Corveta Barroso - V34 durante a operação no Líbano

Corveta Barroso – V34 durante a operação no Líbano

A Corveta “Barroso” regressou à sua sede, no dia 24 de maio, após cumprir sua missão e ser substituída pela Fragata ‘‘Independência’’ como navio capitânia da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL).

O navio, subordinado ao Comando do 2º Esquadrão de Escolta, partiu do Rio de Janeiro-RJ no dia 4 de agosto de 2019 e, após quase dez meses de comissão, atracou na Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ).

Tendo cumprido escalas logísticas nos portos de Natal-RN, Funchal (Portugal), e Toulon (França), o navio atracou em Beirute, Líbano, em 7 de setembro de 2019 e substituiu a Fragata “União” como capitânia da FTM-UNIFIL no dia 15 de setembro de 2019. No regresso ao Rio de Janeiro, a Corveta “Barroso” realizou escalas nos portos de Málaga (Espanha), Las Palmas (Espanha) e Recife-PE.

A missão UNIFIL foi criada pela Organização das Nações Unidas, em 1978, e seu componente marítimo – a FTM, em 2006, com as tarefas de impedir a entrada de armas e materiais correlatos em território libanês e prestar apoio para o desenvolvimento da Marinha do Líbano em relação ao treinamento de seu pessoal, para que essa seja capaz de controlar suas águas territoriais no futuro.

FONTE: Marinha do Brasil

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Luiz Galvão

Os mais antigos aqui do Blog já sabem qual é a minha opinião sobre o Brasil participar da UNIFIL, portanto, vou apenas registrar as boas vindas a Barroso e parar por aqui.

André Luís

Não sei qual a sua opinião, mas a minha é de que o Brasil deveria deixar esta missão globalista. Cair fora!

Welington S.

Qual a sua opinião? Por favor.

Vovozao

06/06/2020 – sábado, bdia, aparentemente a fragata Independência, fara a nossa última operação no Libano, ficaremos sem mais nenhuma grande operação da ONU, que além de adestrar nossas tropas; muitas das vezes nos da acesso a atualização de armamentos necessarios as operações.

Luiz Galvão

“muitas das vezes nos da acesso a atualização de armamentos necessarios as operações.”

Você pode citar onde foi divulgado uma vez que isso aconteceu?

Salim

Caro Luiz, só de estarmos no Teatro do Oriente médio onde desfila tecnologia, táticas e doutrinas destes países já é uma grande vantagem, além de participar do planejamento operações unifil/ONU na região. Treinamento em guerra real com vários países atuando fortemente na região e com baixo risco. Única experiência e contato real que temos em ambiente de conflito. Se aproveitamos ou não, ai vai da competência nossa.

Esteves

Isso.

Fabio Araujo

Quando vai ser a última missão da MB na UNIFIL?

Doug385

Espero que seja logo. A missão pode ter lá seus ganhos, mas no momento em que se encontra a Esquadra, só tem servido para aumentar o desgaste dos escassos meios de superficie.

Luiz Galvão

2!

Pedro Moura

Quanto tempo não via um E/ nos constados de nossos navios/submarinos. Saudades dos “Fita Azul” da Esquadra tbm.
 
 
 

Last edited 3 anos atrás by Pedro Moura
Foxtrot

Valente, bela e operativa Barroso.
Parabéns a MB/CPN por esse excelente projeto de “máquina”.
Pena que optaram por essa abominação denominada CCT/Meko.
Deveriam ter evoluído o projeto da Barroso (CCT/CPN).

Esteves

CCT/Meko não existiu.
 
Existiu o projeto CCT de propriedade intelectual da MB.
Existe a “família” Meko, da TGM na Alemanha.
 
E existe a Barroso que evoluiu das Inhaúma. Sobre a Barroso,
 
“A Classe Tamandaré é o primeiro desenho brasileiro desenvolvido para o moderno método de montagem modular. Em lugar de se construir um casco inteiriço em uma doca, ele foi pensado em conjuntos semiprontos com os equipamentos já instalados. Isto acelera e permite maior controle de qualidade do navio apresentando grandes aperfeiçoamentos em comparação à Barroso.”
 

Control

Jovem Esteves
Pelos dados disponíveis, apesar de aparentemente a construção via blocos parecer mais rápida e de maior qualidade pela padronização, não é o que os fatos tem demonstrado pois os navios militares, hoje estão demandando mais tempo para ficarem prontos do que eram há 30, 40 anos, sem considerar o caso dos construídos na II GM.
Aliás, um encouraçado de 1910 (antes da I GM) levava menos tempo para ser construído do que levam as fragatas de hoje. E naquela época não havia computadores, CAD/CAE, construção modular, etc.
Sds

Esteves

Sempre jovem.
 
Todos nós.

dalton

Acho que não é por aí Control. O problema são os orçamentos muito limitados, um número menor de estaleiros e também de mão de obra que é ajustada para construir um número limitado de navios, quando comparados a tempos passados, de forma mais compassada para manter os estaleiros funcionando. . Com certeza a corveta Barroso e outros navios de outras marinhas levaram o que levaram para ser terminados por conta de cortes no orçamento que paralisam a construção durante anos a fio e foram terminados sem muita pressa. . O NAe “Enterprise” de 1938 levou 4 anos para ser concluído,… Read more »

Control

Jovem Dalton É óbvio que é possível construir os navios em menor tempo do que é feito hoje, como a história da construção naval demonstra. O que lembrei é que o método moderno de montagem modular (como outras técnicas atuasi) não necessariamente aceleram a construção dos navios. Pelo contrário, na prática é uma falácia, pois há outros fatores (como vecê mesmo citou) que levam a um tempo de construção muito maior. Aliás, a situação está chegando a um ponto em que um navio que é considerado no estado da arte e adequado aos requisitos vigentes quando no início de sua… Read more »

Dalton

Entendo Control, mas, não fossem as técnicas modernas de construção se levaria ainda mais tempo e se gastaria mais e gastando-se mais, o que ocorre é uma diluição dos recursos por um período maior. . Quanto a questão de “defasagem”, depende…um “Arleigh Burke IIA” que não é um navio modesto, tem sido entregue em média de 3 anos, desde o início da construção para valer até a entrega após os testes de mar e um deles o USS Rafael Peralta foi entregue em fevereiro de 2017 após apenas 2 anos e 4 meses. . Também à adoção da chamada “arquitetura… Read more »

Salim

Barroso, valorosa corveta, mostrando competência. Menosprezamos nossa capacidade de desenvolvimento técnico em detrimento a projeto externo. Abdicamos de ser produtores/vendedores a meros compradores de tecnologia além das restrições impostas pelos vendedores. Falta patriotismo e visão de futuro para nós Brasileiros.

Esteves

Falta dinheiro também.

Foxtrot

Dois erros seu caro Esteves. Primeiro as Meios são projeto da TKMS e não dá TGM. Segundo o que falta é patriotismo e responsabilidade mesmo como disse nosso amigo Salim. Pois se fosse falta de verbas porquê não aplicaram os 2 bilhões e pouco de dólares no projeto original das CCT/CPN? Porquê apostaram nessa Meko improved, já que a Meko 100 com o deslocamento proposto a MB pela TKMS não existe? Já que uma das premissas desse famigerado projeto CCT/ NAIPP era que nossas CCT,s seriam baseadas em casco de construtor internacional de renome que já tivesse unidades operacionais. E… Read more »

Paulotd

Essas missões da ONU só servem pra torrar dinheiro do contribuinte, não mudam em nada a situação da região ali que é um barril de pólvora, desgastam as fragatas, torram milhões em combustível, e no final o Brasil não ganha nada com isso. Enquanto isso petroleiro fantasma derrama óleo no litoral,e não tem meios pra patrulhar a Região.

A gente tem é que primeiro cuidar do nosso quintal antes de se preocupar com o dos outros.

Luiz Galvão

Desta vez concordo com você! Rsrsrs

Esteves

Olha,
 
O Brasil é o maior devedor de organismos internacionais como ONU, UNESCO, OPAS, OMS. É o segundo maior devedor da ONU perdendo para o birrento Trump que ocupa o topo da lista.
 
Participar de missões, operações, exercícios faz parte da vida de todas as Marinhas. O ganho está em sair daqui, comparar-se e comporta-se como outras Marinhas e agradecer por não estarmos em guerra.
 
Acidentes, pescadores invasores e coisas estranhas que aparecem por aqui não deveriam interferir com os planos e com os programas da MB.
 
Quem não se exercita gordo fica.

José Luiz

Como já escrevi em outro comentário, ganhamos biblioteca de dados de sinais eletrônicos, obtidos com os diversos contatos de radar de todo o tipo de aeronave israelense, russa etc, ganhamos com é captado como o Mage. Alguém acha que isso não é útil. E vigiar petroleiro fantasmas não é trabalho para corveta ou fragata, isto é para aeronaves de patrulha, UAV, satélites etc. E abordagem dele para OPV.

Caique

Muitos não gostam, mas na minha humilde opinião essa missão era a unica coisa que forçava MB a manter um minimo navios operacionais, sem ela eu duvido muito que a MB consiga, até as chegadas das Mekos, manter uma força de superfície tão ativa quanto antes.

taripy zacaro

Esse almirantado coxinha adora desfilar pavãozinho pompas internacionais,mas não conseguem nem cuidar seu quintal,os pesqueiros chineses que o digam,rainha sucata nunca sera com almirantado desse,temos até almirante Ilques que já participou 3° guerra mundial segundo suas palavras,o que esperar dessa gente,”cagkada”.
 

Last edited 3 anos atrás by taripy zacaro
Ricardo Bigliazzi

Como experiencia é sempre valido. Queria saber as registros de radar.

Entusiasta Militar

Acho ótimo o Brasil encerrar sua participação nessas operações da UNIFIL, ja deu o que tinha que dá ,,, uma marinha que nao tem navios suficientes e os que tem sao quase obsoletos nao se pode se dar ao luco de participar de missões longas, custosas, desgastante e problemáticas do outro lado do oceano … so a viagem ja é um desafio e exigi muito de nossos velhinhos

José Luiz

Desculpe mas creio ser uma das mais importantes missões. Simplesmente imagine a biblioteca de sinais captados pelos sensores, sejam ecos de radar, emissões eletromagnéticas e sinais acústicos. Onde a MB vai obter estes dados. Isso vale ouro.

Carlos Eduardo Oliveira

Vai durar pouco tempo esse navio.
Vai ficar igual a Inhaúma daqui a alguns anos.