Uma programação intensa e variada é o que promete movimentar a VII Semana da Engenharia Nuclear (SEN) da Escola Politécnica e Coppe/UFRJ. Realizado entre os dias 14 e 18 de outubro, o evento traz debates sobre os avanços do setor nuclear no país, estimula a integração de alunos com diversos especialistas e os aproxima do mercado de trabalho. As atividades, que incluem mesas-redondas, palestras e minicursos, serão abertas ao público e ocorrem no Centro de Tecnologia da UFRJ, na Ilha do Fundão.

Organizada por alunos de graduação em Engenharia Nuclear da Escola Politécnica e alunos de pós-graduação da Coppe, com supervisão do professor e coordenador do Programa de Engenharia Nuclear da Coppe/UFRJ, Paulo Frutuoso, a programação prevê abordagens a respeito da inserção das mulheres no setor nuclear, o uso alternativo da engenharia nuclear (agricultura, indústria e irradiação de alimentos), o futuro do setor nuclear no Brasil, os acidentes nucleares e radiológicos (Chermobyl, Fukushima e Goiânia), e os reatores do futuro.

Segundo Andrey da Costa, aluno do 8º período de Engenharia Nuclear e copresidente da SEN, a tecnologia nuclear é malvista pela maior parte da sociedade. “O receio com a energia nuclear acontece pelos estereótipos acumulados ao longo do tempo, principalmente por causa das bombas atômicas lançadas sobre o Japão na 2ª Guerra e do acidente de Chernobyl. E, é essa mudança de pensamento que pretendemos alcançar com o evento, divulgando a tecnologia nuclear e suas aplicações, mostrando que é de extrema importância para o futuro da humanidade, desde o tratamento e diagnóstico de doenças à produção de energia elétrica eficiente, confiável e sem emissão de gases do efeito estufa”, explica o aluno.

Fundada em 1988, a INB – Indústrias Nucleares do Brasil incorporou as empresas que faziam parte da Nuclebrás, criada para cumprir o Acordo Nuclear Brasil – Alemanha. Com o objetivo de concentrar todo o ciclo de produção do combustível nuclear – desde a mineração até a montagem e entrega do elemento combustível -, a INB foi idealizada para impulsionar a produção da energia nuclear no país. Um dos marcos na produção de energia nuclear no Brasil foi o desenvolvimento da tecnologia de ultracentrifugação no final da década de 1970. O projeto foi realizado pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN / CNEN). Desde então, o país faz parte do seleto grupo de doze países que dominam esta tecnologia. Em 1982, ocorreu a primeira experiência de enriquecimento de urânio com ultracentrífugas construídas com tecnologia desenvolvida no Brasil

A cerimônia de abertura ocorrerá no próximo dia 15, às 10h, no auditório Horta Barbosa, com a presença dos diretores da Poli-UFRJ, professora Cláudia Morgado e da Coppe, professor Edison Watanabe, além dos professores Paulo Frutuoso e José de Jesus Rivéro, do Programa de Engenharia Nuclear, e Andressa dos Santos Nicolau, coordenadora do curso de graduação em Engenharia Nuclear.

Quem estiver interessado, pode conferir a programação completa e fazer inscrição pelo site www.nuclear.ufrj.br/semana2019. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail seen@poli.ufrj.br.

Serviço:

VII Semana de Engenharia Nuclear UFRJ

  • Dias: de 14 a 18 de outubro
  • Horário: 8h30 às 17h
  • Local: Av. Athos da Silveira Ramos, 149 – Bloco A (Centro de Tecnologia da UFRJ) – Cidade Universitária (Ilha do Fundão)
  • Mais informações pelo site www.nuclear.ufrj.br/semana2019 ou e-mail seen@poli.ufrj.br.

Inscrições gratuitas

PROGRAMAÇÃO

14/10 (Segunda-feira)

  • 8h30 – Visita Técnica à INB – Indústrias Nucleares do Brasil

15/10 (Terça-feira)

  • 8h30 – Credenciamento e Café da Manhã
  • 10h – Palestras de abertura
  • 13h30 – Mesa redonda com mulheres do setor nuclear (WiN)
  • 14h30 – Palestra: Projeto TERRA, propulsão nuclear aeroespacial
  • 16h – Coquetel de abertura

16/10 (Quarta-feira)

  • 8h30 – Minicursos
  • 13h – Painel 1: Medicina Nuclear e produção de Radiofármacos
  • 15h – Painel 2: Usos alternativos da energia nuclear – agricultura, indústria e irradiação de alimentos

17/10 (Quinta-feira)

  • 8h30 – Minicursos
  • 13h – Painel 3: Reatores do futuro (empresas patrocinadoras)
  • 15h30 – Painel 4: O futuro da nuclear no Brasil

18/10 (Sexta-feira)

  • 10h – Painel 5: Acidentes – Chernobyl, Fukushima e Goiânia
  • 13h – Painel 6: Cultura de segurança, comunicação de risco e aceitação pública
  • 15h – Quiz
  • 16h – Cerimônia de Encerramento

DIVULGAÇÃO: Pacto Comunicação

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jucleidianni jucleidetti

Não vejo nenhum problema em coisas nucleares, ainda mais energia… até acho que deveríamos ter umas 30 bombinhas guardadas para ninguém ousar tirar nossa amazônia… hehehe

Saldanha da Gama

2

Carlos Campos

também sou a favor, assim como o SubNuc que não gostava, passei a ver como bom, mas temos que terminar o “VLS” que é nosso míssil balístico, Japão por exemplo já tem o “VLS” deles, dominam o enriquecimento de urânio, qualquer dia que a China começar a ameaçar de verdade, eles podem em pouco tempo anunciar que tem as armas. o Samurai nunca morreu

Jefferson Ferreira

Se usada corretamente a energia nuclear é menos poluente e danifica bem menos o meio ambiente do que a energia feita por hidrelétricas! É um absurdo uma país com as características do nosso explorar tão pouco a energia nuclear! Pagamos umas da energia mais cara do mundo e com risco de apagão devido a limitação de certo governantes e até da própria população!

Francisco Herês

Perfeito o seu comentário, muita gente não sabe que hidrelétricas inundam milhares de quilômetros de florestas matando bilhões de seres vivos. Eólica mata pássaros, aves e altera o clima na região, energia nuclear ainda é a solução para o Brasilo.

Adriano Luchiari

Temos uma grande reserva de urânio e a possibilidade de instalar pequenas centrais nucleares a partir do Reator Multipropósito Brasileiro, em desenvolvimento no LABGENE. Essas centrais poderiam ficar próximas aos centros de cargas ou em locais distantes como Roraima, ainda isolada do sistema interligado nacional e dependente da Venezuela de parte da energia elétrica que consome, o que dispensaria grandes investimentos em linhas de transmissão. Ainda ontem, a UNICAMP recebeu o Prof. Wu Jie, da Shanghai University of Electric Power, que apresentou uma palestra sobre a inserção de pequenos reatores nucleares no sistema elétrico. Esse tipo de reator pode ser… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Adriano, só um reparo:

LABGENE é uma coisa: reator e todo o sistema de propulsão de um submarino nuclear.

Reator multipropósito brasileiro, RMB, é outra coisa: outro tipo de reator, voltado a pesquisas de combustíveis nucleares e à produção de radiofármacos.

Dois reatores diferentes, dois propósitos diferentes. O que tem de semelhança é que são construídos em instalações vizinhas, em Iperó (Região de Sorocaba, SP, onde está ARAMAR).

Adriano Luchiari

Obrigado pela correção, abraço!

NZAGO

O Brasil, no período dos governos militares,dos anos 70 e 80, com um acordo de suporte com ‘a Alemanha, lutou muito pelo domínio da tecnologia nuclear, resultando nas usinas de Angra(embora Angra-3 segue inacabada e seja sinônimo de incompetência e má gestão, se transformando em uma das obras mais demonizadas e caras do país ). Parece que o domínio completo da tecnologia desde a mineração do urânio até ‘a sua transformação em combustível nuclear, foi obtida: apesar da pressão externa contra essa tecnologia. Assim, com o país carecendo de energia elétrica,(a demanda cresce o dobro do PIB do país, se… Read more »

Conan

O que os alemães queriam nos empurrar goela abaixo era um sistema de enriquecimento de urânio chamado Jet Nozzle…uma porcaria que nunca tinha funcionado nem mesmo na Alemanha. Ainda bem que não entramos nesse barco furado

Roberto Marins

A União Soviética, com amplo domínio sobre energia nuclear, se dobrou de joelhos, impotente e com subterfúgios de improvisos, durante o acidente de Chernobyl em 1986. Este foi uma das grande tragédias do mundo. O que faríamos no Brasil perante um acidente nuclear? Que experiência, ou protocolos, adotar em caso de acidente?

Camargoer

Caro Roberto. Imagino que a Eletrobras tenha os protocolos e faça os treinamentos de segurança rotineiramente. Contudo, eu gostaria de lembra-lo do que ocorreu em Goiânia com o césio.

Fernando "Nunão" De Martini

Tem sim, Camargoer.

Já fui em alguns eventos sobre energia nuclear aqui no Brasil (na USP, IPEN e na EGN) e um dos temas principais tratados sempre é o da segurança, os protocolos locais e internacionais, a comparação entre eles, os rejeitos nucleares, o aprendizado com o caso do Césio em Goiânia etc. Muita informação sobre CNEN, AIEA (IAEA) e outras instituições.

Eu recomendo, a quem tenha disponibilidade, aproveitar a chance de eventos como esse. Cheguei a visitar a Fábrica de Combustível Nuclear da INB em Resende, e é uma visita muito interessante.

Fernando "Nunão" De Martini

Eu não cheguei a fazer matéria aqui sobre visita que fiz à INB no ano passado, mas fiz sobre uma das primeiras palestras que vi sobre o tema da segurança das instalações nucleares, em 2012:

https://www.naval.com.br/blog/2012/06/26/a-seguranca-de-nossas-usinas-nucleares-apos-fukushima/

Camargoer

Olá Nunão. Obrigado pela sugestão. Vou aproveitar as credenciais e levar meu grupo para um passeio em Resende. Se puder, ainda vou contrabandear a esposa e a filha. Anos atrás, visitei uma usina nuclear em Fukui (usina de Mihama) e uma usina de irradiação por Co-60, além de ser freguês no IPEN em SP. Nem havia pensado em visitar Resende. Que legal.

Fernando "Nunão" De Martini

Faz muito bem! Se não for por meio deste evento específico, entre em contato com a comunicação social da INB e agende uma visita do pessoal da sua universidade. Quando fui lá, em março de 2018, os profissionais que nos receberam e nos guiaram pelas instalações foram extremamente solícitos e muito interessados em receber mais visitantes da academia. Eu ainda pretendo agendar uma visita a Resende com os colegas do Centro Interunidades de História da Ciência, da USP, para que eles conheçam melhor o que tive oportunidade de ver no ano passado. Mas a correria do final do doutorado não… Read more »

Camargoer

Olá Nunão. Sei que sou das exatas e você humanas, mas se precisar de alguma ajuda (revisar referências, pitacos em figuras.. ) basta pedir, ok? Tem um palavra em japonês que resume. .. “GAMBATTE” (é uma palavra de motivação);

Fernando "Nunão" De Martini

Valeu! Se precisar eu grito. E se estiver realmente desesperado, é bem possível que vc ouça o grito aí em Campinas rsrsrs

Dario

“inserção das mulheres no setor nuclear“…
Qual a relevância deste tópico? O Brasil tem restrições legais ao trabalho feminino na área nuclear, ou é só demagogia mesmo?

Alex Barreto Cypriano

Bingo! E ainda não entendi como não estão debatendo a inserção de transexuais no setor nuclear – empoderamento lgbtqxyz em nível atômico.

André Macedo

Se houvesse realmente empoderamento o Brasil não seria campeão em mortes de mulheres, gays e transexuais. Talvez possa ter como objetivo quebrar tabus com a energia nuclear na gravidez ou algo do tipo, mas o que esperar de um dos países que mais matam no trânsito culpando e retirando radares né?

Carlos Gallani

Eu fiz um comentário mas a moderação ou o WordPress tragaram… se vc mexe com ciência o que importa está no paper que publica e não no meio da sua pernas ou na sua vida pessoal!

André Macedo

Quem dera a sociedade brasileira pensasse assim…

Cristiano de Aquino Campos

Sou técnico em radiologia médica e fiz especialização em radioproteção. Limitações não há, o que tem e receio dévido a exposição radiação causar danos a saúde que de acordo com intensidade, tempo de exposição e local podem gerar desde a esterelidade á morte. Más são situações raras e causadas por descuido com as normas de segurança.

Cristiano de Aquino Campos

Por isso, muitos jefes tem tido o hábito de dificultar a inserção de mulheres em idade vertil, mesmo sabendo do reduzido risco de acidentes.

Alex Barreto Cypriano

BS!
Marie Curie mandou um beijo e um queijo.

Delfim

E morreu de leucemia. Mas a turma da lacração deve desconhecer isso.

Alex Barreto Cypriano

O sr Curie morreu do quê, mesmo?
Inaceitável a discriminação de gênero praticada pelo envenenamento radioativo opressor patriarcal conservador…
😀

Delfim

E conheci uma física nuclear há uns 20 anos, mas para a turma da lacração não existe passado.

Alex-RJ

Minha tia é formada em física nuclear, estar com 60 anos, essa turma da lacração nunca vai ter de fato um diploma de verdade.

André Macedo Nunes

Meu vizinho fumou até os 65 anos e tá novinho, já a madrinha da minha mãe morreu de câncer no pulmão antes da própria mãe… Excelente! Pra que estudos, espaço amostral, estatícas? Isso é coisa da turma da lacração! Vamos usar a tia do Alex-RJ como parâmetro científico e tá tudo ótimo!

Fernando "Nunão" De Martini

Quando se começa uma discussão de maneira torta, os resultados costumam ficar ainda mais tortos. O que está escrito no texto sobre a programação: “Mesa redonda com mulheres do setor nuclear ” O que NÃO está escrito no texto sobre a programação: “inserção das mulheres no setor nuclear”. Ou seja, discutiu-se por vários comentários sobre algo que não está posto na temática. A mesa pode até discutir a inserção das mulheres no setor, mas não é isso que está posto. Aproveitando, olho muitos comentários e vejo algo triste, um monte de preconceitos em relação à atividade acadêmica, ou a uma… Read more »

Dario

Segundo parágrafo.

Fernando "Nunão" De Martini

Falha minha, de fato está lá no parágrafo. Mas o fato da mesa redonda ser composta de mulheres que já trabalham no setor (o que se subentende do item colocado na programação) muda totalmente o sentido do debate que você propôs, de ser uma discussão meramente teórica (o que mesmo assim não tiraria a relevância, mas de fato levanta dúvidas a respeito), para a possibilidade real de se ver como isso funciona na prática, com apresentação das atuações das debatedoras da mesa, dentro do setor nuclear. Então vejo como grande o potencial para que seja uma discussão relevante, baseada em… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Eu fico com a pulga atrás da orelha quando vejo que não se faz diferença entre um reator de pesquisa e um reator de potência. Uma vez, um membro da CNEN me perguntou qual era o moderador num reator fast breeder. Eu, jovem e inocente, fiquei em silêncio, consternado e sem resposta. Era pegadinha jocosa pra rir de quem sabe rigidamente mas não tem a malemolência da sabedoria: não existe moderador em fast breeder. É preciso ficar atento com físicos 😉

ALEXANDRE

Tinha era que ter umas 4 usinas nucleares aqyi gerando energia pra gerar progresso,o resto é bla bla bla de país ja desenvolvido querendo manter o resto no atraso

ALEXANDRE

Aqui*

Esteves

Vai lá,

O PN tem milhares de visualizações diárias. A programação poderia ser acessada/acompanhada/assistida em um canal do YouTube, no site do PN ou em link da própria universidade?

O pessoal do meio acadêmico, os navais e a turma do Rio podem acompanhar a Semana presencialmente. Quem não é e não está fica frustrado com a enorme chance oferecida.

É uma imensa oportunidade para aprender.

Camargoer

Olá Esteves. Boa sugestão. Será que você a pena enviar uma mensagem para os organizadores? Acho que as audiências online ainda são baixas mais por um problema de hábito que de formato. Quem manda a mensagem? Eu ou você? Ou ambos?

Esteves

Professor, Faça as honras, por favor. Penso que um link aqui no PN poderia atenuar e até estimular as audiências. Quando vejo essas coisas…pergunto: – Por que essa gente não debate os rejeitos? Não é a contaminação, os acidentes e/ou as barreiras de aceitação levantadas por conta de Chernobyl e Fukushima. Trata-se do volume de rejeitos gerados pelas instalações, os custos desse tratamento/armazenamento, aonde, por quanto tempo, licenças? O impacto ambiental das outras formas de obtenção de energia são mais evidentes. Na nuclear…poluição térmica por exemplo vejo falar, mas não vejo quantificar. O maior receio do Esteves não é o… Read more »

Camargoer

Olá. Talvez quanto mais pessoas escreverem sugerindo a transmissão via-web, mais eles ficarão empolgados para implementar. Acho que são dois problemas que estão correlacionados. Chernobyl e Fukushima nos dão certeza que o perigo de um derretimento do reator ou uma explosão expondo o material radioativo é alto e nunca mais poderá ser negligenciado. Os rejeitos já são outro problema que precisa ser enfrentado. É possível reprocessar grande parte do combustível por meio da dissolução do combustível usado e sua separação química. Isso reduz bastante a massa de material radioativo que seria rejeitado. Outro problema é o material de baixa contaminação… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Desde que o homem começou a mexer com os segredos das transmutações ele tem produzido elementos não naturais. Existem muitos átomos além (mais pesados) do Urânio, o último encontrável na natureza. O diabo é que decaimentos radioativos, associados aos elementos sintéticos de vida curta, vem acompanhados de radiações (corpusculares como a alfa e beta, pouco penetrantes, ou energéticas, altamente penetrantes, como a gama) incompatíveis com os mecanismos biológicos. Quer tirar partido do mecanismo e produtos radioativos? Tem que cuidar pra não ser vítima, por omissão ou ignorância, deles. Simples assim. Embora acidentes, imprevisíveis, aconteçam.

Camargoer

Olà Alex. Você tem razão quando lembra que o urânio é o elemento natural mais pesado; os elementos com número atõmico maior que 92 são todos sintéticos e instáveis. O problema dos elementos de tempo de meia-vida curtos é que mesmo em pequena quantidade, eles emitem muita radiação. Por outro lado, os elementos de meia-vida longos resultam em contaminação de dezenas ou centenas de anos. É preciso lembrar que alguns elementos naturais também são radioativos. É comum acumular radônio em porões de casas em algumas áreas ricas em minerais. O césio-137 e o cobalto-60 são usados como fontes de radiação… Read more »

Alex Barreto Cypriano

O acidente de Goiânia foi o típico caso de ignorância associada com irresponsabilidade. Veremos muito disso, já que o mundo da técnica e tecnologia progride produzindo conquistas cada vez mais complexas e potencialmente letais mas o homem comum continua como no tempo das cavernas. Que ninguém se engane: o lixo radioativo é um problema virtualmente eterno que demanda vigilância igualmente eterna. E, como se sabe, o atual nível de conhecimento e organização humanos não são eternos.

Esteves

O link publicado na matéria parece estar corrompido.

André Macedo

Errata: Estatística

Alex Barreto Cypriano

É seguro dizer que todos os físicos no Brasil tem pendores esquerdistas. São muito bons em entender a materia bruta mas são muito obtusos em entender sutilezas humanas. Cuidado com esse pessoal. Alías, não se preocupem, eles estão no mesmo time canhoto…