Meko A100 da Thyssenkrupp Marine Systems GmbH

Meko A100, classe Tamandaré, da Thyssenkrupp Marine Systems GmbH

A liberação dada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para assinatura do contrato que dará ao Brasil quatro novas corvetas para esquadra da Marinha pode não apenas prover modernas embarcações, mas ajudar na reconstrução da indústria naval ao estilo chinês, de acordo com um especialista ouvido pela Sputnik Brasil

Anunciada no dia 2 de abril deste ano no Rio de Janeiro, durante a 12ª LAAD Defence & Security – a mais importante feira de defesa e segurança da América Latina –, a parceria entre a Marinha e o consórcio Águas Azuis, formado pela alemã Thyssenkrupp Marine Systems, pela brasileira Embraer Defesa & Segurança, e pela Atech, subsidiária do Grupo Embraer, estava sob questionamento na Justiça.

Sob alegação de irregularidades na licitação, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Pernambuco queria que o contrato não fosse assinado, porém o TCU arquivou a denúncia no fim de novembro. A tendência é que o acordo para construção de quatro navios de defesa do Programa CCT (Corvetas Classe Tamandaré), cujos custos são estimados em R$ 6,4 bilhões, seja assinado no começo de 2020.

Ouvido pela Sputnik Brasil, o pesquisador e professor de Relações Internacionais da Escola de Guerra Naval, Ricardo Cabral, explicou que corvetas são navios de uma tonelagem entre 2 mil e 2,8 mil toneladas e que se destinam para o patrulhamento, para acompanhamento de comboios e, em alguns casos, para o combate com propósitos bélicos. O que as diferencia das fragatas – estes navios com maior tonelagem –, ele prosseguiu, hoje é pequena.

“[As corvetas] são navios menores. As fragatas são navios em torno de 3 mil, 3,5 mil toneladas em diante […] e elas são muito dedicadas a um propósito de guerra, seja guerras de submarino, às vezes as de maior capacidade podem fazer guerra antiaérea, podem até atacar alvos em terra e isso depende da capacidade e está diretamente ligada à tonelagem que elas deslocam”, comparou Cabral.

Sobre as novas aquisições da Marinha brasileira, que deverão ser entregues entre 2024 e 2028, o especialista destacou que elas podem ser consideradas um começo para uma demanda antiga da Marinha brasileira, responsável por patrulhar nada menos do que 4,5 milhões de quilômetros quadrados da chamada Amazônia Azul, que corresponde às águas jurisdicionais brasileiras.

“O grupo que ganhou, o Thyssen, esse fez uma configuração específica para Marinha brasileira, e ela vai ter uma tonelagem semelhante às fragatas Niterói que nós estamos começando um processo de colocá-las na reserva. Então você terá essas quatro novas corvetas, elas serão menores, mas vão deslocar a mesma tonelagem, serão mais bem armadas, mais bem equipadas em termos de sensores, se prestarão a várias tarefas e, principalmente, terão a capacidade de atravessar o Atlântico, o nosso oceano aqui não é tão tranquilo quanto as pessoas falam, então precisamos de navios de melhor qualidade”, avaliou.

Cabral ainda destacou que as novas corvetas brasileiras – que serão construídas no estaleiro Oceana, em Itajaí (SC), e terão 31,6% de conteúdo nacional para o primeiro navio, e 41% para as outras três embarcações, garantindo assim transferência de tecnologias e capacitação de mão de obra nacional – terão múltiplas funcionalidades por serem modulares. Ou seja, a Marinha poderá equipá-las de maneira diferente, segundo as necessidades do Brasil.

Meko A100 – Classe Tamandaré

Seguindo o rastro chinês

O professor de Relações Internacionais da Escola de Guerra Naval relembrou que, nos anos 1970 e 1980, a indústria naval brasileira construía suas próprias embarcações, mas o conhecimento e capacidades acabaram perdidas nos anos 1990. A culpa por isso repousa, na opinião do analista ouvido pela Sputnik Brasil, nos governos de Fernando Henrique Cardoso (1994-2002), que teria desmontado a indústria bélica nacional.

“Tínhamos uma indústria pujante que foi destruída nos anos 1990 pelo governo FHC, acabou com a nossa indústria bélica, ninguém sabe bem o motivo, e depois nós vivemos uma expectativa de retomada. Tivemos discursos muito imbuídos durante o governo Lula, muitos dos quais não saíram do papel, e só começaram lentamente a ser implementados nos governos Dilma e a expectativa é que agora, no governo Bolsonaro, até pela sua proximidade com os militares, que isso seja retomado plenamente”, opinou.

O sucesso dos esforços no projeto das corvetas é a oportunidade de uma retomada da indústria naval brasileira, que também está engajada em outras frentes, como a construção de cinco submarinos (um deles de propulsão nuclear) do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). E o principal parceiro comercial do Brasil, a China, pode servir de exemplo.

“Nós vamos readquirir esse know-how [para] construir navios maiores e mais sofisticados. Acredito que em uma primeira encomenda de quatro, depois uma nova encomenda de duas e mais duas, e aí você parte para fragatas maiores, mais bem equipadas, inserindo-se nessa lógica. Isso hoje é muito interessante: Marinhas tem feito isso com muito sucesso. A que eu estou me referindo? Ao projeto chinês. Os chineses têm uma frota de fragatas que começou com aquelas mais leves, de 3,1 mil, 3,5 mil toneladas, até o destróier de 8,5 mil toneladas. Eles fizeram o caminho desde a construção de navios mais simples e foram sofisticando os seus navios, e é uma coisa que o Brasil pode fazer em parceria com a Alemanha”, explicou.

“Até porque esse projeto [futuro], de uma fragata que seria um Meko A-100, mas na verdade ela tem a capacidade de uma fragata Meko A-200, nós poderíamos partir para uma fragata F124, da classe Sachsen e que é de 5,7 mil toneladas, e depois, posteriormente, partirmos para uma fragata F125 da classe Baden-Württember de 7,2 mil toneladas. Ou seja, você vai acrescentando tonelagem, tamanho, sofisticação de equipamentos, capacidade, mantendo essa configuração de múltiplos propósitos, que é mais interessante para nós aperfeiçoarmos a nossa tecnologia e, principalmente, você restabelecer a posição de fabricante de material bélico”, acrescentou o especialista.

Meko A100 Light Frigate oferecido à MB
Meko A100 selecionada pela MB

Segundo o analista, o Brasil perdeu “a capacidade de dissuasão há muito tempo” e, desta forma, os investimentos na defesa do país tornou-se uma necessidade estratégica e urgente. Diante das possíveis críticas aos aumentos de gastos do Produto Interno Bruto (PIB) – hoje na ordem de 1,4% – para reforças os militares brasileiros, Cabral relembrou os benefícios colhidos, por exemplo, pela Embraer.

“Nós somos hoje a oitava economia do mundo e, devido a essa desvalorização do dólar, podemos ser a nona. Mas estamos entre as 10 maiores e não podemos ter uma Marinha, umas Forças Armadas de maneira geral de uma condição tão inferior quanto nós temos. Já perdemos a capacidade de dissuasão a muito tempo, só temos estratégias de resistência. Isso é importante para o desenvolvimento do país. Eu gosto de lembrar também a questão, por exemplo, do desenvolvimento do avião FX e de como isso foi benéfico para a Embraer, para a construção de aviões civis”, argumentou.

O analista ouvido pela Sputnik Brasil ainda mencionou que os setores de defesa e segurança estão em debate em todo o mundo, sobretudo por conta de temas como mudança climática e a escassez de recursos naturais. Na semana passada, o presidente norte-americano Donald Trump voltou a cobrar um aumento dos investimentos dos europeus na OTAN, algo que precisa ser observado também pelo Brasil, de acordo com o docente da Escola de Guerra Naval.

Concepção em 3D da classe Tamandaré
Concepção em 3D da futura classe Tamandaré

“Há a necessidade de você comprar novos equipamentos e [a defesa] é estratégica em um mundo que é inseguro e que tende a cada vez mais combativo […]. E por outro lado nós temos que pensar o que essa questão da defesa traz. Por exemplo, o submarino nuclear não é apenas o submarino nuclear, é o reator nuclear, é o combustível. Para você ter uma ideia, o submarino nuclear está muito acima de qualquer competência, de qualquer desenvolvimento outro de tecnologia que nós possamos ter no Brasil. O submarino nuclear já está gerando uma série de benefícios à população sem estar pronto, e quanto o reator estiver pronto, a Marinha vai patenteá-lo e você poderá fazer médias centrais nucleares médias e espalhar pelo país, resolvendo a crise energética sem afetar o meio ambiente”, sentenciou.

E não pararia por aí, acrescentou Cabral. “Isso é um exemplo do que se faz com tecnologia militar. Hoje em dia, toda a hora se comenta sobre os avanços da Internet, da exposição de dados, e as Forças Armadas deveriam estar investindo muito mais em defesa cibernética do que investe, e isso seria ótimo para o país”, finalizou.

FONTE: Sputnik Brasil

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Wagner Figueiredo

Espero!!!??

MMerlin

Nada contra. Também espero.
Mas a China não possui com um congresso tão bem estruturado como o nosso.
Estruturado no sentido de extorsão, dissimulação, roubo, sequestro, falcatrua, dissuasão do povo Brasileiro.
O modus operandi é self-serving, ou seja, existe e age apenas por seus próprios interesses.
Mas torço por esta mudança.
O rápido crescimento da infra chinesa sem dúvida é um alentoe da esperança a países carentes na área.

Dr. Mundico

A crescente atuação da indústria bélica chinesa só foi possível após matar a fome do povo e oferecer-lhes condições mínimas de amparo social.
Ainda existe muita pobreza e desigualdade na China, mas uma nação de esfomeados nunca vai precisar de indústria bélica ativa.

Antonio Renato Arantes Cançado

Exatamente. A principal diferença é que a China é uma ditadura que escraviza seu povo à sua necessidade.

Renato

E aqui não somos escravos da ditadura econômica?
Vc acha que não?
Porque os banqueiros e multinacionais são os maiores devedores fiscais há séculos e vão continuar sem pagar?
Manda quem tem dinheiro e obedece quem precisa dele.

MMerlin

Já que os autores dos comentários acima não leram o texto, e digeriram apenas o título, vamos lá…
O artigo trata de exclusivamente de questões técnicas.
No décimo primeiro parágrafo é explicado o motivo de a “…Marinha do Brasil deve se inspirar na China…”.
Mas eu facilito. Ele aponta: “… Os chineses têm uma frota de fragatas que começou com aquelas mais leves, de 3,1 mil, 3,5 mil toneladas, até o destróier de 8,5 mil toneladas…”.
E é essa a tendência que é sugerida. O crescimento gradual da tonelagem.

Mano Jô

Falando nas corvetas, a assinatura do contrato tinha como data ontem. Alguem sabe se saiu? Ou foi postergado?

Marcos

E os armamentos? Li que a configuração final seria conhecida após a assinatura do contrato

Munhoz

Armamentos de origem europeia como sempre! É aí que se entra pelo cano como sempre, eles compram levando em conta as capacidades técnicas, e aí a escolha está certa, no entanto se olhar pelo lado político, tanto o sub quanto estas corvetas não são mais apropriadas, pois hoje temos boas relações com a Europa, no entanto posso contar numa mão os países com capacidade de um atrito militar em nosso mar territorial, na Europa tem 2, e ainda são nossos vizinhos aqui, já tivemos um atrito (lagosta) anos 60, fora as Malvinas com nosso vizinho, enfim prefiro os russos ou… Read more »

Camargoer

Caro Munhoz. Eu acho que sua análise um pouco equivocada. Ao longo dos anos, a maior parte do material militar brasileiro novo foi adquirido na Europa. O material fornecido pelos EUA foi quase sempre excedentes (acho que os primeiros F5 e alguns helicópteros blackhawk. Acho que nesse tempo todo, o Brasil esteve em guerra com a Alemanha (e mesmo assim, eles forneceram a classe Tupo de submarinos, os Leopard do EB (usados) e agora as Tamandaré. Durante os anos da Guerra Fria, a bloco soviético era o inimigo natural, nunca ocorreu um problema com os soviéticos nem com os Russos.… Read more »

sergio ribamar ferreira

De acordo com o Sr. Camargoer. A independência tecnológica é de suma importância para o país. O professor Ricardo fez uma explanação coerente. Podemos , sim, melhorar a MB aos moldes da marinha Chinesa. Por várias vezes aqui neste site, o Sr. demonstrou, como bem outros comentaristas, de se iniciar com o básico buscando o aperfeiçoamento. As nossas Forças Armadas precisam reavaliar seus conceitos e projetos. Sobre os europeus: realmente temos várias parcerias que deram e ainda estão dando certo. finalizando, lembro muito bem do desmantelamento realizado pelo Sr. FHC com nossa indústria de Defesa e isso eu não sei… Read more »

Camargoer

Olá Sergio. Uma hipótese é que durante o governo FHC ocorreu um grande programa de privatização baseado na ideia de usar os recursos para pagar a dívida pública. Acho que o governo federal teria dificuldades em sustentar esse argumento caso usasse recursos para adquirir material de defesa, principalmente importado. Ele seria acusado de usar os recursos obtidos da privatizações com as forças armadas, então seria muito pressionado para usar tambem em educação e saude. OU, teria que parar o programa de privatizaçoes, porque se esta gastanto com defesa então antes de vender as estatais para pagar a dívida publica, seria… Read more »

Antonio Renato Arantes Cançado

Pois é, Camargoer, nunca imaginei que um dia fosse concordar com você…

Antonio Renato Arantes Cançado

Lembro aos detratores de FHC de plantão, que o tal ‘desmantelamento’ a que se referem não foi mais que uma adequação dos recursos disponíveis à realidade vigente no país, durante seus dois mandatos. Seria de bom tom lembrar das circunstâncias em que o país e a economia se encontravam, quando ele herdou o país após os descalabros dos governos Sarney e Collor, que vieram a reboque do regime militar. Se não fosse por FHC, nem país nós teríamos pra discutir. Forças armadas, então!…

EduardoSP

Na verdade a indústria de defesa foi para o balaio na década de 80 e início da década de 90 com a crise da dívida, a hiperinflação e os cortes de gastos, que começaram no final de governo Figueiredo e entraram firmes no governo Sarney. . Aí é que houve a quebradeira geral.
O governo de FHC, a partir de 95, já pegou a indústria em situação crítica.

Space Jockey

Na gestão desse canalha as FAs estavam em estado de penúria, eu serví na época.

Munhoz

Camargoer Acredito que vc não entedeu minha analise, as FA são como um extintor de incêndio na parede, tomara que vc não precise usar nunca, no entanto quando vc precisar usar, o equipamento tem que estar no lugar certo e ser do tipo certo também, ou seja vc tem que tentar prever de onde vai vir uma ameaça e como ela vai se concretizar, é isso que estou tentando explicar. Pense bem, nosso pais tem 200 milhões de habitantes, é a 8° economia mundial, a Amazônia é 20 x maior que o Vietnã, uma operação terrestre é pouco provável nesse… Read more »

Otto Lima

Camargoer, o primeiro lote de caças F-5 da FAB (1975) era zero de fábrica. O segundo (1985) veio de um esquadrão Aggressor da USAF e o terceiro (2006), da Real Força Aérea da Jordânia.

Marcos Cooper

que bom que não é vc que escolhe…

Willber Rodrigues

Se fôssemos realmente se inspirar na China, teríamos, no mínimo, uns 20 navios de patrulha oceânico e teríamos encomendado uns 6 Tamandarés de uma vez.
” Segundo o analista, o Brasil perdeu “a capacidade de dissuasão há muito tempo”
Ainda bem que, graças ao PROSUB, PROSUPER, MANSUP e o Gripen, estamos, mesmo que a passos lentos e ainda longe do ideal, recuperando um pouco de “músculos”.

Camargoer

Caro Wilber. Acho que o problema nunca foi escala, mas continuidade. Em relação à industria naval, o Brasil teve duas tentativas bem sucedidas de iniciar uma industria, no fim do governo militar e durante o governo Lula. As foram abortadas em seguida pela descontinuidade das aquisições. Obviamente, 4 fragatas é insuficiente para manter uma industria naval. Seria necessário aquisição de petroleiros, graneleiros, navios de apoio logisitico para a industria de petróleo, plataformas… mesmo que o grau de nacionalização fique entre 30 e 50% dependendo do caso (dos mais complexos aos mais simples) eles seriam os mesmos sistemas que seriam instalados… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Em relação à industria naval, o Brasil teve duas tentativas bem sucedidas de iniciar uma industria, no fim do governo militar e durante o governo Lula.” Camargoer, A parte bem-sucedida da indústria naval durou até meados dos anos 70, bem antes do fim do governo militar, em meados da década seguinte. Os planos desde o fim dos anos 50 até o comecinho dos anos 70 até que eram mais ou menos condizentes com a realidade, tanto do ponto de vista da demanda quanto da tecnologia e produtividade. Da metade pro fim do governo militar, já estavam totalmente desconectados em demanda,… Read more »

GFC_RJ

Sr Nunão,

Vosso relato é uma arte que deveria ser pendurada na parede! Segue o like…

Abraços!

sergio ribamar ferreira

sr. Wilber. Com o devido respeito, o professor Ricardo deu a entender que é por caminho visto o desmantelamento de nossa indústria de defesa praticado pelo Sr. FHC. Lógico que isso e outros fatores contribuíram e muito com essa perda da nossa capacidade bélica de se buscar e se tornar independente em tecnologia militar e por consequência a civil também. E perdemos , sim, nosso poder de dissuasão. No seu último parágrafo, o Sr. reforça esse caminho lento e doloroso das Forças armadas., principalmente a MB. Grande abraço.

Diogo de Araujo

Alguém sabe em que pé tá o Mansup? muitos meses desde o último lançamento e não tivemos mais notícias

PauloOsk

“nós poderíamos partir para uma fragata F124, da classe Sachsen e que é de 5,7 mil toneladas, e depois, posteriormente, partirmos para uma fragata F125 da classe Baden-Württember de 7,2 mil toneladas.”

Isso seria um sonho, pena que estamos no BR.. dificil virar realidade..

Grozelha Vitaminada Milani

Segundo Dilma Nostradamus Roskovks – ex presidenta, a META eram comprar Fragatas.

Segundo o seu discurso: “- Esqueçam a META, esqueçam a Fragata. Comprarem as Corvetas, assim que atingirmos a META, aumentamos o tamanho das Corvetas, dobramos a META é teremos uma nova classe de Fragatas.

Enfim, que venham coisas novas e logo. Chega de O Melhor Sucatão de Oportunidade da Última Semana de Todos os Tempos. Já deu!!! Que essas 4 sejam o começo de muitas Corvetas e impulsione a compra de Fragatas Meko 400.

Guacamole

Sei que esse comentário vai ser negativado pra kct, mas o que a gente precisa pra ter uma industria brasileira de defesa à moda brasileira seria ter um BNDES para de Defesa e APENAS para Defesa.
De onde sairia o dinheiro? Não sei. Talvez uma pequena percentagem de algum imposto que já existe. Não sou economista. Não vou entrar nesse detalhe porque vou errar.

Mas sem um banco de fomento pra dar o capital inicial vai ser dificil.

A outra passar por reaver alguns postos nas próprias forças armadas porque tem gente demais pra material de menos.

Diego

Sim tem de criar um banco de defesa. O banco funcionará como os outros mas parte de seu lucro financiará a defesa. Bancos tem pouco dinheiro real pra dar porém muito dinheiro imaginário pra render. Exemplo: se todo mundo sacar dinheiro do banco do brasil, ele quebra porque todo esse dinheiro não existe realmente em cédulas, existe em valor digital. Se criarmos um banco de defesa pode dar uma ajuda extra aos projetos bélicos, aos poucos esse banco cresce e a ajuda fica maior.

Tupinambá

Pareceu-me um tanto confusa (ou equivocada) sua noção de que o dinheiro só é reconhecido em cédulas ( ao menos foi isso que deu a entender). O que acontece é que qualquer instituição financeira empresta mais do que tem no caixa e isso não tem nada a ver com “valor digital”. É o chamado “multiplicador bancário”.

Filipe Prestes

Não seria necessário um banco, que demandaria criar toda uma estrutura institucional (e burocrática!) mas bem poderia ser por meio de legislação federal vinculante, como a Lei do Cobre chilena por exemplo. Aí caberia ao nosso mui assaz e honorável congresso decidir.

Pedro Tavares Nicodemos Filho

E no Brasil temos muitos minérios estratégicos, precisamos parar de lhes exportar sem lhes beneficiar e criar um capital de fomento à essas atividades de beneficiamento, E LHES EXPORTAR APENAS COM VALOR AGREGADO!

Também é NECESSÁRIO e URGENTE rever as leis e a expedição de PATENTES, porque isso é um gargalo interno ao progresso do Brasil!

Por fim retomar os investimentos em PESQUISA & TECNOLOGIA, como o caso do PROGRAMA ESPACIAL!

Esteves

Não temos o que vender além de commodities. Carne, minérios, óleos, grãos, farelos.

O acordo de Trump com a China não é bom. Para o Brasil.

Camargoer

Caro Pedro. O problema das patentes no Brasil é diferente. Patentes refletem pesquisa tecnológica. As instituições brasileiras que mais depositam patentes são as empresas estatais e as universidades públicas. Isso sugere que as multinacionais instaladas no Brasil desenvolvem a tecnologia em seus centros de pesquisa nos EUA, Europa e China, e que as industrias privadas brasileiras têm uma dificuldade enorme de fazer pesquisa tecnológica (apesar de existirem condições, caso contrário nem as estatais nem as universidades teriam sucesso em depositar patentes).

Guacamole

Discordo porque daí pode escrever que se tiver algum problema com soldos, algum militar pode entrar na justiça pedindo que o dinheiro seja usado para pagar salários e ganha na justiça ( já aconteceu no RS com a Policia Militar).
Um banco por outro lado, só pode emprestar dinheiro para a sua atividade fim.
Se é para fomentar a industria bélica, mesmo que dê problema com soldos e aposentadorias, o banco não pode ser obrigado a quitar essas dividas da união.

Kommander

Rapaz, o problema não é ter banco ou não. Nosso orçamento de defesa é top 15, maior que de muitos países do Norte, o problema é que temos investimento de menos e pessoal DEMAIS.

Camargoer

Caro Guacamole. Eu tentei entender a lógica de criar um BNDES verde-oliva mas não consegui. Tirar recursos do BNDES para o BNDES-VO, duplicar a estrutura técnica de análise? Só encontrei duas repostas, mas devem estar erradas. 1. boquinha para oficial da reserva. 2. regras de financiamento diferentes e mais frouxas do que as atuais do BNDES.

Beserra(FN)

Mais fácil e melhor seria criar apenas algumas subdivisões de equipes dentro do BNDES especializadas em Defesa, P&D, Educação e TI. Capitalizar o banco com alguma parcela mínima de algum tributo já existente sobre commodites e produtos inacabados como mineiros e etc. Não adianta somente financiar a indústria de Defesa, P&D, TI e Educação tem que estar no mesmo pacote.

Carlos Eduardo Oliveira

Pensei que fossem usar o Mage Defensor nessas corvetas.
Me enganei.

Jodreski

O problema do Brasil não é ter ou não ter o Know How de construção e sim não ter dinheiro para reequipar suas forças, isso sim! Com dinheiro se faz tudo, sem ele nem com reza brava. Estou cansado desses analistas não tocarem na ferida, pq o “especialista” não entrou na conversa do pq precisamos de 80 mil marinheiros, esse sim é o problema da MB, é ai que mora a falta de grana dela, corta esse efetivo para 30 mil homens e logo logo a grana começa aparecer, mas não… é pecado capital dispensar militar ou qualquer servidor público.

SN-10 Álvaro Alberto

Se eu não me engano na PEC dos militares estava escrito que as forças armadas terão que cortar 10% do efetivo. Já é um começo.

Obs: Eu vi esses dias que nosso PIB em 2024 estara em 4 trilhões de dólares, imagina se coloquemos um gasto de 2% na defesa. Estariamos no top 10 de investimento .

Willber Rodrigues

“Imagine se coloquemos um gasto de 2% na defesa”
Não iria adiantar nada. Mesmo se gastássemos 5% do PIB e defesa, continuaría-mos a gastar mais de 80% disso em soldo e pensão.
Não falta grana, é a grana que tá sendo gasta no lugar errado.

Mário SAE

Wilber, essa questão de gastos demasiados com soldos é alvo de estudos e análises no Planalto, sendo que não é algo tão simples de acertar. Estamos falando de direitos adquiridos, legislação e um fardo pesado que vem de um passado longínquo. Estamos buscando soluções e creio que as encontraremos, mas um único mandato de quatro anos pode ser insuficiente para concertar tanta coisa errada no país. SN10, um PIB de quatro bilhões de dólares até 2024 seria maravilhoso, mas estamos falando em mais que dobrar o que temos agora em meia década, acho muito difícil, mas como bom brasileiro torço… Read more »

Esteves

Estamos falando de reformar o sistema previdenciário. 50% do problema.

Nilo Rodarte

“um único mandato de quatro anos pode ser insuficiente para concertar tanta coisa errada no país.”

Esse ponto é crucial. Não nos esqueçamos disso!

Esteves

A China levou 30.

Camargoer

Caro Colega. Segundo o cientista político Alberto Almeida (ele tem livros muito legais para entender como funcionam pessquisas eleitorais e tendencias dos eleitores), a atual modelo pode ser entendido como um mandato de 8 anos, com um plebiscito confirmatório no meio. O presidente tem uma enorme vantagem para a reeleição. FHC foi reeleito, Lula foi reeleito, Dilma foi reeleita. Apenas Temer não conseguiu. Nos estados ocorre a mesma tendência, governadores com aprovação alta ou media são reeleitos, mas aqueles que são reprovados no primeiro mandato, ou perdem a reeleição ou nem se lançam candidatos.

Esteves

Sim.

Adriano RA

Caro Wilber,
A conta não é bem essa. Ok, dos 1,4% que gastamos com Defesa, 0,4% é investimento em treinamento, novos equipamentos, manutenção. Isso significa que se passarmos nosso gasto para 1,8% do PIB, duplicaremos os gastos com o que mais interessa. Continuaremos a gastar 1,0% com pessoal, pensões, etc, mas teremos 0,8% do PIB para gastos com equipamentos, treinamento… O impacto para as FAs de um aumento de 0,4% será bem grande!

EduardoSP

A reforma da previdência militar vai gerar uma economia de 90 bilhões de Reais em 10 anos. Mas desses 90 bilhões, 80 bilhões serão gastos com reajustes de vantagens pecuniárias aos militares.
Se era para gastar o que será economizado, porque não fazê-lo na rubrica investimentos? Porque o pessoal está mais preocupado com a remuneração do que com a operacionalidade. Simples assim. São as prioridades.

Salim

Wilbur, concordo com você, mais de 80% com pessoal. No Fim do governo FHC indústria era 20% do PIB, hj beira os 10%. Fim anos 2000, Niterois15 anos uso e modernizados, tupis entrando operação, São Paulo operacional, FX na agulha, avaliação embarcada com A4s e trackers comprados, leopardos e m60 recém entregues. O Brasil definhou nestes 15 anos governados pelo PT, porem Sputnik e palanque da esquerda. Um ano governo Bolsonaro, cade planos reaparelhamento defesa?.?!,,,! Já deviam estar prontos e para implementação com início marcado.Gasto defesa está entre 10 maiores mundo, dinheiro tem falta foco e competência.

GFC_RJ

Caro SNBR, Para o PIB do Brasil ir a USD 4 TT, o dólar precisará cair a R$2,5… Se isso acontecer, vai ser uma enxurrada de importados, inviabilizando um crescimento consistente. Ou seja, não vai acontecer. Mesmo um PIB de USD 3 TT em 2024, precisaria de um câmbio abaixo de R$3,5… É possível, mas MUITO IMPROVÁVEL. PIB em 2024 acima de USD 2,5 TT já é possível para um câmbio estável em R$ 4,0-4,20. Veja que eu digo possível, provável, improvável… Pois é impossível ser taxativo. Se uma futurologia de 1 ano no Brasil já é uma f… Imagina… Read more »

Carlos Campos

Nao é impossivel só o real se valorizar

GFC_RJ

Amigo…

Se o real se valorizar para R$2,00/USD, você não só não vai vender mais uma folha de alface pra fora, como você não vai comprar um alfinete produzido internamente. As contas externas do país vão ficar no nível da Argentina.

Vai por mim e na do amigo Guedes… Melhor ir se acostumando com juros baixos e câmbio mais alto.

Abraços.

Marcelo Baptista

Caro GFC_RJ
Seguindo nesta linha não voltamos a estaca zero de sermos apenas um pais exportador de comodities?
O correto não seria melhorarmos o consumo interno via reforma tributaria.
Nós deveríamos exportar apenas os excedentes ou produtos de alto valor agregado, não focar apenas no mercado externo, minha opinião.

Brunow

SN-10 Álvaro Alberto
“Obs: Eu vi esses dias que nosso PIB em 2024 estara em 4 trilhões de dólares,”

Nosso PIB hoje é U$ 1.869 trilhões, para atingir 4 trilhões terá que crescer 114% em 5 anos, este ano pode crescer 1,2%, ano que vem se espera 2,2%… Não precisa dizer que é uma tarefa impossível..

Edson Parro

É só o Dollar ficar a R$2 e pronto, 4 trilhões!

Matheus Santiago

O pessoal achando que o dólar ficando barato estaremos gastando mais com as FA’s, com um PIB de US$4 trilhões e o dólar a R$2. A moeda-corrente no país é o real, o dólar é para uso comparativo. Portanto, convertendo o real para o dólar, estaremos gastando a mesma quantidade em reais com a queda ou a subida do dólar, isto eu falo em salários e pensões. A coisa muda para importações e reposições em que tenhamos que comprar do exterior, com o dólar mais barato compraremos o equipamentos mais barato. Portanto, o dólar barato ou caro não muda nada… Read more »

Esteves

O dinheiro não paga mísseis, armas, sistemas, radares, sonares, torpedos, propulsão.

O dinheiro paga o casco.

carvalho2008

Não existe industria naval no mundo que dependa apenas das encomendas Governamentais. Isto se agrava mais ainda, quando as poucas no mundo já estão consolidadas e você pretende ingressar nele. Industria naval tem de ter lastro firme do mercado mercante e civil e possuir uma divisão dedicada a área militar. Do contrário, quando o orçamento publico ou encomendas da marinham acabam, ela entra em falência. Este plano do entrevistado é perfeito, desde que o orçamento exista e continue. E qual é a probabilidade? Projetos constantes e progressivos ou o efeito sanfona dos ultimos 50 anos? Tem de começar pelo simples.… Read more »

Filipe Prestes

Felicitações pela lucidez de seu comentário. E é justamente este o ponto: Sem uma derivação para o mercado civil torna-se insustentavel manter qualquer estaleiro que seja e que dependa das compras governamentais.

JT8D

É isso aí. Tem que ter uma política que não viva apenas de projetos super ambiciosos, relegando ao abandono o feijão-com-arroz. É mais ou menos a abordagem da indústria de defesa israelense. Você não precisa fazer tudo, mas tem que ser muito bom naquilo que faz

Pedro Tavares Nicodemos Filho

Como era a EMBRAER, que erradamente foi vendida a parte de jatos regionais e dos jatos executivos, que são o que dava lucro quando o governo não honrava com os seus compromissos, como recentemente o fez com o EMBRAER KC-390 e o SAAB GRIPEN E/F BR. Para completar, se não forem encomendados mais submarinos SCORPENE BR toda a massa cinzenta será dispensada de uma hora para outra. As indústrias militares chinesas se sustentam com grandes lotes de encomkendas e a MARINHA DO BRASIL já fala em fazer encomendas tipo 2 + 2 e não 4 de uma vez … Assim… Read more »

MMerlin

Os jatos executivos foi exatamente o que ficou com a Embraer, junto com todos os programas de defesa.

O KC-390 possuem uma encomenda de 28 aviões, que não farão parte da JV.
Teremos uma encomenda adicional do Gripen.
A Embraer vendeu sua maior fonte de renda? Sim, mas o risco desta segmento do mercado estava ficando alto demais pra a empresa que não tem o nível de estrutura dos demais concorrentes.
Vendeu mantendo o que ainda tem o maior diferencial.

Esteves

Caro, Nesse país, 80% da atividade econômica é movida pelo estado. A atual crise fiscal além da queda no consumo motivada pela escalada de preços marcadamente após a greve dos caminhoneiros, deve-se como consequência, da queda da arrecadação de impostos. A corda puxa o rabo. 1996. Fargo, dos irmãos Coen. – No Jean, no money. A culpa é minha. Sendo minha eu a coloco no colo de quem desejar. Foi FHC quem comprometeu a despesa pública e os orçamentos militares com 80% de custeios? 52% dos municípios não tem arrecadação para existir. Vão buscar socorro no GF. As encomendas chinesas… Read more »

carvalho2008

A derrocada da marinha Mercante Brasileira foi no Governo Collor. Na grande abertura, errou-se feio na mão e saímos do 8 ao 800. O eterno erro do Brasil de extremos, ou de um lado ou outro, nunca no meio…. A Marinha Mercante Brasileira estava entre as maiores do mundo, tinha vicios e muita obsolescência com problema de produtividade, mas a dosagem do remédio foi errada…e sinceramente quando isto acontece, parece até propositado no atendimento de lobbies obscuros. Nos abrimos totalmente, enquanto os EUA protegem 40% da navegação de cabotagem que tem de ser nacional. A exemplo do fornecimento de material… Read more »

Esteves

Toda vez que os emergentes tentam emergir tem crise.

Somos simplórios.

Salim

Nosso PIB esta entre os 10 maiores do mundo, nosso PIB por pessoa está beirando o 90 do mundo, em resumo, Brasil e rico e brasileiro e pobre. Nosso gasto com defesa está entre os 10 maiores mundo em dólar, gastamos este dinheiro mal. Sem decidir onde queremos chegar realisticamente e planejar para chegar lá , nunca teremos defesa decente, somente este cabide de empregos que está ai. Este governo após 1 ano ainda não tem plano nenhum para nada, infelizmente. Sejamos realista, precisamos de gente que trabalhe serio, competente e patriota governo em todas as esferas. Palanque acabou, agora… Read more »

sergio ribamar ferreira

Concordo com o Sr. carvalho2008 . do básico para se buscar tecnologias vindouras. projetos simples com continuidade e mantendo a cadeia de experiência. Excelente comentário. Grato.

Kemen

O que é necessario à MB a maioria sabe e sem dúvida alguma os proprios oficiais, os problemas não ocorrem no ambito das Forças Armadas, eles são gerados pela “politicalha demagógica” que é gerada por alguns pacifistas teóricos nos nossos meios politicos. Por que não destinar em vez de 1,4% do PIB 2% do PIB para iniciarmos, repito iniciarmos a reconstrução de meios modernos para nossas forças armadas, para desmontar a defesa é fácil, para reconstruir é um árduo caminho.

Mano Jô

Discordo, o repasse ao MD é o suficiente. O que é deficiente é a forma na qual esse dinheiro é distribuído.

“Perder” ~80% da verba em pensões todo ano é pior que qualquer politicagem. Felizmente, parece que as FFAA perceberam isso, embora ainda terão que colher o fruto de sua falta de visão por pelo menos mais uma década.

Isso se não derem outra louca e quererem gastar rios de dinheiro só para se aparecer.

Flavio H.M.CO

O MD não discorre a composição dos gastos com pessoal, então fica difícil saber o quanto é com Folha de pagamento.
Só para se ter uma ideia o pentágono paga todo os anos US$ 84 milhões de dólares em medicamentos para disfunção erétil (relacionado ao estresse).

Camargoer

Olá Flavio. Esses dados são disponíveis no “portal da transparência”. Dá um pouco de trabalho no começo até entender como encontrar a informação porque tem muita coisa lá. Acho que se você conseguira com bastante detalhe o que o MinDef gasta com pessoal, com custeio, com investimento, com inativos, e ainda dá para separar em gastos da MB, FAB e EB, Alguns colegas vem colocando esses números aqui na trilogia há vários anos. Talvez voce possa encontrar esses comentários. Mesmo os números de 2016, 2013… que seriam mais antigos servem para fazer boas estimativas.

Kemen

M Jô – Espero que vc não seja um aposentado. Não concordo com a posição atual de definir os proventos dos aposentados, sejam eles de onde forem, a causa da ruina econômica de um pais. A maioria, tal como nós, não é de aposentados, então não tem a minima preocupação com quem se retira da sua atividade por ter cumprido seu periodo de trabalho. Tem distorções? Não duvido, que se corrijam as distorções, mas a causa da falência econômica é básica e bem diversa mas a principal se baseia na diminuição do consumo pela falta de poder aquisitivo, seja de… Read more »

SN-10 Álvaro Alberto

Inclusive no site da TKMS eles apresentam os projetos deles dessa mesma forma , o cliente compra a MEKO-A100 depois evolui pra MEKO-A200 MK2 até chega nas monstruosa MEKO-A400. faz muito sentido isso , pois as MEKO compartilham do mesmo projeto base , a logística fica no padrão.

BMIKE

Pois é, no andar da construção no Brasilo essas A 400 vão ser encomendadas em 2081, já não será mais válida militarmente.

Esteves

Compra. E paga. Com o que pagaríamos?

E por que comprar e pagar tamanha evolução aos alemães?

DOUGLAS

Com certeza, nós teremos o desejo de fazer o que a China quer, mas só há um problema: dinheiro (nesse caso tem) e força de vontade (nesse caso não temos).

Caio

Ss pelo menos continuarmos no ritmo que estamos, devagar, aos pouco, renovando os meios, vai estar bom( não o ideal que seria correr pela nossa carência). O problema é parar de novo.

Salim

Caio, neste ritmo que estamos, iremos sucumbir, 4 corvetas pra daqui 8 anos, so sobra a Barroso se derem manutenção e modernização. Marinha 74 mil homens, 4 Tupis parados, minagem obsoleta, frota superfície obsoleta e fim vida, 3 napaocs sem previsão de mais, napa paralisado. Este ritmo e de desmonte.

Renan

Temos 25 Bilhões de dólares para a defesa. Pegue 1 Bilhão de dólares para cada uma das forças e diga por força de lei que deve ser usado em investimentos ( compra de material) Pegue 700 milhões de dólares e use para o custeio de cada força por força de lei ( manutenção, modernização, compra de combustível, e munição) 3*1= 3 Bilhões 3*0,7= 2,1 Bilhões Pronto 5,1 Bilhões por ano em alguma coisa útil. Ainda sobra 19,9 Bilhões de dólares para serem sugados por benefícios e pensões. A marinha com 1 Bilhão de dólares ano Poderá construir 40 patrulhas de… Read more »

Salim

Renan, visto incompetência de militares em investir esta dotação, acredito que a sua ideia de ser impositivo o valor investimento, incluo valor custeio e manutenção na sua ideia. Teríamos forças de defesa compatíveis em até menos tempo.

Renan

Salim o valor de custeio foi sugerido de 700 milhões de dólares para cada força

Renan

Melhorando a idéia inicial Se pagar 984 milhões de dólares por ano e construir todas as embarcações juntas teremos a entrega de 5 navios de 500 toneladas a cada 3 anos. 5 navios de 1500 toneladas a cada 6 anos 5 navios de 3000 toneladas a cada 6 anos 6 navios de 5000 toneladas a cada 9 anos Em 24 anos teremos tudo pago e tudo entregue. 96 navios de sendo 60 de patrulha e 46 de guerra por $23,6 bilhões de dólares. Nesta situação a escala é mantida por duas décadas. Não perdendo o lastro tecnológico de produção. Podemos… Read more »

Fabio Araujo

Aquela ideia de usar parte do fundo de marinha mercante para reequipar a marinha de guerra saiu do papel? Se virou ou ainda vai virar realidade vai ser uma importante fonte de recursos para a MB!

BMIKE

Respeito o articulista, mas penso que o contrato de início já deveria partir para construção de 12 a 15 barcos novos, que de fato é nossa necessidade. Esse papo de 4 depois mais 2, depois para projetos maiores…. estamos no Brasil.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, BMIKE, estamos no Brasil. Sabe quando, nesse Brasil, um contrato para 15 navios da classe Tamandaré de uma vez, somando 6 a 7 bilhões de dólares numa canetada só, seria aprovado? Ainda mais na conjuntura atual de lenta retomada de crise e dólar a mais de 4 reais, representando um compromisso de quase 30 bilhões de reais pra financiar com navios de guerra? Nunca. Lembre-se do Prosuper de 5 fragatas, 5 OPVs e um navio logístico, que em 2012 (época ainda de “bonança” – embora no setor de defesa os sinais de crise fiscal já aparecessem) era cotado, numa… Read more »

carvalho2008

Nunão…com certeza….. Mas se fossem 15 OPVs de 3.800 ton….????? seria a metade ou 1/3 deste orçamento…seria de excelencia???? Não….logico que não….mas empurraria agua e teria muita missão cumprida??? sim !! lógico que sim!!! Obs.: 3 mil a 4 ml ton seria a tonelagem ideal de uma OPV brasileira para necessidaes brasileiras. Obs.2: Poderiam nem ser as 15…mas daria sempre para colar o dbro ou 2/3 a mais de cascos no mar e molhar os pés ressecados dos marinheiros da MB. Obs.3: Mesmo uma OPV bem bolada com alguns equipamentos plug and play de up grade, afundam facilmente uma Niterói…então,… Read more »

Marujo

OPV não é navio de esquadra

carvalho2008

Não é mesmo…navio fantasma também não é navio de esquadra…

Preceitos de um navio de esquadra:
a) Existir de fato;
b) Ser atual com real capacidade ofensiva defensiva;
c) Operar e possuir prontidão;

Podemos realizar esta pergunta novamente….quem é navio de esquadra na MB??

Dalton

Os “escoltas” , navios de apoio e anfíbios e submarinos, cerca de 21 unidades incluindo o NE Brasil.
.
Todos os demais são meios distritais, de pesquisa e de instrução e assim é com todas as demais marinhas sejam pequenas ou grandes sendo que países que possuem guardas costeiras, estas, obviamente cumprem o papel dos
meios distritais da marinha brasileira.

Fernando "Nunão" De Martini

Carvalho2008, A força que está definhando é de combatentes de superfície, não é a de OPVs ou outros meios de emprego distrital, que tem três classe Amazonas e mais três navios de apoio oceânico incorporados há relativamente pouco tempo. Bem ou mal, as forças distritais cresceram em quantidade e qualidade ao longo dos últimos 20 anos, mesmo período em que os esquadrões de escolta da esquadra diminuíram em quantidade de navios. Sem pelo menos 4 navios realmente com capacidade de servir nos esquadrões de escolta, eles vão acabar de vez, e uma quantidade maior de OPVs subarmados, ainda que possa… Read more »

carvalho2008

Mestres Nunão e Dalton, Eu não cometeria o sacrilégio de afirmar que um OPV bombado, bem bolado, ou que possa ser melhor armado seja melhor que uma fragata moderna. Apenas quero quebra o circulo vicioso do efeito sanfona, voo de galinha, compras de oportunidade de material não mais prestavel as marinhas de origem…. Pois na mediana, compro 4 unidades novas….com off set caríssimo, encerro a linha e jogo o off set fora depois de 10 anos ( porque caduca mesmo e fica superado obsoleto se não for a tecnologia é o profissional aposentado)…. Qualquer OPV bombado e principalmente se planejada… Read more »

carvalho2008

Vela….apenas para complemento e entendimento….

2 Fragatas Modernas + offset
X
1 Fragata Moderna Prateleira + 2 OPV´s Projeto Nacional

carvalho2008

Nunão, pensa comigo… Sempre respeitando que uma fragata é de fato muito mais capaz do que proponho…e sim, mesmo pelo que proponho, um numero de mínimo de fragatas atualizadas se faz necessário ok? Mas vejamos o contexto e cenários: a) Numa hipótese de marinha ou coalizão superior em nossa ameça, é ponto passivo que mesmo que tenhamos fragatas pesadas de 1a. linha, elas não poderão se lançar ao mar distante. a.1) Os meios de esquadra, não poderá se dividir e atuarão em um unico corpo, salvo manobras esparsas de eventual tentativa de ofensiva. a.2) Neste cenario, varias estações de combate… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Carvalho, entendo seus argumentos e não acho ruim sua proposta (embora ela esteja focada em Força Tarefa, e uma fragata é capaz de realizar outros tipos de escolta e eventualmente dissuadir ataques submarinos e de superfície a linhas de navegação de interesse para o Brasil em ações independentes, por exemplo, entre diversas outras). Mas ainda assim acredito que a hora é de tentar reviver o mínimo possível de escoltas dignas desse nome. Mais tarde eu não veria problema num OPV da mesma família e que se enquadre no que vc propõe, ou mais meios da classe Tamandaré com menos armamentos… Read more »

carvalho2008

Muito interessante Nunão!!!

Investir em módulos assim e munições inteligentes são mais fáceis de exportar e ajudar na continuidade da industria.

Um modulo com o que você mencionou seria extremamente útil

Fernando "Nunão" De Martini

Carvalho, Penso também que soluções em conteineres, para combate de superfície, poderiam servir para o ambiente fluvial. Já comentei isso aqui em outras oportunidades. Pegue o exemplo das embarcações de desembarque semelhantes às que o AMRJ construiu nos últimos anos: https://www.naval.com.br/blog/2012/11/03/lancada-segunda-edvm-construida-pelo-amrj/ Imagine uma variante dessa embarcação com novo projeto de eixos e hélices, protegidas por túneis, sendo uma opção para fazer dois papéis nas bacias do Pantanal e do Amazonas: Um é o papel tradicional delas, de desembarcar tropas, material e pessoal em complemento a embarcações mais rápidas (essas eu também acho fundamentais, como as fabricadas na Colômbia e que… Read more »

Rafael

Sobraria mais dinheiro se reduzissem o efetivo de mais 80.000 homens da MB pela metade.

Luiz Floriano Alves

Não podemos nos comparar com a China. Não basta o propósito de construir navios. A China tem uma base industrial e científica exemplar.
Eles investiram em educação e lá, um politico que recebe caixinha é executado em praça pública. A industria deles pode produzir equipamento eletrônico e armas para embarcar em seus navios. A China não faz embarcações com compra de tecnologia na Alemanha, ou em qualquer outro fornecedor. Seus engenheiros e cientistas tem capacidade de projetar e fabricar equipamentos avançados. Estamos a anos luz disso.

Rafael

Meu comentário nem foi querendo fazer comparativo com a China, qualquer um sabe muito bem da atual situação do Brasil.

Mas me diga aí, você acha correto ter mais de 80.000 marinheiros em terra e praticamente quase nenhum navio para operar?

Só um pequeno comparativo de efetivos, sendo que todos os citados abaixo são potências navais.

– Austrália = 14.000
– Itália = 30.000
– Reino Unido = 33.000
– França = 36.000
– Japão = 50.000

Paulotd

Não adianta aumentar gastos em defesa se tudo é mal administrado, vai continuar sendo um monte de marinheiros sem navios, aposentadorias gordas, gastos absurdos com pensões e aposentadorias, caviar pro alto comando, etc… Tem que mexer no miolo, reestruturação.

Dalton

Todas essas “potências navais” tem os EUA por trás ou mesmo dentro do próprio país colaborando com a defesa, complementando eventuais faltas de pessoal e claro fazendo exigências e cobranças.
.
Não que a marinha brasileira não tenha excesso de pessoal e também tem um corpo de fuzileiros navais robusto, enquanto que fuzileiros navais dos EUA fazem um rodízio pelo território australiano, mas, simples comparações não são muito justas.

Salim

Caro Mestre Dalton, infelizmente corremos pra debaixo saía EUA até hoje, vc é convicto em dizer que o nr de 74000 homens Marinha, sem meios e com pouca reserva armamento daria conta de algo?! Forças Australianas, inglesas, franceses, etc… tem menos homens ativa porem tem reserva maior para caso conflito. Lá cara serve 5/6 anos e vai reserva. Aqui o pessoal e a força envelhecem junto. Força fuzileiro pra que se não temos meios modernos para transporte e defesa desta força. Só Atlântico e Bahia não tem como garantir desembarque em lugar nenhum. Sem falar na quantidade e qualidade dos… Read more »

Dalton

Para mim Salim é claro que a força de fuzileiros é para uso principalmente em território nacional, não para desembarcar em praias “inimigas”.
.
Quanto aos “outros países” claramente encontram-se em áreas onde a percepção do grau de ameaça é inúmeras vezes maior do que aqui e consequentemente formam alianças
onde um pode cobrir o ponto fraco do outro, aí reside minha dificuldade em compreender certas comparações.

Space Jockey

É que nós somos chiques Rafael, nós temos marines pra tomar uma cabeça-de-ponte.

MMerlin

E mesmo com risco de execução, ainda existe corrupção.
A humanidade precisa perceber que o dinheiro, mais do que importante, é uma ferramenta para algo maior.

Farroupilha

Reduzir o número de funcionários públicos em geral, começando por cargos eletivos municipais, estaduais e federais (Que quebram o caixa da administração brasileira com a folha de pagamento monstruosa)… Com cabides de milhares de assessores que são absurdos em tempo de Paz, quanto mais em tempo de Guerra. Aí então sim sobraria dinheiro, inclusive para aumentar nossas FFAA que estão pífias em vários sentidos. Agora sobrar dinheiro para termos umas FFAA, no fim, ainda mais fracas, nada a ver. – Não sou militar. Não sou funcionário público. Não tenho nada a ganhar. Mas esse papinho RECORRENTE de queimar nossas FFAA,… Read more »

Rafael

Olha meu amigo, não vou entrar em discussão sobre cortes de funcionários públicos em geral. O assunto aqui é em relação ao dinheiro destinado a MB, que se não gastasse 80% da verba em salários, aposentadorias e pensões para filhas de militares, sobraria dinheiro suficiente para o reaparelhamento dos meios navais. Mas mesmo assim você acha um equívoco 80.000 marinheiros em terra com esse punhado de navios enferrujados da MB? O Brasil tem o 13º maior orçamento militar do mundo, todos os países que citei no meu comentário acima, gastam muito mais que o Brasil em defesa e TODOS eles… Read more »

Camargoer

Olá Rafael. Talvez fosse importante entracr na discussão sobre os funcionários públicos civis. Por exemplo, o maior número de funcionários publicos são municipais, principalmente da área de saúde e educação infantil, mas também são aqueles que recebem os menores salários. Os funcionários federal tem salários melhores, mas também a maioria tem nível superior com pósgraduação. No caso federal, a carreira com mais funcionários é a de professores de universidades. Os governos estaduais ficam no meio, em número e salários, mas as polícias militares distorcem a folha de pagamentos porque são contabilizados separadamente. Para ter números, o governos federal há anos… Read more »

Esteves

Mestre,

A conclusão. O país quebrou.

Quantos são pra lá ou pra cá não faz diferença. Não é possível seguir com os orçamentos públicos danificados por custeios insustentáveis.

A municipalização outrora vista como bacana (saúde e educação principalmente) mostrou-se pior que navio velho.

Só reformando.

Renan

Resposta perfeita. São 5 trabalhadores doando em média por ano 4800 reais cada um para sustentar 1 trabalhador público. Está conta não bate é necessário reduzir cargos, cortar benefícios, ajudas e premiação do setor público. Não é possível um funcionário público andar de carro de 1 milhão de reais, morar em casa de 2 milhões e um trabalhador viver com 1000 reais por mês. Uma reforma política profunda limitando o número de vereadores a 1 por milhão de habitantes já iria reduzir muito os gastos públicos. Proibir a criação de cidades com menos de 500 mil pessoas. Assim acabar com… Read more »

Renato Barbosa

Se inspirar na marinha da china…
Defender ilhas artificiais criadas no mar territorial de outros países?
Foi mal galera, não pude resistir a piada. 😀

Esteves

Acho que ele sugeriu aprender mandarim.

MMerlin

O artigo tem escopo exclusivamente técnico, em momento algum entrando no âmbito político.
Não reconhecer o crescimento quantitativo e técnico da marinha chinesa reflete o orgulho de quem sempre viveu em berço esplêndido.

Esteves

Simplista. A China não reconhece direitos e não paga ToT. Copiar o que da China? Antes da China aparecer como grande construtor naval e como poder naval rivalizando em quantidade com os americanos, ela resolveu a miséria, o analfabetismo, a desigualdade social, o emprego, previdência. Não resolveu totalmente. Em 30 anos fizeram avanços. Quais benefícios estão sendo ou foram gerados com o reator? Quantos bilhões estão enterrados no reator militar para propulsão naval que está em realização desde…os anos 1980? Membros da OTAN precisam mostrar investimentos. E devem mostrar eficiência. Nenhum membro da OTAN gasta 80% do orçamento com custeios.… Read more »

sub urbano

Comparar Brasil e China é o mesmo que comparar o Pintinho Amarelinho com um Poderoso Dragão de 5 mil anos.

Esteves

A China começou a atual revolução nos anos 1970.

Robson Melo

Em termos de marinha concordo. Enquanto a China tem navios de guerra o BR tem 80 mil marinhos em terra kkkk

Foxtrot

“O professor de Relações Internacionais da Escola de Guerra Naval ” Ou seja, o cara trabalha para a MB e só pode elogiar esse “tiro no pé” dado pelo almirantado. Nenhum conflito de interesses! A China não cometeu esse eterno erro brasileiro, eles começaram com projeto próprio baseado em projeto construído e desenvolvido com os Russos. Após o primeiro projeto próprio, evoluíram a plataforma até chegar onde estão. Ao que parece, coisa que nunca aprendemos aqui. Pois o projeto de “evolução” das Inhaúmas, posterior Barroso e agora CCT do CPN foi engavetado para apostar nessa Meko-100 gambiarrada. Esse projeto seguirá… Read more »

Esteves

Ave ToT.

carvalho2008

existem diversos desperdícios e de fato um encolhimento é urgente…. Mas tem o outro lado da moeda cantado como um mantra que acho parte indevido. Explico de forma fácil: Se voce tem 4 reais de orçamento e 50% de gasto com pessoal, quanto sobra de investimento e custeio operacional???? R$ 2,00 certo??? Se voce tem um corte de anos e anos anteriores, de 25% de redução??? Seu orçamento passa a ser de R$ 3,00 certo???? E qual passa a ser a fração de pessoal sobre o orçamento, pois é sabido que a folha voce não pode cortar??? Virou 66% de… Read more »

Esteves

Sim.

Gasto obrigatório. Gasto com custeios. Gente e despesas com gente. Aluguéis, carros, mudanças, moradias…tudo o que gente gasta.

O gasto que pode ser reduzido é investimento. E manutenções que deixaram de serem feitas.

Automaticamente o gasto com gente sobe %.

Logo…precisa cortar despesa. Precisa reduzir todos os custos.

Ozawa

“(…) Em alguns casos, para o combate com propósitos bélicos.” (Sputnik Brasil em citação indireta do entrevistado) Afinal, existe algum combate com propósitos diversos dos bélicos? Se sim, então será necessário um combate com propósitos hermenêuticos para entender tal afirmação como uma simples licença retórica … No mais, nenhum modelo estrangeiro se identificará com absoluta semelhança às peculiaridades do Brasil e sua Marinha. À vista disso, na linha do consenso médio do fórum, a Marinha do Brasil não precisa de inspiração dos chineses, ou de qualquer marinha que seja, mas aceitação das suas realidades, contenção dos seus excessos, erradicação das… Read more »

Edson Parro

Ozawa
A tal da Guerra da Lagosta, lá no tempo do Jango, foi um combate?
Quando se combate idéias há belicismo?
Hermenêutica: “presidente impedido” no seu mandato, mas não impedido de se candidatar?
Pena que o fórum não é este.

Ozawa

Edson, definitivamente não existe “combate” no contexto militar que se alude no texto sem “propósitos bélicos”.

RICARDO CARDOSO PIRES

Parei de ler no título quando vi a palavra Sputnik nada que vem dessa mídia tem credibilidade

Wellington

“Industria naval ao estilo chinês.”

Olhem para o efetivo atual da MB, e depois no final da 4+2+2 corvetas .
Quanto será o aumento do efetivo da MB ?
Não preciso dizer mais nada !

tom

Até onde sei existem desenvolvimentos de mage, despistadores (chaff) e também sonar no âmbito da marinha brasileira. Porque não estão relacionados no esquemático acima? A explicação seria pelo fato do primeiro navio ter um menor percentual de conteúdo nacional?

tom

*Por que?

filipe

Fico triste quando vejo a derrota nos olhos dos meus compatriotas, o Brasil é uma grande nação, tão grande quanto os EUA, China , Rússia , Canada ou Índia , precisamos apenas de investir mais na Ciência e na Educação, apenas isso, e o crescimento exponencial do PIB será natural.

jorge domingos

O desgoverno Fernando Henrique Cardoso foi um dos mais nefastos e incompetentes governos que esse país já teve . Um socialista estúpido que quase acabou com o país . Quase porque a Dona Dilma acabou de “acabar” . Como sempre , e mais uma vez , tentaremos ser o “Fênix” na História . E vamos conseguir !

Esteves

Leia. Recorde-se. Pense. O ranço de parte dos militares com FHC foi pela criação do MD. Eles (militares) perceberam um downgrade. O país havia mergulhado em calotes ao FMI e ao Banco Mundial. O país não dispunha de reservas para pagar as contas de importação com petróleo. O país congelou ativos, preços e economia. Postos de gasolina fechavam nos finais de semana e após às 20 horas. Havia fila para comprar pão e leite. Racionamentos. O GF confiscou saldos de poupança, saldos de conta corrente, descumpriu contratos e anulou acordos. O saldo do FGTS sumiu. A correção monetária destruía a… Read more »

EduardoSP

Esteves, os fatos descritos, verídicos mas dramatizados, ocorreram entre 1974 e 1994, e não de forma simultânea.

CESAR FLORIANO DOS SANTOS

Espero, porém sempre q entra dinheiro rio no caixa das forças armadas é pra pagar as pensionistas e os militares na ativa, o q sobra vai para poder comprar equipamentos ou desenvolver. Claro, o salário dos militares tem q estar em dia sempre, contudo por isso as forças armadas tá extremamente obsoleto em diversas áreas.

Luiz Floriano Alves

Me confirmam esses 80000 marujos? Aonde se alojam, e onde exercem as artes marinheiras? Desconfio que somos mais uma vitima da burocracia na MB. Se cria um órgão para fiscalizar uma lei, se cria um outro órgão para fiscalizar o fiscalizador…Criam se tribunais específicos para “crimes”específicos. Ouvidorias, diretorias, comandos regionais, para fiscalizar os comando locais…é uma geração incrível de postos burocráticos desnecessários. Assim não sobra verba para a atividade fim: manter uma frota atuante e moderna.

Dalton

O “FHC” que acabou com minha mordomia de ter duas linhas telefônicas alugadas popularizando a telefonia assumiu em 1995, mas, conforme uma revista S&D de 1988 o programa de corvetas que a princípio abrangeria 16 unidades, já estava sofrendo atrasos e sua continuação seria inviável por conta de cortes no orçamento. . Outras publicações até mais antigas, de 1984, já indicavam a importância de se conquistar mercados externos para as corvetas permitindo uma aceleração na construção e redução de custos o que não se conseguiu. . Não que eu seja um grande admirador de “FHC” , mas, me parece um… Read more »

Esteves

FHC…aquele que acabou com as linhas telefônicas de 5 mil dólares declaradas no IR.
FHC…aquele que pôs fim na roubalheira das estatais telefônicas.
FHC..aquele que acabou com a correção monetária.
FHC…aquele que assumiu após congelamentos, confiscos e sumiço do FGTS.
FHC…aquele que recebe as mais altas patentes militares em seu Instituto para debater o país.

FHC não teria iniciado a reforma do país sem o apoio dos militares.

Por que parou?

Esteves

Bom domingo.

Dod

Qual a função do radar “DT” ?

Fernando "Nunão" De Martini

DT significa direção de tiro.

É um tipo de radar (que pode estar conjugado a outros sensores) que recebe as indicações do radar de busca e é apontado diretamente para o alvo para fornecer as indicações com maior grau de precisão de sua posição para transmitir essa informação ao sistema de combate, direcionando os armamentos que serão usados (canhões, mísseis)

José Roberto Mendonça

Que ignorância! Com a produção de energia fotovoltaica, o reator do submarino só vai servir p ele mesmo.Nao sou contra o submarino mais é difícil engolir comentário sem fundamento, o tempo passou isto é coisa do passado

Camargoer

Caro José. Células fotovoltaicas precisam de luz solar. Acho que isso criaria um problema para os submarinos. Agora, o uso de tratores nucleares mantém a potência do sistema constate, o que não ocorre com células fotovoltaicas que oscilam a potência em função da luminosidade. Acho razoável que as cidades brasileiras passem a usar coletores solares para aquecer água, placas fotovoltaicas para suplementar a rede de energia, mas será preciso uma fonte de energia regular como uma hidroelétrica, térmica ou nuclear para amparar o sistema. Outro problema seria abastecer grandes consumidores como.imdustrias. acho que a ideia seria colocar parques eólicos e… Read more »

carvalho2008

O Brasil precisaria que a Energia Nuclear ocupe uma reserva estratégica entre 5 a 10% de sua matriz energética

Salvo engano, hoje ela participa abaixo de 2,5%

Isto é muito pouco e estrategicamente frágil se houver uma crise hidrica

Camargoer

Olá Carvalho. Nos últimos anos, o parque eólico do NE cresceu bastante. Segundo a EPE, em 2017 a energia nuclear 1,4% da matriz energética (incluindo os combustíveis usados em transporte, que equivalem 36% das matriz energética). 43% da energia brasileira é renovável (no mundo é cerca de 14%). Da matriz de eletricidade, a energia nuclear é cerca de 2,6% (mundo é 10%) a eólica/solar cerca de 7% (mundo 5%), carvão 4% (mundo 36%) e hidráulica 62% (mundo 16%). Uma crise hidrica como a que ocorreu anos atrás, o impacto maior é sobre o consumo de água porque há uma reserva… Read more »

Marcos Miklos

Caros
Bom domingo
Uma dúvida simples : corvetas ou fragatas ?
E existe a possibilidade de destróieres?
Grato
Miklos

Fernando "Nunão" De Martini

Marcos,
A nova classe de navios começou sendo chamada de corvetas, mas o porte do navio selecionado (cerca de 3.500t) está mais para fragata, então os navios provavelmente serão chamados de fragatas.
Destróieres, ou grandes fragatas, na faixa de 6.000t , 7.000t pra mais, só quando houver muito dinheiro disponível para isso, o que está bem longe de ser o caso agora e provavelmente continuará a ser na primeira metade da próxima década, com o orçamento em boa parte ainda comprometido com o Prosub e esses novos 4 navios.

Camargoer

Fragetas

Renato

Só discordo em um ponto do tal ” professor”. NENHUM dos projetos militares em andamento tem qualquer vínculo com o atual governo. Quando muito, o atual governo apenas descongenticiou verbas previstas por ele próprio bloqueadas. Projetos militares de grande relevância no atual momento econômico do país é utopia pura. O governo não tem grana para pagar as contas públicas, quanto mais projetos militares – mesmo de relevância de fundamental importância a soberania nacional -. Muito pelo contrário do que propaga a matéria em questão, o governo atual segue os mesmos passos da gestão FHC como a venda da única empresa… Read more »

Paulo César

Sputnik Brasil, é?

Bardini

NÃO existe projeto nenhum de futuro, relacionado a esse programa. NUNCA existiu nada disso. A única coisa que existe com o programa dos Navios Classe Tamandaré, se chama DESESPERO. Logo, a comparação com a China é a pior peça de ficção que vi nesse ano de 2019. . Até porque esse projeto [futuro], de uma fragata que seria um Meko A-100, mas na verdade ela tem a capacidade de uma fragata Meko A-200, nós poderíamos partir para uma fragata F124, da classe Sachsen e que é de 5,7 mil toneladas, e depois, posteriormente, partirmos para uma fragata F125 da classe… Read more »

Esteves

Bardini, Você defendeu jointventures. Não existe capacitação nativa para construir meios navais de guerra como essas fragatas. Existe projeto. Plano. Ou fazia com os alemães ou fazia com os dinamarqueses. Qual estaleiro local poderia? Em que a proposta dos italianos foi superior? A MB carece de juízo? Não sabe comparar propostas? A não assinatura significa que não existem recursos para. Esses navios estarão obsoletos daqui a 30 anos. A MB precisa urgentemente repor os meios de superfície. Por que tanto dessabores para comprar meia dúzia de navios? Porque a última vez que montaram/compraram cabia no orçamento público. Bilhões de euros… Read more »

Salim

Lembrando, Barroso levou 14 anos para ser entregue, era para ser 16 corvetas, so saiu as poucas inhaumas e a Valente Barroso, conforme Bardini, esquecemos necessidade e planejamento e partimos para desespero. 74000 homens sem meios.

carvalho2008

Fim das contas, o Bartini tinha razão em começar por Fragatas basicas generalistas de 4500 ton….

Esteves

Projeto? CCT?
Capacitação? Qual estaleiro?
Competência? Vai convocar os inativos?
Capital? Quem financia?

Principal. Quem encomenda e quem paga?

André Luis Santos de Oliveira

Afinal nossos navios vão ser classificados como Corvetas ou Fragatas?

Galante, eu não te falei que esse aspecto da matéria do Sputnik ia dar essa confusão? Rsrsrs

André, tudo indica que serão classificadas como fragatas, conforme matérias aqui do Poder Naval que apuraram o assunto.

Enfim, é o que faz mais sentido em relação ao porte. Mas nem todas as classificações da MB fazem sentido.

JT8D

Corgatas ou Fravetas?

Camargoer

Frageta.

Esteves

Bota o reator. Quando estiver pronto.

Regata. Ops…esse já tem.

Camargoer

Olá Esteves. Se colocar o reator, acho que teria que incluir mais 1000 toneladas no deslocamento e mais uns US$ 200 milhões. Já pensou “fragetas” descolando 4,5 mil ton e custando cada uma praticamente um SBR?

carvalho2008

As Tamandares sairão no final bem equilibradas ….., mas como sempre a falta de recursos sempre demonstra que o projeto mais prudente seria um requisito de um casco de 5 mil a 6 mil ton mesmo que com o mesmo recheio eletronico e de armas

Fernando "Nunão" De Martini

Carvalho, Também tendo a considerar mais interessante navios maiores, pensando no futuro, mas no caso específico da classe Tamandaré eu acho que já cresceram bastante em relação à ideia original, que era ter navios pouco maiores que a classe Barroso, ou seja, aproximando-se de 3.000 toneladas, e agora terão perto de 3.500 toneladas, com mais boca e num projeto que, por eliminar a chaminé e tubulações a ela relacionadas em posições altas, provavelmente dará uma reserva de espaço, peso e de estabilidade maior nessas áreas mais elevadas para modernizações futuras de sensores, ou mesmo para lançar mísseis mais pesados (espaço… Read more »

carvalho2008

Legal

Jef2019

“nos anos 1970 e 1980, a indústria naval brasileira construía suas próprias embarcações, mas o conhecimento e capacidades acabaram perdidas nos anos 1990. A culpa por isso repousa, na opinião do analista ouvido pela Sputnik Brasil, nos governos de Fernando Henrique Cardoso (1994-2002), que teria desmontado a indústria bélica nacional”….e isso se intensificou ainda mais nos governos posteriores…porque será né??

Salim

Jet, em 94, estavam entrando operação inhaumas e começado a Barroso, tupis sendo entregues e o tikuna comecando a ser desenhado, operação 2005. Niterois começaram modfrag em 97. Sao Paulo ano 2000, aviões A4s e trackers comprados. Barroso, tikuna, modfrag, revitalização são Paulo, tudo seria aqui, isto no ano 2000. O que foi feito de 2000 até hj..?… Ficou tudo velho e obsoleto. Só tem scorpene ( mais um tot depois tupi ) O subnuc vejo maquete desde 1980. Hoje não temos capacidade de abastecer as usinas nucleares e compramos combustível da Argentina. Com entrega do oitavo lote de centrifugas… Read more »

jef2019

Isso mesmo Amigo….e não foi falta de visão estratégica das nossas forças armadas….planos de modernização com mais de 20 anos de antecedência foram apresentados…porém não obtinham apoio político e iam sendo refeitos…quase nada saía do papel, infelizmente! A minha crítica às FAAS foram em relação à omissão frente ao desmantelamento…atente ao alerta dado, que o brasil já perdeu seu poder de dissuassão!!! veja nossa vizinha argentina, o que era nos anos 60 e o que é atualmente em relação à poderio militar…e compare a gestão ideológica lá e aqui nesse período recente…agora tá bem difícil, pois são muitas as prioridades… Read more »

JT8D

Compramos combustível da argentina? Fonte, por favor. Que eu saiba é justamente o contrário

Salim

Desculpe, Canada, segue link noticiando a intenção de comprar também Cazaquistão e de onde compramos atualmentehttps://googleweblight.com/i?u=https://www.opetroleo.com.br/cazaquistao-vende-combustivel-nuclear-ao-brasil-para-alimentar-usinas-de-energia/&hl=pt-BR

carvalho2008

para apimentar….

4 Fragatas Modernas Estrangeiras + Off Set
ou
2 Fragatas Modernas estrangeiras de Prateleira + 3 ou 4 OPV´s Nacionais Bombadas Plug&play??

Esteves

Qual a diferença entre 4 navios e 5 navios?

Mais um?

carvalho2008

são dois a mais….ao menos…

carvalho2008

e fui bondoso…em regra…1 OPV moderno e anabolizado, custa 1/3 ou 1/4 de uma fragata…

Camargoer

Olá Esteves, se formos considerar as Tamandaré, a diferença entre 4 ou 5 “fragetas” seria algo em torno de R$ 1 bilhão (o orçamento do CNPq era da ordem de R$ 2 bilhões por ano). É muito dinheiro.

carvalho2008

Equipamentos Plug & Play que podem ser embarcados numa OPV brasileira de Alta tonelagem….

H225M+Exocet ou equivalente…braço armado de 800 km de alcance….uma lança bem longa…comment image

carvalho2008

E as GLSDBs, de custo aproximado de US$ 90 mil cada, uma bomaba planadora de 125 kg e 120 km de alcance para alvos fixos e moveis
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carvalho2008

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carvalho2008

Misseis conteiráveis totalmente autônomos e com 300 km de alcance …

Club K System
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carvalho2008
carvalho2008

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carvalho2008

Drone Suicida Harop, com 1.000 km de alcance, tem de ter espaço no convés e o design tradicional dos ortodoxos proa>superestrutura>popa não tem espaço nem pro marujo fumar…
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carvalho2008

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Esteves

Pois é.

Quero ver caber tudo isso no NCB que você projeta.

Financeiramente faz sentido. Estrategicamente como a MB pensa em ocupar nossas águas, não vejo como.

Uma Marinha dessa significa planejamento constante. Evolução permanente. Continuidade para combater a obsolescência. Desenvolvimento permanente.

Pesquisa all the time. Reter e trafegar conhecimento com outras nações.

Não temos nada disso aqui.

carvalho2008

Porque não caberia nesta tonelagem….?

Atenção, mesmo um Makassar, tem grupo motor e gerador similar as OPV classe Amazonas….
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carvalho2008

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Notar os dois conteineres com 4 misseis Club K na popa, um em estado de lançamento. Navio grande mas oco, prioridade ao espaço e elemento aereo. Motorização não diferente de um Makassar e não diferente de uma Amazonas… Bastaria alocar umas Ribs nas laterais.

carvalho2008

Uma configuração catamarã ou Trimarã como a abaixo, permitiria um convés enorme e desimpedido para Helis, UAVs ou o que quer que se configure de equipamento plug&play lá.

Por incrivel que pareça, este desenho tem apenas 90 metros de comprimento, o mesmo tamanho da Barroso.
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carvalho2008

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carvalho2008

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