Submarino Type 214 sul-coreano

Submarino Type 214 sul-coreano, dotado de propulsão AIP

O plano submarino nuclear não está em andamento, mas está sendo analisado pela força-tarefa naval

A Marinha da Coreia do Sul está trabalhando para adquirir um submarino movido a energia atômica e está operando uma força-tarefa para seguir o plano de uma perspectiva de longo prazo, anunciou em 10 de outubro.

A Marinha compartilhou seu plano durante uma auditoria parlamentar do Comitê de Defesa da Assembleia Nacional naquele dia, acrescentando que a aquisição “seria decidida de acordo com a política do estado” e que “será prosseguida a cooperação com a sede do Ministério da Defesa Nacional e Chefes do Estado Maior daqui para frente.”

A mensagem foi tomada como significando que o plano de desenvolvimento de submarinos nucleares não está em andamento no momento, mas que a Marinha está analisando a necessidade de um.

A força-tarefa é liderada por um comandante da Marinha e realiza reuniões uma vez por trimestre, informou a Marinha.
O chefe de operações navais, Sim. Seung-seob, explicou: “Como um submarino movido a energia nuclear é capaz de realizar longas operações subaquáticas, prevemos que seria mais útil para rastrear e destruir submarinos norte-coreanos portadores de mísseis”.

“Reconhecemos a utilidade e a necessidade de um submarino movido a energia nuclear em termos de ser um dissuasor útil capaz de responder simultaneamente à Coreia do Norte e outros países vizinhos”, destacou.

Choi Jae-sung, um parlamentar do Partido Democrata, observou anteriormente: “Um estudo encomendado pela Marinha descobriu que o submarino movido a energia nuclear tinha capacidades operacionais marcadamente superiores ao submarino a diesel e disse que seria a forma mais útil de força militar na península coreana.”

Destróieres

Destróier ROKS Sejong the Great, KDX-III

A Marinha também anunciou que começará o desenvolvimento exploratório de um destróier de classe KDDX de 6.000 toneladas da próxima geração antes do final do ano. Este destróier está sendo descrito como um “mini destróier Aegis” porque é maior que o destróier de 4.200 toneladas KDX-II (seis atualmente em operação), mas menor que o destróier de 7.600 toneladas KDX-III Aegis que é o cavalo de batalha das forças-tarefa da Marinha. O KDDX será o primeiro navio equipado com um sistema de combate construído inteiramente com tecnologia autóctone.

Maquete do futuro destróier KDDX
Maquete do futuro destróier KDDX

Além disso, a Marinha disse que planeja entrar na fase detalhada de projeto e desenvolvimento do sistema para o novo destróier KDX-III AEGIS (Batch II) este ano e incorporar o navio em meados da década de 2020. “O novo destróier Aegis coincidirá com o desenvolvimento da capacidade de interceptação de mísseis balísticos”, disse a Marinha. Atualmente, os militares estão revendo a opção de equipar os novos destróieres Aegis com o sistema de defesa aérea SM-3 com sua capacidade aprimorada de interceptação de mísseis balísticos.

Planos adicionais para porta-helicópteros

LPH Marado
O LPX-II será bem maior que os LPHs Dokdo e Marado (este último retratado na foto acima)

A marinha também está buscando planos para adquirir um grande navio de desembarque anfíbio, o LPX-II, que poderá receber aeronaves com capacidade de decolagem curta e aterrissagem vertical, além de um navio arsenal que poderá realizar missões em conjunto com as forças-tarefa. O LPX-II, atualmente em fase de projeto conceitual, está programado para entrar em serviço em 2030.

Atualmente, está em andamento a construção de fragatas adicionais da classe Daegu (FFX, Batch II), com duas já concluídas. O primeiro navio desta classe, conhecido como ROKS Daegu, foi lançado em agosto de 2018, mas suas operações foram interrompidas após o sistema de propulsão ter tido problemas. O ROKS Daegu retornará em breve ao serviço ativo.

Fragata Daegu, FFX Batch II

O segundo navio desta classe é o ROKS Gyeongnam, lançado em junho, e o terceiro navio deve ser lançado ainda no próximo mês. A Marinha também planeja adquirir um terceiro e quarto lotes de fragatas com desempenho aprimorado.

Em termos da força submarina da Coreia do Sul, o ROKS Dosan Ahn Changho de 3.000 toneladas (embarcação principal de sua classe e parte do primeiro lote do KSS-III) já foi lançado, com mais submarinos programados para incorporação em meados da década de 2020. Os planos básicos para submarinos de maior desempenho (KSS-III Batch II) foram concluídos no ano passado, com os preparativos já em andamento para o desenvolvimento dos sistemas.

A Marinha anunciou que, para fortalecer sua capacidade antissubmarino, estará adquirindo mais helicópteros e aviões de patrulha marítima para operações navais e buscando melhorar o desempenho de seu atual helicóptero marítimo, o Wildcat. Ela explicou que também trabalhará para acomodar a demanda por veículos de superfície não tripulados, veículos subaquáticos não tripulados e veículos aéreos não tripulados, a fim de melhorar a interoperabilidade de ativos militares tripulados e não tripulados.

Helicóptero AW159 Wildcat da ROK Navy e fragata Gwangju da classe “Incheon”, FFX Batch I

FONTE: The Hankyoreh

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DOUGLAS TARGINO

Estão mais do que certos… Na realidade passou até da hora já deles terem uma embarcação do tipo!

PRAEFECTUS

Isso é algo natural acontecer em se tratando de Coreia do Sul, e demonstra como a MB acertadamente caminha para um “real ativo” dissuasivo ao dispor de SSN em seu inventário.

Grato

Willber Rodrigues

Que foi que eu disse?
E duvido muito que eles tenha começado a analisar isso agora….já devem ter estudos avançados pra esse tipo de submarino, e não é de hoje.
Os próximos serão o Japão ( principalmente ), e Austrália.

Space jockey

Temos é que abrir o olho se essa turma mais pra frente começar a desenvolver armas nucleares pra não perdermos o bonde novamente e desenvolver as nossas tambem. Pois se eles se enveredarem por esse caminho e os EUA fizerem vistas grossas como com a Índia e Pakistão então nós tambem temos o direito.

Willber Rodrigues

Concordo

Camargoer

Caro Space. Acho improvável que a Coreia do Sul desenvolva uma bomba nuclear devido a cobertura dada pelos EUA. Aliás, acho que nem seria de interesse dos EUA permitir que eles desenvolvam uma bomba. Quanto ao Brasil, há um acordo entre Brasil e Argentina desde o período da redemocratização que instituiu uma agência binacional de monitoramento do uso de tecnologia militar. Esse acordo encerrou a corrida armamentista no cone sul. Se o Brasil (ou a Argentina) iniciar um programa para obter uma bomba nuclear, a primeira coisa que ocorrerá será a denúncia internacional de um dos lados, o que irá… Read more »

Camargoer

Opa… a agência é de controle para uso de tecnologia nuclear… a ABACC. Aliás, já bastante tempo eu digo que essa agência merece o prêmio Nobel da Paz, mais que muita coisa que já vi nesses últimos 20 anos.

Allan Lemos

Camargoer,e vemos agora em 2019 o que o Brasil ganhou com essa política pacifista ridícula com nossa soberania sendo atacada de todos os lados.Só quem ganhou com essa agência foi os hermanos já que impossibilitou o Brasil,que é muito maior do que a Argentina em termos geopolíticos. Se os políticos brasileiros não fossem tão burros,teriam investido pesado na bomba atómica e só depois fariam o Brasil a se juntar a campanha internacional para que outros países não tivessem.Hoje seriamos soberanos na America Latina e ainda teriamos a capacidade de dissuasão contra qualquer um. Precisamos de um presidente que tenha BOLAS… Read more »

Fligth_Falcon

Não temos recursos e tecnologia para concluir o míssil anti-radiação, o de longo alcance do sistema Astros está caminhando a passos lentos, novos navios para a Marinha está capengando iniciar as tratativas, aviões de asa fixa e helis de ataque para o EB estão parados, alias os ultimos parece que ficou para 2030, na FAB necessitando de mais receitas para comprar um outro lote de caças para o médio prazo, alto custo de manutenção da tropa e boa parte do orçamento destinado a pagamento de pessoal, agora me diz, onde vamos tirar recursos para desenvolver uma bomba atômica mesmo se… Read more »

Space Jockey

Os mesmos recursos que a CN, que tem o PIB menor que a cidade de São Paulo usa.

EduardoSP

A Constituição Federal veda o desenvolvimento de armas nucleares.
Não tem nada de pressões internacionais.

Camargoer

Caro Eduardo. A CF88 tem caráter humanista bastante progressista. Além desse artigo, o Brasil e a Argentina criaram uma agência binacional e independente para monitorar as atividades nucleares nos dois países. O país também assinou o tratado de não proliferação de armas (TNP). Não há dúvida sobre que a construção de uma bomba atômica seria um crime constitucional e violaria os tratados internacionais ratificados que tem força de lei. O uso da propulsão nuclear é outra coisa. Como eu disse, apenas a ascensão de uma ditadura militar no Brasil teria força de impor a construção de uma bomba atômica, até… Read more »

Wilson Lobe Junior

Allan, quando o acordo foi assinado a realidade era completamente outra. A Argentina rivalizava com o Brasil na política e na economia e o programa nuclear argentino estava bem mais avançado que o brasileiro. Nossa economia estava estagnada e não tínhamos condição econômica de enfrentar uma corrida armamentista.

R22

Concordo. Não é tão simples assim. Principalmente pra um país que mal consegue comprar umas fragatas. Além do projeto, a manutenção de um arsenal nuclear é caríssimo. Sem contar que além das bombas teríamos que pensar num meio de levá-las ao inimigo. Projetar Mísseis Balísticos (o que seria um grande desafio) ou integrar bombas táticas ao Gripen. Em ambos os casos o Brasil teria ainda que desenvolver tecnologia nacional (Teríamos a entrega de Gripens cancelada e mesmo que tivéssemos as 36 aeronaves já entregues teríamos que viver como o Irã, remendando as aeronaves daí pra frente). Daí vale a pergunta:… Read more »

Alison Lene

Onde assino?

Guacamole

Concordo, se bem que indo um pouco mais a fundo, os EUA não foram de encontro aos Indianos porque a India funciona como um tampão aos interesses Chineses, e os Estados Unidos sabem disso. E também porque na época, a India estava mais voltada para o próprio mercado logo sanções economicas não surtiriam tanto efeito. A do Pakistão foi roubo mesmo, mas como eles já tinham testado a bomba quando os EUA descobriram, não tinha mais o que fazer. O negócio é só começar a montar uma bomba se um desses países tão bem o fizer porque onde passa boi,… Read more »

Space Jockey

Perfeito: onde passa boi passa boiada.

Émerson Gabriel

Não tem como fazer bombas nucleares sem ninguém ficar sabendo. Não há como esconder os testes. Sem contar os custos diplomáticos (ONU) e os EUA que jamais apoiariam; tem também os custos financeiros, França e Reino Unido tem cerca de 250 cada, China tem 300. Vocês acham que é simples, produzir ogivas sem ninguém ficar sabendo.

Guacamole

Em lugar nenhum nesses comentários se disse que seria fácil ou que não teria custos tanto econômicos quanto diplomáticos.

Andromeda 1016

Realmente o Japão também pensa em submarinos nucleares há tempos razão pelo qual dizem construíram o soriu com largura suficiente para instalar um reator nuclear quando assim decidirem. Nesse caso bastaria abrir o caso e fazer a instalação e pronto. Quando à Coreia estavam com o assunto na cabeça desde os anos 90.

Dalton

Os franceses conseguiram colocar um reator nuclear em submarinos mais estreitos até mesmo que os predecessores do “Soryu”, então não se trata disso. . E nem todos os japoneses pensam que o submarino nuclear será a melhor opção para eles, não apenas porque as áreas de patrulha são próximas das bases, mas, também porque o submarino nuclear sendo muito mais caro fatalmente impactará no número de submarinos disponíveis. . Historicamente o Japão mantinha 16 submarinos + 2 utilizados exclusivamente para treinamento e recentemente com certo sacrifício a meta mudou para 20 submarinos + 2 para treinamento e se nucleares forem… Read more »

Andromeda 1016

Caro Dalton, japonês usar equipamento estrangeiro em seus meios? Eles preferem afundar os meios mas nunca permitirão isso. De fato a maioria do país é pacifista mas sua elite não. Eles têm tara por seu passado militar e continuam com a fantasia de samurai glorioso nos dias de hoje

Dalton

Andrômeda… . se você está se referindo ao meu comentário sobre o reator nuclear instalado a bordo dos pequenos submarinos franceses classe “Rubis”, o que quis dizer é que muita coisa evoluiu nesses 40 anos e os próprios japoneses já tiveram uma experiência com reator naval na década de 1970 então, teoricamente se poderia fazer a mesma coisa com um submarino do porte do “Soryu” utilizando tecnologia própria e não francesa. . Isso não será feito a menos por enquanto, por conta de submarinos de propulsão nuclear serem caros o que diminuiria o número total de unidades que com sacrifício… Read more »

Andromeda1016

Realmente, um submarino de propulsão nuclear não carrega necessariamente armas nucleares, uma vez que a e a palavra nuclear em seu nome faz menção à sua forma de propulsão (uso de reator nuclear) e não às armas que carrega.

Camargoer

Caro Andrômeda. Tecnicamente, até dá para abrir um submarino, tirar o miolo, refazer tudo para colocar um reator, soldar e pintar. Só que ia ficar mais caro e demorado que fazer um submarino novo.

Andromeda 1016

CAMARGOER, energia nuclear para fins bélicos no Japão é tabu logo eles nunca poderiam ter um programa de submarino nuclear naquele país, logo como sempre eles fazem uma coisa pensando em fazer outra coisa, ou seja, em vez que ter o trabalho hercúleo de criar condições políticas necessárias para criar um programa de submarino nuclear que vai contra o tabu anti nuclear e a constituição pacífica do país, constroem um submarino comum que pode ser transformado em nuclear quando acharem necessário. Japonês adora agir na surdina. Se lembra do destroyer transportador de helicópteros? Kkkkk

R22

A constituição japonesa está aos poucos se “adaptando” à realidade. Poderão sim adquirir ou mesmo fabricar submarinos nucleares alegando serem indispensáveis à “defesa” do país. Como no caso do Izumo ser adaptado a operar o F-35B. A antiga constituição também proibia a exportação de material bélico e isso também foi alterado.

Andromeda1016

R22, formalmente nada foi alterado. A constituição está ai do jeito que foi promulgada depois da derrota do Japão após a segunda guerra. O que está acontecendo é a deturpação da constituição pelo primeiro ministro Abe que resolveu ser criativo e interpretar a constituição à sua maneira devido à sua incapacidade de modificar a constituição pacifista do país, mas criatividade tem limites razão pelo qual ainda é prioridade do Abe mudar a constituição mas não consegue pois não tem justificativa válida. As forças de auto defesa do país estão mais do que devidamente equipadas para seu papel constitucional que é… Read more »

R22

Obrigado pelo esclarecimento Andrômeda. Realmente Abe tem feito um perfeito trabalho nesse sentido. Agora com a Nuclearizacao da CN e com diversos testes de mísseis passando pelo território japonês fica mais fácil inclusive a aceitação de suas atitudes pelos outros países e da população japonesa em geral. Sds.

Andromeda1016

R22, a aceitação dos vizinhos não tem qualquer importância para o governo japonês, agora a nuclearização da CN sem dúvida é uma fato de peso que contribui para o argumento a favor do armamento do país, mas acredito que enquanto não aconteça algo concreto de fato como um ataque real ao país a cabeça da população não mudará facilmente.

R22

Os japoneses estão realmente habituados a ver as forças de defesa sem qualquer tipo de capacidade para a guerra apesar de vermos o Japão como uma potência regional. Mas acredito que aos poucos essa visão venha a mudar pois a cada lançamento por parte da CN e sirenes de alerta tocando em algumas regiões deixam o povo apreensivo. Tudo isso também é amplamente divulgado pela mídia local.

Dalton

Será R22 que com o arsenal japonês e o excelente treinamento e moral de suas forças armadas eles não estão capacitados para uma guerra ?
.
O que não se espera é que o Japão entre em guerra de uma hora para outra, muito menos sozinho com uma potência como China e Rússia.

R22

Eu acredito que estajam sim caro Dalton. Só fiz referência ao pensamento do Japonês que na maioria desconhece suas próprias forças armadas. Eles só os veem fazendo ajuda humanitária. Digo isso porque resido no Japão e sinceramente todos os japoneses que conheço tem mais ou menos esse pensamento.

Dalton

Entendo R 22 , embora tenha conhecido aqui mesmo no Brasil descendentes de japoneses que passaram um tempo trabalhando no Japão e mostraram um bom conhecimento
da capacidade militar atual e deixaram até transparecer um certo orgulho nisso e uma certa desconfiança na falta de termo melhor quanto aos chineses.
.
O Japão não está sozinho nessa questão de falta de reconhecimento de suas forças armadas pela população, mas já houve mudanças e as forças armadas estão recebendo um aumento nos investimentos e até onde sei os militares japoneses são bem treinados.

Dalton

Andromeda, “Destroyer porta helicópteros” é como o ocidente o chama, no Japão o significado está mais para “navio de escolta” e há muita razão nisso. . Primeiro o navio é bastante veloz, diferente de um porta helicópteros tradicional como o “Atlântico”, segundo ele conta com um potente sonar de casco novamente diferenciando-o do “Atlântico” e terceiro ele foi projetado para operar helicópteros anti submarinos preferencialmente e estocar sensores e armas para eles e não embarcar ocasionalmente helicópteros anti submarinos. . Que ele poderá eventualmente embarcar aeronaves de asa fixa será um bônus, mas, se está falando apenas de um esquadrão… Read more »

Andromeda1016

Dalton, O nome “Destroyer porta helicoptero” foi criado pelo governo japonês, mas o ocidente o classifica simplesmente de navio porta helicóptero mesmo porque é isso que ele é. A palavra destroyer só é mencionado em respeito ao seu nome oficial, só isso. O fato de possuir sensores mais avançados não o qualifica como destroyer mas como um porta helicóptero dedicado à guerra anti-submarina. É sabido desde o início que a intenção verdadeira por trás da construção dos navios da classe Izumo foi projeção de forças da “marinha” deles no pacifico, especificamente para lidar com a marinha chinesa na defesa das… Read more »

Andromeda1016

Aliás, a “surdina” em questão não visava enganar os seus vizinhos mas a sua população que poderia reagir contra um porta helicóptero projetado para virar um porta aviões no futuro, pois trata-se de arma ofensiva, o que vai contra o interesse pacifista da população e a constituição.

Dalton

A tradução do japonês Andromeda está mais para “navio de escolta”, o que eu quis dizer é que o “Izumo” não é um porta helicópteros tradicional e tem características de “destroyers” como alta velocidade, sonar de casco e helicópteros anti submarinos só que em número maior. . Outra coisa que se esquece é que os japoneses precisavam de um navio grande o suficiente para atender calamidades naturais como terremotos e não depender tanto da US Navy como ocorreu por exemplo com à ajuda dada pelo USS Ronald Reagan quando do terremoto anos trás que inclusive destruiu uma usina nuclear japonesa… Read more »

Andromeda1016

Dalton, se me lembro bem os elevadores do Izumo foram dimencionados para poderem transportar um F35. Normalmente o elevador de um porta helicóptero possui tamanho menor impossibilitando o transporte de um F35, e digo isso pois quando se falava na possibilidade do LHD Dokdo da Marinha Sul Coreana transportar e operar caças F35 diziam que ele não poderia pois os caças não cabiam nos elevadores do navio impossibilitando isso. Poderiam no máximo recebe-los na sua pista. No caso do Izumo conforme relata a matéria cujo link segue abaixo, ele foi projetado para operar os F35 desde o início com elevadores… Read more »

Dalton

Andromeda… . nem achei o termo “surdina” “pejorativo” e não há nenhum problema em adaptar os “Izumos” para embarcar o F-35B assim como se está fazendo com os navios da classe “Wasp” e com o italiano “Cavour” que trocará seus AV-8Bs pelo F-35B na próxima década. . Só não acho que será essa “maravilha” toda embarcar um esquadrão de F-35Bs e já li matérias recentes inclusive que se pretende utiliza-los também a partir de bases terrestres sem muito preparo a partir de pequenas ilhas. . Os 2 “Izumos” quando equipados com F-35Bs e helicópteros serão navios de controle de área,… Read more »

Andromeda1016

Dalton, o fato do Izumo de ter capacidade ou não para cumprir corretamente com a função similar a NAe não é foco do assunto abordado por mim, mas o costume das autoridades japonesas de agirem com segundas intenções, dizendo fazer uma coisa enquanto fazem outro, e nesse contexto é que mencionei o Izumo, que como você mesmo reconhece em breve irá assumir uma função diversa do oficialmente anunciado, visto que como citei já foi projetado para assumir esse fim não declarado. Tal fato serve de exemplo para o que eu disse, de que existem rumores de que os submarinos japoneses… Read more »

Camargoer

Olá Andromeda. A questão constitucional japonesa é bem mais ampla. Acho que importante lermos com atenção o trecho relacionado ao caráter pacifista que consta na tradução da constituição japonesa disponível na página da Embaixada do Japão. “Artigo 9. Aspirando sinceramente a paz mundial baseada na justiça e ordem, o povo japonês renuncia para sempre o uso da guerra como direito soberano da nação ou a ameaça e uso da força como meio de se resolver disputas internacionais. Com a finalidade de cumprir o objetivo do parágrafo anterior, as forças do exército, marinha e aeronáutica, como qualquer outra força potencial de… Read more »

Andromeda1016

Pois é Camargoer, eles não podem ter qualquer força com potencial de guerra, logo nem poderiam ter as forças de auto defesa que possuem hoje. Trata-se de mais uma interpretação política da constituição para permitir a criação e manutenção das forças de auto defesa que visto de forma puramente legalista é ilegal (embora reconheça que a sua existência seja uma necessidade, afinal ninguém pode ficar totalmente desprotegido) Repare que os desfiles militares deles são realizados dentro de espaços fechados como bases militares para serem discretos aos olhos da população. Neste contexto os investimentos que o governo japonês faz em armas… Read more »

Marujo

Que notícias me dão das quatro míseras CCT? Deu para trás?

Fernando "Nunão" De Martini

Marujo,
O fato de não haver notícias o tempo todo não significa que tenha dado pra trás.
Um mês e meio atrás a notícia é que o contrato continuava em negociação e oportunidades para empresas participarem como fornecedoras eram apresentadas:

https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/emgepron-apresenta-oportunidades-para-industria-fornecer-ao-projeto-das-corvetas-classe

Alex Barreto Cypriano

Se decidirem ano que vem, o SSN deles será comissionado ainda antes que o nosso. 😀

Space jockey

Não duvido, fosse pra apostar valendo o pescoço eu ficaria com o deles, aqui não temos pensamento de Estado.

Camargoer

Olá Alex. Talvez você tenha razão. A Coreia do Sul tem 24 reatores que fornecem 30% da energia elétrica. Os primeiros reatores eram da Westinghouse, com previsão de serem descomissionados nos próximos dez anos. Os reatores mais novos foram projetados e construídos por empresas coreanas. Portanto, eles têm uma industria nuclear ativa e com grande experiência, eles têm uma industria naval capaz de construir submarinos e também estão localizados em uma região “quente”, o que garante alguma prioridade para os programas militares de meio e longo prazo. Eu apenas lembro que o governo federal já expressou seu desejo de privatizar… Read more »

Gabriel

Se o nosso projeto já tivesse pronto e maturado, dava pra dar uma negociada com eles em troca de uns projetos de fragatas.

Camargoer

Olá Gabriel. Acho que seria muito difícil o Brasil negociar tecnologia nuclear para uso militar, mesmo que seja um reator naval.

Space jockey

Eu não duvido que o deles fique pronto antes do nosso.

Matheus

Pessoal esquece que pra construir um sub-nuc do zero leva um pouco mais de uma decada.
Do desenho do reator, submarino em sí até o produto final é muito chão e $$$$.

Salim

Se fizerem em uma década desmoraliza projeto Brasileiro que já vai mais 40 anos e com muito pouco resultados.

Andromeda1016

Os coreanos estão pensando seriamente em adquirir tecnologia francesa para desenvolver o submarino nuclear deles. Quanto ao reator há rumores de que o reator de médio porte de desenvolvimento local chamado SMART possa ser modificado para ser adaptado ao submarino a ser construido.

Claudio Luiz

Mais fácil falar do que fazer a adaptação para uso num subnuc

Andromeda 1016

Putz …. cometi um erro. O reator SMART é de pequeno porte e os estudos para adaptar já estão em curso.

Caique

Meu sonho de consumo para aquisição da marinha são as kdx-II, velho, seriam o nosso maravilhoso cavalo de batalha, 12, número fantasioso eu sei, mas quem sabe um dia…

Bardini

Navio velho e ultrapassado que demandaria extenso reprojeto… Nem os Koreanos vão comprar mais destes navios.
.
Acorda, estamos entrando na década de 20. Se é pra brincar de sonhar, pelo menos sonha com coisa da década de 20, que dentro de uma classe de fantasiosos 12 navios, teria que empurrar água até a década de 80, no mínimo!

filipe

Respeito os Sul Coreanos, são discretos , são inteligentes, basta ver os Hyundai , basta ver a Samsung, eles são os mais competitivos da Ásia, a Coreia do Norte é igualmente impressionante, em pouco tempo já detêm uma tríade nuclear, a Coreia do Sul nos mares é o segundo construtor do mundo, o Submarino Nuclear será fácil para eles.

Luiz Trindade

É… Os tambores da guerra estão soando…

Top Gun Sea

Seria bom se fizéssemos uma parceria com os sul coreanos no desenvolvimento do Sub Nuclear Brasileiro/SEUL, quem sabe assim poderiamos acelerar o processo de construção do casco já que o nosso reator já está em fase final de testes…

Bardini

Parceria onde?
.
Os fanceses já são os parceiros voltados a desenvolver o casco e afins do recheio.
.
De BR só o conjunto do reactor. Vão repassar isso pra Koreano?
.
Sobra o que pra parceria?

cesar silva

a coreia do sul seria uma ótima parceira pra nossa marinha, eles tem muito a oferece

Augusto Liborio

Brasil deveria ampliar significativamente o desenvolvimento militar com a Coreia do Sul.
Temos ambições tecnológicas em comum.
Temos governos com visões de mundo comuns.
Os 2 são aliados dos EUA.
Não vejo porque o Brasil não pode fazer uma parceira para cultivar tecnologias na aérea nuclear com a CS.

Augusto Liborio

O Brasil poderia ate mesmo vender o seu par a CS para cobrir os custos.

Leonardo

Coreia do sul fortemente !

Carlos Campos

Os navios S. Coreanos são em geral mais baratos que os Europeus, mas para a MB navio bom é Europeu ou Americano, espero que eles venham a ter esse tipo de sub…. os Coreanos compraram a tecnologia de fabricação de sub da Alemanha igual o Brasil hj em dia são rivais para a venda de subs o Brasil teve que comprar novamente tecnologia estrangeira para fazer subs, vergonha!

Camargoer

Carlos. É um pouco diferente. Era possível a MB substituir os 209 pelo 212 ou 214, mas não haveria nenhuma sinergia logística por serem ambos modelos alemães. A escolha do Scorpene por causa do projeto do SBN. Acho absolutamente correto e necessário comparar os erros da MB e os acertos dos coreanos, mas é preciso usar as premissas corretas para aprender com a experiência.

Carlos Campos

não estou falando de uma evolução do equipamento em uso, os modelos de sub podem ser redimensionados, vide o próprio Scorpene, os coreanos vão fazer os subnuc deles com DNA alemão, o Brasil poderia depois de ter feito os 209 cotinuar aprimorando o projeto e nacionalizando o conteúdo do mesmo, essa capacidade foi perdida por falta de investimento do Governo e da Marinha. Então sua fala: “A escolha do Scorpene por causa do projeto do SBN” se mostra irreal pois como a Coreia do Sul que faz copias de sub alemão vão fazer um subnuc que precisa ter um deslocamento… Read more »

Camargoer

Olá Carlos. Eu tento evitar ser profeta do passado, mas acho importante pensar nos erros do passado para evitar que voltem a ocorrer. Se a MB errou com o IKL no.passado, a única possibilidade é a errar com o Scorpenes. A explicação que a escolha do Scorpenes está relacionada com o SBN está em vários documentos da MB e entrevistas de oficiais da MB disponíveis na internet. E possível encontrá-los com.pouco esforço.

Camargoer

Digo… Se a MB errou com o IKL no passado, a única possibilidade é evitar repetir o erro com o Scorpenes…. Acho que o editor de texto pregou uma peça..

Carlos Campos

eu vi essa justificativa da Marinha, ela não é convincente.

Camargoer

Caro Carlos. Essa é a versão documentada pela MB. Outras versões nem isso têm para serem convincentes. Acaba sendo apenas “chutismo”.

Carlos Campos

justifica o injustificável

Alex Barreto Cypriano

Camargoer, você crê que a instituição é plenamente transparente e veraz? E mais, que ela é autônoma? Eu, não.

Andromeda1016

Senhores, Um dos maiores especialistas de energia nuclear da Coreia do Sul, professor na universidade de Seul, Prof. Kyun Yeol Seo acabou de dar uma entrevista sobre o projeto de submarino nuclear da Coreia do Sul e alguém disponibilizou na internet o resumo da entrevista que passo a transcrever abaixo. É muito interessante, revelador e supreendente (Não sou da área logo a tradução poderá ser deficiente): 1. A Coreia tem capacidade para criar a tecnologia que precisa para desenvolver o projeto do submarino, logo poderia finalizar o projeto do submarino em 5 anos (tecnologia para simulações por exemplo). 2. Pode… Read more »