INS Satpura (F48) classe Shivalik

INS Satpura (F48) classe Shivalik

A Marinha Indiana está buscando adotar tecnologias modulares de construção para alcançar a paridade no ritmo de construção de navios com a rápida expansão da Marinha Chinesa, informou o Tribune.

A nova metodologia está sendo aplicada ao Projeto 17-A da Marinha para reforçar a força da fragatas da Marinha, um acompanhamento do Projeto 17 para a indução de navios de guerra da classe “Shivalik”. Espera-se que o primeiro navio sob o projeto seja introduzido em três anos, enquanto os seis restantes devem estar prontos em 2026-27.

A Marinha Indiana espera que o novo método de construção de navios ajude a reduzir o tempo de construção dos atuais 7-8 anos para 3-4 anos. Embora já esteja em uso nos EUA, Europa, Japão e Coreia, esta é a primeira vez que está sendo aplicado na Índia. A construção do primeiro navio começou em fevereiro de 2017.

Até agora, os navios eram construídos progressivamente sobre a estrutura, mas de acordo com o novo regime, os módulos separados podem ser construídos em diferentes locais. Isto permite o trabalho paralelo nos navios em vários locais ao mesmo tempo e os blocos podem então ser montados. Isso também ajuda a reduzir o requisito de mão de obra com automação aplicada para tornar o processo mais elegante.

Construtores de Navios no Reach Garden (GRSE) Kolkata estão trabalhando em três dos navios de guerra, enquanto a Mazagon Dock Limited (MDL), em Mumbai, está trabalhando nos outros quatro. O custo de cada navio de guerra será em torno de Rs 6.300 crore.

FONTE: swarajyamag.com


Assine a Trilogia Forças de Defesa!

Há mais de 20 anos, os sites Poder Naval, Poder Aéreo e Forças Terrestres proporcionam jornalismo especializado, acessível e independente sobre Indústria de Defesa, Tecnologia, História Militar e Geopolítica, com curadoria de notícias, análises e coberturas especiais. Se você é nosso leitor assíduo, torne-se um Assinante, apoiando os editores e colaboradores a continuarem a produzir conteúdo de qualidade, com total autonomia editorial.

Ou envie pelo WISE


Wise
Subscribe
Notify of
guest

26 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Victor Filipe

Quem ai quer apostar que a gente vai ver uns problemas acontecendo com os Indianos por causa disso?

Fernando Turatti

problema que eu adoraria ver por aqui se viesse junto com todo o ritmo e poderio militar deles…

Carlos Gallani

Se seguir a pegada da força aérea deles vai ser trágico!

Sandro

E as nossas Fragatas alguem tem noticias? Ao que parece ta tudo embargado.

Rawicz

Não temos e lemos mais nenhuma noticia sobre.

Leandro Assis

Não há dúvidas da capacidade da Índia em se tornar uma potência dos mares mas rivalizar com os chineses fica difícil. O ritmo de crescimento daquela marinha e a fabricação de embarcações com tecnologias adquiridas é algo fenomenal.

Fernando Turatti

não precisa ser maior, só rivalizar.
A graça é que a Índia tem acesso de fato ao mercado internacional de armas, diferente da China, então algumas quantidades podem ser contrapostas com qualidade.

Galvão

A Índia comprou o S-400 e o curioso é que esse “acesso ao mercado internacional de armas”, leia-se EUA e UK, não sofreu nenhum embargo, ao contrário da Turquia.

Fernando Turatti

Galvão, meu consagrado, tu acha que a Índia vai ter acesso a bala de prata de todo o ocdiente e aliados? Não vai. A Turquia tomou no nariz porque simplesmente não é compatível operar S-400 com F-35 para os interesses de quem tem o F-35.

Thiago Aiani

Se a Índia quiser ela tem acesso até A bala de ouro de todo Ocidente , está se tornando sempre mais importantes para americanos e japoneses na estratégia de contenção da China. OS EUA ja ofereceram o estatus de aliado prioritário extra OTAN e os indianos recusaram, o ano passado o Trump inseriu a Índia no sta 1 https://www.thehindu.com/business/Economy/india-third-asian-nation-to-get-sta-1-status-from-us/article24603607.ece

Paulo Siqueira

A Índia faz parte do commonwealth!Nepal,Austrália,Canadá,Nova Zelândia…todos se amarram na coroa,pois é só ela chamar e todos vão acudi-la!

Galvão

Fernando, é certo que a India não faz parte da cadeia de fornecedores do F-35, como a Turquia, mas como o colega Thiago Aiani comentou aí abaixo, a India hoje em dia é aliada próxima dos EUA e se não me engano no ano passado ou no início deste ano, os dois países fecharam parcerias e transferência de tecnologia nuclear, entre outras. Acho que neste caso o que mais pesou para os EUA não terem imposto nenhum embargo a India é o fato de que possuem um inimigo em comum, a China.

Alison Lene

Vou nem rir… vai que é doença…

Leandro Assis

Meu amigo, não concordo com o seu comentário em que afirma que quantidades podem ser contrapostas com qualidade pois a China vem se esforçando e colhendo os frutos desses esforços no que diz respeito não só a quantidade mas também em qualidade. E nada como ter sua própria indústria de defesa a todo vapor ao invés de ter que comprar de outras potências

Gustavo

Missão quase que impossível ein!

Raduga

Quem tem inimigos tem medo!!!

Atirador 33

Igualar ou acompanhar o crescimento do poder naval chinês é impossível, mas a política Indiana está correta em rivalizar, não vejo a índia indo buscar o conflito, é mais provável os chineses indo para cima dos indianos, ai a casa dos chineses poderiam cair.

Abs

Kemen

A India não tem como acompanhar o ritmo da China nem no mar e muito menos no ar. A propósito o navio iraniano vai ser liberado, consequentemente o Irã liberará o navio britanico, como comentei anteriormente os entendimentos diplomaticos seguiram em paralelo, e ao que tudo indica o Irã garantiu que seu navio não iria e nem vai abastecer a Siria. Acho que a Grã Bretanha não vai cair numa outra confusão do Trump tão cedo. A informação se refere ao “governo de Gibraltar” sera que a Grã Bretanha menciona o governo de Gibraltar, buscando relegar a outro essa furada?

Fernando Turatti

Tudo o que faz da China grande, faz também da Índia. O ritmo de crescimento indiano inclusive é maior, só começaram a pegar ritmo depois.
É questão de tempo para de fato acompanharem a China.

Thiago Aiani

Sinceramente não penso sejam a mesma coisa, a Índia tem com certeza um grande potencial e nichos de excelência, mesmo assim contínua muito mais instável com rachaduras socio-econômicas gravíssimas e uma população no seu complexo manipulável e pouco instruída. Não são muitos velhas noticias que reportavam que o whatsapp lá foi protagonista de verdadeiras tragédias e as fake News geraram psicose e histeria em vilarejos onde e a população massacrou freiras e cristãos; também sao frequente fenômenos gravíssimos de estupros coletivos, misoginia, feminicidio, taxas de desigualdade miséria e instrução de um país subdesenvolvido. Não penso seja possível comparar a ordem… Read more »

Fernando Turatti

A China tenta massacrar os movimentos separatistas enquanto só faz causar ainda mais a ira de suas minorias que, como tudo lá, são gigantescas. O problemas da Índia ao invés de indicarem de fato um limitante, são pelo contrário o motivo pelo qual eles pegarão a China no futuro em desenvolvimento: eles são uma democracia. A liberdade gera mais benefícios que malefícios no longo prazo. A população pouco instruída foi justamente o que fez da China a China: mão de obra barata, que paulatinamente vai se tornando mais instruída e melhorando o nível de vida. A Índia não tem nem… Read more »

Demara

Alguma compra de oportunidade pra MB?

Caio

Demorou hein Índia, e ainda terão as correções. Os chineses estão muito a frente e impõe uma força ameaçadora.

Carlos Campos

A China chegou lá, agora parece que vai crescer mais fraca cerca de 6 por cento ao ano se não houver crise, a índia por se bem pobre ainda pode crescer muito, e do jeito que está tem forças armadas enormes e bem equipadas até, imagina daqui a alguns anos.

Pedro

É por ali que possivelmente vai eclodir uma guerra nuclear infelizmente, só não sabemos se irá envolver o mundo todo, ou apenas de 3 a 4 nações.

Chen

Evidente que o mundo . O ciclo está fechando. Está era termina em guerra e morte. 2/3 da população mundo desaparecem. O Brasil será refúgio de vários povos e as tragédias serão menores por aqui.