EXCLUSIVO: Marinha já planeja a quinta Tamandaré
Por Roberto Lopes*
O ano de 2019 não está terminando mal para a Marinha do Brasil (MB). Ao contrário.
Depois da surpresa ruim causada pelo óleo que alcançou um vasto arco de praias brasileiras, a cúpula da Força está bastante animada com o bom acolhimento dado pelo governo federal ao pleito de uma quinta fragata leve da classe Tamandaré.
A solicitação de recursos para o novo programa foi levada ao ministro da Economia, Paulo Guedes, pelo ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e conta com o apoio ostensivo do ministro de Minas e Energia, almirante de esquadra Bento Albuquerque Júnior – que, inclusive, já despachou o assunto, informalmente, com o próprio Guedes.
As quatro primeiras fragatas da classe Tamandaré (até 2017 chamadas de corvetas) serão construídas pelo estaleiro catarinense Oceana – a um custo no patamar dos 2 bilhões de Euros –, segundo planos da indústria alemã TKMS, vencedora de uma concorrência disputada por estaleiros da Europa, da Ásia e da Índia.
‘Passo à frente’ – Mas no âmbito do Ministério da Defesa – e da própria área econômica do Executivo – já se sabe: o plano final dos almirantes é ter não um, mas dois navios adicionais.
“Eu não descartaria essa hipótese”, comentou com o Poder Naval, dias atrás, em uma entrevista exclusiva, o ex-ministro da Marinha – e Decano dos Submarinistas brasileiros –, almirante (reformado) Alfredo Karam. “Com esses seis novos navios nós [Marinha] teremos substituído as seis fragatas Classe Niterói que tantos e tão bons serviços prestaram à Esquadra, desde a década de 1970, inaugurando uma nova Era Operacional para a Força. Já passou da hora de darmos um passo à frente, em termos tecnológicos e de capacidade de responder prontamente a qualquer ameaça”.
PLATAFORMA MEKO A100 | |
Comprimento | 107,2 m |
Boca Máxima | 15,95 m |
Calado | 5,2 m |
Deslocamento | 3.455 ton |
Propulsão | 4 Motores MAN 12V 28/33 DSTC |
Velocidade Econômica | 14 nós |
Energia Elétrica | 4 Diesel Geradores Caterpillar C32 |
Segundo o PN pôde apurar, a quinta Tamandaré poderá ser significativamente diferente das primeiras quatro já encomendadas.
A TKMS e a EMGEPRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais) que trabalham no pacote inicial dos navios classe Tamandaré acenam para a Marinha com duas possibilidades:
- uma fragata Meko A100 estendida (comprimento de casco superior aos 107 m do proposto para a Tamandaré), ou até;
- uma versão da Meko A200, mais robusta e de maior deslocamento.
Privatizações – A expectativa pela autorização da quinta Tamandaré, e tudo o que essa decisão irá gerar, tem levado a Alta Administração Naval (Comandante da Marinha mais Almirantado) a adotar uma postura de cautela na adoção de medidas que vem sendo aguardadas há mais de três anos, como a injeção de recursos para a revitalização de três navios Classe Niterói.
O problema, claro, é sempre o dos custos, mas Karam deixa escapar uma informação: “talvez se possa financiar a quinta Tamandaré com o dinheiro de alguma privatização”.
Sim, é possível. Contudo, a ordem na Marinha é de silêncio total sobre o assunto, no sentido de a Força não figurar como mais bem aquinhoada pelo governo do que suas co-irmãs – em especial o Exército, que tem mais de uma dezena de planejamentos parados por falta completa de dinheiro.
O Comandante da Marinha, almirante Ilques Barbosa Junior, gostaria de ter assinado o contrato de aquisição das primeiras quatro fragatas tipo Tamandaré a 13 de dezembro último, Dia do Marinheiro, o que não foi possível devido à necessidade de ser esclarecido um contencioso legal.
Superada essa etapa, a expectativa é de que o contrato seja firmado ainda no mês de janeiro.
*É jornalista graduado em Gestão e Planejamento de Defesa pelo Centro de Estudos de Defesa Hemisférica da Universidade de Defesa Nacional dos EUA. Especialista em diplomacia e assuntos militares da América do Sul. Autor de uma dezena de livros, entre eles “O código das profundezas”, sobre a atuação dos submarinos argentinos na Guerra das Malvinas e “As Garras do Cisne”, sobre os planos de reequipamento da Marinha do Brasil após a descoberta do Pré-Sal.
A MB fazendo a sua parte. BZ
A MB não deve esquecer do fator qualidade e não quantidade. Precisamos de navios verdadeiramente armados e bem defendidos.
Concordo com vc, não adianta ter volume se no caso precisar defender o Brasil
Meus amigos, infelizmente, é notória, inclusive internacionalmente, a urgente necessidade da MB de contar com “efetivos” Meios Navais de Guerra. Evidentemente, países com projeção mundial (com interesses a defender inclusive na America Latina) estão a par da dificuldade da nossa marinha em prover “REAL” defesa do mare nostrum (Atlântico Sul). Portanto, toda notícia de aumento da capacidade de nossa marinha, é bem vinda! Óbvio que sim! Mas, alerto os colegas para serem prudentes ao comemorar antecipadamente informações que nem sempre torna-se fatos. Afinal, não nos esqueçamos dos últimos noticioso que se revelaram infundados. Como o caso do navio Makassar do… Read more »
Também acho que um segundo lote de 4 unidades serias importante no caso da Meko A100, seja ela ou a Meko A200.
Realmente. Especialmente dada a rapidez incrível com a qual a MB produz seus meios. A China que se cuide.
o Brasil não tem que se preocupar com a China, eles são problema de vcs yankees!
Adivinha quem vai virar adubo radioativo primeiro?? rsrs…
Se preocupa não. Quando isso aconteça eu vou chegar aí pra puxar teu pé de noite…?
Já vou avisando, eu sofro de chulé ?
O convoo suporta o peso e a temperatura necessárias para operar um F-35?
Tem espaço (área) para operar um F-35?
Operar F-35 numa fragata?
Foi piada. Foi?
Só pode
Kkkk, gostei, Grozelha Vitaminada Milani, essa valeu o dia, kkkkk
meu deus!!!!! que falta de criatividade na piada…e o pior é que ele realmente acredita no que escreve pasmem.
Eles vão fazer o que fizeram a mais de 3 décadas atrás: compra seis novas para ficar no lugar das classe Niterói e compra mais 3 usadas para ficarem no lugar das 3 classe 22 (que agora só tem duas).
Quais armamentos serão incorporados nestes navios da classe Tamandaré?
Serão iguais as embarcações francesas, alemãs e norte americanas?
Antunes, os armamentos da imagem abaixo foram a proposta do consórcio vencedor.
De lá pra cá foram vários meses de negociações, então pode ter mudado. Pra saber se a configuração final continuará a ser essa ou mudará, aguarde o contrato no mês que vem.
Por ser uma quantidade reduzida de embarcações , que elas sejam BEM EQUIPADAS e MUITO BEM ARMADAS ,feito “”Fios ? Desencapados ” ????
Nunao, quais as vantagens e desvantagens do bofors 40mm pra um ciws (phalax, goalkeeper etc..)? Sem contar o preco que com certeza eh mais barato.
Maior flexibilidade de emprego. O conceito em relação ao Phalanx e Goalkeeper é diferente, enquanto esses tem alta cadência e dependem de impacto direto, as munições 3P de 40mm explodem proximas ao alvo (programadas por tempo ou proximidade) e lançam uma chuva de fragmentos e balins em sua trajetória. Alvos de superfície rápidos como lanchas de ataque também podem ser destruídas ou incapacitadas dessa forma, sem depender de impacto direto. Mas o canhão também pode utilizar granadas que explodem por impacto para alvos de superfície, e os novos modelos fazem o municiamento de forma automática conforme a necessidade. Há defensores… Read more »
Eu ficarei aqui torcendo para a marinha adquirir um grande lote de munição 40 mm 3P, tomara que eles (almirantes) não desistam quando verem o preço.
Flanker56,
O preço já deve ser bem conhecido pelos almirantes, afinal a fábrica abaixo é da própria Marinha:
https://www.marinha.mil.br/emgepron/pt-br/fabrica-de-municao
https://www.marinha.mil.br/emgepron/pt-br/40mm-l70
A espoleta 3P é produzida pela Engepron?
Consta no site, no link que passei.
Fernando, como funciona o processo de aquisição e tratamento para eventual solução de tiro? O Phalanx, por exemplo, conta com meios próprios de obtenção e acompanhamento de alvos, podendo actuar autonomamente sendo os cálculos realizados por computador próprio, no fundo, é um robô que, pelo menos quando a ameaça é aérea, apenas pede autorização para ser “solto” e fazer fogo. O Goalkeeper é semelhante, também autónomo, passando por processos semelhantes até chegar ao disparo e eliminar a ameaça. Ambos os sistemas são “patrocinados” como estando aptos de suprir funções de defesa contra pequenas lanhas rápidas, sendo que, na minha opinião,… Read more »
O BAe/Bofors 40mm não tem sua própria direção de tiro, a não ser um sistema básico de pontaria, interno, para a guarnição (sendo que a guarnição é um backup, pois o canhão nas suas versões mais recentes, e até mesmo a das corvetas classe Inhaúma dos anos 90, opera remotamente controlado pelo COC). Ele é como os demais canhões de diversos navios, de 57mm, 76mm, 127mm, é direcionado pelas informações dos radares de direção de tiro (DT) e alças ópticas e eletro-ópticas /optronicas (E/O) de direção de tiro. Mas para inviabilizar os vários sistemas de direção você tem que destruir… Read more »
Obrigado, a informação, embora disponível, nem sempre é fácil de filtrar. Munição de proximidade é algo comum no meio naval, nos dias de hoje pelo menos. Canhões “convencionais” (peça principal) modernos e mesmo, “semi-modernos”, usam munição de proximidade para o abate tanto de embarcações (para as quais a respectiva envergadura dê preferência ao uso da mesma) como de alvos aéreos e eventualmente até determinados tipos de mísseis. O Phalanx está lá para o ultimo recurso, operando de forma independente e em cooperação com os sistemas do navio, as antenas do phalanx são também tidas como mais precisas, embora menos capazes… Read more »
Chega um ponto onde é até difícil acreditar. Desde de que comecei a acompanhar os temas militares, lá por 2009/2010, não foram poucas as previsões, planos e metas que não se cumpriram. O próximo ano sempre seria o ano da decisão do Prosuper, modernização do SP, da aquisição disso ou daquilo, etc… Mas tomara que dessa vez saia do papel, especialmente se for a MEKO 200.
Olá bjj não é só você não. Escuto isso a pelo menos uns 30 anos. Como você, só acredito vendo… ou melhor quando estiver navegando. A área de defesa no Brasil é uma vergonha..infelizmente..
Boa tarde! Comecei a acompanhar em 1980 e lhe garanto que pouca coisa mudou em relação as decepções.
idem, Cássio, lembro de reportagens em revistas especializadas mencionando a situação de penúria das ffaa em q o governo sarney as tinham deixado…
Mais uma vez , como sempre, só blá blá blá. Só pra inglês ver. Não vai sair do papel. A nossa marinha é de papel.
Mas, a designação das Tamandarés, serão Fragatas ou Corvetas?
Esquece esse negócio de corveta É FRAGATA
Tendi, é um navio multipropósito, fará o trabalho de uma corveta e fragata.
Sinceramente, a essa altura do campeonato, do jeito e na penúria em que estão as coisas e com a falta de atenção com que os governos tratam da área defesa, se vão designá-las como corveta, fragrata ( ou lancha rápida ). Não interessa, a única coisa que interessa é que sejam efetivamente construídas, qto mais melhor, e que não sejam entregues no século XXII …
“fraguetas”
“Corvatas”
Fraguetinha
Isso é pura questão semântica. A MB poderá continuar chamando os navios de corvetas que isso não muda nada.
Se não estou enganado, a Marine Nationale nem a US Navy adotam a nomenclatura de corveta, usando os termos LCS e Light Frigate em seu lugar.
Não demora muito e navios patrulha de costa vão ser chamados de oceânicos, oceânicos de corvetas e corvetas de fragatas. Lanchas de patrulha vão ser denominados de navios de patrulha. Etc …, etc…, etc….
Aí o Atlântico poderá ser chamado de porta-aviões
por q não empoderar as tamanda e chamar elas logo de contratorpedeiros leves, uai? meio bílhão de euros por cada e tão desdentadas, coitadinhas
São fragatas leves com o armamento minimo necessario, ou corvetas pesadas relativamente bem armadas, pode escolher…
Substituir as Niteroi sem dúvida subtituem, elas estão obsoletas, mas ainda acho que a MB tem que pensar grande e também em adquirir coisa maior, tipo FREM ou melhor.
Prefiro a Meko A-100 estendida. Apenas pela estética. A Meko A-200 tem uma proa meio esquisita
JT8D, melhor olhar de novo, as proas são praticamente iguais…
As linhas da proa da A100 foram baseadas nas da A200. Isso é até argumento de venda do fabricante.
Então, esse é o ponto. Parece que a proa da A-200 é pequena proporcionalmente ao tamanha do navio. Já na A-100 a proa parece até mais alta
Provavelmente o tamanho da torreta do canhão das fotos da A200 da Argélia dê essa impressão
A proa é a parte da frente. São iguais.
Esteves, você não é um bom observador. Na A-200 a linha da amurada parece descendente da base do castelo de proa até a extremidade dianteira do navio. Já na A-100 essa linha é praticamente nivelada. É obvio que as proas são quase iguais, mas, como eu disse em comentário anterior, a diferença é de proporção em relação ao resto do navio. Enfim, gosto não se discute, mas a diferença existe
Vou ver de novo.
Ele tá certo: é esquisita. O convoo da A100 está no mesmo nivel do convés de proa, apenas a amurada esconde isso embora as aberturas próximas à superestrutura pra drenagem ou algum cabo entreguem o artifício. Já a proa da A-200 está um deque mais alta que o convoo, e a ‘amurada’ tem o bordo inclinado (perde altura) da superestrutura pra extremidade de vante, outro artifício, agora infeliz. Como se percebe, não são iguais senão pelo engana olho das linhas gerais. Mas tem incômodos piores no tema da Tamandaré…
Não é, o canhão de 76 mm que ficou alto demais, aliás desde que lançou a Meko A200 da Argélia eu prestei atenção nisso, a Meko A200 da África do Sul, que tem outro tipo de canhão de 76 mm não ficou tão estranho. Olha só esse vídeo na maior parte do vídeo aparece a meko argelina, da para ver que esse canhão de 76 mm ficou meio desproporcional e no finalzinho aparece a meko da África do Sul e da para perceber que o canhão dela de 76 mm não ficou tão desproporcional
https://www.youtube.com/watch?v=DXAFEVqzweY
Olha como o canhão da fragata sul africana não fica tão desproporcional quanto o da argelina
https://www.youtube.com/watch?v=Dyf2aYLJK8c
Junior, no caso da argelina o canhão é 127 mm, bem maior que o 76 mm usada na Meko 200 da África do Sul.
Pois é Luís, canhões diferentes, torretas diferentes, impressões visuais diferentes.
Pessoal, 10 segundos de pesquisa aqui no blog ajuda a resolver a dúvida.
Se a lupinha do campo busca não estiver aparecendo no celular por algum motivo de compatibilidade, é só ir no google e digitar palavras-chave como Poder Naval Meko Argélia:
https://www.naval.com.br/blog/2018/01/23/as-meko-a200-da-argelia/
O bonito mesmo é o armamento dessa A200 da Árgélia, na hora do “vamo vê” é o que mais conta, uma belezura.
Acho que o Jr está certo.
“O convoo da A100 está no mesmo nivel do convés de proa, apenas a amurada esconde isso embora as aberturas próximas à superestrutura pra drenagem ou algum cabo entreguem o artifício.’ Alex, Bem observada essa diferença (embora eu tenha comentado sobre semelhanças da proa, e não diferenças na popa). Mas não creio que o convoo da A100 esteja relativamente mais alto que o da A200, em relação à linha d’água, por motivo de “artifício” (entendi como artifício estético nesse caso). Os motivos de conceito de projeto provavelmente são a resposta. A classe A100 já obedece a outro conceito, muito em… Read more »
Eu já prefiro que efetivamente aconteçam as compras, sem a de sempre megalomania.
Só acredito vendo
Seu nome está errado então. Deveria ser Tomé S.
Concordo, ainda falta fechar contrato das quatro e iniciar construção e cumprimento dos prazos de entrega.
Ficará pronta no século XXII.
Para um escritor do século XIX, um século a menos ou a mais não é nada
Deveriam priorizar a Classe Macaé e Amazonas, mais importantes no CP, e deixar essas outras
Com o dinheiro de 1 Tamandaré deve dar pra fabricar umas 10 classe Macaé, e essas 10 garantiram maior presença na nossa ZEE, melhor patrulhamento fiscalização, mais marinheiros embarcados aprendendo a navegar ao invés de ficarem no RJ em terra.
Mas eles querem um navio que dê para guerra e não ser afundado com canhão de 40mm!
Seria muito interessante o lançamento de uma lancha rápida para 6 fuzileiros navais com uma .50 no mínimo de um avião e MUITO mais barato e efetivo no patrulhamento e intervenção a pesca pirata, tráfico de drogas e salvamento. Há alguma previsão pra esse teste de lançamento de um barco a partir de um KC/C-390? A MB possui alguma lancha de assalto que possa ser lançada e fazer essa função? Os P-3 e Bandeirulhas ou futuramente por satélite o patrulhamento da Amazônia Azul, caso necessário envia um KC/C-390 e lança um grupo avançado até a chegada de um Navio de… Read more »
Aos que sonham com uma frota das galáxias, NUNCA teremos navios suficientes para patrulhar a Amazônia Azul.
Melhor $olução é a patrulha aérea ou aeroespacial.
Vamos otimizar e racionalizar.
postei uma resposta a voce agora a pouco, no topico do KC-390 , onde vc fez esta pergunta pela 1a. vez…..
Mas a MB precisa adotar essa idéia.
Não somente a FAB.
Já ponderei os meus argumentos lá.
Forte abraço.
Com o valor de uma Macaé daria para comprar várias lanchas infláveis para marcar presença … SE É o caso … Desculpe
Bote inflável não estabiliza uma rajada de .50.
Quem tem 5, tem 4 !!!
Melhor do que nada !!!
Amém Deus te ouça !!!
Enquanto isso no Brasil !!!
Parte 3 !!!?
As coisas aqui são muito burocrática !!!?♂️
Daqui a o pouco algum político ou o TCU questiona e entra com alguma ação questionando a verba para a Construção dessa 5ª belonave !!!
Já era pra tá cortando chapa e batendo quilha da Tamandaré e é pra ontem !!!
“O problema, claro, é sempre o dos custos, mas Karam deixa escapar uma informação: “talvez se possa financiar a quinta Tamandaré com o dinheiro de alguma privatização”. As privatizações se prestam a abater a dívida pública e assim, ainda segundo a cartilha tecnocrata, ampliar as condições do Estado em investimentos sociais essenciais, o que não é a construção de belonaves, especialmente num país como o Brasil. Essa seria uma evidente pretensão que confunde o interesse público com o corporativo, ou ainda, o interesse público primário com o secundário. Notadamente, ainda, num país de colossais demandas sociais seria uma visão de… Read more »
Ozawa, com ou sem privatizações, a verba para defesa sempre vai concorrer com as da área social. Nós sabemos que neste país isso não passa de uma desculpa para não fazer nada, ou seja, ficamos sem defesa, sem programas sociais enquanto os políticos enchem os bolsos com fundos eleitorais
Caro JT&D. A carga tributária em 2018 foi de 35% do PIB (R$ 2,4 bilhões)ou , sendo 22% para o governo federal (ou R$ 1,5 trilhão). O fundo eleitoral está orçado em R$ 2 bilhões (0,13% do orçamento). As quatro FCT estão orçadas em R$ 9 bilhões (Eu$ 2 bilhões). Portanto, o fundo eleitoral é mais ou menos uma FCT. O orçamento do MinDef em 2018 foi de R$ 102 bilhões (50 vezes maior que o fundo eleitoral). Concordo quando você diz que o orçamento militar concorre com os outros ministérios (O MEC tem um orçamento maior que o MinDef,… Read more »
Camargo, o fundo eleitoral foi apenas um exemplo, a ponta visível de um iceberg de desperdícios e de ineficiência que você sabe muito bem que é gigantesco
Caro Colega. Entendo. Como o Iceberg é imenso, eu fico com algum receio de que uma boa discussão se perca nos detalhes. O fundo eleitoral pode ser imoral (talvez eu prefira o fundo eleitoral do que doações de empresas para campanhas, por exemplo). Uma das iniciativas que poderiam render uma boa economia seria uma reavaliação dos imóveis públicos, por exemplo. Alguns órgãos públicos que ocupam espaços alugados em regiões nobres poderiam ser transferidos para áreas mais degradadas das cidades, talvez ocupando prédios próprios. Em São Paulo, o centro é muito bem localizado com uma excelente infraestrutura, com acesso de metro,… Read more »
“ Em São Paulo, o centro é muito bem localizado com uma excelente infraestrutura, com acesso de metro, ônibus, avenidas largas, mas existe um enorme número de imóveis abandonados. Uma excelente politica de valorização de áreas degradas pode ser feito com transferência de órgãos públicos para essas regiões, com a alienação dos endereços valorizados.“
Felizmente já vem acontecendo há algum tempo. Demorou mas acordaram pra isso.
Orgão publico não resolve…..
Tem de ser centro comercial, gastronomico e turistico….
Já trabalhei ali na Libero badaro….depois das 18:00hr…não tem viva alma…fica bairro fantasma e ruas vazias….tem de lotar de shoppings , bares, teatros, etc….pegar o melhor de SP que é a vida 24 horas…
Carvalho,
Isso existe em centros turísticos de grandes cidades como Londres e Nova York. Em Madri a vida vai até mais longe (jantam lá pelas 22 hs) porque eles fazem a cesta à tarde e pegam no batente às 9 do dia seguinte. Ficam nas praças até meia-noite…ou mais.
Cidade civilizada dorme cedo.
Sem dúvida, Carvalho.
Mas não sei a quanto tempo você trabalhou na Libero Badaró. Já faz algum tempo que a atividade (embora não como um todo, mas em ruas específicas) vai bem além das 18h. Alguns atrativos estão voltando de forma consistente ao centro, embora o ritmo deixe a desejar.
Foi um absurdo quando investidores estrangeiros queriam construir o predio mais alto do mundo na zona cerealista e a camara de SP ficou de opisição e discutindo impactos ambientais. haveria até um braço de metro debaixo do predio que seriam tambem um shopping center nos andares mais baixos.
Fizeram de tudo para atrapalhar e os investidores foram embora para construir na Thailandia….
A Serasa possuia dois predios lá… depois houve a centralização em novo endereço, mas as vezes ainda passo no centro e não acho que mudou muito não, embora tenha melhorado.
Sim, ainda tem muito o que mudar e melhorar, muito mesmo.
Perfeito, Carvalho2008. Acho que você já é urbanista se percebeu que a cidade são as pessoas e não os prédios, ruas, postes, ônibus, trens, carros, praças, etc.
O centro tem tudo para ser resgatado….falta apenas vontade política….
Transporte, agua e luz….apartamentos grandes…tem de mixar empreendimentos turiscos e recreativos com empresas de serviços, escritórios, etc….um equilibrio de funções que permita a vida 24 hrs por dia…
Shoppings ajudam mas não são a solução e as vezes até atrapalham, pois retiram o movimento das ruas…tambem não pode ser ou se tornar bairro dormitório….pois tambem fica morto…tem de ser vida cultural, gastronomica e serviços…valorizar os apartamentos residenciais….deve ter uns 30% de imoveis desocupados lá….saturado de prédios mas com as sobrelojas vazias….
Caro amigo Camargoer, Eu até compreendo sua linha de raciocínio, mas às vezes você escorrega em uns argumentos ou retórica muito Ciro Gomes… rs. “O Tesouro pagou R$ 280 bilhões em juros e R$ 357 bilhões em amortização da dívida (uns R$ 636 bilhões no total).” Veja bem… acho que o tesouro pagou até mais que isso de juros esse ano, sendo quase 400 BB BRL. Mas TODOS os países do mundo tem uma rubrica alta de juros, porque TODOS os países do mundo são endividados. Todos os países gastam um pouquinho mais do que arrecadam ao longo dos anos… Read more »
Caro GFC_RJ, obrigado pela aula. Você está para as finanças assim como o Bosco está para os mísseis
Que isso! Tu que é um sucesso, rapaz!
“Bosco está para os mísseis”
Que aliás, anda sumido. Queria ter lido a resenha tática sobre o A-Darter e do supersônico russo de ontem.
Olá GFC. Eu concordo com você que ás vezes eu escorrego para a esquerda; síndrome do escorpião, eu acho. Usei o exemplo dos pagamentos de juros para contextualizar que os R$ 2 bilhões do fundo eleitoral significam pouco no orçamento público. Até mesmo a discussão se a carga tributária em torno de 35% do PIB parece inadequada. A primeira pergunta é sobre o que é prioritário, a segunda pergunta é sobre como aumentar a eficiência dos gastos, a terceira pergunta é sobre quem deve pagar impostos e quem deve ser isento. Os índices de IDH e Gini brasileiros sugerem um… Read more »
Boa noite. Quanto ao financiamento político, gostaria de entender: O eleitorado deixaria de votar se não houvesse financiamento público? Os candidatos deixariam de se comunicar? Deixariam, no extremo, de se candidatar? Seria positivo ou negativo o eleitorado se informar sobre propostas políticas externas, internas e de defesa das fronteiras? 2 bilhões gastos nessa miríade de partidos são justificáveis sob qual ponto de vista? Acabou a corrupção eleitoral, por exemplo? Existiu um grupo político que trabalhasse por defesa? Como melhorar a eficiência de gastos públicos se nossos representantes são eleitos por esses gastos? No mais, defesa nacional nunca deu voto no… Read more »
“No mais, defesa nacional nunca deu voto no Brasil, e é mais ou menos como infraestrutura básica e presídios. Ninguém vê e nem quer ver”. Minha opinião: Enquanto as políticas públicas de Defesa Nacional forem abordadas simplesmente como um fim em si, vai continuar sem voto mesmo. Estamos num teatro de operações que é um marasmo em níveis internacionais. Nada de relevante internacionalmente acontece aqui por essas bandas. Meia dúzia de posts nas redes sociais de celebridades mundiais sobre incêndios em selvas que nem são daqui pra dar uma emoçãozinha, mas já esfriou tudo de novo. Agora, se Defesa Nacional… Read more »
Olá Sergio. A campanha eleitoral é quando os candidatos colocam suas ideias. Quando o poder econômico passa a financiar um candidato, isso distorce o quadro. Pessoas votam. Um cidadão, um voto. Por isso sou contra o financiamento de campanha por empresas. Partidos possuem filiados e simpatizantes que podem contribuir (dentro de limites para evitar o poder econômico) para financiar as campanhas. Partidos pequenos são importantes porque podem trazer visões alternativas (partido verde, partido comunista, partido liberais capitalistas, partidos de minorias, etc…). Dificilmente um partido grande e estruturado dará voz as minorias. Dificilmente um partido pequeno conseguirá doações até serem conhecidos.… Read more »
Boa tarde. Começo concordando com um homem, um voto. Essa deveria ser a essência da democracia. Por essa mesma razão é que gostaria de saber que um voto do cidadão de Roraima, Rondônia, Acre, Piauí, Sergipe, enfim, de todos os votos terem o mesmíssimo peso de um voto paulista, mineiro, carioca ou mesmo de sulistas. Não, não estou sendo regionalista, só desejo que um homem tenha mesmo seu voto respeitado. Por essa razão é que defendo o voto distrital. Quantos são os eleitores? X? Divida então por 513, observando a proporcionalidade de cada região, e aí sim, teremos um projeto… Read more »
Caro Camargoer, “Eu concordo com você que ás vezes eu escorrego para a esquerda”. Absolutamente NADA contra. Sou um liberal e acima de tudo um democrata, isto é, o oposto de um reacionário. “Até mesmo a discussão se a carga tributária em torno de 35% do PIB parece inadequada”. O problema é que o Estado está arrecadando 35%, mas está gastando 40%! Tem 5% de déficit aí… Nenhum país em desenvolvimento gasta 40% do PIB. E para piorar não está devolvendo à altura para a sociedade. Lá para a lanterna no PISA, segurança pública péssima e fazendo bons brasileiros fugirem… Read more »
Se paga juros, é porque pegou o que não é seu emprestado…
tem de jogar na regra do jogo….com campo seco e campo molhado…não que emprestar, não se endivide….
Caro Carvalho. O crédito é a base do sistema econômico. O acesso ao crédito permite a ação empreendedora, o comércio, o acesso a bens e serviços caros (uma cirurgia por exemplo) e á execução de grandes projetos (pontes, estradas, submarinos). Pessoas têm acesso ao crédito, empresas têm acesso ao crédito, o Estado tem acesso ao crédito. Contudo, o Estado pode usar o crédito para promover políticas públicas e políticas econômicas. Uma dona-de-casa gasta apenas a sua renda. O Estado pode e deve usar o crédito para promover a economia. A dívida pública é um instrumento econômico que se bem usado… Read more »
Mestre…entendo de credito acredite…. Tudo o que voce afirmou é verdade. Mas é um ítem macro economico em que não se pode vitimizar no micro economico…. crédito é uma política de estado que pode e deve ser bem feita. dinheiro é de alguem e de todos ao mesmo tempo. quando alguém quebra a regra de pagamento, está impondo que alguém pague em seu lugar. isto vale desde o avião a pizza…. se alguem não paga , voce pagara por ele. credito é muito mais profundo do que a operação bancaria. ela na realidade é a menor parte do sistema como… Read more »
Ficamos sem defesa porque o orçamento da Defesa tem sido usado para custear gente.
Estamos “penando” nos programas sociais (saúde, distribuição de renda, educação) porque a municipalização construída para sustentar esses programas com os regimes fiscais, desmorona a cada dia.
Os gargalos conhecidos e debatidos: previdências, juros das dívidas + as dívidas, custeios insuportáveis, queda da arrecadação, crise fiscal, formam o buraco atual.
Políticos são carrapatos.
tem de evoluir o sistema democratico para eliminar a profissionalização da politica. politica deve ser um exercicio de cidadania, quanto mais profissional ela se torna ( aquie no mundo todo), mais voltada a interesses pessoais em detrimento do coletivo ela se torna, daí vem os desvios, a sindicalização partidaria, a oposição como meio de concorrencia pelo poder e não como fiscal dos serviços, atrapalhando e impactando todo o sistema, inchaços, etc… cada cidadão deveria ter no máximo 16 anos de cargos eletivos ou de diretorias de mando, desde cargos de decisão de sindicatos trabalhistas e patronais, agremiações, cargos do executivo,… Read more »
Olá Carvalho. Acho que se foram implementadas as restrições que você sugere os problemas serão agravados pois isso irá prejudicar o aparecimento de lideranças alternativas ou de oposição. O resultado será uma perpetuação do status quo. Talvez o caminho seja identificar claramente os problemas, prioriza-los e implementar políticas de longo prazo. Até a década de 70 ou 80, o problema na educação era o acesso ao ensino fundamental e a redução do analfabetismo. Hoje, o gargalo educacional está no ensino médio e o desafio é o ensino infantil. O problema do acesso ao ensino fundamental foi resolvido, agora o foco… Read more »
Apesar de off topic, concordo em boa parte com pontos de ambos.
A via de mão única para políticos do legislativo seria um bom caminho para ter gente cada vez mais experiente na vida política em posições de cada vez maior importância das decisões (foi vereador, pode tentar deputado estadual agora, depois federal, depois senador), assim como restringir de alguma forma o número de reeleições possíveis para o sujeito não se acomodar a vida toda numa câmara municipal, estadual ou federal, criando raízes no gabinete ou fazendo dele a sua tumba faraônica em vida.
Olá Ozawa. Concordo com você sobre o equívoco de usar recursos de uma privatização para adquirir um navio militar. A primeira pergunta sempre é privatizar o quê? Uma estatal foi fundada dentro de uma necessidade do Estado. Portanto, é preciso avaliar a conveniência do processo de privatização. Segundo, os recursos das privatizações são usadas para abater a dívida pública. Uma vez que um programa militar é considerado estratégico e prioritário, o Estado irá financia-lo com recursos ordinários do orçamento fiscal (ou por financiamento que será pago com recursos ordinários). Se era segredo, devia ter ficado calado. Se contou é porque… Read more »
Pois é, Camargoer, nem quis adentrar no mérito das privatizações, pois seria um post que foge o escopo desse fórum, exceto como resposta na medida da pretensão formulada pelo entrevistado.
“ Ministro das Minas e Energia é para se preocupar com outras coisas, como petróleo, energia elétrica, nióbio… ou a ideia seria vender uma usina hidroelétrica para comprar fragata?”
Lendo a matéria, não vi declaração do ministro de Minas e Energia sobre isso, a referência sobre ele não está nessa parte sobre privatização.
Olá Nunão. A menção do ministro das Minas e Energia despachando informalmente com o ministro da Economia tem algum objetivo. Coincidência não foi.
Acho exatamente o mesmo. É perfeitamente lógico imaginar, haja vista sua inclusão no texto e contexto dessa matéria, uma intervenção imprópria de um ministro, alheio à finalidade de sua pasta, e possivelmente usando seus ativos como barganha política para o pleito naval.
Bom, então é ilação sua. Não tem isso na matéria, nem relação de causa e efeito, tampouco indicação de uma cronologia.
Você pode estar certo (assim como pode estar errado), mas não tem isso no texto.
Olá Nunão. A ideia da MB ter uma quinta ou até uma sexta fragata é adequada. Contudo, fiquei incomodado com duas coisas no texto que parecem pouco importantes, mas devem despertar alguma cautela. A primeira seria o segredo de polichinelo. Se a ordem é a MB guardar silêncio, o vazamento pode ser apenas um balão de ensaio (talvez para alterar alguma resistência dentro do próprio governo). A segunda coisa estranha é dizer que o ministro da Minas e Energia estaria despachando com o ministro da Economia a liberação de recursos para a MB. É o tipo da coisa que é… Read more »
Camargoer, Eu vejo a coisa de outra forma, até pelo motivo de pesquisar planos de reequipamento de décadas passadas, a partir de fontes primárias. Se há mais ministérios envolvidos numa questão, o que tem de negativo nisso, por princípio? Nada. Na verdade pode ter exatamente um cunho positivo. Só os fatos podem dar as pistas, não apenas as hipóteses. Afinal, a não ser que se tenha alguma informação de que o envolvimento se dê por algum motivo escuso, qual o problema de se levantar a hipótese contrária, de que pode estar ocorrendo esse envolvimento por um motivo bom e de… Read more »
Privatização.
“Sim, é possível. Contudo, a ordem na Marinha é de silêncio total sobre o assunto, no sentido de a Força não figurar como mais bem aquinhoada pelo governo do que suas co-irmãs – em especial o Exército, que
tem mais de uma dezena de planejamentos parados por falta completa de dinheiro.”
É uma conclusão do jornalista. Uma conclusão bestial quando colocada dessa forma.
Mestre,
O dinheiro da MB está no orçamento dela e nas capitalizações da Emgepron.
Que história é essa de programa militar estratégico e prioritário?
Caro poeta. A Engeprom vem trabalhando com uma arquitetura muito doida de financiamento para estes navios. Tudo devido à questão do teto de gastos, que não permite que o GF possa investir acima daquele recurso determinado para cada exercício. Dessa forma, capitalizaram a Engeprom com aquelas 4 pilas para que possa ir desembolsando sem os problemas de contingenciamento e nem sofrer os freios do teto de gastos dos exercícios seguintes, uma vez que, a princípio, os valores já foram desembolsados em 2018 e 2019. Quando ele diz sobre o recursos da privatização não é bem a transferência direta de recursos… Read more »
Prezado, GFC_RJ, suas intervenções SEMPRE são oportunas e bem vindas, conquanto ainda tenha muitas ressalvas na ideologia privatista carreada para benefícios, mesmo reflexos, de pretensões militares.
Boa tarde, me desculpem se minha pergunta for muito elementar, mas corvetas ou fragatas leves não possuem sistemas de defesa de ponto como seus irmãos maiores ?
Ou trata-se de um “acessório opcional” no caso destas classes de embarcação ?
Pergunto porque não vi comentário semelhante em nenhuma publicação que li.
Existe sim, mas só em países que levam a sério a defesa do seu navio, e, logicamente, quem tem grana para isso!
Por aí mesmo, mas dinheiro o Brasil tem, não tem é a consciência, por parte da maior parte da sociedade, da necessidade de investir em defesa.
Temos um PIB próximo ao da Itália. No entanto, compare as Marinhas. Pra não dizerem que Itália é um país rico vou reformular: Temos um PIB não muito diferente do PIB da Índia. Compare as Marinhas.
PIB próximo ao da Itália e orçamento militar igual ao da Itália(25b de dólares), mas, não se deixe enganar: temos uma população 3,5x maior que a italiana.
Sim, caro Fernando, entendo. Mas por isso coloquei a Índia, que é o caso oposto. O fato é que por aqui, no Brasil, a maioria não admite gastar demais com defesa. Por isso acho certíssima a estratégia da MB de tentar aos poucos aumentar o número de Fragatas.
O 40 mm sobre o hangar faz essa função.
Obrigado pela resposta. Mas não deve ser tão preciso e de tiro rápido como os sistemas específicos.
É um conceito diferente de sistemas como o Phalanx (caso você esteja se referindo a ele quando fala de sistemas de defesa de ponto, já que é um dos mais conhecidos). Ao invés de buscar, com elevada cadência de tiro (1000 por minuto ou mais), um impacto direto no alvo com projétil de calibre mais baixo (20mm, no caso do Phalanx) para destruir ou incapacitar a ameaça, o canhão de 40mm que deverá equipar a Tamandaré (e que em versões anteriores equipa outros navios da Marinha) utiliza um projétil explosivo maior do tipo 3P (programável, de proximidade e pré-fragmentado). Nesse… Read more »
Mário, se o que você chama de sistemas específicos são os Phalanx e Goalkeeper da vida, eles também não são tão precisos, o que eles fazem é saturar de metal uma área onde o míssil ou outro alvo vai passar aumentando a probabilidade de acerto, por isso eles tem uma cadência de fogo tão alta. Nos sistemas de maior calibre essa saturação é feita pelos fragmentos de suas granadas maiores junto com o uso de espoletas de proximidade.
Na verdade tanto o 40mm como o 76mm fazem isso. Nas fragatas italianas e no destroyer o canhão 76mm e a arna de ponto.
Se vier será Muito Bem Vinda.
Ótima notícia.
Melhor que as compras de oportunidades ou o melhor usarão de todos os tempos da última semana.
Agora a pergunta que ninguém responde ou quer responder:
Foi noticiado que o consórcio TKMS ganhou o.pedido atrelado ao overhauling / atualização de 2 submarinos IKL’s (pode ser até 4) e um tapa no estaleiro doca seca da MB. Como está esse “bonus”????
Como.o povo esquece rápido …
Boa tarde Senhores! Mais uma vez desejo a todos felicidades e saúde. Quanto a paz, está um pouco difícil, nestes dias de segurança pública com política vacilante, mas nada como a mi ha Imbel 1911apc e a cada 15 dias no clube Paulista de tiro na Cantareira para manter a pro eficiência.
Bem quanto ao tópico, fico muito feliz que nosso oficialato esteja no campo do planejamento de Um 5 unidade da CCT. Tomara que não fique somente neste campo e vou mais além, que após a quinta unidade venha uma sexta de maior tonelagem e capacidade.
CM
Continuaremos com uma esquadra desdentada. Falta capacidade de defesa aerea mais forte, assim como anti-submarina. Podem ser 4, 5, 10 ou quantas mais forem, não passarão de navios de patrulha oceanica, parcamente armados e preparados para o cenário atual de combate naval. É como se nos preparar para a guerra moderna e tecnológica futura, com a concepção de que a guerra será como na 1 grande guerra., Precisamos de navios mais capacitados para a esquadra de guerra, com o maior numero possível de meios tecnológicos projetados e/ou construídos aqui. Como eu já citei antes, a MB erra em priorizar a… Read more »
Amigo, você já ouviu falar de escala, encomendas, dinheiro, economia, realidade?
Por acaso havia escala que permita economia quando construímos as Niteroi ou as Inhauma? Havia por acaso quando construimos os IKL? Há escala para construir os Scarpone? Ou havia encomendas e escala quando compramos o projeto das AMAZONAS? Logicamente que não, para nenhum dos casos citados. Casco de navio, não faz independência e desenvolvimento. O recheio sim. Comprar tudo pronto e reclamar que não tem escala, é desculpa para não admitir que não tem capacidade de aprender a fazer. Não temos escala para construção de submarinos nucleares, mas gastamos bilhões em um projeto de reator que se arrasta a anos… Read more »
Pois é, você quer tudo, ao mesmo tempo e agora. Você é bonito como o Brad Pitt, rápido como o Usain Bolt e inteligente como o Einstein? É isso que você está exigindo da MB. Eles são seres humanos, não deuses, e estão tentando fazer o melhor possível dentro da realidade brasileira, com os recursos que eles conseguem, dentro da burocracia insana deste país. Quando você atingir a perfeição, aí você poderá exigí-la dos outros
Não estou exigindo perfeição. não estou exigindo tudo ao mesmo tempo. Estou exigindo coerencia. A MB fala em independência, mas age ao contrário desse objetivo.
Eu cobro, que as prioridades sejam revistas. Eu cobro, que se deixe de gastar dinheiro como se o mesmo desse em arvores, e se aplique naquilo que realmente vai trazer beneficios vindouros. Eu cobro realidade, e não fantasia. Eu cobro integração. Racionalização.
Pois isso não é racionalização. Cada item desses que você menciona é um projeto de engenharia que envolve desde a contratação e qualificação de mão de obra especializada até a compra de equipamentos e construção da infraestrutura necessária para o desenvolvimento e produção. Você tem ideia da burocracia e dos entraves orçamentários que teriam que ser superados? Isto que você descreve é o que a China está fazendo. Mas a China tem duas diferenças básicas em relação ao Brasil: eles tem recursos humanos e financeiros quase ilimitados e eles são uma ditatura
Já que quer fazer analogia com a China, vamos lá. Se você olhar até 15-20 anos atrás, a China estava atrás do Brasil em pesquisa e desenvolvimento. Sua industria ainda estava iniciando o processo de modernização. Oque eles fizeram de lá até hoje que nós fizemos diferente? Simples, eles priorizaram o nacional em detrimento ao estrangeiro. Fizeram exatamente aquilo que nós não tivemos a capacidade de fazer….. e olhe que na época que iniciaram esse processo, eles não tinham mão de obra qualificada suficiente e nem dinheiro. Ou seja, eles não se esconderam atrás de desculpas para não dar certo,… Read more »
Esqueci de dizer no meu comentário, mas se formos seguir sua linha de pensamento, podemos então abandonar o MANSUP, pois não existe encomenda ou escala para ele, uma vez que já existe no mercado até opções melhores que ele.
Também não existe “escala” para um subnuc. Mas o subnuc é estratégico. Você pode eleger alguns projetos estratégicos e priorizá-los. Estes projetos terão um custo elevado, mas são essenciais para os interesses de longo prazo do país. Este é o caso do subnuc e do Mansup.
Já o que você propõe é fazer tudo, desde a metralhadora até o parafuso da rebimboca. É muito bonito, mas é obviamente inviável. Quem já administrou qualquer coisa sabe que os recursos são finitos e escassos e que para você conseguir atingir alguns objetivos é necessário abrir mão de outros
“Também não existe “escala” para um subnuc. Mas o subnuc é estratégico. Você pode eleger alguns projetos estratégicos e priorizá-los. Estes projetos terão um custo elevado, mas são essenciais para os interesses de longo prazo do país. Este é o caso do subnuc e do Mansup.” Exatamente, são estratégicos e por isso não devem ser olhados apenas pela optica de escala. Mas dentre os dois, qual é mais estratégico? Aquele que poderá equipar todos os meios de nossa esquadra e com isso afetar a segurança de todos os meios, ou um único meio que pouco agregará a segurança e níveis… Read more »
seria otimo ter duas antiaereas e duas antisubmarinas especializadas mas isso so se justificaria se a MB operasse em coalizão estilo NATO ou tivesse porta avioes operacional para fazer corbetura ASW e AAW e ja que não vamos caçar SSN russos em nosso litoral ou interceptar avioes MP sob nosso oceano então não e muita prioridade ja que o custo de operação desse tipo de navio e bem alto.
O problema de não ter, no meio militar, é que não tem como saber o dia de amanhã. Hoje você não precisa, mas amanhã poderá fazer muita falta.
Exato. A China jogando centenas de milhares de toneladas de navios no mar todos os anos e nós deitados, em berço esplêndido. Tínhamos, no mínimo e se necessário, de sermos capazes de negar o trânsito pelo Atlântico Sul de qualquer navio de superfície, seja de quem fosse! Mas somos um povo pacífico e nossos vizinhos também…. Só falta combinar com os Russos… ou melhor, com os Chineses.
Podem não gostar do R.L., mas ele têm acertado muita coisa, diria tudo. O Siroco e o HMS Ocean quem em primeira mão começou a falar que viria para o Brasil foi ele, até mesmo a Marinha negava… os do contra e metedores de malho de sempre então nem se fala, eram super navios para serem comprados pelo Brasil, não tinha dinheiro e tal, o Brasil nunca compraria… depois que foi confirmado, esses mesmos começaram a enchê-los de defeitos, um navio novo que era a Nau Capitânia da Marinha Real Britânica …. Eis que os dois estão aqui. Outra coisa,… Read more »
“com crescente aumento de conhecimento e componentes nacionais”
O problema é que serão nacionalizados aquilo que já é facilmente produzido aqui, ou seja, a parte mais estrutural. Mas quanto ao recheio, aquele que realmente agrega desenvolvimento tecnológico, esse continuaremos na dependência sempre de comprar fora.
Olha…
Uma hora a MB mostra submarino “patrulhando” plataforma de petróleo.
Outra hora a MB diz que reatores nucleares serão “espalhados” pelo país.
Mais uma hora e a MB afirma que alguma privatização (que o EB não pode descobrir porque tem programas parados) poderá financiar mais Tamandarés. Será uma privatização secreta?
Sem comentar que na mensagem de final de ano mostraram a CCT.
Só por Shiva.
Tomara que consiga trabalhar na construção delas, eu moro perto de itajaí e até o início da construção delas ja vou ter terminado minha graduação hehehe
Especialização e custos técnico na área também vai te ajudar. Coloca pra descer agora nisso e lá na frente você vai tá ao lado da primeira tamadaré kkk
Muito boa a informação, se for confirmada…. aliás, seria melhor ter 6 unidades da Tamandaré e, depois, partir junto ao estaleiro e a TKMS para uma classe maior, baseada nas F-124….
Deixem de investir na modernização das Niterói e usem o dinheiro para a aquisição de mais unidades das Tamandarés, padroniza a frota e, depois, se inicia um aumento de meios.
Essa notícia é muito boa, esperamos que se confirme, minha preocupação realmente é que a construção não pare em 4 navios, existe a necessidade de se manter os estaleiros com trabalho perene, no Brasil seria importante termos projetos/construção de patrulhas de 500/600 toneladas, patrulhas oceânicos de 1700/2000 toneladas além corvetas/fragatas e submarinos, até mesmo para manter a expertise técnica e de pessoal conquistada com muito investimento, e que seria perdida, como aliás já aconteceu no Brasil.
Talvez utilizar, para alguns meios, uma forma de financiar através do BNDES, pois são milhares de empregos, com alto valor agregado.
Caramba… pq ficar inventando moda e comprando uma única Meko A200… mantenham os pés no chão, encomendem mais uma ou duas Tamandaré Meko A100 agora… depois partam para um projeto de 5.000 t
“[…] a cúpula da Força está bastante animada com o bom acolhimento dado pelo governo federal ao pleito de uma quinta fragata leve da classe Tamandaré.”
Penso que esta é a melhor oportunidade das últimas décadas para as Forças Armadas se reequiparem. Este governo parece disposto a ajudar, mesmo num momento crítico de recuperação econômica, na reconstrução de nossas combalidas Forças. Que aproveitem e façam bom uso dos recursos que virão!
Sonhar é grátis…..
Uma Meko 100 esticada para mim não se justifica a menos que o propriedade intelectual deste empreendimento seja da MB e que se possibilite buscar exportações a partir do Brasil visando a America Latina ou algum país da África o que eu sinceramente duvido.
Meko 200 seria interessante, um navio superior, já bem testado e que pode receber sensores e armamentos mais pesados.
Foi ventilado anteriormente 4 Meio A100BR.
Posterior mais 4 Meio A400BR.
E completando o pacote mais 4 Meio A100BR.
Receita do Sonho Ideal:
Juntando com um classe Wave, um navio Polar Quebra Gelo (novo), 4 Scoorpenes, resgate de submarinos, PH Atlântico, Bahia, mais 5 IKL’s operacionais e se couber 6 Type 23 – já seria uma esquadra de respeito.
Que venham … Como diz Ivete: andar de carro velho é lenha!
Meio não, MEKO!
O que sempre me incomoda são os vários requisitos para comprar míseras 4 fragatas, isso se repete sempre no Brasil. Se não tem recursos e todos sabemos, não tem porque fazer esse drama todo. Fim do mês sem grana, dívidas, vários boletos, pega aquele vinho chileno de 29 reais, paga no débido e sai rapido da loja sem olhar para a cara dos snobs, é assim que se faz.
Até que enfim concordei com você em alguma coisa kkk
tomara que se concretize e nossa esquadra recupere sua capacidade operacional ,das forças armadas a MB e a que se encontra em pior situação ,ja que avioes ,tanques e fuzis da para improvisar mas navios combatentes e muito mais caro e complexo de comprar ,operar e manter ,tomara que nosso presidente e a equipe economica tome atitudes concretas ,porque se esperamos nossos almirantes ….
“A TKMS e a EMGEPRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais) que trabalham no pacote inicial dos navios classe Tamandaré acenam para a Marinha com duas possibilidades” 1- Continuam com o projeto Meko-100 estendida( Meko-100 gambiarrada). 2- O partirão para a Meko-200. Pois é, é o que sempre escrevo, não há planejamento de longo prazo algum. Já que apostaram nessa Meko “gambiarrada”, deveriam continuar com o projeto até a sexta unidade. Após isso, com os dutos conhecimentos adquiridos desse famigerado NAIPP/ TOT, desenvolver um projeto nacional baseado nas Meko,s. Caminho muito parecido com o seguido pela China. Mas mais uma vez… Read more »
“Como escrevi antes, acho que deveriam desenvolver um projeto nacional baseado em estudos dos cascos das Niteróis e Greenhalg e ensinamentos do projeto CCT/Meko ( se é que esse projeto gerará algum ensinamento).” Conforme eu já disse em comentário anterior e em outros comentários em outras noticias, eu acredito ser perda de tempo e queima de dinheiro investir milhões para fazer projetos de cascos de navios. Precisamos primeiro ter capacidade tecnológica para fazer todo o recheio, pois este sim é decisivo na batalha. Tendo um recheio nacional, tanto faz se o casco é brasileiro, americano, europeu, russo ou chines. Apos… Read more »
Esse é noutro caminho a ser seguido também caro Carlos Eduardo.
Porém com esse famigerado programa CCT/Meko a MB irá sepultar projetos de sistemas de armas e EW nacionais, tais como SLQ, MAGE defensor, Gaivota-X, SLDM, SLT, Siconta Fênix etc etc etc.
Tudo em detrimento de importados e inclusos na “caixa preta” denominada CCT/Meko.
Aí quem sabe com um casco nacional tais sistemas não seriam “assassinados” em detrimento de tecnologias importadas?
Precisamos de navios baratos de fazer e manter, construídos em grande número e hiper bem armados.
E não desse “Bibelô” Europeu ocidental adaptado as necessidades nacionais !
Isso, vamos primeiro aprender a fazer motores, radares, sonares, torpedos, mísseis, metralhadoras, CIWs, canhões, sistemas de navegação e só depois, então, nós vamos fazer navios. Como é que aqueles incompetentes da MB não pensaram nisso antes
JT8D, não que a MB não pensou, falta é vontade de fazer. É mais fácil buscar lá fora tudo prontinho embaladinho para presente, do que buscar o caminho demorado e custoso do desenvolvimento. Vamos gastar milhões na compra de meios prontos (o pacote completo), e dentro desse pacote, ainda vamos pagar mais um pouco por um tal de TOT, que na verdade transfere pouca coisa de tecnologia, pois o grosso do material estrutural já é fabricado aqui (ou seja, pagamos para nos ensinar a sermos meros integradores). Se o problema é comprar pelo lado econômico apenas, então que compre direto,… Read more »
Carlos, concordo com você que poderíamos comprar diretamente, sem ToT. Quanto a fazer tudo aqui, isso está além do alcance da MB, é uma limitação do país
É uma limitação porque queremos que seja. Buscamos desculpas para esconder nossa incapacidade de sairmos da zona de conforto que vivemos ao invés de “suar a camisa” e fazer acontecer. Se a MB colocar em requerimento que o navio deve ter tais e tais componentes desenvolvidos localmente, você realmente acredita que não surgirão empresas interessadas em encabeçar estes projetos? Vão surgir sim, talvez até mais do que o esperado. Fomentar a iniciativa privada, é isso que a MB precisa fazer. Ela não precisa fazer tudo sozinha. Tentou com a ENGEPRON e não deu em nada. A quantos anos já se… Read more »
Calma…nem 8…nem 800…
Os Indianos queriam o Tejas 100% nacional..de radar a turbina…e depois de 20 anos, não conseguiram …
e mesmo agora, é um avião no nivel do JF17….ou seja…
não é a primeira linha….
isto num navio é mais complicado ainda….
se pesar a mão demais de qualquer lado…o resultado sera desequilibrado….
um produto 100% nacional pode ser defasado e obsoleto….
Um produto 100% importado pode ser totalmente dependente…
Comentário certo. Não dá ainda para querer produzir tudo aqui. Vou além da India como exemplo. A própria china chegou onde está, subtraindo tecnologia de outros e produzindo localmente. Acelerou o processo pois não precisou nem perder tempo criando e não gastou verba demasiada na criação. Só reproduziu o que já existia.
Carvalho, de onde tirou que queremos um navio 100% nacional? O questionamento aqui é a aquisição de um projeto estrangeiro completo, para adaptação as necessidades da MB e que irá matar os projetos nacionais (coisa feita aqui há anos e que nunca deu certo). Como você mesmo comentou, os indianos compram equipamentos estrangeiros de diversos fornecedores, porém nunca deixam de inserir produtos de fabricação própria nós mesmos. Foi assim com o 145 AWAC, Brahmos etc etc etc. Veja o patamar de desenvolvimento deles. E outra, de onde tirou que o SLT, SLDM, Siconta Fênix etc etc é defasado e obsoleto?… Read more »
Mestre Foxtrot, não tirei nenhuma afirmação nem de um lado nem de outro… minha firmação é no sentido de achar o equilíbrio certo, o qual é eu não sei….não sei se seria 10%, 40% ou 90%… no geral, sempre concordo contigo a respeito da continuidade de projetos nacionais…. Para não deixar dúvidas, escrevo novamente o que sempre escrevi…. Para a espinha dorsal de sua defesa, considerando a distancias tecnologica realmente de ponta como um fato, prefiro a prateleira, sem firulas, rápido, pragmatico e extremamente mais barato. Para navios de 2a. linha, mesmo que de esquadra, produção nacional, acrescentando somente alguns… Read more »
Não sei qual é a sua experiência com a indústria privada nacional, mas a minha é que a grande maioria são aventureiros buscando uma maracutaia pra mamar nas tetas do governo. E não é a MB que vai mudar a cultura de um país. A MB usa os recursos disponíveis no país, ela não os cria. Se a MB pertencesse à China, ela ia usar os recursos chineses e construir 50 navios por ano. Não foi a marinha chinesa que transformou a China em potência. A China se tornou uma potência pela pujança da sua economia e assim pode ter… Read more »
Discordo, 02 napa500 comprados inace entregues prazo, porque não compramos mais deles?!! 03 napa500 comprados estaleiro falido, porque compramos deles!?! Submarinos, instalações bilionários para 4 unidades junto Odebrecht, porque tudo isto para 4 subs, não temos como manter operacionais 5 Tupis , porque todo este valor?!!?
Estaleiro sons guaruja entrega diversos barcos ano, equivalentes a rebocadores, Bahia, navio resgate sub, porque compramos usados e nao deles, geraria emprego e riqueza. Marinha 74 mil homens, sem meios de guerra e comprando de empresas suspeitas. Pagamos tot de helicópteros da filial da empresa europeia, como se explica isto?!?!
Sem contar que no atual estado da MB, não dá pra esperar iniciar pesquisas, testar e produzir, para só então adquirir os navios. Pode-se pensar nisso após a construção dessas 4 “fragatas”, até mesmo desenvolver um projeto nacional baseado no que for transferido de tecnologia tanto na construção do casco como do recheio dessas 4 Mekos. Não esqueçamos que estamos levando uma surra para finalizar aqueles dos classes Macaé que foram levados para o AMRJ.
“Não esqueçamos que estamos levando uma surra para finalizar aqueles dos classes Macaé que foram levados para o AMRJ.” Calma, fazer isso em ritmo consistente não é algo fácil para um arsenal, cuja mais recente retomada de construção foi com cinco embarcações de desembarque de viaturas e material, construídas na primeira metade da década, sendo navios mais simples que um NPa, havendo também uma embarcação de desembarque de carga geral ainda por terminar há mais de ano. Sobre a “surra para finalizar”, ainda precisa esperar um pouco para saber se está mesmo sendo uma surra. Com o acompanhamento constante de… Read more »
Caro Caro s Eduardo é o que caso de escrever aqui, mas as mentes menos esclarecidas não compreendem esse seu e meu ponto de vista.
Quanto a sua explicação para o JT8D, não adianta amigo.
Esse tem a mente arraigada no passado e repleta de “vícios” negativos dessa época.
Precisa ler o posto dele no assunto “Teste do motor foguete do A-Darter”, triste!
Foxtrot, Divirja dos argumentos das pessoas, não faça ataques pessoais como tem feito direto, tipo dizer que fulano é isso, é aquilo, “tem a mente arraigada” nisso ou naquilo, sem nem conhecer nada das pessoas, só no achismo. Você gasta muito tempo atacando os outros pessoalmente. Não é difícil debater direito, um monte de gente tem essa capacidade aqui. Depois você fica dizendo que seus comentários são apagados, não aparecem, bota a culpa na “democracia” ou na “ideologia” do blog, mas o próprio filtro eletrônico já manda boa parte dos seus comentários direto pra caixa de pendentes e volta e… Read more »
Foxtrot Até voltei à matéria do A-Darter para ver se eu tinha escrito algo muito polêmico. Não encontrei nada fora do comum. Em resumo, comentei que o Piranha não era um bom míssil (você discoda?), que a Avibras ainda não havia investido em ferramental de produção do A-Darter porque ainda não havia recebido nenhuma encomenda (você discorda?) e, finalmente, tive uma longa conversa com o Nunão sobre a guiagem de mísseis de curto e de longo alcance, onde aprendi muito e que ainda teve um esclarecimento final do Bosco (você não participou dessa discussão). Então meu querido, fiquei sem saber… Read more »
olha….não se irrite…mas de certa forma é o que os israelenses fizeram….
eles sempre priorizaram os recheios do que quer que fosse, deixando o vetor terrestre, aereo ou naval na segunda parte de sua prioridade….
Tem uma logica boa ai…
Recheio eletronico pode ser picotado, compartimentarizado, recombinado com outros eletronicos….
desta forma, fica mais facil de vender e manter a produção….
é mais facil vender sistemas do que o conjunto todo….
e no final…sistemas são o que mais interessa e dão a autonomia e independencia tecnologica não é mesmo?
Mestre, “Se o Brasil fosse seguir a proporção dos tamanhos da população, deveríamos ter quase 700 mil alunos formando nesses cursos todo ano. Na prática, segundo a BRASSCOM e a Softex, o Brasil pode chegar em 2020 com um déficit de 750 mil profissionais qualificados para atuar na área de tecnologia. E segundo o que me disseram, não temos nem 50 mil formados no setor.” A China forma 5 milhões de profissionais nas áreas de tecnologia. Os estudantes chineses que vão fazer MBA e especializações nos EUA voltam para empreender na China. Não se trata de simplesmente copiar. Precisa aprender… Read more »
Os israelenses tem uma política de estado para a defesa, ou eles investem ou não sobrevivem como nação. Além disso, metade dos prêmios Nobel foram ganhos por judeus. Ou seja, para nos compararmos a eles vamos ter que os esforçar muito ainda
Mas independente da política de estado, existe uma estratégia clara deles…. Eles não focaram em fabricar, tanques, aviões e navios…. focaram desde sempre em desenvolver sistemas de armas, sistemas, misseis e munições…. Uns compram o tigre caríssimo…e sem dente….. Outros como eles israelenses, se especializaram em dentaduras…..garras….caninos pontiagudos…. ai sairam colocando dentes em patos que podiam morder aguias, dentes em tigres banguelas que remoçaram e ganharam musculatura, dentes até em coelhos…. dai para a frente, logico que ficou muito mais facil vender misseis e sistemas do que vender a avião e navio…. Lobo velho, tigre banguela e pato sem garra… Read more »
Carvalho. Israel não tem uma estrutura industrial que permita o desenvolvimento de uma industria militar focada no hardware.
Coisas mais simples. Automóveis. As montadoras americanas entraram na China associadas à grupos locais. Foram obrigados a transferir tecnologia aos chineses. Leva 1 bilhão de dólares para construir um negócio de 5 bilhões de dólares com parceiros nativos. Os novos SUVs que a GM e a Ford estão trazendo ao Brasil são chineses. Os chineses não tiveram competência para se instalar no Brasil em razão da falta de capilaridade, dos custos logísticos, da tributação e do pouco tempo X uma classe de consumo muito pequena e das barreiras de entrada que as montadoras aqui ergueram. Chineses não pagam TOT aos… Read more »
Parabéns pela s seus comentários caro Esteves. Exatamente isso, o Brasil foi criado como colônia e sempre assim o será, pois a mente do brasileiro se mante “escravizada” na era da colônia. Temos uma burguesia que não quer o crescimento do povo, pois assim perdem o domínio que sempre tiveram, e por isso mesmo é que temos s esse sistema nojento de vestibulares, faculdades privadas, Enem etc. Quando fiz meu curso, vi inúmeros projetos de TCC que se houvesse investimento do estado se tornariam excelentes produtos e serviços para as FAAs e sociedade, mas foram para em alguma “prateleira” empoeirada… Read more »
Olá F. Em outros comentários apresentei a ideia que ainda falta ao país uma revolução burguesa. O país passa de colônia para império mantendo a mesma estrutura agrária e escravocrata. Essa mesma elite agrária promove um golpe de estado para instalar uma república conservadora, ao invés de uma república burguesa. O Brasil é que os EUA seriam se os Confederados tivessem ganhado a guerra civil.
Só lembrando que os EUA são um país extremamente conservador. Seguramente mais conservador que o Brasil
Independente da quantidade proposta, as necessidades da MB por escoltas estao acima de 5 ou 6 corvetas!
ok…mas independente da quantidade necessaria…se concretizar voce necessitará de 1 a menos…
Quando essa quinta Tamandaré for lançada ao mar eu vou estar com 70 anos de idade…
Você já está com 65 anos?
Tenho 44, foi ironia…
Temos mais de 120 navios na MB
Necessário trocar toda as escoltas existente.
Então o que vier será um lucro enorme.
Espero que seja uma meko 200 muito bem equipada.
Assim teremos 4 mini fragatas e uma fragata
Quando pagar poderemos comprar um segundo lote
De 4 Tamandaré e 1 meko
Ficaria 10 escoltas novas.
Já seria um avanço um começo de esquadra.
“ Temos mais de 120 navios na MB”
Você errou a ordem dos números. Eram 102 em 2017:
https://www.naval.com.br/blog/2017/12/18/onde-ficam-e-quais-sao-os-102-navios-da-marinha/
De lá pra cá eu acho que caiu pra 100.
Mais precisamente, 99.
Quantas operacionais? Pode incluir as questão paradas para manutenção (as que de fato estão em manutenção e não paradas por falta de verba).
Você quer dizer quantos navios desses 99? (fiquei em dúvida porque você escreveu quantas)
Sem acesso a informações classificadas, isso só se sabe acompanhando o dia a dia da Marinha, as operações etc. Tem bastante notícias publicadas aqui ao longo do ano, no site da MB também, falando de tal ou tal navio na operação X ou Y, ou do navio fulano ou beltrano em manutenção etc. Desejo uma boa pesquisa para você.
Alguém sabe explicar a diferença entre corveta e fragata?
Termos ressuscitados pela marinha inglesa na 2 guerra para definir 2 tipos de navios menores e mais baratos que os destróieres. Sendo a fragata uma corveta maior e capaz de operar melhor em alto mar. Uma outra definição é: navios de escolta sendo a corveta a menor e menos capaz e as fragatas maiores e muito mais capazes do que as corvetas. A definição muda em cada marinha.
De fato cada um chama como quer. Mas para mim isso ai é Corveta. Daqui a pouco a MB chama isso de Destroyer. Se comprar algo mais pesado, quem sabe chame de Cruzador de Mísseis de Bolso.