O upgrade das fragatas Type 23 da Marinha Chilena pela Lockheed Martin
Após um extensa concorrência mundial, a Lockheed Martin Canada foi selecionada em 2017 para ser a integradora de sistemas de combate das três fragatas Type 23 da Marinha Chilena, alavancando seu sistema de gerenciamento de combate desenvolvido no Canadá, o CMS 330.
Essa seleção baseia-se na longa relação entre o Chile e o Canadá e as duas marinhas dos países. Também representa a escala global de especialização da Lockheed Martin em integração e capacidade de sistemas navais para suportar a interoperabilidade entre os países aliados.
Em setembro de 2005, três ex-fragatas Type 23 da Royal Navy foram vendidas para o Chile e renomeadas como Almirante Cochrane (FF05), Almirante Condell (FF06) e Almirante Lynch (FF07). O valor da venda para a Marinha do Chile, que inclui os três navios, saneamento e manutenção pré-venda e treinamento, foi de £ 135 milhões (US$ 170 milhões).
A Lockheed Martin Canadá está trabalhando com a ASMAR Shipyard e a DESA e executando dois contratos com a subcontratada chilena DTS para a atualização de seu sistema ESM-RD-170 e para suportar o trabalho de conexão a bordo das fragatas Type 23.
“A Lockheed Martin Canada é uma empregadora âncora em Halifax e Nova Escócia, e está entusiasmada com o trabalho futuro que virá aos funcionários da Nova Escócia como resultado desta última exportação para o Chile. As habilidades críticas e os conhecimentos desenvolvidos aqui em apoio aos principais programas navais nos posicionam para um crescimento econômico contínuo. Esses valiosos empregos de alta tecnologia também atraem os melhores talentos e oferecem oportunidades excepcionais para os nossos graduados locais ”, disse Mike Savage, prefeito de Halifax.
A colaboração bilateral entre as indústrias canadense e chilena de defesa e construção naval é forte, e nossas equipes estão ativamente forjando relacionamentos de longo prazo com parceiros chilenos para oferecer novas capacidades à Armada de Chile.
O contrato é a segunda venda de exportação da Lockheed Martin Canada de seu CMS 330 desenvolvido no Canadá, que foi projetado como um produto moderno e acessível para o mercado internacional.
A seleção da Armada de Chile em 2017 colocou o CMS 330 da Lockheed Martin Canada e sua experiência em integração em quatro classes de navios em três diferentes marinhas.
Em 2019, dois outros programas navais canadenses – o Joint Support Ships e o Canadian Surface Combatant – aumentaram o número de classes para seis.
FONTE: Naval News
Até admiro o Chile. Tem tradição e politica bem definida de manter as suas forças armadas a altura de suas necessidades. A marinha, sempre alerta para o mercado e a atualização de seus meios. ainda espero a MB atingir, e superar este patamar..
E só cortar pessoal que sobra recursos a condição da MS é culpa dela mesmo.
MB torrou milhões no sonho de PA, e torra bilhões em pessoal, todas as forças são uma vergonha no gasto de investimentos.
De fato entrou nos delírios de uns…para que PA se não temos intenção de projetar poder fora atlantico sul.
Além disso quase 100 mil marinheiros é
Demais, muita gente mamando no governo ..se tivermos em guerra temos diversas bandas da marinha para tocar nos nossos velórios.
Impressionante a competência dos chilenos em manter forças armadas de respeito, se não for a melhor da AS, com uma economia que é uma fração da economia brasileira. Parabéns aos chilenos.
Muito bem, estes chilenos estão de parabéns pela forma como conseguem gerir, atualizar e reequipar a sua Marinha.
Com fragatas : 3 typo 23 atualizadas + 2 classe M + 2 OHP da Australia, não se pode pedir mais a este Pais, com tanta escasses de recursos financeiros, está mais do que bom no seio do contexto regional em que se encontra. Como dizem os Espanhois , era fazer uma auto-pista de uma ponta á outra e estava tudo bem .Com alguns batalhões de fuzileiros bem equipados, bem trienados e quase que não precisava de ter Exèrcito.
Os mesmos espanhóis que foram expulsos do Chile em duas guerras?
Eu só me referi aos Espanhois, porque acho graça estes, chamarem auto-pista a uma auto-estrada, depois também fui um pouco sarcástico, isto porque o mapa do Chile, realmente é muito estranho, não passa de um retãngulo estreito junta á costa do Pacifico.
De qualquer modo , eles são um povo que sabe pensar no que é essêncial, definem prioridades, têm bom senso e sabem o que querem do seu País. O que é sempre uma boa ideia!
Pergunta de leigo aos entendedores…
Esse TRS-4D da Hensoldt é superior aos Artisan 3D que equiparão nossas fragatas Tamandaré ?
E, e muito.
Mas não falavam que o artisan conseguia identificar uma bola de golfe a 200 km de distância?
E esse outro?
Identifica uma abelha a 500 km?
E ainda, não se surpreenda em saber que ele pode ser escolhido em certo programa de escoltas, de uma certa marinha do hemisfério sul em detrimento de um radar britânico
Juarez, mas aqui já não tinham batido o martelo pelo Artisan? Acho uma boa notícia se o trocarem pelo TRS-4D da Hensoldt , que pelo que falaram é muito superior.
João, tu viu, leu algum documento oficial dizendo que o Artista e o radar escolhido?
Eu não.
O ARTIZAN tem a preferência da MB pois iriam padronizar com o Atlantico que já opera e possivelmente o ARTIZAN será fabricado aqui.
Então somos uma Marinha que padroniza seu mais importante projeto com o padrão de um único radar mais velho. É mais ou menos o seguinte…. vamos comprar mais 4 mustangs 2020 mas vamos padronizar com o kit de som do nosso único opala….
por mim viria uma variação do Smart L da Thales ou SPY6
“ou SPY6”
Homem de muita fé!
Então nossas fragatas leves, quando chegarem, já estarão defasadas ?
Pessoal, somos um país pacífico, pra que vamos querer equipamento de ponta? (ironic mode off)
Essa é a ideia! Tem que ser defasado pra inibir qualquer arroubo impensado e inadequado de defender nosso território de alguma incursão de país inamistoso ou abusivo. Além disso tem que ser barato, muito barato, pra manter o fluxo de pensões das filhas eternamente solteiras e salários fluindo em dia, e se possível, com aumento assim que der. Então a ideia era fazer algo novinho, bonitinho, porém ordinário e baratinho. Como escolheram os alemães que fazem navio tortinho, já caiu por terra o quesito bonitinho. Sobraram os outros agora pra se concentrar… Aí vão colocar um míssil ufanista da década… Read more »
A tendência é manter esses navios operativos até 2030, pois se ocorrer algum programa de substituição dos navios será la por 2022 em diante.
A akaer vai trocar os consoles de algumas fragatas Niterói. Devido a idade das Niteróis bem como os seus armamentos, radar serem mais simples e menos eficiente, ou seja um projeto
tão antigo e que já nasceu deficiente. não há muito o que fazer. Eu não investiria nelas.
Se eu fosse da engenharia da marinha chilena, sugeriria um upgrade também nesse antigo lay out entre a ilha e o convés, tiraria aquele tanto de puxadinhos a bom bordo e boreste, tanques, escadas, tejadilho… Um emaranhado de ferragens expostas que aumenta a assinatura do radar, fechava os bordos, limpava toda essa poluição visual parecendo uma favelinha, nada contra as favelas nas favelas.
Se uma Type 23 é uma favela… entao… a MB onde se encaixa?
Cara, tem coisas que a gente lê que realmente dá vergonha alheia…
Cara não me venha com essa mesma retórica e não ponha palavras no meu comentário se não tem coragem de falar por si! Você já ouviu isso de trocentos foristas.Tanto a MB quanto você sabe a onde calo dói. Isso é rediculo não reconhecer ou aceitar o óbvio.
A favela que você cita é melhor que qualquer coisa nossa! Realmente, realço, você me dá vergonha alheia.
Isso não é vergonha e sim Complexo de virata!
Jaão Carlos, acho que Top Gun Sea se refere apenas à aparência da lateral da Fragata “boreste” que realmente parece um puxadinho mas não às capacidades próprias do navio.
Putz!, pior que parece tabelinha mesmo aquele “puxadinho” KKK
Espero mesmo que a MB escolha o TRS 4D. As Type-23 modernizadas serão superiores as Tamandarés no quesito radar, e isso não é bom.
Navios de tonelagens bem diferentes
E? Uma Type-23 usada será mais moderna que uma Tamandaré. Tem algo de errado aí.
Idade não é qualidade… Essas type 23 são sem atualização melhores que as futuras Tamandares, com atualização então… As Tamandaré são corvetas pesadas no máximo, as type 23 são fragatas… São navios de usos, pesos e armamentos diferentes.
Que exagero. A diferença de tamanho não é tão grande. As Fragatas Tamandaré serão melhores que as type 23 em vários quesitos, como furtividade, por exemplo.
E dependerá dos sensores e armamentos que a MB vai escolher.
Type 23 Sem modernização não é melhor de jeito nenhum. Com a modernização poderá ficar melhor ou pior, dependendo dos sensores e armamentos escolhidos na modernização e os escolhidos pela MB nas Tamandaré.
Estou justamente falando das futuras Type-23 modernizadas. Uma Tamandaré equipada com um Artisan não faz frente contra uma Type-23 modernizada equipada com um radar AESA 4D de última geração.
As nossas Greenhalgh pelo período de fabricação devem ser modelo type 22,9 então muito próximas da type 23 e por isso eu acho que pelas boas condições marinheiras e terem em media so uns 40 anos podiam ser modernizadas como essas …
Essa Marinha do Brasil nao sabe o que é boom …
Uma Type 22 Batch I é um Modelo Type 22,9 ???
Então, seguindo esse raciocínio, a Type 22 Batch II Modernizada da ARCh é o que? Uma Type 22,99999…….+++ Plus???
Tem cada uma.
Não adianta… Glasquis7 … para alguns, até bote salva-vidas é melhor que qualquer fragata chilena, argentina, uruguaia… algumas pessoas só enxergam o próprio umbigo e mais nada. Faz muitos anos que o Chile tem coisa melhor que o Brasil em matéria de defesa naval mas aqui ainda se insiste no erro de não querer ver a realidade, como se isso fizesse bem. Se não enxergarmos nossos problemas, não poderemos solucioná-los.
A marinha do Chile sempre fazendo o dever de casa.
Benchmark na América Latina.
Sim, eles são no mínimo a referência de dólar investido!
Sem participação alguma na indústria nacional??
Leia a matéria antes de postar.
“A Lockheed Martin Canadá está trabalhando com a ASMAR Shipyard e a DESA e executando dois contratos com a subcontratada chilena DTS para a A modernização está sendo feita nos estaleiros Chilenos da empresa ASMAR com …”
ASMAR: Estatal Chilena comandada pela ARCh e que constroi navios e participa de todos os projetos militares aplicados para os navios militares Chilenos tanto na frota de superfície quanto na frota silenciosa.
DESA: Desarrollos de Automación SA. Chile. Empresa privada de capitales chilenos.
Que indústria? Chile não tem…
Curioso seu comentário. O Patrulhero de 3.920 Toneladas THOR, da Islândia, foi construído pela Indústria Naval que você diz que o Chile não tem.
Assim como na materia se nombra pelomenos 2 industrias chilenas participando do Up Grade das Type 23 mais umas sub contratadas chilenas.
Asmar.
Desa.
Sisdef.
(Antes de opinar y decir que “no hay industria”, hay que informarse)
grande parte da suíte de guerra eletrônica {dts} e alguns consoles
link de dados {sp100} e comando e controle {spk21} são desenvolvimentos locais
Que absurdo né, eles têm uma boa Marinha mas e a participação nacional? (Risos!)
É mesmo, né? E aí está o Brasil, com todos seus estaleiros, indústria pesada e etc, com uma marinha minúscula para o tamanho do litoral, defasada e sem rumo, pois leva décadas se arrastando para construir uma corveta. O que o Brasil deveria fazer é mandar uma comitiva de plantão para Santiago para aprender como se faz para ter uma marinha state of the art.
O Chile tem uma indústria sim , pode ser menor que a nossa mais e bastante eficiente, eles construíram a pouco tempo salvo eu dois navios patrulha oceânica de projeto alemão, tem várias empresas que dão suporte às forças armadas , o mais importante eles tem oficiais que se importam de verdade com a capacidade do país em se defender.
Na verdade o o estaleiro ASMAR do Chile está construindo seis navios patrulha oceânica, salvo engano já entregaram cinco só falta um.
Srs, Na verdade são apenas 4 NaPaOc entregues. São os OPV 80 da FASMER. No projeto original seriam 6 unidades mas se está preparando e alterando o projeto original de patrulheiras para transformar estas últimas duas unidade por construir, em Corvetas. Para isto, se espera que a construção do Quebra Gelos Oscar Viel traga mais conhecimentos, capacitação e expertise, que permitam melhorar as capacidades de navegação em águas congeladas das suas futuras Corvetas.
aqui deixo mais info sobre o radar TRS-4D da Hensoldt.
O TRS-4D já está sendo usado a bordo da nova fragata F125 da Alemanha, nos Littoral Combat Ship classe Freedom da Marinha dos EUA e nas K130 da Alemanha. Tambem interesante que este radar poderia vir com o IFF modo 5 ja instalado o que é muito bom para o Brasil, ja que tanto o radar como o IFF ja sao usado para missões da OTAN.
Legal esse vídeo.