INS Arihant

INS Arihant, primeiro SSBN indiano

NOVA DELI – A Marinha Indiana está recebendo a série K de mísseis balísticos lançados por submarinos (SLBMs). A organização estatal de pesquisa e desenvolvimento de defesa (DRDO) está liderando este programa.

O míssil K-5 pode entregar uma ogiva nuclear a uma distância de 5.000 quilômetros. Este míssil será submetido a uma série de testes de desenvolvimento antes de entrar em serviço.

Outros membros da série K são o K-15 (B-05) Sagarika com alcance de 750 km e o K-4, com alcance de 3.500 km K-4.

Esses sistemas já foram testados várias vezes. O K-15 é a versão SLBM do míssil Shaurya baseado em terra.

O míssil K-15 está integrado ao primeiro submarino da classe “Arihant”, que receberá o K-4 no futuro próximo.

O submarino nuclear de mísseis balísticos INS Arihant garante a capacidade de segundo ataque ou de retaliação da Índia.

FONTE: Forecast International

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Eduardo Santos de

Índia entrando no seleto grupo de dissuasão nuclear. Não tem como o Paquistão competir.

Agnelo

China de um lado e Paquistão do outro….
Paquistão com 7 CEx e afinidade religiosa com os habitantes da Cachemira.
China, nem precisa dizer, principalmente pelo seu aumento do poder naval com PA e Anv furtiva.

Vovozao

29/12 – sabado; bdia; todos os dias temos notícias de paises se armando ou melhorando seus armamento; só aqui que vemos este pensamento: todos gostam dos brasileiros e nunca irão atacar o Brasil; não precisamos nos armar: temos que investir em saúde e educação; não investimos nem em saúde nem em educação; nossas FFAA, vivem do que os outros nao querem mais/compras de ocasiões (com poucas exceçõe) porque o din din nunca dá; enquanto isso; festas; rega bofes; com dinheiro que poderia melhorar as coisas.

Agnelo

Infelizmente, não há mentalidade de Defesa no Brasil.
As FFAA tem buscado intercâmbio com o meio Acadêmico para despertar a busca de produção de conhecimento nessa área, mas… infelizmente… há muitos “interferência ideológica” na produção, q não resulta no q interessa.

filipe

Deixe só os Argentinos desenvolverem um Sub Nuclear com SLBM, ai voçe vai ver que o Brasil acorda.

Sidy

Se dependermos disso, estamos ferrados… os caras mal tem submarinos, que dirá desenvolver um subnuc.

Trabalho na área de tecnologia e vou falar uma coisa: desenvolver tecnologia custa muita grana e precisa ter muito foco, compromisso e persistência. Veja que havendo isso os projetos vão adiante, tal como ocorre com o KC-390.
Aqui, o que vejo nas universidades (e não, não sou professor universitário, mas conheço bem o meio) é que de um lado falta compromisso e, quando tem, do outro lado falta grana para bancar a realização.

Camargoer

Olá Sidy Você tocou em um ponto fundamental. Pesquisa científica/tecnológica é muito cara e leva muito tempo (as vezes é melhor menos dinheiro por ano durante vários anos do que muito dinheiro em um ano e nada no outro). O financiamento de pesquisas em defesa teria cinco fontes principais: 1) o próprio MinDef contratando uma pesquisa específica, 2) por meio dos institutos militares de pesquisa (IME, CPqM, DCTA, etc), 3) por meio de editais abertos focados em defesa e 4) recursos de outras agências em editais não específicos para defesa e 5) recursos de custeio dos programas de pós-graduação. Os… Read more »

Sidy

Olá Camargoer, Como disse, trabalho na área de PDI. No entanto, a pesquisa (ao menos na minha empresa) não tem vocação – resolver problema, desenvolver produto ou fazer inovação depende do que o Cliente deseja, pois é preciso pagar as contas – ao menos na minha empresa, mais de 50% da receita anual tem que ser arrecadada pela própria instituição, por meios próprios. Em função disso, nos últimos anos fizemos muita pesquisa na área de petróleo e gás, que é onde estão estão os clientes dispostos a bancar projetos que não são nem baratos, nem rápidos – levam anos para… Read more »

Camargoer

Olá Sidy. Antes de ingressar na universidade, eu também trabalhava em um P&D em empresa. Falo para meus alunos que a diferença entre pesquisa tecnológica é pesquisa científica é que na primeira a gente busca soluções tecnológicas testadas para resolver um problema, e na segunda descobrimos novos conhecimentos que ainda vão ser testados para virar tecnologia no futuro. Ambos usam o método científico. Uma não é mais importante que a outra. Elas apenas têm objetivos diferentes. Como o risco em uma pesquisa científica é muito grande, o financiamento é público (no mundo inteiro, inclusive no Japão onde fiz meu doutorado)… Read more »

Sidy

Olá Camargoer.
Concordo com você sobre a diferença e aplicabilidade da pesquisa científica x tecnologica. No entanto, tenho visto a universidade entrar com sede na área de pesquisa tecnológica (talvez porque seja onde há mais investimento) e acho que, embora seja admissível, a área de pesquisa científica, muito mais associada à academia, fica muitas vezes relegada a um segundo plano.
Enfim, somos carentes nas duas áreas, e entendi que a pesquisa a que Agnelo se referia seria a tecnológica, para uso mais imediato, dentro do possível neste quesito.

Camargoer

Olá Sidy. Acho que o problema são as agências de fomento que pressionam os pesquisadores a fazer “pesquisas aplicadas”. Acho que para dar certo, a pesquisa aplicada tem que ter o setor produtivo colaborando (co-financiamento mas também indicando as necessidades e prioridades). O setor produtivo são as industrias mas também a área de serviços, inclusive órgãos do setor público que demandam estudos (por exemplo, a área de saúde e educação). A pesquisa científica demanda muito tempo e é impossível avalia-la em termos práticos, enquanto que a pesquisa tecnológica precisa estar coordenada com o setor produtivos. Ou seja, o país precisa… Read more »

Sidy

Olá Camargoer, O assunto é extenso e aqui talvez não seja o melhor lugar para debate-lo. Particularmente, acho que os mecanismos para utilização das verbas de pesquisa teriam que ser aprimorados, sendo melhor definidos os objetivos de cada bolsa/verba concedida e, quando fosse o caso, cobrados os resultados esperados. Produzir paper é bom, mas produzir patentes também é, e nossa produção é baixa, para ser gentil. Me parece que o corporativismo é outro mal a ser combatido, pois a verba acaba indo majoritariamente para um seleto grupo, mas vou parando por aqui. Apenas para finalizar, sempre tivemos interesse em fazer… Read more »

Camargoer

Olá Sidy. Também desejo muita sorte em 2019 para você e para quem você ama. O assunto é bom e merece ser debatido. Eu sempre estou aberto para colaborar com o setor produtivo… quem sabe a gente não encontra um tema de interesse comum? Um abração.

Sidy

Olá Camargoer,
Sempre é bom debater com pessoas inteligentes, quando há educação e respeito.
No momento não posso assumir novos compromissos, mas o mundo gira e um dia a gente se encontra. Até lá, vamos conversando por aqui.
Abraço

Camargoer

Caro Agnelo. Você está equivocado. A relação entre as forças armadas e as universidades públicas brasileiras é muito forte. Eu mesmo já participei de projetos com a MB. A MB tem uma instalação de pesquisas nucleares DENTRO da Cidade Universitária da USP. O EB e a FAB também têm muitos projetos em colaboração com as universidades. Este ano, a CAPES lançou um edital especialmente para bolsas de pós-graduação em temas ligados à defesa (EDITAL PRÓ-DEFESA Nº 27/2018). Editais de pesquisa do CNPq têm uma linha especial para pesquisa em assuntos de defesa aberta á todas as áreas.

Fabio Araujo

A Índia tem o Paquistão e a China que são inimigos históricos contra os quais já entraram em guerra e que podem voltar a fazê-lo! O Brasil graças a Deus não tem esse risco!

Camargoer

Caro Vovozao. Prosub, Mansub, Gripen, KC390 ex-Embraer(a), Guarani, Satélite geo-estacionário, HBR-X, Tamandaré … isso sem contar a compras de oportunidade (G40, A140, M109, Leo1A5, Gepard….). Acho que são todos programas de reaparelhamento das forças armadas que significam dezenas de bilhões de dólares.

Vovozao

29/12 – sábado; bnoite; Caro Camargoer; realmente acompanho todas as evoluções que houve/haverá nossas FFAA; entretanto; vamos ser sinceros: um pais cujas escoltas (fragatas) a mais nova tem 37 anos as mais velhas 42 anos, nossos caças (Amx, F5) são todos antigos e, não sabemos quantos sao operacionais. O que eu quero disser é: quanto dinheiro sao gastos em projetos inacabados; quanto os nossos politicos roubam (nao temos um projeto de controle de gastos) e alem temos tribunais de contas no qual sao colocados pessoas (politicos) que nada entendem de contas e quando entendem fazem vista grossa para os amigos… Read more »

Camargoer

Olà Vovozão. O tema é complexo mas merece ser debatido. Já fica o convite para sentarmos uma tarde para conversarmos. Parece que vários colegas aqui defendem diferentes modelos de forças armadas. Um grupo com uma visão financeira defende a aquisição de material importado pelo menor preço, mais ou menos como fazem os países exportadores de petróleo (incluindo a Venezuela). Outros defendem um modelo de segurança nacional no qual as forças armadas protegem o Estado, inclusive do inimigo interno. Acho que poucos defendem o modelo de defesa nacional, que teria o foco no inimigo externo (talvez como o Paquistão). Alguns colegas… Read more »

Vovozao

30/12 – domingo; caro Camargoer; ontem nao foi possivel responde-lo; estava com os neto. O assunto é: corporativismo: edição 18/12/18 – só vou falar da MB; hoje ela tem ( segundo o jornal) 119 ( almte-de-esquadra; vice-almtes e contra-almtes) custo anual de R$ 38milhoes/ano. Tem 2.500 ( mesmo pessoal acima A.esquadrs; vice e contra) inativos custo 1.2 bilhão ano. Alem disso a marinha tem 71 almirantes ( que correspondem ao posto de marechal, lei de promocao automática) na reserva e 704 falecidos que geram pensões para 891 pessoas ; tem pensionista que recebe pensao a mais de 50 anos. A… Read more »

Camargoer

Olá Vovozão. Aqueles anos Sarney/Collor foram tempos difíceis… em um post sobre o número de “generais de pijama” lá no “forte” coloquei um comentário que tem sido ignorado… que o próximo governo promete acancelar a MP de 2001 que acabou com a promoção do militar no momento da aposentadoria, enquanto também promete uma reforma da providência para aumentar a contribuição, retardar a aposentadoria e reduzir o valor do benefício. Além disso, defendem passar a administração da previdência para o setor privado. Segundo o G1 (Gasto brasileiro com Previdência é o mais alto entre países de população jovem) a previdência equivale… Read more »

ALEX ROCHA DA SILVA

Olá Camargoer, espero que esteja bem. Ao meu ver se tratando de aposentadoria, tanto para civis quanto para militares o sistema deveria ser privado e casa um deveria ter a liberdade de procurar o plano que mais lhe agrada. Não faz parte do assunto acima tratado, mas hoje pagamos pela aposentaria dos que ainda estão vivos e temos uma chance muito grande de no futuro não conseguirmos receber esse direito que ora foi retido de nosso salário. Se não houvesse esse desconto e cada fosse responsável pela sua contribuição isso seria melhor. Claro que neste pensamento há duas vertentes. Caso… Read more »

jose

as necessidades militares brasileiras são distintas da índia e outros países. creio que de nada adianta ter “poder militar” se não dominarmos a construção de componentes críticos, como motores, radares, biela, carburador etc. vejam o programa FX: tornamo-nos montadores de avião de caça, que não terá utilidade nenhuma, pois não criaremos nada próprio na próxima década, não há nenhuma garantia de exportação para a AL ou outro local, nem dominamos a construção destes componentes críticos que citei. usaremos componentes que a suécia não pode dar nenhuma garantia de “transferência” de tecnologia, pois são de terceiros. ou seja, pagamos caro por… Read more »

Saldanha da Gama

Bom dia vovozão, Esta ojeriza que grande parte da sociedade tem contra as Forças armadas e claro, gastos com equipamentos não foi sempre assim, quem nasceu na década de 1960 geralmente tem orgulho e apoiava o aparelhamento militar, só para lembrar o desfile de 7 de setembro (no Rio) que tinha até cambista vendendo lugar (kkk) e coma apresentação dos nossos equipamentos, era épico . A desconstrução teve início após o fim do governo militar e a mídia recheada…. fez campanha ferrenha para desqualificação dos militares e claro seus equipamentos e o planejamento estendeu-se também aos mestres da educação, em… Read more »

Bosco

Saldanha,
Eu acho que até o pífio desfile militar de 7 de setembro é proposital, de modo a ridicularizar os militares. Quando vemos desfiles dentro dos quarteis notamos o quão diferente é a qualidade. Espero que o próximo desfile da independência seja grandioso e seja feito no setor militar de Brasília e não na Praça dos 3 Poderes.
*Só pra constar, deviam acabar com aquela tal de moto com 500 pessoas em cima e aquela coisa horrível de malabarismo com os fuzis. Todos os dois são ridículos.

Francisco Herês

Tb acho.

Dalton

Caro Saldanha, nasci nos anos 60…em plena guerra fria…e desde cedo interessei-me por assuntos militares e não fiquei muito impressionado com as 6 fragatas e 3 submarinos modernos adquiridos na década de 70, talvez porque em 1978 ganhei de presente uma revista importada, que com dificuldade traduzi do inglês e que tenho até hoje, descrevendo à marinha soviética em detalhes…o que eles tinham e pretendiam ter. . Na minha opinião, foi a perda de fôlego da União Soviética na década de 1980 e sua subsequente extinção que foi de certa maneira “perversa” para todos os militares do mundo e não… Read more »

Camargoer

Olá Colegas. Feliz 2019. Também faço parte das geração do Bosco e do Daton (talvez um pouco mais novo, não o suficiente para fazer diferença. Alás, tenho a mesma crítica do Bosco em relação à pirâmide humana sobre a moto). Resgatei um texto do Bresser Pereira de 30 anos atrás (Ideologias econômicas e democracia no Brasil) que continua bastante atual. Recomendo a todos. O regime militar foi encerrado porque fracassou. É preciso lembrar que o fim da ditadura ocorreu antes do fim da guerra fria. A crise econômica da década de 80 pode ter sido consequência das crises dos petróleo,… Read more »

JT8D

Não acredito que as pessoas tenham se frustrado com a democracia, mas sim com este regime que se instalou após 1985, que usa instituições democráticas como reféns de um sistema corporativista que perpetua desigualdades escandalosas. As referências ao regime militar são apenas uma expressão de desespero de uma população farta de tanta roubalheira e privilégios

Aurélio

O Paquistão pode sim, competir com a Índia, basta comprar da Alemanha, submarinos convencionais, da classe Dolphin, os mesmos usados por Israel e armados com mísseis nucleares. Só não sei, se o Paquistão, teria meios tecnológicos para armar os submarinos, como Israel fez.

Camillo Abinader

O Paquistão produz submarinos localmente, baseados em modelos alemães e franceses, e agora está comprando modelos da China, os paquistaneses já testaram seu míssil de cruzeiro Babur sendo lançado de um submarino, acredito que estejam ainda desenvolvendo até ser colocado em operação em seus submarinos. Com relação a Israel, é verdade, os submarinos israelenses foram todos construídos na Alemanha e há suspeita (pois Israel mesmo não confirmou) que foi feita adaptação para lançarem mísseis, mas não há confirmação se com capacidade nuclear, corrigindo sua informação de que é certo Israel ter dominado essa tecnologia.

Fellipe Barbieri

Acho que o Paquistão poderia adotar uma solução com Israel fez … submarinos convencionais armados com mísseis de cruzeiro e com ogivas pequenas . posso estar falando bobagens mas acho que o melhor submarino para isso seria o Type 216 que ainda é um projeto mais que pode se tornar realidade até mesmo antes do nosso SubNuc , existe pouco demanda para o Type 216 é Israel é um interessado nisso, se ouverem mais interessados acho que o negócio anda . OFF : eu estranho Taiwan não estar comparando submarinos, afinal todos naquela região estão a atrás de submarinos .… Read more »

Dalton

“Ninguém” quer vender submarinos para Taiwan justamente para não prejudicar as relações com a China ou mesmo ver seus segredos mais facilmente roubados pelos chineses do continente.
.
Taiwan terá que construir seus próprios submarinos e contará com ajuda americana e europeia e para tanto planos já estão sendo feitos para até 8 submarinos o primeiro dos
quais espera-se entrará em serviço por volta de 2025.

Rene Dos Reis

Curioso que como no caso do teste chines colocam o lançamento sempre a partir do próprio território , parabéns a Índia pela conquista.

Santiago

O míssil Indiano K-4 já consegue abrangir metade do território chinês, imagina qdo entrar o K-5 em operação com alcance de 5000Km. O Brasil tem que batalhar para produzir o missil Matador MTC-300 na versão Naval e armar nossos SB-R Scorpene com um míssil de cruzeiro de respeito com 300Km de alcance, se fosse mais era bem melhor, mas sê conseguíssemos esse feito, já estava de bom tamanho.

Luiz Floriano Alves

A Índia desenvolveu uma doutrina de uso de seus submarinos nucleares da forma mais coerente: como vetores de misseis nucleares. É a unica justificativa para os gastos astronomicos necessários para desenvolver estes sistemas de combate naval.