição que envolve também propulsão mais silenciosa. . Os americanos definitivamente abandonaram “destroyers” de tamanho modesto e por uma questão de tradição em memória aos inúmeros esquadrões de destroyers , os “DESRONs”, mantiveram a classificação “destroyer” pois os “Arleigh Burkes” são até maiores que os “Belknaps” que foram reclassificados como cruzadores em meados da década de 1970. . Acho que… Read more »

Sergio

No Brasil nós temos alguns navios museus. Aqui em Belém do Pará temos a Solimões, uma corveta doada ao governo do estado que a reformou e virou museu e um ponto turístico próximo ao Forte do Castelo e do Ver- o- Peso.

Fawcett

Infelizmente o Brasil foi incapaz de preservar algum navio que tenha lutado na Guerra do Paraguai. Temos o péssimo hábito de descartamos nosso equipamentos históricos, vide a polêmica que ocorreu quando todos os 707 que serviram a FAB foram desmantelados. Gente queria preservar ao menos uma unidade mas devido a pouca vontade política todas as aeronaves viraram sucata.

nonato

Por que mudaram de ideia?
Vai ser desmantelado para quê?
Peças não vão servir mais…

Marujo

Na década de 90, a MB se mexeu para operar de quatro a seis desses navios.

Dalton

Bem lembrado Marujo…em algum lugar tenho uma revista que mencionou essa possibilidade apesar de esclarecer que a manutenção do maquinário seria cara e complicada e acabou-se adquirindo as 4 “Garcias”, que aqui foram classificadas de
contratorpedeiros.

Marujo

Numa outra oportunidade e MB estava preferindo as Knox aos Charles, oferecidos bastantes desgastados. Ainda assim, a Grécia pegou uns quatro.

Franz A. Neeracher

A Grécia pegou tanto alguns “Knox” como alguns “Charles F. Adams” usados…

Dalton

O ex – USS Hoel veio para o Brasil…no fim dos anos 1990, Manaus mais exatamente para servir como uma barcaça geradora de energia e depois de uns 10 anos foi desmantelado.

Guilherme Poggio

Era o sonho de consumo da MB nas décadas de 70 e 80.