Malvinas 37 anos – ‘Tínhamos ordem de não matar’
Como foi a invasão das Malvinas na visão de um militar argentino
Jacinto Batista é o símbolo da retomada das Ilhas Malvinas pelos argentinos em 2 de abril de 1982. Jacinto contou a sua história ao jornalista Guido Braslavsky, do jornal Clarín, em 1º de abril de 2002.
Vestia um gorro do lã. O rosto estava escurecido pela pintura de combate. A arma era carregada junto ao corpo com a mão direita e com o outro braço ele sinalizava para os prisioneiros ingleses manterem-se em fila e com as mãos para o alto. Jacinto Eliseo Batista é o protagonista dessa foto acima que deu voltas pelo mundo, transformando-se em um símbolo da tomada de Puerto Argentino, naquele dia 2 de abril de 1982.
Vinte anos depois (a matéria foi produzida em março de 2002), próximo dos seus 52 anos e a menos de dois meses para ir para a reserva depois de 35 anos na Marinha, o suboficial Batista acende o seu quarto cigarro em uma úmida manhã de Punta Alta e afirma: “Não tenho nostalgia pelas Malvinas. Foi una etapa da minha vida e da minha carreira. Recebi uma ordem e cumpri. É para isso que o Estado me paga”.
Nem todos os integrantes do Agrupamento de Comandos Anfíbios que renderam os britânicos provavelmente se comportam do mesmo jeito que este homem nascido em Colón, que diz não ter interesse em voltas às Malvinas como convidado ou turista. No entanto afirma que ” se o Estado me mandar recuperá-las outra vez, lá estarei”. Porque, como todos os soldado de elite, Batista é formado de maneira especial. Os comandos anfíbios são ao mesmo tempo mergulhadores, paraquedistas, comandos e especialistas em reconhecimento em terra e na água. Eles aprendem a suportar tudo. São soldados treinados para a guerra, exatamente o oposto de muitos jovens que não escolheram as Malvinas como um destino, ou viver uma guerra e morrer nela.
Talvez por este motivo Batista nunca teve medo. Nem no início quando embarcaram em Puerto Belgrano a bordo da fragata “Santísima Trinidad”, com rumo desconhecido, mesmo com a suspeita de todos de que às Malvinas executar uma operação real.
“Assim que estávamos em alto mar, nos deram as orientações necessárias para a execução da missão. Desembarcamos no dia 1º de abril, pouco depois das 2100. Eu era o guia do bote e, a partir da linha de praia , o explorador. Só tínhamos um equipamento de visão noturna e quem levava era eu, que seguia na frente uns 200m”.
“Tínhamos certeza que os ingleses não nos esperavam. Caminhamos toda a noite. Os objetivos eram o quartel dos Royal Marines e a casa do governador. Tínhamos ordem de não matar, porque possivelmente o plano era tomar as ilhas e negociar a retirada.
“Nos separamos em dois grupos. Eu fui ao quartel , mas não encontrei nada porque os fuzileiros estavam fora guardando os objetivos. Ali hasteamos a bandeira argentina pela primeira vez. O grupo que foi à casa do governador, por outro lado, encontrou resistência e foi possível ouvir disparos constantes. “Já era quase dia e a resistência persistia. O primeiro inglês que eu encontrei era um franco-atirador com um fuzil Mauser. Eu o desarmei. Quando nos reunirmos na casa, a situação estava quase dominada.
A única baixa nesta ação – o primeiro morto da guerra – foi o capitão Pedro Giachino. “Quando cheguei ele estava ferido. Havia entrado na casa e ao sair, foi atingido por um soldado que estava atrás de uma linha de árvores próxima. Eu perguntei:” O que aconteceu com você, Pedro”‘, e tocou-lhe na cabeça. Ele estava consciente, mas muito pálido, tinha perdido muito sangue e estava morrendo.
Batista não se recorda em que momento desse dia frenético o fotógrafo Rafael Wollman tirou sua foto junto aos prisioneiros ingleses. Sabe no entanto que essa imagem é um retrato implacável do orgulho ferido do velho leão imperial. “No dia 14 de junho devem ter me procurado para tirar uma foto minha com os braços no alto”, imagina ele de forma sorridente.
Mas o cabo não estava em Puerto Argentino no dia da queda.”No próprio dia 2 de abril nós voltamos para o continente”. Batista nunca mais voltou às ilhas, mas isso quase aconteceu quando uma missão de infiltração foi planejada durante o desembarque britânico, mas o Hercules que os levaria sofreu uma pane na pista.
“Os britânicos não eram melhores que nós. Tinham sim mais meios e mais apoio. Dos americanos e dos chilenos. Mas se a Argentina tivesse tido a firme convicção de lutar… “, diz Batista, deixando a frase no meio, como uma pergunta.
FONTE: Clarín
Uma situação complicada, pois ele é militar e como militar tem obedecer ordens e não questiona-las. Cumpri as mesmas como fora ordenado. Agora politicamente estava fadado ao fracasso pois enfrentar o Reino Unido com todo seu poderio bélico é suicido!Tanto é que a então Primeira Ministra Margareth Thatcher considerava lançar uma ogiva atômica na ilha de modo a torna-la inabitável em caso de perder a ilha para os hermanos.
Argentina teve que enfrentar a Inglaterra, Estados Unidos e Chile, tu acha pouco?
O erro não foi dele, foi dos generais que tem como função decidir se a hora certa de se iniciar um guerra e fizeram besteira.
Na realidade a guerra já começou perdida. Nunca iam ganhar as Malvinas dos ingleses. Não desse jeito. E já que comentaram, o apoio da União Soviética era inviável dado o lado do Atlântico aonde se encontra a ilha.
Verdade. E não quis apoio da União Soviética.
Não. Nunca achei pouco. Pelo contrário, só enfrentar o Reino Unido já era complicado mas me lembro que EUA e Chile deram apoio para o Reino Unido.
se o cara é peso leve e me chama para briga o Hollyfield , que é amigo do Tyson e do Muhamed Ali, pode ser corajoso, mas é burro.
E burro tem mais é que se lascar.
Os argentinos fizeram “leve” confusão, em 1982, tinham Maradona mas a Inglaterra do mar e dona
Na verdade, o maior e primeiro erro desta guerra foi no campo diplomático.
No livro “A Guerra Que foi Possível Pelas Falklands/malvinas” (Cesar Augusto Nicodemus de Souza) é mostrado quão mal conduzida foram as questões diplomáticas.
A Argentina contou com simpatias que nunca teve nem quis ter, achou que puxaria o rabo do velho leão inglês e ele só miaria e achou que os EUA, amigo/irmão de décadas a ferro e fogo com Reino Unido, ia ser neutro numa guerra provocada por uns caudilhos torturadores.
foi bem isso mesmo ,americanos cederam o missil de combate a curta distancia sidewinder e o anti irradiação AGM e os chilenos dando suporte atraves de suas bases em punta arenas .
e o brasil que se dizia neutro ,ajundando os dois lados beligerantes.
Regra de Aquisição 34: Guerra é boa para os negócios
Graças a Deus perderam, se tivessem vencido, há relatos de que poderiam ampliar sua guerrinha de conquista e atacar o Brasil, ou o próprio Chile, os quais, sabendo disso, ajudaram de forma providencial os ingleses, cedendo suas bases para aterrisagem da Royal Air Force.
Margareth Thatcher nunca falou em jogar bomba atômica nas Malvinas e sim em Buenos Aires.
Tenho profundo respeito pela causa da Argentina. Resumindo… Para eles, como as ilhas pertenciam aquela colônia, consequentemente seria da Argentina, assim como Fernando de Noronha é nosso. Para os ingleses, era motivo de disputa com a Espanha. Se ela “liberou”, voltou a ser “livre” pra disputa. Não se convence uma ilha de q ela tem de ser do continente… Ambos os pontos de vista tem coerência. O problema q vejo é a Colonização. Para Inglaterra era isso. Quanto a guerra… Os argentinos calcularam o risco infantilmente… Erros em Princípios de Guerra e fundamentos de manobra foram gritantes. O principal… a… Read more »
como vc espera que um país que matou trocentas mil pessoas na mais sangrenta ditadura de todas as do Cone Sul, pessoas executadas de formas perversas, revoltantes, trataria agora seus outrora algozes, ainda mais que eles não tem mais poder decisório pra nada na Argentina e mergulharam o país numa crise econômica da qual não dão o menor sinal de que conseguirão sair com facilidade …
Pergunto, nesse caso não é mais seguro para quem rendeu que os rendidos sejam despojados de suas armas? Quem garante que não de a louca em um soldado rendido porem ainda de posse de seu armamento não saia atirando igual um doido com vontade de ser um mártir com consequências catastróficas para quem já estava com a faca e o queijo na mão? Quanto ao último paragrafo acho uma opinião um tanto tosca de alguém que não quer se dar por vencido apenas por uma questão de ego,aparentemente esse oficial ficou com sua mentalidade nos anos 80, não aprendeu nada… Read more »
E se todas as cosias bombas explodisem e se a França não libera aos ingleses os códigos dos Exocet como seria o final ? Mas parabéns as eles pela coragem .
Conversa mole.
Os caras viajaram milhares de Km até o quintal do inimigo e venceram.
Os argentinos perderam “jogando em casa” e em posição defensiva. O choro é livre.
Pois é, me pergunto como pode um territorio a milhares de quilometros da Europa ser parte da Grã Bretanha? Ou vira pais independente ou se junta à Argentina, chega de colonias no séculio 21. O mesmo se aplica com a Guiana francesa e todos os territorios coloniais que ainda persistem na America. No Pacifico até pequenas ilhas se tornaram paises, porque essa persistencia em manter regimes coloniais na America!
Esta é uma questão que deve ser resolvida de forma democrática. Cabe ao pessoal de lá das ilhas decidir se eles querem ser parte do Reino Unido, independentes ou parte da Argentina.
E foi. Foi feito um plebiscito nas ilhas e eles escolheram continuar com a Inglaterra.
eles jamais sairão de lá pra ceder a ilha pros argentinos nunca mesmo farão isso
Pois é, também não consigo entender. Negócio ultrapassado, decadente e superado no mundo inteiro.
Os ingleses não ian deixar barato. Ian atacar o continente com tudo. E os argentinos ian acabar se rendendo. Se possível até com uma bomba nuclear tática. Os argentinos não teriam chance alguma de vitória.
Os Ingleses não iriam usar armamento nuclear. Os países da América Latina teriam se levantado. Na época o Presidente Figueiredo alertou Regan sobre isto. O recado foi repassado para a grã Bretanha
O Brasil ajudou os ingleses, se eles perderem a guerra os argentinos viriam com tudo para cima do sul do Brasil. Quem estava militarmente superior no sul naquela época era a Argentina.
Ajudou como?
Que saiba, emprestou Xavantes e Bandeirulhas para os Argentinos…
Esqueçam as nukes. não seriam lançadas mesmo perdendo os combates.
Seria um precedente que liberaria China, Índia, Paquistão, Israel, URSS para resolverem suas questões particulares.
E digo mais… iam jogar a nuke onde? Buenos Aires? nas ilhas e exterminar kelpers?
Na guerra da Coréia o McArthur se coçava para jogar nukes nos coreanos. Mas havia um problema mais que humanista, mas tático: jogar onde? Não havia alvos militares nem industriais que valeriam abrir as portas do inferno.
É só teve um probleminha o Gal Figueiredo mandou um recado para a
“dama de ferro” , que não aceitaria em nenhuma hipótese tropas
britânicas em solo na AS.Com certeza pensaram 10 vezes e desistiram.
A foto é um símbolo de um ato de irresponsabilidade suicida e de fracasso retumbante que foi a Invasão das Falklands, e que terminou em apenas 2 meses como deveria, com a Inglaterra mantendo o que é seu de direito. Reconheço a coragem dos combatentes argentinos, principalmente dos seu pilotos, que tiveram que se viram em condições pra lá de desfavoráveis, mas reconheço mais ainda o tremendo esforço de guerra e obstinação levada a cabo pelos britânicos ao empreenderam tamanha travessia e alcançarem a vitória.
Foram tantos erros do lado argentino. Não que os britânicos não erraram mas erraram menos. Aos argentinos faltou planejamento, meios de combate preparados ainda que parte obsoletos comparados aos ingleses, estabelecer caças nas ilhas e para isso era preciso aumentar a pista de Port Stanley e faltou principalmente inteligência.
Quando digo inteligência falo sobre informações a respeito dos meios ingleses como a desativação de um dos porta aviões (que não lembro o nome), mas acho que era o HMS Invencible estava programado para desativação como também os bombardeiros Avro Vulcan.
Enfim, uma série de elementos…
Mais da metade do exercito argentino eram recrutas !
Os ingleses que foram para la tinham no minimo 3 anos de treinamento em situações extremas !
Fora isso, o que realmente deu vantagem para os ingleses foi o fato de estarem equipados com roupas térmicas e impermeáveis e os argentinos apenas com roupas térmicas, sendo assim os ingleses puderam manobrar mais os seus homens enquanto os argentinos tinham que se agrupar em locais cobertos, pois se não suas roupas iriam ficar úmidas e molhadas e consequentemente perdiam a capacidade térmica e o soldado congelava naquele clima úmido e frio !
Um dos mitos mais difundidos sobre a Guerra das Falklands (também chamada de Guerra das Malvinas), é de que os argentinos perderam pois enviaram apenas recrutas mal treinados e equipados ao invés das suas tropas de elite, que ficaram no continente aguardando um possível conflito com o Chile. É verdade que a maior parte das tropas argentinas eram recrutas com pouco tempo de treinamento, mas nem todas as unidades que combateram lá tinham baixos níveis de operacionalidade. Em Mount Longdon (um dos engajamentos mais duros), os britânicos enfrentaram membros do 7º Regimento de Infantaria (RI 7) da 10ª Brigada de… Read more »
Pois é, pois é, mas no fim das contas , pelos motivos mais do que conhecidos por todos nós aqui … se f.
E em termos de equipamento eram bem equiparados.
Os britânicos também sofreram bastante naquele clima.
Sera que o fato de não ter roupas apropriadas foi não confecciona-las para não despertar suspeitas do serviço secreto ingles, tendo em vista que a invasão das Malvinas e Gergias do Sul foi uma surpresa.
Prezado Kemen
Comprar uniformes para as forças armadas não despertam suspeitas. As parcas para frio foram fornecidas por empresa israelense e se mostraram inapropriadas para o fim a que se destinaram.
Simples assim.
Ha…ha, certamente capturadas antes dos soldados árabes que as usavam devido ao frio do deserto.
Colocaram um monte de recruta nas linhas de frente.
As tropas profissionais, inclusive comandos, ficaram em Puerto Argentino/Stanley. Quando os ingleses cercaram a cidade… os argentinos se renderam.
repito sempre e sempre: o alto comando argentino foi de uma bisonhice e covardia tremenda. só eram bons mesmos em caudilhismo e tortura. quando estes generais e almirantes foram enfrentar uma força de respeito arregaram de maneira vexaminosa.
enfim, o velho e já repetido destino de vários países que usaram suas forças militares pra covardemente esmagar o próprio povo, mas que na hora do pega pra capar de verdade diante de inimigos muito mais fortes foi uma humilhação só … exceção aos heróicos pilotos argentinos e uma ou outra situação em que os hermanos denotaram tenacidade
ednardo curisco, pelo contrário.
As unidades melhor adestradas que viram mais combate (RI 25, RI 7 e BIM 5), as menos operacionais que ficaram entrincheiradas em Port Stanley ou nas Falklands Ocidentais)
Os comandos argentinos participaram ativamente do conflito, realizando patrulhas de combate e reconhecimento, muitas das vezes se envolvendo em escaramuças com as patrulhas das unidades de operações especiais britânicas (SAS e SBS) e de frações de reconhecimento dos batalhões de infantaria (Top Malo House, Many Branch Point, Mount Kent, Murrel Bridge…).
frações dos comandos sim. mas as tropas podiam ser classificadas em recrutas (o grosso do pessoal), tropas regulares e de elite.
Os recrutas levaram chumbo e as tropas de elite argentinas podem ter atuado, mas as tropas regulares ficaram esperando o governador da ilha se render.
Obs.: deixando bem claro que minha crítica se dirige toda ao alto comando argentino. as tropas estavam doidas para entrar em combate.
e pelo que li em alguns livros, boa parte das tropas de elite ficou esperando nas cercanias da ilha.
Todos eles eram regulares, pois integravam uma força formalmente constituída e uniformizada.
Boa parte era composta por recrutas, que são aqueles que estão recebendo ou apenas receberam a instrução básica.
As unidades de elite são chamadas assim pelo maior nível de treinamento, adestramento mais intenso e condicionamento físico superior ao da média, além do maior padrão exigido aos candidatos que desejarem integra-la (exames físicos, intelectuais e técnicos de maior grau de dificuldade). As vezes possuem equipamento superior ao da média, mas nem sempre.
Operações Especiais (o que Comandos são) são tropas de elite.
Creio que você está falando da invasão das ilhas, Operação Rosário. Os Buzo Táticos da marinha (mergulhadores de combate, análogos ao nosso GRUMEC) e os Comandos Anfibios dos fuzileiros navais (como o nosso COMANF) foram infiltrados na ilha sob a cobertura da noite inicialmente para reconhecer e lançar ataques localizados para neutralizar a força britânica com o mínimo de atrito (para ambos os lados) e mais rapidamente. Em seguida os fuzileiros navais do Batallón de Infantería de Marina 2 desembarcaram em 20 LVT-7 (AAV-7, da família dos CLANF do nosso CFN) e algumas barcaças de desembarque para consolidar. Mais alguns… Read more »
sim, e vários soldados argentinos morreram sob tortura no clima congelado como punições aplicadas pelo próprios comandantes, outros, tiveram membros amputados por congelamento por serem deixados nus em buracos cavados no gelo por várias horas como castigo por pequenas falhas de conduta.
E o cabo com uma Sterling L34A1… britânica rsrs
Pelo jeito trocou o velho FAL por uma Sterling capturada.
Negativo. A Sterling nas versões L4 e com silenciador L34A1 eram armas de dotação argentina desde antes do conflito.
Recordo-me do depoimento de soldados argentinos que diziam: Depois de muitos tiros o cano do fuzil avermelhava e os soldados resfriavam na neve. Já devem imaginar o resultado .
Normal amigo, é guerra.
Uma aventura irresponsável que fez corajosos pilotos,soldados e marinheiros morrerem em vão numa ação militar impensada e desastrosa .quem matou os soldados não foram os ingleses mas osbrigadeiros,generais e almirantes argentinos.
Proporcionalmente, morreram mais oficiais do q praças.
Sds
O maior Aluno desse conflito foi o Brasil, quase todo armamento que está sendo desenvolvido agora para a produção nacional foram as estrelas dessa guerra (Submarino Nuclear + Misseis Exocets ), depois dessa Guerra o Brasil sabia que tinha que produzir esses artigos , pois são os artigos mais decisivos, os Misseis Exocets foram nacionalizados como o MANSUP (Exocet Block II) produzido pela SIATT, e o SNBR Alvaro Alberto do PROSUB, a Inglaterra ganhou a Guerra porque usou pela primeira vez em um conflito um Submarino Nuclear, bastou ter um para derrotar toda a Armada Argentina, um único SSN Inglês… Read more »
Nossos antigos e novos submarinos não tinham ou terão capacidade de lançar mísseis cruzeiro o que daria uma capacidade significativa de dissuaçao.
O AVT-300 vai ter uma versão para lançar a partir de submarinos, mesmo sem VLS , podemos adaptar os tubos de 533 mm dos SBR e SNBR para o lançamento de Misseis de Cruzeiro, nesse momento estamos trabalhando nas plataformas de lançamentos desses misseis, acredito que o segundo e terceiro lote dos SNBR virão equipados com Sistemas VLS para misseis de cruzeiro, tenho a certeza que a Avibras esta desenvolvendo uma versão do MATADOR Submarino com alcance bem acima dos 300 Km ou 500 Km.Essa capacidade já existe, é uma questão de tempo para vermos esses equipamentos nos nossos navios.
Elton
Nossos futuros submarinos poderão disparar mísseis de cruzeiro, assim como poderão disparar mísseis anti-navio. Simplificando, basta que as armas tenham dimensões compatíveis com os tubos de lançamento de torpedos.
O MTC tem 450mm de diâmetro um torpedo pesado tem 533mm de diâmetro….
Se for isso mesmo, são só 8cm de folga para o casulo e calços. Será que cabe?
https://www.alamy.com/stock-photo-rio-de-janeiro-brazil-05th-apr-2017-missel-exocet-sm39-at-laad-defense-137546901.html
Se essas foram as lições, nós aprendemos errado. O Brasil, como qualquer país de maior tamanho, busca alguma capacidade local pra equipamentos sensíveis. Os exocet são a ponta da lança de uma marinha de superfície, logo, são prioridade. Quanto ao submarino nuclear, não confundir alhos com bugalhos! Eles são excelentes para projetar poder, sendo quase inigualaveis, podendo ficar vários dias se movendo sem buscar ar, podendo ser lançador de mísseis mar-terra e o escambau, contudo contudo, como algo DEFENSIVO, ganha a furtividade, simplicidade e o preço dos convencionais. Facilmente entre 4 e 6 submarinos convencionais são construídos com o valor… Read more »
Discordo, temos um litoral muito grande o fato de um SSN poder manter uma velocidade superior por um longo período quando em transito sem se expor muito é a principal vantagem. seria impossível um SSK fazer uma viagem como aquela naquela velocidade (!) O primeiro ativo da RN a chegar no T.O. foi HMS Conqueror (S-48). Embora não tenhamos territórios longe do continente nosso litoral é imenso por tanto ter um meios que possua a capacidade de chegar no T.O sem levantar suspeitas e/ou de forma rápida é imprescindível por vim devemos lembrar que por causa do seu autonomia e… Read more »
Concordo Amigo, não temos outra saída para mantermos a dissuasão e a nossa soberania, o SNBR Alvaro Alberto é uma necessidade, independentemente de tudo, é a uma Arma que dará um diferencial ao Brasil, não queremos ter Bombas Atômicas, ou misseis SLBM/ICBM, não precisamos disso para a nossa defesa, até porque somos um país pacifico, mas um SSN marcará um divisor de Águas, o antes e o depois dele, definirá o futuro da MB (patrulha do Atlântico Sul ou do Hemisfério Sul) … Países continentais como o nosso não podem prescindir desse Instrumento… Fé no Brasil galera, Brasil acima de… Read more »
Falou tudo meu amigo.Fora que na diplomacia demos show.
A Argentina esteve a ponto de derrotar a Grã-Bretanha na Guerra das Malvinas, mas não conseguiu alcançar esse objetivo por uma combinação de azar e de artilharia e munições com falhas, aponta um documentário transmitido em Londres pela emissora Channel 5. O documentário, dirigido e produzido pelo inglês Mark Fielder, gira em torno da teoria de que a Grã-Bretanha esteve muito perto de perder a guerra. “Seis navios britânicos foram alvo de bombas argentinas que não detonaram. Se tivessem explodido, a campanha britânica teria sido derrotada de imediato. O brigadeiro Julian Thompson, que foi comandante das forças terrestres nas Malvinas… Read more »
Pergunta:
Se os argentinos estavam perdendo mais caças do que os britânicos, se seus navios e subs tinham sido empurrados pro porto por causa da Task Force e subs nucleares britânicos, se os argentinos não estavam conseguindo abastecer seus homens nas Falklands, se os argues tinham um estoque muito limitado de mísseis e Exocetes, e se os britânicoa tinham MUITO mais navios que os argies ( ou seja, podiam suportar mais percas ), como os Argentinos quase gaharam a guerra?
É uma pergunta séria.
Simples, caro Wilber Ropdriguies: a Argentina estava em casa e os ingleses a milhares de quilômetros de suas bases. Se, essa pequena e maravilhosa palavrinha, se as bombas argentinas tivessem detonado em mais seis navios, as perdas navais seriam de tal ordem que uma retirada seria – e de fato foi, são os ingleses que dizem isso!! – considerada. É um erro levar discussões militares para o lado ideológico, foi o que o Fernando disse. A questão da quase derrota inglesa está muito bem documentada pelos próprios ingleses e eles o fazem para tirar do passado as lições para o… Read more »
Mestre Wilber, Na medida que os proprios argentinos não estavam preparados, treinados e seus material estrategico posto em condições de combate para a propria guerra que criaram, os Britanicos por sua vez ficaram surpresos com a constatação de falhas graves em sua doutrina e em equipamentos que não estavam correspondendo ao planejado na hora da verdade. é de se fazer justiça que do ponto de vista tecnico militar, os Oficiais Ingleses preferia o acordo pois sabiam que não tinham o necessario para a missão que seria dura e severa, mas sob ordens severas e políticas, obedece quem tem juizo. Tatcher… Read more »
a Argentina nunca conseguiria vencer o UK, o Reino Unido poderia usar todas as armas de seu arsenal se quisesse, atacar Buenos Aires, e por aí vai, com o apoio dos EUA e a França ele iam ser arrasados, a mão inglesa foi leve.
A Argentina não ganhou, porque os ingleses não são os peruanos, para se venderem.
Pô, futebolizar o debate é o fim da picada.
Não sei se é o padrão no meio militar, mas eu acho incoerente usar forças especiais para a missão mais simples (tomar um ilha com força imensamente superior) e não usá-las para defender a ilha, quando a maior força estava com os britânicos.
Enfim, os profissionais treinados pegaram a missão fácil. A molecada despreparada ficou com a missão difícil.
não é simples, os argentinos usaram seus comandos de forma certa, se mandassem alguns soldados comuns capaz de eles morrerem e a ilha não ser tomada, a ilha foi tomada e foi ocupada sem problemas, com uma morte, sobre a molecada fazer o trabalho difícil mais uma vez eu discordo, eles fizeram o que tinha que fazer, defender as ilhas o que é uma batalha regular, não é uma operação especial.
Na sua opinião forças especiais não defenderiam a ilha melhor do que a molecada? Na defesa, poderiam usar seu melhor treinamento e equpamento e impor mais baixas aos britânicos, bloquear suplementos, etc.
Rafael,
eu entendo que forças especiais poderiam mover uma guerrilha ou fazer sabotagem, mas a defesa das ilhas me parece tarefa de forças convencionais. Lembro que força convencional não necessariamente significa recrutas, fuzileiros navais são um bom exemplo de força convencional com soldados profissionais. O Reece, alguns comentários acima, citou algumas das forças convencionais e profissionais que os argentinos colocaram por lá.
O problema da Argentina foi logístico e estratégico, mas foi a galera do tático e o do operacional que sangrou com isso.
Não.
Eles são mais proficientes que um combatente médio em termos de habilidades individuais (tiro, combate, condicionamento físico…) e na realização do seu tipo de missão (infiltrações, sabotagens, incursões…), mas não se sairiam muito melhor ocupando uma trincheira e defendendo uma posição que um infante razoavelmente treinado.
As unidades de operação especiais argentinas cumpriram seu papel: reconheceram, emboscaram, retardaram e sabotaram o que puderam. O problema é que bateram de frente com aqueles que são considerados por muitos como os melhores dentre os melhores.
Não esqueça que o gênio militar do Galtieri achava que não haveria combate. Ele acreditava que o UK atuaria apenas no âmbito diplomático. Erro crasso.
Unidades de operações especiais são especialmente treinadas, adestradas, organizadas e equipadas para missões peculiares, que geralmente envolvem ataques rápidos e furtivos, seguidos da sua rápida evasão.
Envolve-los em engajamentos convencionais de nível batalhão ou acima, além de ser uma má alocação de mão de obra, pode representar a sua destruição, já que não são equipados e organizados para combate sustentado contra uma força de armas combinadas.
Exemplo: Rangers em Salerno na SGM.
Na tentativa do regime se manter, Galtieri e seu comando militar fizeram essa incursão tresloucada nas Malvinas contando que a Inglaterra não viria militarmente reivindicar o território de volta. Se tivessem de fato se preparado não teriam apenas 5 Exocets em seus inventários e não exporiam seus infantes àquelas temperaturas cruéis sem fardamento e equipamentos adequados. Puxavam o saco dos EUA achando que se manteriam neutros, outro erro fatal ainda mais com Brasil e Chile não apoiando a ação e torcendo para que se dessem mal. Os comandos e a aviação cumpriram sua missão com louvor mas o regime agiu… Read more »
O Brasil não apoiou abertamente a Argentina apenas por questões diplomáticas, mas cedeu aviões de patrulha (Bandeirantes) e quando consultado pelos americanos o presidente Figueiredo deixou claro que caso a Inglaterra invadisse o território continental o Brasil entraria na guerra ao lado dos argentinos. Já os chilenos apoiaram abertamente os ingleses porque quase haviam entrado em guerra com os argentinos alguns anos antes
Preciso! O Brasil teve um papel importante nesse conflito e soube, na minha modesta opinião, ter voz ativa quando os interesses nacionais assim o exigiram. JT8D, teorizar é muito fácil, mas vamos lá: imaginando que a aviação argentina tivesse melhor sorte com bombas que não explodiram, e que tivessem ampliado o aeródromo de Porto Stanley para lançar seus caças de lá, podemos supor que a Inglaterra teria dificuldades com sua Task Force. Nesse caso, talvez viessem a considerar um ataque ao território continental argentino, o que, e aqui vem outro talvez, levasse o Brasil a uma posição mais dura. Nessa… Read more »
Concordo que o conflito tinha potencial para se alastrar, mas graças a Deus isso não aconteceu. Nossa diplomacia na época era de uma competência extraordinária.
No fim das contas a derrota nas Malvinas foi positiva até para os argentinos, pois acelerou a queda da ditadura militar, que no caso deles foi extremamente sanguinária
Bom dia, meu caro Willber Rodrigues, não sou eu quem está afirmando que a Argentina quase ganhou a guerra, são os próprios Ingleses. Se os próprios oficiais ingleses no documentário exibido pela BBC e depois retransmitido pelo History Channel estão afirmando, não sou eu que irá desmentir. Pelo amor de Deus, vamos parar com esse partidarismo bobo que existe no blog, eu na minha juventude já fui filiado ao Partido Comunista, vi que não era o que eu queria, pois mais discordava do que concordava, hoje percebo não apenas na sociedade em geral, mas, na política, certas atitudes que discordava… Read more »
Cros,
Não levei para o lado pessoal/ideológico, mesmo porque sigo essa trilogia pelo lado técnico de assuntos militares. Assim que eu tiver tempo ( faculdade e trabalho, sabe como é… ) procurarei sobre este documentário sobre o qual você falou. É sempre bom saber os dois lados sobre algo, principalmente quando foi algo recente.
Até o momento, eu discordo que a Argentina tivesse alguma chance de vencer, mas respeito sua opinião, e procurarei sobre este documentário.
Mas concordo que foi essa guerra foi um erro, e sobre as declarações irresponsáveis do filho do atual presidente.
ATÉ QUANDO TEREI Q FALAR Q SÃO AS FALKLANDS
Até quando você permanecer na Grã Bretanha, para que não te batam, e não fale portugues na rua se não vão te bater e protestar.
Acho que se você usasse uma fonte maior a turma entenderia… cada uma.
Você admite que a Alemanha seja chamada assim, ou só tolera Deutschland?
A Polônia pode ser identificada assim, ou você só aceita Polska?
Vou parar com os exemplos. Acho que já são suficientes.
pessoas morreram para q as ilhas pudessem se chamar falklands…
Pessoas morreram para manter o controle britânico do arquipélago. O topônimo empregado por brasileiros para designar aquele lugar não importa em nada.
Existe uma grande diferença. Malvinas não são uma tradução de Falklands para o português/espanhol, como os outros são.
Há diversos casos em que lugares apresentam denominações diferentes, variando de língua para língua. Isso não muda a realidade geopolítica de nenhum lugar.
A primeira foto com o comando Argentino e os prisioneiros Ingleses. É antológica. Um soldado cumprindo seu dever e fazendo história.
Off-topic:
https://www.janes.com/article/87665/laad-2019-united-kingdom-s-sea-signs-mou-with-brazilian-siatt-for-tamandar%E9-class-corvette-torpedo-tubes
há alguns anos atrás li o relato de um soldado argentino que reclamava dos pesados casacos que eles usavam e que de certa forma atrapalhava a mobilidade.ao passo,que os ingleses utilizavam uma espécie de colete dotado de bateria para aquecimento.
Também li sobre isso. A gandola do soldados ingleses, lembra o uniforme de um exército da América do Sul. Não vou dizer qual. risos, risos. A forma com o exército britânico usava seu uniforme era diferente, gandola camuflada e calça verde escuro. Sabem, o EB deveria inovar as vezes, utilizam este tipo de camuflado a tanto tempo que eu até já me esqueci que foi no ano de 1987 que se tornou padrão. Em 86, eu usava o verde oliva. Estranho que até nisso os argentinos estavam na nossa frente, o uniforme argentino era impecável em relação a contra parte… Read more »
Estive recentemente vendo o novo fardamento do ejercito argentino, o UCA, realmente está a anos luz do fardamento do EB.
Eu acho que o EB deveria utilizar outro padrão de camuflagem, pois o atual não atende todos os tipos de vegetação que temos no Brasil.
Eu assisto muitos canais de sobrevivencialismo, e, eles sempre fazem estas comparações, qual o fardamento ideal.
Infelizmente o do EB, é bom para mata fechada, tipo amazônia.
Mas quem perdeu foram eles.E nós Brasil, demos lições ao mundo de como mediar conflitos,acordos e se impor as outras nações só por ser Brasil, e estar no caminho dessa guerra..Prefiro o pragmatismo do nosso uniforme.
Concordo com vc Renato na questão do pragmatismo brasileiro durante o conflito, agora discordo do fardamento.
Eu acho que o EB, já deveria ter uma nova versão do mesmo ou utilizar outro padrão de camuflagem.
Outra coisa, se o Brasil for ter que enviar tropas da ONU para regiões quentes, teremos que fabricar um uniforme a jato, pois não o temos.
Bem, o EB, pode solicitar junto a PM do Paraná para ver se ela empresta o seu uniforme. Dúvido que eles permitam!!!
Correção: O nome oficial do arquipélago localizado no Atlântico Sul mais precisamente em 51° 45′ S 59° 00′ W, tem o nome oficial de Falklands e não Malvinas. Uma vez que somos brasileiros e nada temos a ver com as desventuras da terra de Maradona contra o Império Britânico, seria prudente (opinião) atentar-se a detalhes. Vai que… alguém queira comprar briga em mais outro Fla x Flu e sabem como é.
Tanto faz, o termo.
Mas, o termo oficial é Falklands.
Agora, não entendo pq um brasileiro se importaria com isso!!
Pra mim que sou brasileiro nato, tanto faz Malvinas ou Falklands.
Eles dois, que se ferrem!!
Recomendo os livros “A Guerra Que foi Possível Pelas Falklands/malvinas” (Cesar Augusto Nicodemus de Souza) e “O código das profundezas: Coragem, patriotismo e fracasso a bordo dos submarinos argentinos nas Malvinas” (Roberto Lopes), fora diversas matérias aqui do PN.
De todos osvsrros cometidos, o maior de todos foi não ter levado equipamento de construção para a ilha e ampliado a pista, permitindo a operação das anvs de caça a partir do aeródromo.
Tudo teria mudado.
ainda fico com o erro diplomático.
Acharam que a Onu apoiaria sua causa, que os ingleses tentariam ir para a mesa negociar e que os EUA ficariam neutros.
mas sem dúvida concordo que tiveram uma ou 2 semanas para decidir para alongar a pista, mas não o fizeram. aí depois os subs ingleses infestaram a área e impediram o devido suprimento por mar.
O engraçado os ingleses acham o mesmo… os comentarios em blog ingleses de defesa muito falam isso…
militarmente foi a pista, sem dúvida.
mas do ponto de vista total, foi os hermanos acharem que ficaria por isso mesmo (diplomático).
mas de todo modo, mesmo que tivessem vencido aqueles combates, a ilha sofreria um isolamento marítimo (ilhas cercadas por subs) e o torniquete de sanções contra os argentinos seria tremendo.
e o transporte aéreo não seria o suficiente para manter as ilhas, além de que por quanto tempo a Argentina aguentaria um esforço de guerra?
Infelizmente os argentinos utilizaram o único míssil do mundo em todos os tempos e em todas as galáxias que tem os famigerados códigos de desativação. Por isso perderam. Vale salientar que a MB também utiliza esses mísseis e portanto são inúteis contra uma série de países mais parceiros da França que nós. Ou seja, podemos esquecer de míssesis antinavios Exocet se um dia for necessário utilizá-los contra os EUA, RU, Alemanha, Itália, … E claro, a própria França. Na verdade o uso do míssil Exocet pela MB demonstra uma clara burrice por parte de nossos estrategistas por terem adotado o… Read more »
Razão pela qual desenvolvemos o MANSUP, com o MANSUP apenas a SIATT e MB têm os códigos de desativação, é a independência total da França, o problema são as plataformas de lançamento, H-225M (EC-725 Super Cougar) da França, SNBR/SBR da França, fica complicado, vamos adapta-lo ao Gripen NG e as FCT MEKO-A100, assim são as únicas plataformas não francesas aptas a lançar o MANSUP, fica difícil sabotar… Mas o AVT-MATADOR esse não têm nenhum código estrangeiro… Temos mais independência.
Filipe, Só pra deixar claro, eu fui sarcástico no meu comentário anterior. Não acredito em códigos de desativação de mísseis Exocet ou de qualquer outro. Já falei um milhão de vezes (agora faço uso da hipérbole) sobre isso e sobre de onde se originou essa história. Veio do psicanalista do Mitterrand, que diz ter ouvido isso do seu cliente famoso. Vale salientar que a fonte não é fidedigna já que esse psicanalista devia entender de míssil igual eu entendo de Freud. E nunca se ouviu isso de mais ninguém no mundo. Aliás, nunca se ouviu falar sobre “códigos de desativação… Read more »
os franceses ainda estavam entregando os mísseis e a integração deles com os Etandard.
Mas os técnicos argentinos conseguiram terminar a instalação.
Obs: o Bosco foi claramente irônico
Quem tiver interesse em entender melhor as operações com submarinos durante o conflito, sugiro esse estudo feito por um aluno do Naval War Academy dos EUA:
https://apps.dtic.mil/dtic/tr/fulltext/u2/a279554.pdf
O Chile teve uma importante e decisiva participação na guerra das Malvinas. Fizeram um trabalho interessante de comunicação.
Uma guerra completamente desnecessária. Primeiro por ser um objetivo que consistia quase que unicamente em satisfazer uma narrativa patriótica. E depois porque, a tendência era o RU dispor das ilhas nas décadas seguintes, devido aos custos do Império para os cofres públicos. Finalmente, as chances de sucesso eram altamente questionáveis.
Como já foi muito dito, o governo impopular mandou jovens para morrer em vão, tentando garantir uma unidade nacional que não duraria. O RU tinha motivos históricos suficientes para se achar soberano do território. Com a invasão, achou os motivos políticos para mantê-lo, agora sem chance de qualquer negociação.
A verdade é que os moradores da ilha, preferiram ser Ingleses, do que Argentinos e isso pesou para os países Americanos em apoiar, os gurcas, venceram a batalha silenciosamente, isso ninguem divulgou, porque é vergonhoso, os soldados argentinos sofrendo com o frio imenso, sem equipamentos contra o frio, enquanto o poderio tecnológico Inglês, era absurdo, burrice, porem algo corajoso e jamais visto em território sul americano, eu admiro e parabenizo.
Os dois lados lutaram com muita bravura. Os pilotos de Pucarás argentinos fizeram missões praticamente suicidas sobre as ilhas, com poucos minutos de combustível para lançar as bombas e “sair vazado”. A infantaria britânica cruzou a ilha à pé, no clima antártico da ilha, depois de ter seus helicopteros afundados junto com o navio que os transportava. Os comandos argentinos e o SAS britânicos atuaram com distinção tbm. A diferença foi a liderança: o Regime proto-fascista argentino tomou a decisão política de enviar conscritos recrutados nas universidades e habitats oposicionistas da sociedade argentina para que morressem na ilha. Essa gente… Read more »
O erro mais grosseiro na operacao da Argentina foi nao ter esperado a venda (para a Australia) do Nae do UK, junto com os descomissionamentos de outras embarcações, que estavam confirmados para o Q3 de 82. Se assim fosse, junto com o clima inclemente do inverno austral, a resposta britanica seria inviável.Mas devido as constantes criticas populares contra o regime, e com medo de ser apeado do poder, o bebado Galtieri decidiu adiantar a aoperacao e deu no que deu. A Armada era a força mais favoravel à invasao e no entanto pouco pode aportar, quando ficou claro que a… Read more »
Muito orgulho do militar. Mas orgulho não ganha guerras
No livro “O código das profundezas”, de Roberto Lopes, o autor registra o contrário, que a inglaterra sabia da invasão e que orientara aos militares a proverem alguma resistência, mesmo simbólica. segundo ele, a guarnição militar colocou um navio pesqueiro para “vigiar” o litoral, pois era o único com radar nas ilhas, msmo que bem limitado. a impressão que se tem e que a argentina caiu numa arapuca bem montada. os ingleses deixaram os argentinos agirem e tinham o motivo perfeito para retomar as ilhas.
Argentina deveria ter invadido aos poucos, no jeitinho brasileiro. Faz um barraco aqui, outro ali. Quando perceberem as Malvinas tinha mais argentinos que gringos