Fragata União - F45

Fragata União – F45

A Akaer foi selecionada pela CONSUB para a revitalização dos consoles do Sistema de Gerenciamento de Combate SICONTA MkII Mod. 1 para três Fragatas Classe Niterói (FCN).

A CONSUB, contratada pela Marinha do Brasil para executar o Projeto FÊNIX, fará a modernização do hardware e software, que propiciarão o prolongamento da vida útil dos principais navios de escolta da Esquadra Brasileira.

“É muito gratificante contribuir com nossa expertise para um projeto de tamanha relevância para a Marinha do Brasil e para a soberania nacional, em parceria com a CONSUB”, comenta o presidente e CEO da Akaer, Cesar Augusto Teixeira Andrade e Silva.

Sobre o Grupo Akaer

Fundada em 1992, a holding Akaer é considerada um dos grupos empresariais mais importantes do país, composta pelas seguintes empresas: Akaer Engenharia; Troya, dedicada ao projeto, desenvolvimento e fabricação de ferramental, plataformas e automação; Akros, o braço industrial dedicado a integrar a industrialização e manufatura de produtos de alta tecnologia; Equatorial, responsável pelo desenvolvimento, projeto e integração de sistemas espaciais e carga útil para satélites; e Opto Space & Defense, voltada para o desenvolvimento de projeto e integração de tecnologias e produtos optrônicos.

O grupo conta com uma estrutura de 18.000 m² de área construída, seis prédios e capacidade para cerca de dois mil funcionários, capaz de absorver uma industrialização avançada com foco na alta tecnologia. O Grupo Akaer também conta com a sede da Opto S&D, em São Carlos (SP). Uma infraestrutura moderna que a permite atuar em todo o ciclo de desenvolvimento, qualificação e fabricação de optrônicos para espaço e defesa.

A empresa é desenvolvedora de produtos e integradora de primeiro nível para os setores aeronáutico, espacial e de defesa tanto no Brasil quanto no exterior. Devido à expertise nessas áreas, o Grupo Akaer atende os grandes players mundiais do setor como Embraer, Boeing e Airbus e participa de projetos estratégicos para o Brasil como o cargueiro KC-390, da Embraer, o caça Gripen NG da Saab, e as câmeras MUX e WFI para os satélites do programa CBERS.

Displays do SICONTA no COC da fragata Niterói
Displays do SICONTA no COC de uma fragata classe Niterói

FONTE: Akaer

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Souto.

Porque so tres fragatas classe Niteroi receberão o Siconta Mk-2 e não
as seis fragatas da classe????

Romão

Pela lógica, são as que devem continuar em operação até a chegada de um segundo lote de Tamandarés… As outras 3 serão descomissionadas.

jodreski

É exatamente isso!

Salim

Qual razão negativar uma pergunta/duvida!?!!?!

Marcio Cosentino

Pois são pessoas desprovidas de pensamento crítico.

Alison Lene

tu liga pra isso de negativar? rsrsrs

Gallito

Aos poucos a FAB e a Marinha devem começar a solicitar cada vez mais a AKAER em seus pedidos. Por que será nê ?

Matheus

EDS participa ativamente no PROSUB.
Antes de ficar de choradeira, pesquise e estude.

Hélio

Participa porque tem o monopólio do setor, monopólio esse conquistado por preferencia politica, como sempre dizem aqui, a Embraer não é uma empresa brasileira e seus acionistas são estrangeiros, então o ideal, e o quê está sendo feito, é acabar com a dependência para com a Embraer e ir a colocando de lado, já que não se mostra confiável e muito menos comprometida com o país. Veremos cada vez mais Avibrás, Akaer, AEL etc… e menos Embraer, a Novaer foi o maior exemplo disso, se não fosse a picaretagem de um dos sócios, essa já estaria bem adiantada.

Willber Rodrigues

“(…) contratada pela Marinha do Brasil para executar o Projeto FÊNIX”
Nome apropriado o desse projeto….
Mas ok, se esse programa tiver sucesso em fazer esses navios continuarem operando até as Tamandarés, e se até Marinhas de Guerra mais poderosas também estão estendendo a vida útil de seus meios, porquê o MB não pode fazer o mesmo?

marcus

Chega um ponto que a corda acaba. A marinha deveria ter aberto concorrência para 12 navios classe Tamandaré, que é o que ela pode operar.

Willber Rodrigues

Embora eu ( e com certeza todos da trilogia ) fossem adorar um programa da Tamandaré para 12 navios de uma vez, se essas 4 Tamandarés saírem nos prazos previstos, já vai ser motivo pra dar tiro pro alto pra comemorar.

marcus

Esses navios, se bem construídos e com atualizações e manutenções bem feitas, podem ultrapassar os 30 anos de utilização.
Com a verba da marinha é impossível tocar qualquer projeto, o efetivo desproporcional que a marinha tem e os que estão na reserva acabam com orçamento.
O ideal seria o governo financiar as 12 unidades da Tamandaré e mais 8 fragatas pesadas nos bancos internacionais, 30 anos de financiamento seria o ideal,com certeza os juros seriam muito menores que qualquer banco brasileiro.

Tallguiese

Sera que a AKAER sera a nova Embraer ?

Vitor

Boa noite,

Confesso que foi por meio dessa matéria que fiquei sabendo da aquisição da Equatorial e da Opto eletrônica pela Akaer. Pesquisando um pouco mais, a aquisição já faz um bom tempo, comi bola feio.

A formação dessa holding me parece ser de extrema importância, haja visto ter colocado dentro de uma estrutura mais confiável e robusta recursos humanos e tecnológicos tão importantes. Sem dúvida uma das principais empresas da nossa BID.

Meus votos de sucesso ao projeto Fênix.
Sds

Paulo Costa

Das 08 fragatas so 03 receberão esse pacote, mas nao muda nada nos armamentos, sensores ou nos motores . infelizmente

elcimar marujo

das 6 fragatas né.

Paulo Costa

06 fragatas classe Niteroi e 02 Fragatas classe greenhalgh

jodreski

Amigo…não compensa mudar armamentos, sensores, motores, tudo isso tem um custo e ele é bem elevado. Não é estratégico gastar rios de dinheiro em uma fragata velha que vai dar baixa em breve, compensa investir esse capital na aquisição de uma fragata nova, a MB está correta nesse ponto.

Paulo Costa

corretíssimo seu raciocínio

india-mike

Seria interessante saber qual o escopo do projeto “fênix”. Sabemos que não é uma modernização, mas sim uma revitalização de alguns sistemas do navio para permiti-los operar de forma semelhante àquela que eles tinham quando terminaram o programa modfrag por volta do ano 2000. Presume-se que além do Siconta, as máquinas e os cascos serão revisados, provavelmente o antigo radar RAN-20S também deve passar por uma revisão e com sorte o sonar tb. Não se sabe se os Áspide estão plenamente operacionais, nem se a MB investiria na sua revitalização. Baseado nisso, vêm as perguntas: -Quanto custará essa revitalização de… Read more »

Vovozao

01/06/19 – sábado, bdia, India-Make, com o seu conhecimento do assunto, e já questionando, 1) não sabemos o custo total; 2) pelo que consta é ” revitalização ” ou seja o que não está operacional, voltaria a ser operacional; 3) teríamos os mesmos sistemas/armamentos de 2000, época do último retrofit; 4) após todos estes gastos, qual o estado da estrutura (cascos; sistemas hidráulicos, etc); 4) e última pergunta: VALE A PENA; não seria válido investir em meios de oportunidades mais novos, ou, seria só para criar empregos, temos pouca grana, então temos que saber usa; agora mesmo perdemos 2 Adelaide… Read more »

Dalton

Vovô… . não perdemos nada para o Chile porque a marinha brasileira nem mesmo deu um “lance” pelas duas fragatas australianas que valem ainda a pena ser adquiridas, seja pela falta de recursos e/ou o compromisso de adquirir 4 fragatas classe “Tamandaré. . A outra fragata da classe “Adelaide” ainda existente não apenas já foi descomissionada 18 meses atrás, portanto, longe da situação ideal de transferir um navio imediatamente para outra marinha após o descomissionamento, como também é pelo menos 6 anos mais antiga que as duas ainda em serviço. . Quanto as “La Fayette” como já escrito antes, existe… Read more »

Vovozao

02/06/19 – domingo – bdia, DALTON, desculpe-me discordar de você, 1) você fala a MB, não fez oferta pelas (3) Adelaide, sim, ” acho que não ” tudo aqui é secreto, entretanto, elas estavam a disposição para venda, tanto que Polônia e Turquia abriram mão; aí vão falar 3 Adelaide, sim mesmo a mais antiga tenha sido descomissionada a 18 meses e ser a mais antiga; ao meu ver cairiam como uma luva na MB, digo isso porque temos a FCN Defensora num PMG ad eternum e não sabemos se realmente é um PMG ou a mesma hoje estaria sendo… Read more »

Dalton

Discordar faz parte, mas, veja, as duas “Adelaides” que o Chile manifestou interesse ainda estão em serviço e portanto não foram colocadas a venda…isso será feito quando retiradas e o Chile está corretamente antecipando-se porque há uma necessidade de se substituir as duas “classe L” e/ou há uma folga fiscal e/ou Chile não está envolvido em um programa de submarinos e corvetas/fragatas leves” como o brasileiro e/ou o Chile tem pendências com vizinhos, enfim, situações distintas. . A marinha brasileira até hoje adquiriu apenas navios através de “transferências quentes”, ou seja, adquiridos ao darem baixa na marinha anterior e não… Read more »

Bardini

É disso que estou falando…
.
Tem que colocar na ponta do lápis também que os NPaOc entregariam fácil mais de 30 anos de serviço, ao contrário dessas Fragatas.

Dalton

O que penso I-M é o seguinte: . Pelo que foi comentado até hoje essa “revitalização” ficaria na faixa de algumas dezenas de milhões de dólares enquanto uma aquisição de navios de segunda mão ou mesmo NaPOcs novos estaria na faixa de centenas de milhões. . E essa “revitalização” não será nenhum “PMG” ou “PMM” , não deverá levar muito tempo para ser concluída e o “PMG” da “Defensora” que arrasta-se por muitos anos é uma exceção e não deve ou deveria ser tomado como base. . No caso de missões como a “UNIFIL” um NaPOc seria adequado, mas, como… Read more »

india-mike

Caro Dalton, respeito a sua posição e não tenho dúvidas que considerando apenas o custo da revitalização das 3 FCN, esse seria muito mais baixo do que o de obtenção de 3 NPaOc como descritos. A questão é que o custo de operar esses navios pelos 10-15 anos seguintes tem que entrar na conta. Qual o custo de revitalizar e operar esses navios por 10 anos vs. obter e operar 3 NPaOc? Sem contar que ao optar por revitalizar esses navios, apenas esta se empurrando com a barriga a questão fundamental que é: as Niterói não vão durar pra sempre…… Read more »

Lucas Pereira

O Bahia já saiu da doca seca e já está na Bnrj a Barroso também no dique que o Bahia estava docado agora esta o npa Maracanã e navios da operantar .

india-mike

Muito obrigado pela informação, Lucas.

Dalton

Teremos que aguardar para ver quanto tempo levará e quanto custará para se revitalizar uma “Niterói”…não fará muito sentido se levar anos para depois se extrair outros 10 anos de serviço, mas, há vários exemplos de combatentes de superfície “cinquentões” ainda navegando. . Se as 3 fragatas da classe “Niterói” escolhidas para revitalização receberem prioridade, não se terá o mesmo que ocorreu com o “PMG” da “Defensora” que encontra-se parada desde 2010, não exatamente tendo iniciado o “PMG” em 2010, mas, já indisponibilizada, então já é mais tempo que o “Ceará” por exemplo, em que pese navios de funções e… Read more »

Foxtrot

Pois é, e nossa amada marinha irá abandonar o seu sistema de C3I, Siconta Fênix por um importado no programa desastroso denominado CCT.
É muita burrice para meu gosto viu!
Iremos pagar Royalties por um novo sistema importantíssimo se já temos um.
Isso para não falar na ignorância nacional em se vender uma empresa importante como a Akeraer (dentre muitas outras).
Isso aqui não tem jeito mesmo.
Vou rezar para as novas gerações serem mais inteligentes e nacionalistas, pois essa já era.

Tripulante

OffTopic (mas nem tanto) … Falando em descomissionamento de 3 classe Niterói, dia 28 de junho (se não me engano) a Pioneira (F40) deixará o serviço ativo. Ela e uma corveta.

india-mike

Aleluia!

Manoel Aguiar Pereira

Acho que o BRASIL não aprendeu nenhuma lição com a Argentina em 1982 na conhecida guerra das Malvinas, quando a Inglaterra sai lá da Europa como uma potência colonizadora, o que nunca deixou de ser como nos séculos anteriorires, e resolve pela força das armas, inclusivel armas atômicas retornar a ilha dos argentinos . A Argentina sem nenhum preparo e estratégias militar cai de joelhos rendida aos pés da Inglaterra sob o comando da dama do ferro Margaret Tartteur, totalmente humilhada diante do Mundo inteiro. Ilhas Malvinas que por direito continental, regional, dentro dos direitos marítimos pertencem aos argentinos. Mas… Read more »