Submarino Humaitá em construção

Submarino Humaitá em construção

Estagiários vão participar ao longo de um mês das obras no estaleiro e base naval

Rio de Janeiro, 21 de outubro de 2019 – Estão abertas as inscrições para o Estágio de Férias da OEC – Odebrecht Engenharia & Construção para atuação no Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos), em Itaguaí (RJ). São cinco vagas para acompanhamento do projeto onde estão sendo construídos cinco submarinos para modernização da frota da Marinha brasileira.

As vagas são destinadas aos estudantes que estejam cursando a partir do quinto semestre de Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Administração.

Os interessados podem se inscrever até o dia 13 de novembro através do site www.oec-eng.com e os selecionados iniciarão as atividades supervisionadas em janeiro, com término previsto para fevereiro. Além da bolsa-auxílio, os estagiários terão direito a alimentação, transporte, seguro de vida e, em determinados projetos, será disponibilizado alojamento.

No Rio de Janeiro, além do Prosub, a OEC vem realizando obras no BRT Transbrasil, considerado um dos mais extensos do mundo; e a Termelétrica Santa Cruz, que está sendo convertida em ciclo combinado para funcionar tanto a óleo diesel quanto a gás.

Ação no Prosub

O escopo de atuação da Odebrecht Engenharia & Construção no Prosub está relacionado à construção do Estaleiro e da Base Naval, onde a empresa é responsável por três frentes de trabalho:

  • Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM): complexo fabril, com 45 edificações e 57 mil metros quadrados, dedicado à fabricação dos componentes dos submarinos do Prosub. Além da área administrativa, a UFEM também é composta por um prédio principal, com diversas oficinas e o almoxarifado. A Unidade foi inaugurada em março de 2013.
  • Área Norte: local da fábrica de pré-moldados e estacas tubulares, onde estão sendo construídos o Estaleiro e a Base Naval. Abrigará ainda um centro de descontaminação radioativa, um terminal dos ônibus de circulação interna, um laboratório de monitoramento ambiental, escritórios administrativos e um Batalhão de Defesa Nuclear, Bacteriológica, Química e Radiológica.
  • Área Sul: local de implantação dos Estaleiros de Construção e Manutenção, do complexo radiológico e da Base Naval.

 Outros estados

As oportunidades não são só para o Rio de Janeiro. Outras vagas também são disponibilizadas em obras dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Pará e Alagoas.

Em Minas Gerais, a OEC toca a construção de unidades de saúde para a Prefeitura de Belo Horizonte, em modelo de PPP. No Pará, executa as obras de requalificação de 10,8 quilômetros da BR-316, principal porta de entrada da capital, Belém. Já em Alagoas, é responsável pelo trecho 4 do Canal do Sertão, projeto que já conta com quase 90% de obras concluídas. Em São Paulo as vagas são para o Centro de Serviços Compartilhados (CSC), área de administração baseada no edifício-sede da empresa, na Marginal Pinheiros.

O programa de Estágio de Férias da OEC existe desde 2011 e neste período já deu oportunidade a mais de 1.100 estudantes em diversos estados brasileiros. A ação contribui para os estudantes adquirirem, durante as férias, uma visão prática do que é visto em sala de aula. “Temos muita satisfação em receber alunos de todo os Brasil para aprender um pouquinho com a experiência de nossos profissionais. É importante darmos a nossa contribuição para a formação destes jovens”, explica Ana Clara Ribeiro, responsável pela gestão do programa de estágio da construtora.

Serviço:

  • O quê: Estágio de Férias na OEC – Odebrecht Engenharia & Construção
  • Como se inscrever: Através do site www.oec-eng.com no período até 13/11.
  • Para alunos que cursam: Engenharias Civil, Mecânica ou Elétrica e Administração (no RJ), além de Contabilidade (para outros estados). Alunos a partir do 5º semestre

DIVULGAÇÃO: CDN Comunicação

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Camargoer

Caros Colegas. Fico intrigado com a despreocupação do MinDef com a falência da Odebrecht, como se, ao menos sobre Itaguaí, fosse um problema da empresa com seus bancos e não tivesse o risco de comprometer o ProSub a curto prazo.

João Moro

Camargoer, acredito que o acordo de leniência, a devolução do dinheiro desviado e os atrasos nos pagamentos do projeto do Prosub atrapalhem muito, além da lenta recuperação da economia.
abraço.

Marcilio lemos de Araujo

Caro Camargoer, fico muito preocupado com o desmantelamento da unica empresa de construção civil pesada que no Brasil, bem como no exterior tinha condição de construir uma simples ponte até míssil o que nos colocaria num lugar de destaque mundial em Tecnologia, infelizmente o Juiz esqueceu de sua responsabilidade social e impós uma falência prematura.

Antonio Palhares

Deveriam ser punidos os responsáveis sem quebrar a empresa. Como fazem os países sérios. Nas empreiteiras quebradas foram perdidos 350 mil postos de trabalho diretos e indiretos. Um prejuízo em torno de 350 bilhões de reais. E até agora não se sabe quem vai tocar os projetos da área de defesa da Odebrecht. Parece até, certas “fatalidades, dessas que descem do além”. Cujos interessados invisíveis não são mencionados. Enquanto isso ficamos entusiasmados com o estaleiro chinês que produz porta aviões.

Camargoer

Olá Colegas. Eu até prefiro evitar por enquanto a discussão mais ampla da falência da Odebrecht. Para evitar um debate redundante, fico pensado na dificuldade do comando da MB para conduzir o ProSub com o MinEconomia dizendo de um lado que vai privatizar a Nuclep e pedindo a falência da Odebrecht do outro. Fico com a impressão que as prioridades do MInEcon (evito MinEco para preservar o meio-ambiente) excluem a MB.

Wilson Lemme

Tomara que esses submarinos possam descobrir quem lançou óleo no oceano. Forte abraço mano