CONFIDENCIAL: Marinha do Brasil avalia compra de navios usados da Austrália, do Canadá, dos EUA e do Japão

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HMAS Ballarat, da classe Anzac
HMAS Ballarat, da classe ANZAC

Por Roberto Lopes*
Especial para o Poder Naval

A Marinha do Brasil (MB) estuda adquirir, na metade inicial da década de 2020, por meio do conhecido expediente das “compras de oportunidade”, de seis a oito fragatas e destróieres atualmente em uso por, ao menos, quatro forças navais estrangeiras.

Em março último, o setor de Material da MB montou uma comissão destinada a identificar até oito escoltas de 2ª mão que poderiam interessar à Força de Superfície brasileira.

Trata-se, não há dúvida, de uma releitura do Programa de Obtenção de Meios de Superfície, o PROSUPER, elaborado no fim da década de 2000, que previa a construção no país (sob assistência estrangeira) de cinco fragatas pesadas, na faixa das 6.000 toneladas – planejamento que, no semestre inicial de 2015, a então Presidenta Dilma Roussef congelou.

O discurso oficial da MB – encampado pelo próprio Comandante, almirante de esquadra Ilques Barbosa – de que os atuais meios de superfície da Esquadra terão a sua vida útil prorrogada até o limite das suas forças – e que por isso não haverá “compras de oportunidade” –, já não vigora, internamente, há várias semanas.

O motivo é a postura adotada, dentro da discrição possível, pela Alta Administração Naval (Comandante da Marinha + Almirantado).

Esse conjunto de oficiais-generais permanece aferrado à posição de que a Esquadra necessita, como “mínimo aceitável”, de 12 escoltas. E, hoje, as perspectivas para o atingimento dessa meta não são boas.

Deixando de lado os patrulheiros da classe Amazonas (formalmente vinculados às chamadas “forças distritais”), os chefes navais computam para a Esquadra, em um futuro próximo, somente a corveta Barroso modernizada pela indústria naval alemã (offset do programa Tamandaré), três fragatas classe Niterói que já vem sendo (lentamente) revitalizadas e, possivelmente, uma corveta classe Inhaúma – nesse caso, a Júlio de Noronha. Isto é, cinco navios no total.

Navios da Esquadra Brasileira em exercício

Diretrizes – O grupo de trabalho montado pelo setor de Material tem um ano para investigar as características dos escoltas de 2ª mão que mais se adequam às necessidades da MB e, sobretudo, sua disponibilidade (prazos de descomissionamento, necessidades de reforma, preços, etc.).

O plano de investimento em escoltas usados deve importar numa aplicação de recursos (a longo prazo) da ordem de 800 milhões a 1 bilhão de dólares, e ainda não há, claro, uma equação para que esses valores possam ser garantidos.

Entre as diretrizes que norteiam a escolha dos navios ficou definido: o ideal seria que todos fossem da mesma classe. Caso isso não seja possível, a comissão aceitará indicar ao Gabinete do Comandante da Marinha duas classes diferentes, mas desde que elas possuam sensores e armamentos iguais ou semelhantes.

Fragata da classe ANZAC (clique na imagem para ampliar)

 

O Poder Naval apurou que, até este momento, os estudos do comitê pró-usados estão centrados nas oito fragatas ANZAC, de 3.600 toneladas, da Real Marinha Australiana, e nos nove destróieres (6.200 toneladas carregados) tipo Murasame, do Japão – ou quatro unidades de cada uma dessas classes, para que daí sejam extraídos oito navios.

Os australianos já anunciaram que vão começar a dar baixa em suas ANZAC no ano de 2024. Elas serão substituídas, a partir de 2027, pelos escoltas do Programa SEA5000. (Duas outras ANZAC pertencentes à Marinha da Nova Zelândia só serão desativadas em 2030.)

A meta dos chefes navais brasileiros é bastante ambiciosa, e inclui, até mesmo, uma sondagem, junto à Marinha dos Estados Unidos, sobre a possibilidade de a MB conseguir quatro destróieres de mísseis guiados do 1º lote de navios classe Arleigh Burke, de 154 m de comprimento e 8.900 toneladas de deslocamento (carregados) – que poderiam, eventualmente, se juntar a quatro Murasames.

O Flight 1 dos Arleigh Burke reúne 21 embarcações construídas na metade inicial da década de 1990.

Outra classe que atrai os analistas da comissão é a Halifax, da Marinha canadense.

As 12 fragatas de patrulha tipo Halifax, de 4.770 toneladas e grande autonomia – 17.600 km –, passaram, no período 2010-2016, por um programa de atualização de sistemas. E, até onde se sabe, não há prazos para que deixem a ativa.

Oito dos nove Murasame em manobras
Oito dos nove destróieres japoneses da classe “Murasame” em manobras
USS Porter (DDG-78), da classe Arleigh Burke Flight I
HMCS Regina (FFH 334), classe Halifax
HMCS Regina (FFH 334), classe Halifax da Marinha Canadense

Oceana – O leitor mais atento poderá supor que o aperto para a MB não é tão grande, já que, em 2024, a primeira fragata leve da Classe Tamandaré deverá estar pronta para operar.

Mas é preciso levar em conta que esse é apenas o cronograma inicial de obtenção do navio, e que, nesse momento, todos os recursos previstos para o programa Tamandaré estão bloqueados (“contingenciados”).

De acordo com o que o Poder Naval pôde apurar, o estaleiro catarinense Oceana, incumbido da construção da nova série de embarcações, já comunicou à Marinha: precisará de nove meses para reunir todos os recursos materiais e humanos antes de realizar o corte da primeira chapa do navio cabeça-de-série – evento que terá a presença do Comandante da Marinha e está, a priori, previsto para o início do mês de outubro de 2020.

De lá até o lançamento da embarcação ao mar serão dois anos; e depois mais dois, ou um pouco menos, para que o barco possa ser declarado entregue e pronto para operar.

Concepção em 3D da classe Tamandaré
Concepção em 3D da futura classe Tamandaré
Cronograma estimado de desativação de escoltas da MB
Cronograma estimado de desativação de escoltas da MB e incorporação da classe Tamandaré

*É jornalista graduado em Gestão e Planejamento de Defesa pelo Centro de Estudos de Defesa Hemisférica da Universidade de Defesa Nacional dos EUA. Especialista em diplomacia e assuntos militares da América do Sul. Autor de uma dezena de livros, entre eles “O código das profundezas”, sobre a atuação dos submarinos argentinos na Guerra das Malvinas e “As Garras do Cisne”, sobre os planos de reequipamento da Marinha do Brasil após a descoberta do Pré-Sal.

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Joham

Pronto! Mais estudos e viagens. Se não tem verba para a classe Tamandaré terá para compra de oportunidade? Deixaram as duas fragatas da Austrália para o Chile e agora vão até “estudar” a possibilidade da classe Arleigh Burke? Quanta viagem…na maionese é claro.

BMIKE

Manda 8 Burke, já com motores novos, full mesmo, para aguentar até 2050. Via FMS é uma boa, viajando na maionese ou não.

Cristiano de Aquino Campos

Com esse dinheiro dava para comprar masi 2 tamandares e pedir a construção em simultaneo na Alemanha e reduzir pela metade o tempo de entrega de todas as fravetas qie vão operar por 40 anos.

J L

O problema, é que já sentiram que com essa de contingenciamento, o cronograma de produção das corvetas será provavelmente prorrogado, e com isso o que sobrou “navegando” não dará conta e talvez nem chegue até que as 4 CCT estejam operativas. Conhecendo nossos orçamentos com sempre acontece já deveriam ter previsto que mais uma vez iria acontecer contingenciamento e terem se antecipado e já vistoriado possíveis aquisições de oportunidade. Como foi dito acima, o Chile já saiu na frente. Já nem falam mais nada das BATCH3 da Royal Navy. No fim é sempre isso, o planejamento de aquisição não bate… Read more »

Carlos Gallani

Eu li é quase tive um derrame!
A marinha traça um rumo razoável com a sua Tamandarés e Fragatas pesadas baseadas na mesma plataforma e agora vem com essa prosa de AB, 8 Murasame… fala sério!

Marcelo

Eu disse outras vezes: vamos concentrar recursos em oito Tamandares e mais submarinos. Fazendo isso e comprando um Wave e os da FMV, fechamos a conta.
Teremos assim uma Marinha realista, com grande força de combate nos submarinos, e baixo custo de manutenção na superfície.
Grande escoltas caberão a nossos aliados, já que não há guerra contra “cachorro grande” no horizonte. E mesmo que tivesse, 12 escoltas velhos não adiantariam muito.

Vitor Silva

Deixa, albarda-se o burro à vontade do dono, depois digam que não avisei. Hás vezes para aprender é preciso bater muitas vezes com a cabeça na parede. Lá vem mais um projeto de reequipamento faraónico a caminho….
Que Deus os ajude e encontrar o caminho…

jose luiz esposito

ALIADOS quem os são ? Prefiro molhar-me na chuva que pegar carona em guarda-chuva alheio. O Brasil se passa por Aliado ,porém não tem Aliados , notadamente estes que tens na cabeça .

JOAO

Vai da em nada!!! Só vai vir para a MB 8 novos almirantes kkkk

Rodrigo

Bem isso não deve ter dinheiro. É só para justificar umas viagens. Foco das forças armadas é manter a teta e manter privilégio na aposentadoria.

Mas sendo realista investia em mais corvetas novas. Aumentava o número de 4 para 6 ou 8 sei lá, talvez teria ganho em produção e os custos ficariam menores.
Brasil não precisa projetar poder basta guardar bem nosso quintalzinho.

Carlos Gallani

Exato Rodrigo, tem que lutar para 8 corvetas e mais (4?) fragatas pesadas novas baseadas na mesma plataforma como a própria MB já havia sugerido!
Seria ótimo o Brasil poder projetar poder mas vamos focar na lição de casa, 12 escoltas novas, PROSUB e tá bom demais por enquanto!

Moriah

Acho que essas 4 fragatas poderiam utilizar o míssil Barak 8 e o CAM numa combinação. Casco de 10% a 15% maior….

Heinz Guderian

Eu concordo em tirar o “privilégio” da aposentadoria dos militares desde que, eles recebam adicional de trabalho noturno, hora extra, FGTS, possam fazer greve, adicional de periculosidade e tudo mais que um trabalhador normal tem direito.

Almeida

Se o privilégio ficasse apenas para os combatentes, tudo bem. Mas a MB, por exemplo, tem mais de 80 mil pessoas mas nem 1/4 disso são marinheiros, fuzileiros navais e demais tarefas fim. A esmagadora maioria é de engenheiros, médicos e enfermeiras, técnicos, administrativo, etc. Esses não merecem, em minha opinião, receber o mesmo tratamento previdenciário e trabalhista que os combatentes.

Celso Marcelo

Não esqueça de pedir o mesmo para os servidores federais civis. Agora por exemplo, estou trabalhando em casa preparando aula e revisando uns artigos de alunos.

Edson Medeiros de Almeida

FGTS,sacar o PIS isso ninguém ver né?

jose luiz esposito

Perfeito , reparem na FAB , quantos Brigadeiros para 80 mil homens e um punhado de aviões , comparem a FAB com a Aeronautica Militare italiana , tirem suas conclusões , a FAB tem um efetivo maior que o Exercito argentino .

Paulo Costa

Joham Fica mais caro e demora muito construir Tamandarés do que fazer uma compra de oportunidade. As fragatas adelaide nao interessaram a MB e por issoo Brasil nem quis, mas a classe Anzac e a classe Arleigh Burke sao muito melhores que elas. Eu sendo realista, acho que ate pode ser comprado alguns navios de fora, mas a Marinha do Brasil deve mesmo e modernizar a barroso e depois comprar mas 02 ou 04 tamandares totalizando 08 ou 09 escoltas para apenas substituir as escoltas que tem sem aumentar nada. E as 05 novas OPV de 2000ton vao substituir a… Read more »

Joham

Paulo, inevitavelmente a MB precisará de escoltas de segunda mão, mas 1 bilhão de dólares equivale a 40% do programa de navios Tamandaré! Há poucos dias o comandante da MB em uma entrevista disse que o foco seria o PROSUB, a classe Tamandaré e o aperfeiçoamento do pessoal e agora temos essa notícia. A MB não tem condições de manter um AB e terá outras opções mais baratas como as La Fayette. Se essa notícia for verdadeira, fazendo uma analogia, será o mesmo que um cara assalariado sonhando em comprar um sedan importado de 4 mão. A não ser que… Read more »

Vitor Bruno Fonseca Rodrigues

O assalariado que compra o importado de 4 mão, vai pegar o carro e depois da terceira parcela vai jogar o carnê de lado. O financiador que se vire para realizar BA e em alguns casos o custo não vale a pena. Talvez a ideia da MB seja a mesma…

Cristiano de Aquino Campos

Se a marinha tem tanta pressa assim, pega esse valor que e 50% do valor do programa tamandare, compra mais 2 unidades e pede para a Alemanha construir em simultaneo. Assim teriamos 2 corvetas por ano reduzindo pela metade o prazo de entrega. Lembrando que a primeira estara pronta em 2023 segundo o testo acima. O que significa que a ultima seria entregue em 2026.

Arthur Ferrone

Temos q gerar empregos aq TB

FERNANDO

Joham, verbas, sempre existe, quando é para beneficiar o capital estrangeiro.

João Correia

Acho que não tem lógica alguns comentários e sugestões melhor deixar para quem conhece o assunto.

HAL NOVE MIL

Alguém ganhará muito dinheiro com isso. E não será a Marinha.

Cássio Silva

Ótimo comentário! É incrivelmente triste como a Marinha age como um bêbado sem saber para onde vai.

Marcelo Andrade

Johan, não é mais “estudos e viagens” ! A situação é crítica! Tudo bem, culpa do Estado Maior da Armada, culpa dos governos , culpa do sociedade? O importante é começar ontem. AB acho fora de cogitação, operação caríssima que somente a USN pode arcar. Mas essas Anzacs são espetaculares e seguem o padrão MEKO, assim como as corvetas. A verba das Tamandarés já estão certas, com ou sem contingenciamento.

Vamos aguardar. O Atlântico e o bahia foram excelentes compras de oportun idade. Desde que o Prosuper zero bala, quando a situação economica melhorar, seja relançado, com mais calma!

Franz A. Neeracher

As Arleigh Burke podem riscar da lista!

J L

E as japas também. Devem ter um valor acima das nossas posses.

Moriah

É o mesmo que pegar um LR3 pra quem anda de Santana….os custos seriam exorbitantes, mesmo que venham de graça.

Marcos Campos

Exorbitante é ficar jogando plastique e epox nas velharias que temos.

Vitor Silva

Parece-me que os navios Japoneses e do Canada não são nada fortuitos. Quanto aos navios Americanos, também são para esquecer, normalmente veem sempre muitos gastos.
O melhor é apostar na classe la fayatte, substituir os foguetes por misseis anti-aéreo, verificar os torpedos e talvez um novo radar 3D e tem um navio até 2035/2040.

DOUGLAS TARGINO

Que comprem 8 unidades de embarcações acima de 6 mil T, abaixo disso, compra mais tamadarés novas mesmo!

RENAN

Amigo fecho com você, se for para comprar sucata que compre mais um ou dois lotes de Tamandaré,

Caso nossas fragatas de baixa e não tenha reposição que mande embora toda a cadeia de comando delas ou seja temos mais de 70 mil marinheiro para “X” navios
Se uma sair de operação sem reposição que mande embora 6 mil militares sem utilidade visto que temos 11 meios de guerra
Cada baixa que dispense o número de marinheiros proporcionalmente. Baixa primeiro por capacidade física e por salário mais alto.
Abraço

Lucas Schmitt

Legal, mas um ano de estudos para selecionar os navios mais viáveis? 3 meses não tava bom?

JonasN

A MB não vai deixar nunca essa paixão por navios grandes e usados.
US$ 1bi em 8 navios usados. US$ 125 por navio para durar 15 anos no máximo, tá fazendo manutenção direto…
Não sou especialista, mas acho melhor ser mais realistas e pegar esse dinheiro e construir 6 NPaOc-BR de 2000 ton, coloca mansup, Mistral-RC, radar gaivota 2d, quem sabe sonar. E tem um navio que faz tudo que a marinha precisa, com a capacidade igual ou superior aos escoltas atuais e dura no mínimo 30 anos

Lucas Schmitt

Claro, e se levar uma salva de tiros de 30mm ele já vira uma peneira e afunda. NPaOc não são feitos para guerrear. Lembro da OHP que teve que levar 3 mísseis para afundar.

JonasN

Aaah tá, como se em uma guerra esse navios com 20, 30 anos fossem está super em condições de batalha, é bem mais provável que fiquem parado no porto pq todos os sistemas não estarão em pleno funcionamento, ou então fica patrulhando área com menor intensidade.

Lucas Schmitt

Então em uma guerra só se pode usar navios entre 0km e 20 anos, senão não têm utilidade além de patrulha?

JonasN

Lógico que não, mas vendo a situação do Brasil, você acha mesmo que esses navios com mais de 30 anos, estarão com todas as manutenções em dias, todos os sistemas operacionais?! É só ver os que a gente tem, quase todos tem alguma coisa sem funcionar, é bem mais caro manter um navio velho que um novo. Entre ter um novo mais simples e operacional ou um mais velho com uma capacidade teórica superior, eu prefiro o mais novo. No fim das contas eles vão fazer o mesmo serviço.

Henrique

Meu amigo, idade não tem a ver com condições de batalha. Um navio bem construido e manutenido tem seu valor. Um exemplo é a Fragata Norueguesa KNM Helge Ingstad, novinha, que foi a pique por esbarrar num petrolheiro… imagina se tivesse sido atingida por um míssil.

Peter nine nine

A fragata tinha de facto problemas de estanquidade, mas qualquer navio da mesma dimensão absorveria o mesmo dano estrutural em caso de embate contra um petróleo de tal envergadura.

Peter nine nine

O descontentamento com o meu comentário, mostra me bem o nível de ignorância de alguns… Pena que não haja treinos em que se jogue um petroleiro contra uma OHP, uma pena.

Henrique
francisco Farias

Se uma nova vai a pique imagine uma sucata.

PauloSollo

Comparar a capacidade de manutenção do Brasil com a dos EUA, Japão, Austrália e Canadá é de lascar. Estes países não vivem “deitados eternamente em berço esplêndido”. São muito atuantes em locais como Golfo Pérsico, Mar da China, etc. Precisam de seus navios como todos os sistemas funcionando. Não é como a MB que envia fragatas com capacidade de combate meia boca para missões internacionais.

Alex

Se tu chegar lá com 10 bilhões de dólares para a MB, pode ter certeza que essa tua ideia da MB gostar de navios grandes e usados não dura 1 segundo. Se a MB tivesse esse valor disponível, pode ter certeza que ela estaria olhando as TYPE-26, FREMM, Alvaro de Bazan, MEKO A-400… Mas como o GF não disponibiliza tal valor, é comprar um bom usado ou ficar com 5 escoltas até sabe-se lá quando.

Paulo Viana

Ou os aposentados estrelados da marinha teriam um baita aumento,com esses bilhões todos, afinal pra aposentadoria,charutos cubanos,wiski 12anos não falta verba.

Marcos Borges

O problema não é o GF e sim os bandidos do CN e seus centrões da vida que se acostumaram em roubar bilhões, eu disse bilhões e não milhões, você já parou para analisar a montanha de dinheiro surrupiada nesses 30 anos de desmandos no Brasil, daria para equipar não só a marinha mais também o EB e a FAB.

francisco Farias

Querer botar a culpa no Congresso é papo furado. Quem recebe muito e gasta mal é a Marinha.

jodreski

Isso não é verdade, são apenas prioridades, aqui a prioridade da Marinha (e não só dela) é ter uma folha de pagamento bem pomposa que junto com as aposentadorias sugam 80% do seu capital. Reforma para mudar isso a médio e longo prazo, pra que né Almirantado?

Enes

Francisco, o congresso então é uma maravilha?

Fernando Turatti

Não disponibiliza esse valor? A MARINHA não usa bem esse valor, porque ele existe! 27 bilhões de dólares em 2018 foi o orçamento do nosso ministério da defesa, O MESMO QUE A ITÁLIA! Lá eles optam por comprar armas, aqui nossos generais optam por aposentadoria com 30 anos de serviço e integral, além de quase 100 mil marinheiros em terra.

Anderson Soares Verçosa

Observe o tamanho territorial e área marítima entre Brasil e Itália… Você fez uma justa comparação… Certamente o gasto com o custeio das mais diversas unidades são iguais, aqui e lá!!!

jodreski

Amigo nem tente defender não… a prioridade das três forças é ser cabide de emprego e garantia de aposentadoria, se eu estivesse errado essa não seria a realidade da MB, da FAB e do EB. Em primeiro lugar é isso, em segundo vem a missão pela qual levou as mesmas a serem criadas.

Fernando Turatti

Faz o seguinte: compara aí pra nós. Descobrirá que ambos tem em torno de 7500km.
Compare também com o litoral da Austrália, que só pode ser invadida POR MAR. Ou do Reino Unido e França, ambos com territórios ultramar a defender. Por último, mas não menos importante, compare com a Índia, suas fronteiras, sua população e quantidade de marinheiros.
Esse papo de “ah o Brasil é grande” não cola mais pra justificar o desrespeito das forças armadas por nosso dinheiro.

Luís Henrique

Itália possui 7.600 km de Costa marítima.
Brasil possui 7.490 km de Costa marítima.

A Itália é quase uma ilha. Tem muito mar para defender. Mais que o Brasil.

J L

Não discordo que o efetivo em terra ou de unidades que estejam para ser desativadas em época de vacas magras deveriam ser reduzidos ao máximo “possível”, mas agora virou mantra dizer que a culpa é dos rendimentos recebidos por aqueles que prestaram serviço durante o tempo determinado pela lei hora vigente, como se os salários fossem de valores acima dos recebidos pelos ministros de estados e ministros do judiciário, sendo que para chegar ao posto máximo deve-se estudar e especializar-se em diversas áreas além da militar. Lembrando sempre que ninguém reclama dos regabofes nas esferas superiores (STF) à base de… Read more »

jose luiz esposito

Venho apontando isso a muito tempo , acima falo de um comparativo FAB e Aeronautica italiana, depois a Marinha italiana tem um Lago a sua frente , mas nós todo o Atlântico Sul e parte do Norte até a Europa , então vejam as diferenças comparativas , inclusive com a Turquia ; entenderão o porque de 3/4 do Orçamento de Defesa para Aposentadorias e Pensões , incluindo filhinhas desprotegidas de militares, tenho pena das filhas dos militares italianos , turcos etc !

Carlos Gallani

Pura ilusão ter 8 contra-torpedeiros por 1bi!

francisco Farias

É o barato que sai caro.

Cristiano de Aquino Campos

Gostaria muito de entender o porque dessa pressa da marinha de ter 12 escoltas para ontem, quando nunca nós ultimos 40 anos ela usou mais do que 4 em missão real. E olha que tinhamos um porta-aviões, 2 navios doca, 2 desembarque de carros de combate,2 navios de transporte de tropa e 2 navios tanque.
Sem falar que s as missões reais, são básicamente mussões de paz da ONU e patrulha naval em ambienes de baixo médio risco naval.

Ricardo

concordo em parte, também prefiro esse dinheiro investido em NPO ou outros tipos que sejam mais necessários, mas destinados a patrulha mesmo, nossos mares estão desguarnecidos pela MB, tem piratas, tem navios pesqueiros estrangeiros, precisamos urgentemente fortalecer nossa patrulha. Quanto a esquadra, que continuem com o programa CCT, é realista, é o que precisamos, é o que cabe no bolso.

Roberto Bozzo

Como entusiasta ?!?! Compra as 8 Murasame e 4 Burke….não ia ter pra ninguém…. Como entusiasta pé no chão ?! Talvez não comprasse nada; usa esse US$ 1 Bi e melhora os equipamentos das FCT (colocando 16 VLS, por exemplo) já encomendando mais duas unidades para entrega até 2030…..no meio da próxima década, se a economia melhorar, compra (não desenvolve, compra) um projeto que e adeque às necessidades da MB junto a consultoria para a integração de equipamentos e inicia a construção visando a padronização de meios. Meios usados só algo como o Wave, ainda “novão” e que possamos usar… Read more »

Marcelo R

Poderia ser dito que uma “Tamandaré” ficaria pronta para operar em 2024 se ja estivesse em construção agora e dentro do cronograma de obras…. Mas não está…. Nem mesmo se sabe quando será iniciada a construção…Existem muitas opções para se aproveitar no mercado mundial, os problemas serão dinheiro e adaptar/ e ou reformar tudo para o uso aqui dentro de um tempo que torne a opção aproveitável, pois uma compra para uso em 10 anos restantes, aonde serão necessários 6 ou 7 anos em reformas e modificações não adianta…..

J L

E ainda dentro do assunto da CCT, o estaleiro Oceania já informou à MB, que necessitará de 9 meses para se adequar(mão de obra e material) para dar inicio ao 1º corte da chapa de aço. Isso foi divulgado na matéria acima.

Vovozao

02/06/19 – domingo, bdia, hoje vejo disponíveis ( ou seja) que poderiam vender para padronizar as fragatas da classe Murasame, construídas entre 93/2000, estariam hoje dentro do padrão adotado MB, com até +- 25 anos, entretanto, possui um grande problema para a MB, são 4 turbinas, 2 eixos, a MB alega que consomem muito, é só cortar a champanhe, o caviar, atum, etc, e o Japão possui uma quantidade disponível que poderia dispor para MB. Fragatas com deslocamento de 4.550t, velocidade 30 KN, cairia muito bem numa Marinha sucateada. As A.Burke, só se viesse através da FMS, entretanto, são fragatas/destróieres… Read more »

Gabriel BR

Classe Murasami na cabeça! Tragam todas as que forem possível…

Aldo Ghisolfi

MAGRINHAS E DESDENTADAS?

Gabriel BR

Todas estas elencadas o serão! O problema é o apagão na força de superfície

Marlon Coutinho Moreno

Não seja tão duro com essas belíssimas unidades!
Além disso, não adianta ter sistemas muito sofisticados e não operar por falta de verba.
Ao que tudo indica, a marinha quer naviosque façam presença de área. As Murassames são navios projetados para escoltas de longas distâncias. No nosso entorno estratégico, não acredito que o material de defesa das Murasames seja desprezível.
Mas essas são apenas minha conjecturas, baseadas na minha humilde opinião.
Um fraternal abraço ao forista citado!

J L

Mas e o preço das dita cujas. Será que estão acessíveis as verbas disponíveis, ou o EIXEMBANK nipônico irá financia-las estilo England.

Gabriel Ferraz

Ache ruim quem quiser ,mais acho uma ótima notícia, está claro que a marinha não tem dinheiro nem agora e nem daqui a um bom tempo para escoltas pesadas novas ,então a opção mais sensata é fazer essa compra. Ou então patrulhar os mares do Brasil de barco pesqueiro.

Carlos Gallani

Patrulha com Tamandarés e segue reestruturando, nossos netos vão estar aqui reclamando de navio velho deste jeito que fazemos hj, a MB parece o corno que troca o sofá em vez de trocar a mulher, esse um 1bi não fecha olhando por todos os lados, compra de oportunidade não pode mais será pra tampar buraco, tem que ter planejamento condizente!

Airacobra

Patrulha é com Navio Patrulha.
Corvetas, Fragatas e Cts são para escolta, negação do uso do mar e etc

Gabriel Ferraz

Só se sua fala for referente a outras marinhas ,pq aqui no Brasil não temos nem navios patrulha suficientes e tanto as fragatas quanto às covertas sao amplamente utilizadas em patrulha marítima, se sua reposta foi ao termo técnico tudo bem,mais se foi no contexto da realidade da nossa esquadra sua fala não se encaixa. Pois mesmo sabendo a função de cada navio , a atual realidade da MB não se adequa a esses padrões.

João Moro

Análise sensata!

J L

Disse tudinho. É exatamente esse o caso.

Sincero

Então o PROSUPER continuará sendo empurrado com a barriga gorda de nossos almirantes, desistam, o brasileiro é da paz, não tem um temperamento beligerante como os estadunidenses. Preferem viver na zona de conforto e no jeitinho.
Que venham mais sucatas.

Gabriel BR

O problema é o orçamento e o tempo de construção e incorporação de novos meios. Querer nem sempre é poder meu caro!

Paulo

O problema é o orçamento!??!? Um dos maiores do mundo. Ou problema é o número de almirantes e seus privilégios? As aposentadorias absurdas!? As filhas de oficiais “solteiras” dos oficiais?

Rodrigo

Fato a penúria da MB é culpa dela mesmo. Agora vir chorar orçamento gastou em PA mesmo sem necessidade tem 100 mil marinheiro em terra. Os erros foram somente dela. E não do Governo federal o dinheiro existe mas isso mas a gestão da marinha é amadora.

J L

É isso mesmo. Eu acrescentaria no problema além do orçamento e tempo de construção à questão do contingenciamento. Porque a verba sai no orçamento, mas depois fica contingenciada para fazer caixa.

Sincero

Reparem só os negativos, devem ser parentes de oficiais e seus puxa sacos que não querem perder as mamatas.

Caravaggio

E lá vamos nós outra vez …….

Carlos Gallani

O ciclo se repete…

Dalton

Talvez seja excesso de pessimismo da minha parte, mas… . Existe documentação recente informando que os navios da classe “ANZAC” que originalmente começariam a ser retirados de serviço em 2024 agora apenas o serão a partir de 2029. . O primeiro da classe “Arleigh Burke” originalmente seria retirado de serviço em 2026 depois de 35 anos de muito uso e a princípio os 28 primeiros que não possuem hangares para helicópteros não teriam suas vidas estendidas para 40 anos ou mais, mas, a US Navy agora quer que todos sirvam por ao menos 40 anos…se isso de fato será feito,… Read more »

JS666

Outro agravante nas Halifax é que as substitutas, as type 26, também substituirão os Iroquois que já deram baixa. Ou seja, provavelmente as três primeiras unidades não substituirão nenhum navio, só acrescentarão aos números atuais.

Se reclamam que as OHP são caras de operar, imagina um Arleigh Burke. A MB tinha que ter pego as OHP australianas e depois ir atrás das La Feyette.

Adriano Madureira

Exatamente! As Lafayettes francesas seriam uma boa aquisição…

Burgos

Boa tarde Dalton
Sem contar que as 1ª AB não ter o Hangar elas têm um erro de projeto no qual algumas já estão com alguns pontos estruturais apresentando rachaduras . ?

Dalton

Oi Burgos…não sei se você irá ler, mas, note que o USS Arleigh Burke, que foi comissionado em 1991 recebeu em 2015 uma importante atualização do Sistema “Aegis” incluído no programa de modernização, portanto apesar de ser o mais antigo está melhor equipado para lidar com ameaças como mísseis balísticos de alcance intermediário do que muitos dos mais novos. . Os 28 primeiros “Arleigh Burkes” que não possuem hangares para helicópteros constituem a espinha dorsal da defesa contra mísseis balísticos e desconheço esse “erro de projeto” , aliás, rachaduras são uma constante nos cruzadores classe “Ticonderoga”, mesmo assim, eles continuam… Read more »

Burgos

Tem sim !!!
O Obama já ofereceu essa 1ª versão a MB , mas na época viram que iria ficar inviável operar com elas e foi alertado não só de problema estrutural, mas de outro 6 problemas das AB. Complicado !!!
Nada é eterno !!!
Tudo um dia vai “abrir o bico”
As nossas FCN tão bem desgastadas !!!
Quem diria essa 1ª versão das AB que já até sofreram algumas atualizações !!!
As coitadas também já rodaram o mundo todo !!!?

Dalton

Burgos…correu um boato em 2011 durante o governo Obama que 4 “Arleigh Burkes” estariam disponíveis se o Brasil optasse pelo “Super Hornet” e até os indicativos de casco foram mencionados, sendo os DDGs 79, 80, 83 e 84, todos “II A” com hangares, mas, nunca encontrei nada em fóruns estrangeiros sobre isso. . Quanto aos problemas estruturais, não encontrei nada a respeito…isso não quer dizer que os navios sejam perfeitos, mas, o USS Arleigh Burke está com 28 anos, recebeu o que há de mais atual em Sistema Aegis, e continua prestando bons serviços, principalmente na função anti mísseis balísticos.… Read more »

Tupinamba

Não seria mais interessante focar os esforços na Tamandaré ? A situação da Esquadra é ruim há anos, não conseguem aguentar mais 2, 3 anos até que essas Meko personalizadas fiquem prontas ?

Carlos Gallani

Deus te “ouva”! Hahahahhahaha

Jadson Cabral

2, 3 anos??? Você não é brasileiro, né? A própria MB já sabe que as FCT não devem ficar prontas antes do final da década de 20… a coisa tá feia! se não vier nada agora, os marinheiros terão que nadar

Abanias

Enfim, a marinha sempre comprando sucata, gasta milhões com reforma e adaptações, depois reclama de estar sempre sucateada?
Comprar é melhor que fabricar, tecnologia sucateada não é independência.
Triste, muito triste!

Kemen

Gente, temos a nona economia no mundo (espero que permaneça) e uma Marinha com meios de superficie algo antiquados, tem lógica?

Alex

Simples, a nona economia gasta mais do que arrecada, logo não sobra para termos uma marinha grande e de ponta.

Neves João

Gasta mal, isso sim! A MB é a pior das 3 forças, tem muito dedo podre ali.

Jonas Silberstein

A resposta da sua pergunta está no fato que a marinha gasta muito mais com salários de 100.000 marinheiros e pensões de não sei quantas mil filhas amasiadas, que não casam no papel pra não perder a boquinha, do que gasta com navios. Some a isso a quantidade de dinheiro que a marinha gasta fazendo o governo federal presente em locais que não tem médico, não tem dentista, não tem meios pra entregar urna de votação. Fora isso, quem você acha que faz a porca proteção contra tráfico de ilícitos nos rios da região amazônica? nos portos? Quem organiza o… Read more »

Pablo

Querer não é poder, então só vou acreditar depois que ver tudo isso operando aqui, do contrário não acredito em nada, faz tempo que vejo apenas “pretensões” da MB, mas concretizar que é bom é raro!

Carlos Gallani

Lembrando que operar não é ficar parado no Porto!

Pablo

antes de operar ou estar parado no porto os meios devem ser adquiridos, e de pretensões a MB tem muitas!

Carlos Gallani

Adquirir o São Paulo foi fácil agora operar… pés no chão pra MB!

Pablo

antes ficar parado no porto que não ter nada!

Marcelo Martins

Mais uma vez nossos almirantes viajam na maionese!
Se não tem dinheiro para construir 4 navios novos, vão ter dinheiro para fazer manutenção de 12 escoltas ?
Os almirantes deveriam ser os primeiros a apoiarem a Reforma da Previdência, inclusive para os militares!
Somente a Reforma da Previdência e as outras reformar que precisam ser é que trarão os recursos de a MB precisa para se aparelhar melhor.

Fernando Turatti

E desde quando almirante no Brasil se preocupa com poderio militar? 30 anos com 100% de salário, meu consagrado, eles querem mais é que se…

Guilherme santos

Se o almirantado se importasse com poderia militar, na época da ditadura onde os milico fechavam até o congresso nacional, teriam feito as reformas necessárias para o país.

Top Gun Sea

Boa Notícia! O Alte Comandante caiu na real. As Fragatas Anzacs Australianas são de bom grado para nós. Estão modernizadas, muito bem armadas, bem conservadas, bem robustas para enfrentar o mar grosso do atlântico sul, tem um número grande que pode ser baixado pela marinha australiana gradativamente e trata-se nada menos que uma MEKO 200 que padronizaria muito com as futuras Tamandarés MEKO cento e alguma coisa… Fazendo um trabalho de prospecção a médio prazo com a marinha da RAN daria para pegar uma de cada vez sobrando fôlego para os Murasames ou Arleigh Burke porém, acho difícil a Us… Read more »

Alessandro Vargas

Soaria natural a opção por algumas ANZAC!

As demais escoltas consideradas, considero fora da razoabilidade orçamentária e política;
As CCT são a melhor opção, ideal com um segundo lote, reforçado por, talvez, 4 ANZAC;
Tudo faria mais sentido, pois talvez se trata mais de “engenharia financeira” que política…

Bardini

ANZAC é a maior de todas as bolas fora desse texto. Esses navios vão navegar por pelo menos mais 10 anos até as Type-26 passarem para a ativa…
.
Só não é mais bola fora do que sonhar com Type-23, que é a maior de todas as ilusões.

Marcos

“ainda não há, claro, uma equação para que esses valores possam ser garantidos.”

Fim de papo, sem navios usados.

Ricardo

Acho que não isto não vai dar em nada!

Talvez, muito talvez, as australianas, num futuro bem mais distante (FFH – 150 a FFH – 154). Elas tem quase o mesmo peso das fragatas da classe Niterói. Mas acho que a Marinha deveria ser mais clara é demonstrar para toda a sociedade que a situação é de quase calamidade e distribuir um monte de medalhas “Amigo da Marinha” para os nossos “queridos” políticos.

Bardini

Única coisa que presta disso aí tudo que foi citado, são os Murasame… Navio de Guerra de verdade, que entregaria pelo menos mais 15 anos. O resto, é resto. E é um resto bem, bem, bem do ruim por sinal.
.
https://www.seaforces.org/marint/Japan-Maritime-Self-Defense-Force/Destroyer/Murasame-class_DAT/DD-103_DAT/DD-103-Yudachi-005.jpg
.
Mas a real questão é: como manter e operar um Navio de Guerra como o Murasame, que não combina em nada com as gambiarras operativas da MB?
.
E na boa… $ 1 BILHÃO, da pra fazer muita, muita coisa.

Neves João

Pergunta de leigo: Dentro das Murasame está tudo escrito em japonês? Todos os eletrônicos, elétrica, motores, potência, tudo, tudo tem que ser convertido?????

Vovozao

02/06/19 – domingo – btarde – Neves João, toda grande marinha usa o Inglês como 2 língua, as Murasame podem vir em japonês/inglês em todos os sistemas/armas, etc, tanto Japão/Coreia/Alemanha, são países de 1 mundo, normal tripulantes falarem língua nativa e o Inglês que é universal.

Bardini

Pelo o que sei, tudo em japonês por dentro…

Falcon

Está realmente em japonês mas com compatibilidade com inglês. Então e fácil a mudança, como numa televisão (tecla SAP).

Ozawa

Tomando a matéria como minimamente crível pelas credenciais do autor, juntamente com outras da mesma autoria num passado recente, a impressão que tenho é que, das duas uma e ambas são deprimentes: a MB, entenda-se seu(s) comando(s), não sabe o que quer ou não sabe o que faz. Falando vulgarmente e aplicável ao tema, a MB consome munição atirando para qualquer lado sem qualquer critério. E ainda há quem tribute à caserna, por desconhecimento ou má-fé, a quintessência da gestão pública brasileira, e por esse fundamento, fictício diga-se, seus integrantes ocupam hoje altos cargos gerenciais da República. Os erros da… Read more »

Neves João

A MB é a que gastar pior das 3 forças, tem muito dedo podre ali.

Maurício.

Eu acho que a MB não sabe o que quer da vida, essa é a realidade.

Marcos

Certa vez eu vi um comercial americano de uma empresa de seguros que era mais ou menos assim: Uma família jantando em casa quando de repente acontece um terremoto, depois uma enchente, depois um furacão, depois um assalto e por fim o corpo da família estendido na sala de jantar. No final do comercial aparecia a seguinte frase “Sua família merece segurança, contrate o seguro residencial e evite estes transtornos” E o que eu quero dizer com isso, simples, a Marinha deveria fazer o mesmo, tocar o terror na população com comerciais bem elaborados. Temos uma industria cinematográfica capaz de… Read more »

Marcos

É parar de brincar que está tudo bem e deixar cair a ficha. Estamos na merd@

José Luiz

Sinceramente não entendi: “Tocar o terror na população com comerciais bem elaborados”. O que você quer dizer com isso?

Marcos

Soldados estrangeiros invadindo a praia de Copacabana e atirando nos banhistas. Plataformas da Petrobras afundando no atlântico (aproveitar o material que já temos da P-36 afundando)

Cenas do Porto de Santos sendo bombardeado, etc, etc

O Cristo Redentor sendo alvejado por canhões de navios inimigos, etc

Marcos

Mostrar um cenário apocalíptico de fome por causa de um bloqueio naval imposto por uma potência. Enfim, são tantas ideias.

Marcos

Não temos um “potencial inimigo” então temos que flertar com o imaginário do medo.

Farroupilha

Caro Marcos, esta sua sugestão é justamente o que as FFAA americanas não cansam de fazer para conseguirem verbas bilionárias permanentes e crescentes. Pois, na falta de inimigos na figura de países tradicionais, propõem estarem preparadas para neutralizar outros tipos de agressores como: Terroristas internacionais poderosos, repúblicas atômicas rebeldes, forças extraterrestres, asteroides, cometas, explosões solares etc. Criando e sustentando no imaginário popular a importância de suas FFAA serem poderosas ao máximo possível. Assim, nunca perdem a oportunidade de auxiliarem sua indústria de cinema, seja com o que for… Quartéis, treinamentos, assessorias, tanques, canhões, metralhadoras, submarinos, porta-aviões, caças etc. Qual a… Read more »

José Luiz

Vou ser bem sincero Marcos, desculpe o que vou dizer. Em primeiro lugar digo que gosto de navios, se não nem estaria neste site, em segundo que gosto há muito tempo, tanto que já visitei navios da marinha como o Navio Oficina Belmonte, o Custódio de Melo o Duque de Caxias. Mas hoje sinceramente gostaria mais de ter uma Unidade de Saúde decente próxima da minha casa do que sonhar com super forças militares, que não representam o anseio da maior parte da população brasileira que vive em uma situação muito difícil. Entusiastas são uma minoria e assim sendo não… Read more »

Señor batata

Marcos perdão pelo resposta mas a população brasileira já vive com medo, basta ligar o jornal. O cenário q o senhor pintou é uma fim de semana no parque para boa parte da população.
Tchau.

Marcio Cosentino

O Brasil tem o décimo terceiro orçamento mundial (pelo menos em 2017) não precisa de inventar propagandas fantasiosas. Precisa gastar decentemente seu orçamento. Mas tem 80 mil homens, a do Japão tem 50 mil ! A Royal Navy e a MN cerca de 35 mil. Para bom entendedor basta.

Tutor

Que triste meu Deus! Ver meu país sendo um eterno catador de latinha nas marinhas mundo afora. (sem ofensa ao pessoal que trabalha com reciclados, só quis ilustrar)

Demoad.

Se for inferir pela bela compra que foi nosso último “porta aviões” , incapacidade técnica generalizada, et Cetera, está explicada a quantidade de pessoal exagerada em comparação com os meios.

F.SILVA

Sempre a mesma historia! Infelizmente a MB não faz o dever de casa vamos arrumar a casa diminuir o efetivo temos mais gente do que navio , investir em navios novos , pra que tanto concursos se não temos navios para toda essa gente ,operar navio velho só dar prejuízo e mata guarnição, que tem que fazer milagre para manter operando. Infelizmente continuamos pensamos que somos um tipo de marinha como a USA .

elcimar marujo

é muito pré frio aqui,chega dar medo…uma hora o pessoal aqui reclama que não tem marinha….outra reclamam de quando se muda de opinião e resolvem ir atras de usados…gente que não conhece o pensamento da marinha e fica aqui jogando especulações no ar. se vai atrasar as fragatas leves,se bloquearam o dinheiro..isso tudo é politica meus caros,dinheiro para comprar usados vem de financiamentos externos,existem inúmeros tipos de financiamento.não sera a ultima vez que isso acontece,os navios avaliados são no geral bem armados,tem que se levar em conta o estado do maquinário,e estado dos cascos. esse lote inicial de arleigh burke… Read more »

Dalton

O que a US Navy tem repetidamente dito é que o primeiro “Arleigh Burke” apenas será descomissionado em 2026, portanto não estaria disponível na primeira metade da década de 2020 como menciona o texto…isso…se de fato forem descomissionados depois de “apenas” 35 anos de serviço, pois a US Navy que tirar 40 anos ou mais de todos. . Quanto aos outros navios, há fontes recentes que indicam que a primeira “ANZAC” será retirada apenas em 2029 e não mais a partir de 2024, ainda não há previsão de baixa das canadenses e a classe “Murasame” mesmo que o primeiro cumpra… Read more »

BMIKE

Burke para 2026? Só botar dinheiro na mesa que entregam no outro dia.

Hélio

Que dinheiro?

Farroupilha

Com a industria naval militar da China a todo vapor. E não vamos esquecer do fracasso bilionário dos Zumwalt Destroyers.
É melhor não levar nenhuma fé em vendas de nenhum Arleigh Burke, nos próximos anos.

Ronaldo

Boa Noite,eclimar marujo concordo contigo, é o mesmo problema que acontece com a FAB ou com a nossa defesa aérea, nós precisamos imediatamente de um sistema Antiaéreo porque se por eventualmente acontecer de o nosso País ser invadido os nossos caças não dão conta,por isso é que vão modernizar os 14 AMX-A1,mas mesmo assim o nosso espaço aéreo ainda fica em defasagem pois na minha humilde opinião o governo deveria comprar uns F-16,mas este não é o assunto da pauta,na minha humilde opinião já que sou um leigo no assunto eu acho que a MB está corretíssima agir dessa maneira… Read more »

Marco de Castro

A MB sempre Foi sensata Quanto se trata de renovação da sua frota, Mas VEJO que é preciso ter visão mais apurada para que no futuro não nos arrependemos das opções em jogo..
Mas a MB é sábia e saberá optar pelo melhor OK ???

Marco de Castro

A MB saberá o que é melhor das opções e saberá Como sempre escolher o bom bonito e barato!

BMIKE

Bom = Burke, Bonito = Burke, Barato = FMS. Meu caro, vc disse tudo.

Almeida

Barato de adquirir, pode ser. Barato de operar definitivamente não são. Quero ver a MB ter marinheiros bem treinados suficientes para operar um desses, ou dinheiro para manter 4 turbinas a gás fazendo patrulha, ou ainda dinheiro para encher 96 VLS com mísseis modernos.

Leonardo

Pouco demais ainda ..MB tem que possui 4 esquadra gigante futuramente!

elcimar marujo

o pessoal acha aqui toda vez que a MB tem dinheiro sobrando,mesmo pra compras de navios usados,essas compras são feitas por financiamento externo e longos,não tem dinheiro pra investir em mais tamandarés,no momento,ao termino do programa o preço de um novo lote deve ser mais barato.pois mantem a linha de produção aberta.

Gilbert

Duas classes que na minha opinião não podem ficar de fora de uma nálize mais criteriosa da nossa MB são: Fragatas Leves La Fayettes Classe Absalon da Dinamarca LA FAYETTES: São fragatas de corredor central largo (como a MB gosta) e que poderiam passar por uma modernização com a instalação alguns sistemas e armamentos que seriam instalados nas Corvetas Tamandarés, inclusive sistema de torpedos e misseis Sea Ceptor complementariam as nossas CTs https://www.youtube.com/watch?v=o9DYTg1TdTM https://www.naval.com.br/blog/2014/04/29/la-fayette-uma-fragata-stealth-em-aguas-brasileiras/ https://www.marinha.mil.br/projeto-corvetas-classe-tamandare ABSALON: São navios multipropósito muito bem armados tanto quanto uma fragata, no Brasil elas poderiam muito bem serem classificadas como Contratorpedeiros (Destroiers) com misseis 16… Read more »

Satyricon

Prezado Gilbert, concordo plenamente. A MB tem operado nas últimas décadas escoltas entre 1900t (Inhauma), 3800t (Niteróis) e 4400 (Greenhalg) e, de repente, a única solução para a substituição emergencial disso tudo que ai está são vasos com mais que o dobro dessa tonelagem? Isso não faz sentido algum, e que me perdoe o articulista. O que a MB precisa é empurrar água, não ficar bem na foto. Existem pelo mundo incontáveis vaso mais simples, que nos permitiriam fazer exatamente isso. O planejamento no Brasil é sofrível, porque mesmos quando bem feito, precisa se adaptar às vontades políticas. No meu… Read more »

Bardini

“Outro que atenderia perfeitamente a MB seria o KDX-I (Gwanggaeto the Great-class) na faixa das 3800t, também pouco além dos 20 anos. Neste caso , não se sabe ainda a baixa planejada.”
.
Grandes chances de que esses navios acabem indo para o Egito…

Gilbert

Eu imagino que justamente pensando no submarinos convencionais e em 2 nucleares é que a MB esta pensando em escoltas usadas mas que aguente ainda por volta de mais uns 20 anos.

sam

Às forças armadas precisa ampliar o orçamento através da criação de algum imposto específico para o setor, com o objetivo de defender os interesses de recursos minerais nacionais.Imposto mantido para a compra, manutenção de embarcações bélicas, tanques, caças , sistemas de defesa antiarea, fuzis etc… bem como transferência e o desenvolvimento pleno de tecnologia. Precisamos ser mais ousados e ter respeito perante ao mundo e ter uma defesa marítima potente.Falando exclusivamente da Marinha , precisamos de 03 strik grupo composto cada um deles com: 12 fragatas da classe Freem, 12 Destroyer da classe Atago, cada strik grupo 02 cruzador pesado… Read more »

Rodrigo

Tragam a insulina urgente. .vamos perder o cidadão…tirando a zoeira não tem como é nem necessidade para nosso cenário. seguindo a qtde de gente da marinha. Iriam precisar de 300 mil marinheiros

Ronaldo

Boa Noite Rodrigo,agora vou explicar o porquê eu concordo com o sam,vou ser direto e objetivo as nossas forças armadas tem que parar com essas conversas jogadas ao vento e ficar dizendo;há nós não temos “inimigos declarados”nós não sabemos o dia de amanhã,o nosso País e de muita grande riqueza e países por não ter tão grandes riquezas podem querer crescer o olho nas nossas riquezas e o nosso País vai se defender de que jeito,ficar olhando os outros entrarem e tomando o que é de direito nosso,não de maneira alguma temos que ter condições para nos defendermos é só… Read more »

Vagner

Pra que nossa forças armadas bem equipadas e bem treinadas pra defender nossas riquezas se os nossos políticos entregam tudo de mão beijadas.

Rodrigo

Criar imposto para manter FAP não dá. O orçamento existe temos qué aprender a usar. Aumentar não é solução. Abram as contas estudem tudo veja o que é necessário. Precisa de 100mil uns 30 daria.conta teria dinheiro de sobra.
O problema é igual em toda esfera pública muita gente ociosa ou mais distribuída, ma gestão dos recursos.
Não tem que transferir o problema para o povo eu gosto de assunto militar pois sou engenheiro e tenho mestrado em metalurgia (aço hsla) mas nós pagarmos a conta da incompetência da gestão não dá.
A reorganização deve vir de dentro.

Ronaldo

Boa Noite Sam,não sei porque mas concordo com você

sam

O imposto criado seria apenas como disse no comentário anterior com o intuito de compra, manutenção e desenvolvimento de tecnologia de embarcações bélicas( Destroyer, Fragatas, Cruzadores,porta aviões, portas helicópteros, submarinos, caças, navios de reabastecimento,etc…), para dar todo o suporte necessário para ter uma defesa marítima que intimidasse qualquer nação estrangeira, não seria para gastos com previdenciária militar.

Rodrigo

Na boa não tem que criar imposto a marinha é que tem que deixar e ser amadora na gestão, se ela é incompetente não é problema do povo ter que pagar a conta.orçamento tem precisa melhorar e muito a gestão. Contrata uma consultoria decente sem políticos ou ex militares que acham a solução rapidnho, mas acho que o alto comando não quer a solução pois já sabe que é cortinas mordomias e efetivo.

Agora como cidadão me nego a pagar pela incompetência dos órgãos públicos.

Top Gun Sea

Opa! viramos polícia do mundo!? ?

Jonas Silberstein

Não vou comentar, isso é doença…

Almeida

Fumou crack?

Willber Rodrigues

Sem ofensa, mas tú não acha que a gente já não tem imposto demais não?
E mesmo se o GF simplesmente aumentasse o orçamento da Defesa pra 10% do PIB, o que garante que as FA’s não usariam essa grana pra aumentar seus soldos e aumentar seus efetivos já inchados?

Enes

Willber, quem define soldos é o governo federal.

João Moro

Imposto não!! Já pagamos muito imposto. O que falta é maior eficiência no gasto público para que sobre mais para a Defesa.

Ademar do Livramento Luz Vila Nova

Só compram coisa velha ?
Todo esse planejamento pra acabar comprando uma canoa!

Henrique

Tem que ver o que vale a pena, condições que estão as embarcações e resolução imediata de nossos problemas de meios. Se for pra ficar procrastinando e estudando escolha, que se construam então mesmo a concepção das Vospers por aqui (duvido que nossa indústria não seja capaz de refazer isso) pois daria empregos e movimentaria a economia e indústria naval. Quanto às opções, sabemos que os EUA não tem piedade de utilizar seus meios, esmerilham até o osso para depois colocar em disposição. As japonesas não conheço mas parecem dois navios encaixados em um (configuração estranha) e deve ter uma… Read more »

Parabellum

Isso deveria ser simplesmente impensável atualmente. Se atingimos o patamar de projetar e construir corvetas ou fragatas leves, deveríamos investir neste projeto. É o mesmo que comprar submarinos de oportunidade. Não faz mais sentido. Já passamos deste ponto. Pergunta para quem tripula, e faz PMG, vale mais 1 escolta novo com quase 100% de disponibilidade por “N” anos, ou 4 escoltas com 30 anos? Sendo que neste caso 2 certamente servirão como fonte de peças.

Glasquis7

“e atingimos o patamar de projetar e construir corvetas ou fragatas leves, …”

A MB atingiu esse patamar?

Gabriel BR

Desde o lançamento da corveta Almirante Barroso.

Glasquis7

E então, por que a MB não constrói as Tamandaré?

É claro que o Brasil tem plena capacidade de construção de navios militares de grande porte mas o problema radica no pouco interesse que a MB tem apresentado em resguardar, proteger e até incrementar o conhecimento absorvido no projeto e construção da Corveta Barroso assim como dos Tickuna e outros.
Acho que na atualidade a MB não consegue construir a Barroso novamente pois esse conhecimento foi se diluindo com o passar do tempo.

Marcos

Construiu a Barroso, os Type 209, algumas Niterói

Marcos

E vamos construir as Mekos de 3500 toneladas. O Estaleiro é privado mas a mão de obra e o know-how adquirido é brasileiro. Até o México que nunca construiu um navio de guerra conseguiu produzir o seu navio. Quem não consegue é o Chile. E ai, quando vão produzir ao menos uma corvetinha?

OPV não vale, vários países da região possuem essa capacidade.

Glasquis7

“E vamos construir as Mekos de 3500 toneladas.” Então, iam construir um VLS mas não construíram, gastaram meio Bi e abandonaram o projeto. Iam fazer lançamentos em Alcântara mas não fizeram, iam ter um VANT ARPIA mas não fizeram, iam ter um Osório mas não tem, iam modernizar o São Paulo mas não modernizaram, iam… Em fim, acho que o senhor deveria esperar até estar com pelo menos uma Meko construída antes de falar pois, vai que não constroem. “OPV não vale, vários países da região possuem essa capacidade.” Vários uma virgula. Argentina tentou até uma parceria com o Chile… Read more »

ADLER MEDRADO

Se fosse a Marinha chilena ao invés da Marinha brasileira, a maioria dos que estão criticando estariam fazendo comentários elogiando a postura do Chile, etc.
Tá complicado ler comentários aqui. Saudades da época que pra comentar tinha que comprar revista impressa.

Glasquis7

Só que a Armada do Chile faz isso com muita eficiência e com menos do 10% do orçamento da MB. E ainda consegue navios bem melhores como as Type 23, as Adelaide, as M class, etc. e num período bem menor de tempo o que permite otimizar a utilização destes médios.

Tutu

Meu caro Glasquis7, quais dessas belas embarcações Chilenas foram compradas novas?

Tutu

As type 23 só estão lá por questões políticas.

Glasquis7

Não, as Type 23 estão no Chile por que o Chile comprou e pagou o preço pedido por Inglaterra.

Se você quiser ver uma entrega de material por motivos políticos, o EB recebei como doação um número considerável de blindados entre eles alguns M 109, enquanto que o Chile teve que pagar por todos os seus blindados.

Isso é uma questão política.

Glasquis7

Tutu, pelo que entendi, o forista reclama de que no caso do Chile se apoia a compra de oportunidade mas não no caso do Brasil. Bom, no caso do Chile, tem como contraponto que as compras de oportunidade da ARCh, tem dado certo, como resultado, hoje o Chile opera na totalidade de suas fragatas, Todas mais novas, mais modernas e em melhores condições do que as Fragatas da MB. Tem 1 Type 22 Batch II Modernizada localmente que será dada de baixa tendo ainda algum tempo renascente e estará em melhores condições que as Niterói Class e que as Greenhalgh,… Read more »

Glasquis7

E o que tem a ver que sejam ou não novas? O que importa é o seu estado e as suas capacidades. As compras de oportunidade realizadas pela ARCh tem permitido elevar o nível operacional dela deixando-a numa posição privilegiada. Neste momento a disponibilidade dos meios de combate está acima dos seus vizinhos e pelo que acompanho na trilogia (uns 10 anos no mínimo) a MB mesmo tendo comprado as Niterói Class, elas são comparáveis às L Class, M Class ou Type 22 Bach II da ARCh? Entenda que estamos falando de uma força marinha e das suas capacidades. Navio… Read more »

Marcos

Adelaide? Já compraram? Semana passada surgiu uma notícia de que a Marinha do Chile tinha comprado 12 Coyote LAV II do Canadá. O Governo do Canadá desmentiu afirmando que nenhum veículo foi colocado a venda

Glasquis7

Marcos, Vc tem razão, O Chile não comprou as Adelaide. E quem disse que o Chile compraria os Coyote foi a Janes mas não tenho essa confirmação.

Glasquis7

Marcos, o que sei sobre o assunto é que a IM da ARCh precisa de veículos que permitam um desembarco direto desde o Sargento Aldeia (irmão do Bahia) e para isto o Chile tem pretenções de comprar LAV 25 coyote e que o Canadá tem alguns que irão para reserva e poderão ser disponibilizados para o Chile mas isso ainda é especulação pois o Chile estaria interessado nos LAV III.

Marcos

O Coyote não é anfíbio, logo, não permite o desembarque direto como os AVV-7 ou LAV II do Peru.

Glasquis7

“Marcos

O Coyote não é anfíbio, logo, não permite o desembarque direto como os AVV-7 ou LAV II do Peru.”

Tal vez vc não saiba mas o Sargento Aldea tem Barcaças de desembarco que podem transportar os Coyote diretamente até a praia.

Marcos

Diretamente eu entendi como um desembarque autônomo sem auxílio dos lanchões que também são utilizados no NDM Bahia

Glasquis7

Marcos,
Não, para esse tipo de desembarque a ARCh conta com Bandvagn 206

Glasquis7

Embora eu não tenho certeza quanto à efetividade desse anfíbio no mar.

Glasquis7

Marcos

Desculpe pela pergunta mas Aonde o senhor leu que o Chile tinha comprado 12 Coyote do Canada?

Por que eu pesquisei e não encontrei essa notícia em lugar algum.

Marcos

É assim meu caro Adler Medrado. Quando é para o Brasil é “doação, sucata, velharia americana”

Almeida

A diferença é que o Chile faz direito, com muito menos recursos.

MGNVS

O Governo e os Comandantes das nossas Forças Armadas estao parecendos os militares “burocratas” ineficientes da antiga URSS com esses “estudos” interminaveis que nao chegam a lugar nenhum e qndo chegam geralmente estao 10 anos atrasados em relacao aos outros países.
Comprar material usado no lugar de custear a fabricacao de novos que ainda ajudariam na geracao de empregos e implementacao de novas tecnologias ao nosso país é pura sandice.

Carlos Gallani

Entendo que tem que ter um plano B mas isso não é sandice, é burrice mesmo!

Bavarian Lion

O combo ANZAC e Murasame é ótimo, uma vez que é a saída mais racional. Duas classes ótimas e seminovas.

Os Arleight Burke estão no osso e são muito mais pesados do que qualquer coisa que já tivemos em termos de escolta. Não existe doutrina, e teria que haver uma disponibilidade da USNavy de treinar as tripulações brasileiras, além de não poder dispor de várias armas do arsenal do navio aqui.

Olhem o orçamento da força. Se isso se mantiver junto com a Tamandaré, será uma coisa milagrosa, uma vez que o insubmersível sugou os recursos de tudo.

Marcos

Quando é para outros países é “Planejamento, pés no chão” “Brasil sempre atrás, não compra nada”

Adler Medrado

Exatamente. Esse pessoal sente prazer em criticar tudo que a MB faz.

Rodrigo

A questão é obvia temos um orçamento gigantesco para fica comprando coisa de segunda mão. Se marinha fosse competente na gestão poderíamos comprar produtos novos. A crítica é para a gestão do orçamento que é amadora.

Fabio

Type 23 não interessa a MB ou Almirante Ilques Barbosa?

Carlos Gallani

Não tem timming!

Hélio

Eu dei uma risada tão alta que o vizinho veio em casa saber se tinha acontecido alguma coisa.
Oito Murasame? 4 Arleigh Burke? Se está sobrando tanto dinheiro assim, porque não colocam o A12 de volta a ativa para não perder a doutrina de operação de NAe? Absurdo, absurdo, absurdo…

Control

Srs Curiosamente, segundo o autor, a MB não demonstra interesse pelos La Penne dos italianos e muito menos pelas Maestrale e Soldati, navios que estão/estarão sendo descomissionados até 2025 (portanto em um prazo melhor para a MB). Parece que a MB não tem apreço pelos italianos, apesar de sua sua indústria naval ser capaz de atender a toda a gama de navios de uma marinha e haver possibilidade de acordos de longo prazo (com financiamentos) entre o Brasil e a Italia qu permitiria resolver o sufoco atual (navios usados) e ainda balizar um horizonte com FREEMs e até um PA.… Read more »

Bardini

Esses navios italianos que você citou são uma péssima de uma opção. Mas põe péssima nisso.
.
A única coisa dando baixa por lá que realmente valeria e muito conferir, são os navios da classe Comandanti e classe Sirio.

Control

Jovem Bardini
Porque os navios italianos citados são uma péssima opção?
Sds

Bardini

As Maestrale foram modernizadas a bem dizer uma década… Vão operar mais alguns anos e adeus. Já estão tirando o tutano do osso desses navios…
.
Soldati já era. Nem vale comentar.

Control

Jovem Bardini
Se as Maestrale ainda podem empurrar água por alguns anos, porque elas não podem garantir o gap até que as Tamandaré entrem em operação?
Porque as Soldati (Lupo) nem merecem comentários?
E os La Penne?
Sds

Bardini

Cara, sem tempo… . Não existe essa coisa de GAP até a chegada das Tamandaré. A força de escoltas acabou. Morreu. Já era. O que está aí tá com prazo de validade vencido e vai ser empurrado mais alguns anos na base do faz de conta e da mágica. O GAP que existe é de 15 anos. 15 anos para bancar a renovação da força. . Tudo precisa ser reconstruído ao longo dos próximos 15 anos. E quando eu digo tudo, é tudo mesmo. Toda a doutrina de manutenção, operação e combate tem de ser reconstruída, gradativamente. Não existe essa… Read more »

Control

Jovem Bardini Pelas informações disponíveis a MB ficará a pé (a totalmente não, pois ela tem alguns caminhões) com quase nenhuma escolta (as últimas no pau da goiaba). O que você colocou é a sua opinião sobre a situação da MB e as prioridades que ela deveria obedecer, porém o que perguntei é sobre o porquê: • Das Maestrale não serem adequadas para tapar a brecha de alguns anos causada pelo sucateamento conjunto das escoltas da MB; • Do porquê das Soldati nem merecerem comentários; • Do porquê dos La Penne nem precisarem ser considerados. Isto tendo como informação que… Read more »

Willian spezani

Agora sim . Concordo tem que adquirir mesmo até pq o tempo que as tamandares ficarem prontas . As outras fragatas não vai tá em funcionamento . Aí o mar do Brasil vai ficar sem escoltas . Tem que comprar de segunda mão mesmo para ter escoltas vigiando os mares do Brasil . Tem que trazer 8 fragatas e 2 destroes de segunda mão até as novas fragatas leves ficarem prontas .

Bardini

U$ 1 BILHÃO… O que eu faria?
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4x Navio Patrulha Oceânico / Corveta ASuW… Com esse grana aí, dá pra fazer coisa boa, que duraria mais de 30 anos frouxo e caberia no bolso.
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Señor batata

Bardini boa tarde. Se não me engano o senhor comentou a um bom tempo atrás sobre um eventual navio multi-proposito que Portugal planejava e q o Brasil poderia tentar uma parceria. Não acha q esse 1 bilhão não poderia ser em parte pelo menos alocado nesse projeto?
Tchau e abraços.

Bardini

Não. Precisamos de muita coisa antes desses Navios. Esses Navios são coisa pra década de 30. A década de 20 é tempo para comprar Escolta e Patrulha novo, para realmente fazer número e durar mais de 30/40 anos.
https://i.imgur.com/dJfUzVk.png
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Poderiam tentar fazer uma parceria com Portugal. Construir um derivado das Tamandarés aqui pra eles substituírem suas velhas fragatas por exemplo, e eles construírem lá um ou dois desses navios para a MB junto do deles, no futuro. Coisa desse tipo…

Señor batata

Vlw pela resposta.

Juarez

Pois e, aí a MB vai formar operadores de guerra ASW, ASUP e AAW em caiaques, com os primeiro com um marinheiro colocando um estetoscópio dentro da água, o segundo com um lanca rojão e o terceiri com um fuzil apontando alvos aéreos.
Navio patrulha, e a MB precisa tambem de navios patrulha oceânicos, o nome já dizendo a função.
A MB precisa de pelo menos uns oito escoltas em condições operacionais para ter cinco em plena disponibilidade para poder formar doutrina operacional de combate.
Sem navios de combate não existe marinha, não existe doutrina e não tem pessoal qualificado.

Señor batata

Boa noite Juarez. No caso eu aventei o navio multi-proposito pq seria uma oportunidade legal para a marinha sair desse ciclo de pensar apenas no momento seria interessante ver ela planejar à longo prazo em uma parceria razoavel. Mas concordo com o senhor e o Bardini na questão de prioridades. A realidade dos meios e do orçamento são crueis.
Tchau e abs.

Bardini

Deixa eu te contar um segredo: A MB não vai crescer na próxima década. Soma 2+2 aí e tu vai ver isso. Vai encolher ainda mais antes de começar a somar. . Trazer pau velho pra manter pessoal? Vai… Vai manter. Dá até pra manter pessoal pra 12 Escoltas. Mas é baita solução pra um problema que não existe. Já passou pela tua cabeça que 0+0=0? Não vai mudar nada trazer navio velho. Vai entrar e sair do quadro da MB sem acrescentar em nada. A MB precisa de mais de uma Década pra repor esse número de 12 Escoltas.… Read more »

Juarez

Deixa eu te contar outra história: Napaoc tem COC limitado, , não tem diretores de tiro para mísseis, para canhões, não tem velocidade para treinar manobras importantíssimas na formação da doutrina ASW, não tem sonar, não tem um radar de busca aérea para se treine operadores e a interface de identificação e acompanhamento de alvos. Não se pode fazer a de vícios de recarga de armamento pois seu paio e limitado. A Marinha não vai crescer, que eu estou dizendo e que a MB precisa um número mínimo de escoltada para formar seus operadores de sistema de combate, pois as… Read more »

Bardini

“Napaoc tem COC limitado” . Depende… Se for o da tua imaginação, é limitado sim. . “não tem diretores de tiro para mísseis” . que? Que mané diretor de tiro pra misseis??? . “não tem velocidade para treinar manobras importantíssimas na formação da doutrina ASW” . Ahh… claro, nossa. Grande problema. Ainda mais no mundo real, onde a MB tem que defender o Atlântico que nem 18 nós não faz pra não dar pau na propulsão bichada que vai ter de ser trocada no PMG daqui alguns. . Na boa, qualquer navio novo nessa categoria pode bancar 25 nós. Menos,… Read more »

Juarez

Bardini “Napaoc tem COC limitado” . Depende… Se for o da tua imaginação, é limitado sim. Não, não é na minha imaginação é REAL, o COC limitado e dimensionado para s missões atribuidas a um Napaoc, e olha que isto esta escrito nos trocentos mil PDFs que tu leu da Naal, da Damen, da Fincantiere, da Navantia e da Pqp. Seu espaço físico é proporcional a nívelde equipamentos que ele receberá e este espaço físico é previsto dentro do projeto e porte do Napaoc, caso contrário deixa de ser Napaoc e vira outra coisa. “que? Que mané diretor de tiro… Read more »

Rafael M. F.

“…a propulsão até esta velocidade com motor diesel nestes navio, e potencia de combate entra a turbina que é ligada justamente para se ter um arranque rápido e propiciar manobra rápidas de combate para a missão ASW, formando timoneiros, maquinistas e operadores de sonar” Pintou dúvida, Juarez: A partida na turbina é feita de que forma? Com motor de partida até à ignição ou a turbina já gira a uma velocidade mínima, sem precisar de motor de partida? Pergunto isso porque o motor de partida consome minutos preciosos até à ignição da turbina – minutos que podem fazer a diferença… Read more »

Juarez

Rafael, depende do arranjo de transmissão de cada navio, ela acionada eletricamente, e acoplada em idle em em seguida pode passar a full power.

Juarez

“Impede…. E impede muito. Pq não vai ter grana pra bancar tudo isso aí, se continuarem rasgando o que tem em mais navio velho, com ciclo de vida completamente estourado ou morto. Impede pq vão acabar torrando até o FMM nesse desespero de manter sucatão pra fazer guerrinha.”

Este dinheiro não vai sair do FMM, vai sair do orçamento da União, é é irrisório. O FMMvai estar completamente comprometido com a construção dos Napaocs e dos navio auxiliares.

JonasN

Gostei da ideia. Creio que a corveta seja a tamandaré. Só trocaria as fragatas por mais quatro OPV/Corveta, e focaria mais em submarinos.
Fragatas grandes são importantes, mas creio que o Brasil com investimentos sérios pode se destacar nessa área e tem uma dissuasão maior que 4 fragatas. acho que 8 FCT + 8 OPV/Corvetas já estariam de bom tamanho para o dinheiro disponível.

Carlos Gallani

Se não for isso tem que ser algo próximo, muito bom o gráfico!

Juarez

Não fará exatamente nada porque este um bilhão não existe, e não existira tão cedo.
De novo, mais uma vez:
Nao tem DINHEIROOO$$$$$$$$$$$$$_

Carlos Gallani

Eu gostaria de dizer que vc esta errado Juarez, gostaria de dizer que vc é um pessimista mas os sinais não são bons, de todos os lados, talvez vc seja o mais correto aqui!

Marujo

Parece que o comando da MB está perdido. Ainda nao concretizou o contrato das Tamandarés e já está prospectando o mercado de usados, principalmente navios que nao estao a venda (Murasame). O sensato seria encomendar seis Tamandarés, com opção para mais três. Enquanto Nao ficam prontas, vai quebrando o galho com três Niterois modernizadas, a Barroso e mais uma corveta. No máximo, com duas Lafayette elevada ao nível das Tamandarés.

João Moro

Sobre as Murasame, o governo Japonês já ofereceu os navios para o Brasil. Mesmo que não esteja a venda formalmente, o Japão tem o interesse de vender ao Brasil.

Juarez

Boa tarde. Isto e o mais puro chaff/flare colocado aqui. Nenhum destes navios vai estar disponível em número suficiente antes da segunda metade da decada de 20, e o problema da MB e de agora, repito, hoje até a entrada em serviço das Tamandares que vai ser também lá por 2025 a primeira, se tudo der certo. Murasames e ABs estão completamente fora da nossa realidade operacional, as Anzac, bons navios mas antes de 2028 o primeiro esquece e as canadenses idem. Hojse, sem dinheiro, sem estaleiros capacitados, sem pessoal qualificado e com o AMRJ caindo aos pedaços, só tem… Read more »

Vovozao

02/0/19 – domingo, btarde, JUAREZ, concordo com você, entretanto, quando se fala nas bicudas por aqui nossos comandantes passam mal, entretanto, pelo que estou vendo é a única opção, se é que tudo que consta nesta postagem é para distrair. O financiamento seria direto, os USA, entregam sempre tudo em estado operacional, e, como foi feito com Taiwan, entregam 3 anos após aquisição, ou seja na 1a. metade dos anos 20, e eles tem hoje se não me engano mas de 10 OHP, compra-se 8 reformadas, e recebemos 10 (2 para aproveitamento de peças). Vamos aguardar, ninguém mais hoje teria… Read more »

Gabriel Oliveira

Qual o estado das Maestrale e Bremem e há quantas em condições?

Juarez

Bremen, tem duas na ativa, Maestrale, cinco na ativa

Bavarian Lion

Ia ate curtir o teu comentário, só não vou porque está bonito o 7×1, hahaha.

Perfeito e cirurgico como sempre. Grande abraço Juarez.

Almeida

Esqueceu das La Fayette

Rafael

EMGEPRON=Empresa Gerencial de Projetos Naufragados?

Paulo Costa

Não sou especialista, mas o melhor serem 08 Meko 200 da Australia por serem todas da mesma classe facilita operação e manutenção.

O outro caminho, é investir em mais 02 Tamandaré e tentar 04 destroyers made USA (politicamente nao e impossível isso) via FMS a perder de vista.

E quanto as futuras 05 patrulheiras (OPV) da MB devem ser construídas com recursos do fundo da marinha mercante, podem esperar um navio estruturalmente reforçado e tecnologicamente avançado bem melhores que as amazonas.

Luiz Floriano Alves

Mais viagens as custas da viuvá. Será que é preciso entrar nos navios para saber da idade e do uso. Até as cracas do fundo do casco sabem como um barco se encontra. Basta ver seu histórico de horas no mar e avarias e reparos registrados.