CT Mariz e Barros (D26) - Foto Rob Schleiffert

CT Mariz e Barros (D26) – Foto: Rob Schleiffert (clique na imagem para ampliar)

O contratorpedeiro (CT) Mariz e Barros (D26), foi a terceira embarcação da Marinha do Brasil a ostentar esse nome.

O primeiro navio foi um encouraçado de origem inglesa, que participou das últimas batalhas da Guerra do Paraguai, com destaque para o bombardeamento de Curupaiti, Humaitá, Angosturas e outros combates, entre 1866 e 1869, o segundo, um contratorpedeiro (D25), com projeto norte-americano e construído na Ilha das Cobras (RJ). Foi lançado ao mar em 1940 e comissionado em 29 de novembro de 1943.

O último CT Mariz e Barros (D26) foi um contratorpedeiro da classe “Gearing” construído no estaleiro Consolidated Steel Corporation nos EUA, onde recebeu a denominação de USS Brinkley Bass (DD-887) em honra ao Tenente Harry Brinkley Bass morto em uma batalha aérea em uma incursão aliada ao sul da França durante a Segunda Grande Guerra Mundial.

Ele foi lançado ao mar em 26 de maio de 1945 e incorporado à U.S. Navy em primeiro de outubro do mesmo ano em Orange, Texas. Durante suas operações ele participou de alguns eventos memoráveis:

  • Missão de resgate do USS Onward próximo a Changai em 1946;
  • Operação Arenito (Sandstone Operation) em Eniwetok em 1948;
  • Patrulhas marítimas em Tsushina em 1949;
  • Guerra da Coréia, especificamente nos episódios Wonsan (1951-52), Sonjim e Humgnan em 1952;
  • Patrulhas marítimas no estreito de Formosa;
  • Guerra do Vietnã, de 1965 a 1971.

Entre junho de 1961 e maio de 1962, o navio passou por um período de modernização chamado FRAM I no estaleiro Puget Sound em Bremerton e alguns de seus armamentos foram substituídos por modernos equipamentos destinados a incrementar a sua ameaça aos submarinos. Em 1964, ele recebeu o novo lançador de foguetes ASROC.

Destróier da classe “Gearing” antes (na configuração da Segunda Guerra) e depois da modernização FRAM I

No ano seguinte, após sofrer uma colisão na proa, ele retorna novamente aos estaleiros, onde tem a proa substituída por outra um pouco mais longa, tornando-se assim o mais longo navio de sua classe.

USS Brinkley Bass (DD 887), fotografado em 1 de junho de 1968

O USS Brinkley Bass (DD-887) foi comissionado pela Marinha do Brasil em 3 de dezembro de 1973 onde passou a ser chamado de Mariz e Barros, D26.

“O Bruxo”, como ficou conhecido, pela presteza, agilidade e eficiência com que desempenhava as sua missões como caçador de submarinos, sendo o seu sonar motivo de orgulho para seus tripulantes, foi incorporado ao então Segundo Esquadrão da Força de Contratorpedeiros.

Através dos anos, todas as tripulações, com dedicação e profissionalismo, honraram o seu passado glorioso, tornando-o uma das mais eficientes unidades de nossa Esquadra.

Foto Rob Schleiffert
CT Mariz e Barros (D26) em faina de reabastecimento em alto mar – Foto: Rob Schleiffert (clique na imagem para ampliar)

NAeL Minas Gerais e CT Mariz e Barros
Foto: Rob Schleiffert
Foto: Rob Schleiffert

Sua prontidão operacional foi posta em teste e confirmada em várias operações navais, como na UNITAS XXXV, em 1994, obtendo uma elevada performance ao lado de modernos meios de combate da U.S. Navy e da Marinha Venezuelana.

Na ocasião, a tripulação foi congratulada pelo Comandate-em-Chefe da Força Tarefa Norte Americana, Contra Almirante W. R. Fladd, que proferiu o seguinte comentário: “Eu olho para ele (D-26) com uma incrível nostalgia. É um exemplo genuíno da habilidade de construção naval da América durante a Segunda Guerra Mundial e, mais do que isto, a dedicação e competente manutenção da Marinha do Brasil.”

Durante o período de novembro de 1994 a fevereiro de 1995, o navio foi enviado ao Arsenal de Marinha (RJ), quando passou por um período de manutenção de rotina e ainda por algumas alterações, para manter a sua operacionalidade junto à Esquadra.

Ainda hoje, a sua gloriosa história é relembrada pela Associação USS Brinkley Bass (DD887) / CT Mariz e Barros (D26), localizado em Glendora, Califórnia.

Contratorpedeiro Mariz e Barros (D26) e fragata Liberal (F43)

50 Anos Singrando os Mares

O CT Mariz e Barros (D26) durante todo seu período operacional atestou ser um navio de superior manobrabilidade e velocidade, cumprindo habilidosamente a sua missão de combate a submarinos.

Durante os 50 anos de serviços prestados à U.S. Navy e à Marinha de Brasil, manteve-se contantemente preparado para defender os interesses destes países através de ações de apoio no mar ou em terra.

Na celebração dos 50 anos de “faina” da embarcação, a tripulação concebeu um camisa comemorativa que homenageia o mística de boa sorte adquirida pelo D26. Membros da Associação USS Brinkley Bass também participaram desta data comemorativa.

Brasão do navio

O emblema é composto por um pentágono feito de cordas de ouro. Em cima, destaca-se a Coroa Naval. Dentro, sobre um campo azul, há uma fortaleza talhada em ouro e peças de artilharia pintados em preto, o qual representa o Forte de Itaipu. Os canhões deste forte que atingiram o passadiço do Tamandaré causando a morte de muitos marinheiros, inclusive o Tenente Mariz e Barros, que é simbolizado pela espada de um Oficial de Marinha partida. Há também um faixa ondulada prateada em alusão ao Rio Prata onde este nobre oficial participou de sua última batalha.

O adeus ao velho destróier

O Mariz e Barros (D26) foi desativado quando estava atracado à Base Naval do Rio de Janeiro, na Ilha de Mocanguê (Niterói, RJ)

Em cerimônia realizada na Base Naval da Ilha de Mocanguê (Niterói, RJ), o Mariz e Barros foi descomissionado exatamente às 10h00 do dia primeiro de setembro de 1997.

Tendo completado, durante o período em que esteve comissionado na Marinha do Brasil 1.638 dias de mar e percorrido 424.362,1 milhas náuticas (785.918,6 km), o Bruxo mostrou as cores de sua bandeira pela última vez, sendo solenemente saudado pelas cornetas e alarmes de todos os navios presentes no porto, que desta forma, davam o seu adeus ao último representante da clássica era dos Contratorpedeiros da Segunda Guerra Mundial.

Estiveram presentes, prestigiando “O velho guerreiro”, o Comandante-em-Chefe de Operações Navais, Almirante Chagasteles, Almirantes, 15 outros ex-Comandantes do D26 e seis membros da Associação USS Brinkley Bass (DD-887).

Tiveram a honra de arriar a bandeira do Mariz e Barros o seu primeiro comandante, Mauro Affonso Gomes Lages e o seu último comandante, Gilberto Malaquias.

Características do navio

Comprimento: 119,60m
Boca: 12,49m
Calado: 6,09m
Deslocamento: 3.498 t
Velocidade Máxima: 35 nós (64,82 Km/h)
Radar: Lockheed AN/SPS-40 (busca aérea)
Raytheon Sylvania AN/SPS-10C (busca de superfície)
Western Electric Mk.25 (Direção de Tiro)
Sonar: Sangamo AN/SQS-23D
CIC: Equipado com Terminal de Inteligência Tática
Armamento: 2 reparos duplos de canhões de acionamento rápido de 5 polegadas (127mm) Mk.38
2 lançadores triplos Mk.32 mod. 3 de torpedos anti-submarino Mk.44/Mk.46
Um lançador óctuplo de foguetes anti-submarino ASROC
Propulsão: Duas caldeiras Babcock & Wilcox movendo duas turbinas GE de 60.000HP
Tripulação: 18 Oficiais
283 Praças

Comandantes do CT Mariz e Barros – D26

Comandante

Período:

Início

Término

CF Mauro Affonso Lages 03 de dezembro de 1973 25 de fevereiro de 75
CF Oscar de Freitas Camara 10 de outubro de 77 15 de fevereiro de 79
CF Sérgio Martins Ribeiro 15 de fevereiro de 79 16 de fevereiro de 80
CF Edson Gonçalves Moreira 16 de fevereiro de 80 27 de janeiro de 82
CF Luiz Fernando P. Peixoto 27 de janeiro de 82 28 de janeiro de 83
CF Alvaro Américo Pereira 28 de janeiro de 83 06 de fevereiro de 84
CF Paulo Lafayette Pinto 06 de fevereiro de 84 06 de fevereiro de 85
CF Silvio Valente da Silva 06 de fevereiro de 85 12 de fevereiro de 86
CF Mauro M. de Souza Pinto 12 de fevereiro de 86 23 de abril de 87
CF Julio S. de Moura Neto 23 de abril de 87 29 de abril de 88
CF Ralph Rabello de V. Rosa 29 de abril de 88 04 de maio de 89
CF José Eduardo P. de Oliveira 04 de maio de 89 07 de maio de 90
CF Marcelio Carmo C. Pereira 07 de maio de 90 30 de julho de 91
CF Roberto Agnese Fayad 30 de julho de 91 30 de julho de 92
7CF Francisco A. Rocha Coelho 30 de julho de 92 30 de julho de 93
CF Dimas Pinheiro da Silva 30 de julho de 93 19 de julho de 94
CF Ricardo Pereira Wolf 19 de julho de 94 18 de julho de 95
CF Arenito Ribeiro Filho 18 de julho de 95 17 de julho de 96
CF Gilberto Malaquias 17 de julho de 96 01 de setembro de 1997

 


Saiba mais sobre o contratorpedeiro Mariz e Barros acessando a página do navio no site Navios de Guerra Brasileiros, clicando aqui.


Mais fotos do USS Brinkley Bass (DD-887)

USS Brinkley Bass (DD-887) ao largo de Oahu, em julho de 1969

Subscribe
Notify of
guest

49 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Ricardo Barbosa

Das melhores e mais bem sucedidas classes de destróieres jamais construídas.

Dalton

Não que faça muita diferença, mas, ao invés de “Segundo Grupo da Força de Contratorpedeiros” o utilizado pela marinha brasileira era “Segundo Esquadrão de Contratorpedeiros”, o primeiro esquadrão sendo encabeçado pelo outro “Gearing”
o Marcílio Dias D 25.

José da Silva

Falta um Comandante na lista.

Lúcio Moura

Servi com muito orgulho de 1990 a 1994 no Águia do Atlântico D 25.

J.Paulo

Interessante, lembro que li em algum lugar que o apelido de “bruxo” veio da quantidade de acidentes ocorridos com membros da tripulação durante o serviço do navio na esquadra.

J.Paulo
@livrosdeguerra

Capt Jack Aubrey

J.Paulo, servi 5 anos no Bruxo – meu 1o navio e navio do coração – e nunca sobre disso!

Marcelo de Souza de Andrade

Também teve um acidente com seu eixo que tivemos que para em emerguer em Belém… Tivemos que ser rebocados até a Base Naval de Aratú para trocar o eixo do hélice…depois desta troca todas as vezes que a popa afundava na Água aqui voltar escutávamos uma gargalhada como se fosse de um Bruxo!!!

Lúcio Moura

Alexandre, o navio que sofreu um abalroamento pela proa com um navio mercante na Baía de Guanabara foi o CT Marcílio Dias D 25 o Águia do Atlântico. Após o acidente o navio perdeu o compartimento do diesel gerador de emergência localizado na proa a BE . Após reparos na Base Naval de Aratu, o navio retornou para Base Naval de Mocanguê com o ferro de BE menor e mais leve para compensar o peso das chapas de aço e concreto que usaram no reparo. Depois disso o navio ficou conhecido como o alejadinho da esquadra, por navegar adernado. Um… Read more »

Pedro Moura

O acidente ao qual faz referência na matéria era quando ele estava servindo na US Navy.

Pedro Moura

“Entre junho de 1961 e maio de 1962, o navio passou por um período de modernização chamado FRAM I no estaleiro Puget Sound em Bremerton (…)

No ano seguinte, após sofrer uma colisão na proa, ele retorna novamente aos estaleiros, onde tem a proa substituída por outra um pouco mais longa, tornando-se assim o mais longo navio de sua classe.”

Roberto Sarge

errado amigo, esse ferro de boreste já era de determinação da US Navy, um ferro Danforth, diferente do stockless de bombordo, não tem nada a ver com o abalroamento que sofreu. Acho “bacana” como as pessoas gostam de disseminar besteirol, chutando coisas a esmo, sem compromisso com a verdade. E outra, nenhum navio da MB nunca navegou adernado, isso é proibido por leis internacionais, devem obedecer a correção e estar sem trim e aprumado, com flutuação direita, ou seja, navio sem banda e sem trim.

Enes

J. Paulo, o navio que tinha problemas e isso ocorria sempre em dias de quinta feira era o Marcílio Dias.

Renato Campos Souza

Servi no D-25.
Vi ele praticamente morrer em 1994 (apagou geral o navio a 50 milhas da Ilha Rasa e voltou rebocado até a BNRJ). Não suspendeu mais desde então.

Eduardo

E seu final? Ainda foi útil, servindo de alvo?

Rafael M. F.

Merecia sorte melhor, repousando tranquilo em um porto como NMu. Ainda mais com sua história.

Fábio Bezerra

É uma honra o navio ainda que inativo ter o seu derradeiro serviço a sua marinha , adestrando novos meios, muito mais honra, que ir para a deprimente praia da índia, onde o nosso A11 foi parar. Esse sim merecia um fim melhor!!

Eduardo

Muito obrigado pela informação Galante.

Tomcat

Bons tempos em que a MB tinha um NAe e CTs. Já hoje.. deixa pra lá senão serei banido…

Xerem

Verdade !!!

Dalton

Um pequeno NAe , sobra da Segunda Guerra apesar de modernizado, assim como os “cts”, sendo que apenas dois deles eram Gearings” com o lançador “ASRoc” não operacional, diante de cada vez mais capazes submarinos soviéticos como os “Victors” e “Charlies” nas décadas de 1970/80 não me parecem “bons tempos”, Tomcat. . Longe de criticar a marinha de hoje e a de outrora também, afinal, se estava de acordo com o grau percebido de ameaça na região na época e dependente de recursos limitados ou seja no fundo não há muita diferença entre hoje e ontem apesar do número maior… Read more »

ersn

a questão e que diferente das outras esquadras ocidentais que planejaram sua redução adequando o orçamento x meios x pessoal x bases e instalaçoes no periodo pos 1991,a MB não soube ou não quis se planejar para a certa redução de meios que ocorreria apos o colapso da URSS e o fim da ajuda norte americana

Dalton

Em 1989 chegaram as 4 fragatas classe Garcia, aqui classificadas como contratorpedeiros para substituir contratorpedeiros antigos já que o plano de construir mais do que 4 corvetas classe Inhaúma havia fracassado e para manter o número de combatentes de superfície ou escoltas em 18 unidades também foram adquiridas 4 fragatas T 22/1 que chegaram entre 1995 e 1997. . Mas, esse número “ideal” de 18 unidades nem mesmo durou muito, pois já em 2002 caiu para 16 e em 2004 para 14 unidades quando então já estava se modernizando as fragatas classe Niterói. . A Argentina por outro lado recebeu… Read more »

Jhon

O tempo passa para todos, pior que se desfazer de um excelente navio é não ter um substituto altura para os mesmos, isso se repete na marinha a uns 30 ou 40 anos.

Ricardo Rademacker

D e fato entre a saída do Bruxo e 2019 a Esquadra
perdeu 11 navios de escolta e recebeu apenas a Barroso. Uma vergonha para um país tão rico e com a maritimidade que o Brasil possui. Falharam almirantes e governos.

Marcelo R Seixas

11×1 – Esse é o 7×1 da Marinha. só que pior, bem pior…..

ersn

para mim o maior erro da MB foi não ter antecipado que com o fim da URSS os norte americanos deixariam de fornecer navios e escoltas com custo baixo e pouco tempo de uso, e antes de iniciar planos de construção de meios não ter reduzido pessoal e instalaçoes para adequar o orçamento para a tempestade que estava nossa economia na epoca

francisco Farias

A marinha deve estar esperando para adquirir o lixo descartado por outtros paises. Aqui eles odeiam o que é novo.

Ozawa

É profundamente lamentável que nenhum dos ‘Sumners’ da Marinha do Brasil tenha sido convertido em navio-museu … Foram embarcações tão icônicas na história naval brasileira que mereciam tal relevância memorial …

Moulin

Tem o CT Baurú, né?! Navio-museu é custoso.

Clidenor

Tenho essa mesma opinião!!
Servi no D 38 por 6 anos

André Luís

Mariz e Barros, feroz combatente na Tríplice Aliança!

Cássio Silva

Excelente reportagem sobre o glorioso navio.

Mestretuba

100 anos de vida para todos que passaram pelo BRUXO…

Caio

Rústico, feio mesmo, como os velhos guerreiros eram, já dando o recado logo de cara.

GUPPY

O Poder Naval sabe cativar os saudosistas com essas matérias dos bons tempos. Esse foi o primeiro navio do meu irmão mais velho, ops, mais antigo, o SO-EL Ivan. Vou compartilhar esse post com ele.

GUPPY

Quando o meu irmão fazia parte da guarnição do Mariz e Barros (D26), ainda era MN-EL Nunes.

F.ALVES

Servir, quatro anos no Mariz,nunca ouvir disse que o navio tinha tido sinistro era um navio que funciona tudo dava orgulho de dizer que servia nele .Os homens que serviu nele eram verdadeiros profissionais, do comandante ao marinheiro mais moderno. Bravo Zulu.

Marcelo de Souza de Andrade

Sim caro Amigo!!! O Bruxo passou por muitos sinistros, desde incêndios, sendo um deles no Dique.

Space jockey

O Minas Gerais era bem bonitinho.

Claudio Moreno

Galante boa noite e boa noite aos demais senhores!

Galante mais uma vez sensacional reportagem, parabéns pela fotos.

Quando ao navio, caras…para mim de longe um dos mais belos que operou na nossa Gloriosa Marinha de Guerra do Brasil. Trata-se de embarcações que tinham cara de navios de batalha, bem diferente do mortais mas muito parecidos com “legos”, os atuais navios de muitas classes.

CM

zézão

Rio da Prata? Não teria sido no Rio Paraná?

Marcelo de Souza de Andrade

Uma vez Bruxo … Bruxo sempre será!!! Servi por 5 anos!!! Ele sempre teve características de bruxo… Quando a popa do navio voltava da água dava uma gargalhada de bruxo!!! A Corveta Frontin lançou um Exocet, onde eu como DT trake o alvo bem no meio da previsora, onde por muitos anos fazia a manutenção do MK – 1 – A. Este destemido navio demorou 26 minutos para afundar, após vários tiros de Canhão 127mm, algumas granadas de casco e um Exocet atravessado no meio da previsora. Nestes 26 minutos lembrei de tudo que vivi e quando ele deu seu… Read more »

Marcelo Bispo Santos

Bom dia Mickey, Não tive o prazer de servir no “BRUXO”, porém participei de várias operações conjuntas a bordo da Liberal: fase 1 da UNITAS XXXV em Lá Guaíra – Venezuela, TEMPEREX 94/95/96/97, FRATERNO XVI-96 Puerto Belgrano -ARGENTINA e TROPICALEX 95. Relembro com muitas saudades do velho “BRUXO” e posso afirmar que navio tem alma, e ela passa a fazer parte do tripulante, tornando o navio inesquecível. Aconteceu isso comigo, quando servi no CUSTÓDIO DE MELLO, após o CFSG até a baixa dele em 2002, não dá para esquecer o “REI DOS MARES”, o melhor navio que embarquei em 28… Read more »

Rafael g. de oliveira

Parabens aos editores pelo excelente material

Burgos

Da lhe “Bruxo” velho de guerra !!!
Deixei 6 anos e 10 meses da minha juventude nessa belonave !!!
Servi como MN e CB
E fiz uma Venbras 86 , junto com a “LILI” (F 43)

Pedro Moura

São esses tipos de matérias que precisamos ter guardadas para mostrar aos novos “Marujos”.

Excelente!!

Queria saber se existem imagens dos Ex-CTs Maranhão e Marcílio Dias, por ocasião do afundamento e localização.