Submarino Bahia - S12
Submarino Bahia – S12

A Base Militar Video Magazine, entrevistou o CMG Negreiros, submarinista que passou quase 12.000 horas no mar!

Foram abordardas na entrevista as mudanças que o submarinista presenciou durante sua carreira, desde os veteranos submarinos americanos da classe GUPPY, os britânicos da classe Oberon, até os primeiros anos dos IKL classe Tupi de origem alemã. Para acessar o vídeo, clique aqui.

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Roger

Costumava acessar o site e o fórum do Base Militar antigamente (quando eram raros os sites sobre defesa), já nem me lembrava mais e nem sabia que ainda estava de pé.

Hora de conferir!

Joli Le Chat

Eu também.
Parece que o fórum não existe mais…

Esteves

Quando fomos receber os Guppy que tinham mais de 25 anos foi pega lá e te vira. Os americanos não facilitam. Receber os Oberon foi diferente. Ingleses tinham programas de treinamento e de transferência desses meios garantindo a operacionalidade a quem recebeu. Mostra que motivos para cautela com os americanos…historicamente e comprovadamente, são inúmeros. No friends. Brothers…depends. Não é uma arma silenciosa. Além da assinatura acústica existe a assinatura térmica. Quanto mais rápidos mais são encontráveis. O que fazer com o SBN? Guerra litorânea ou guerra além das fronteiras? O Comandante Negreiros deu uma ideia. Pega o SBN e vai… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Alexandre Galante
Edson Parro

Pois é Esteves;
mas um estava se “desfazendo” de material desnecessário e o outro estava cativando um cliente.

Esteves

Diga lá…

Acho que a MB ainda não sabe o que fazer com o Álvaro Alberto.

Correntes marítimas…

LucianoSR71

Se vc assistiu c/ atenção ele diferencia que no recebimento dos Oberons a Royal Navy nos deu treinamento passando informações do ponto de vista operacional, experiências que tinham, coisas que não fizeram os americanos, mas também os alemães não fizeram, recebemos os IKLs direto do estaleiro, não houve envolvimento c/ a Marinha Alemã, ou seja só tivemos tratamento VIP na Inglaterra. Essa sua crítica aos americanos então deveria se estender aos germânicos. Há de destacar que já operávamos submarinos americanos classe Gato desde 1957 e Balao desde 1963, o Programa Guppy consistia em pegar submarinos dessas classes e da Trench… Read more »

Esteves

Veja, Nao é uma crítica julgada. Cabe recurso. Provável que o Esteves ainda esteja influenciado pelo Destino Manifesto. Como todo juiz. Os ingleses…aqueles que vieram nos interceder e fazer cessar a disputa pela Cisplatina. Bons ingleses. Os alemães das ternas cartas que também foram enviadas aos americanos lembrou ao Esteves o historiador Fernando. Penso que é como criar filhos. Fazemos com amor e mimos. Grande chance de dar errado. Os americanos nos tratam com disciplina e marmelo. Quem quer goiabada vá fazer. Foi assim até com a atomização dos ingleses. Os americanos não facilitaram. Band of Brothers. É isso que… Read more »

Dalton

Sem entrar no mérito de quem é ou foi mais “bonzinho” para o Brasil, o Capitão Negreiros lança a dúvida se na compra dos novos “Oberon” não estaria incluída melhores e mais atuais informações de como operar os submarinos coisa que poderia não estar em discussão quanto aos velhos submarinos americanos, porém, por outro lado o próprio Capitão discorre sobre como as operações “Unitas” foram instrutivas. . E quanto a “atomização dos ingleses” não ajudou o fato de um cientista britânico ter repassado aos soviéticos material classificado e a maioria da população americana não queria que houvesse maior compartilhamento de… Read more »

LucianoSR71

Amigo Dalton, tudo bem?
Entendi seu pensamento, mas só p/ deixar claro que eu quis destacar que as informações transmitidas pelo comandante Negreiros demonstram que os ingleses c/ envolvimento da RN é que foram a exceção no recebimento das 3 classes de submarinos.
Quanto aos vazamentos de informações, vale lembrar que havia espião russo até em Bletchley Park e um dos principais criadores dos procedimentos de treinamento da OSS que se tornaria CIA foi cedido pelos ingleses e era também um espião russo – infelizmente não me lembro seu nome.
Abs.

Dalton

Entendo Luciano e de fato vazamentos ocorreram, mas, ao menos se tentou diminui-los e um dos meios para se fazer isso seria diminuir o número de pessoas com acesso às informações, que fossem apenas americanos por exemplo.
.
abraços

LucianoSR71

Creio que Stalin acreditava que o movimento isolacionista nos EUA iria impedir Roosevelt de entrar numa nova guerra europeia, por isso concentrou inicialmente a rede de espiões na Inglaterra.

GUPPY

Prezado Luciano SR71

Embora o Felipe Salles tenha pronunciado pelo menos duas vezes a palavra “Trench”, lembro que o correto é “Tench”.
Das três classes de submarinos utilizadas, Gato, Balao e Tench, apenas dois Gato Claas foram convertidos em GUPPYs. A Balao Class teve um número maior de unidades que foram submetidas ao programa GUPPY do que a Tenc Class.
E bem lembrado por você, a MB já operava Gato Class e Balao Class há alguns anos.

LucianoSR71

Primeiramente, acho injustiça falar em causa própria ( GUPPY ), rs.
Nós erramos no nome porque trench é uma palavra muito usual nos textos em inglês por significar trincheira, então cometemos esse engano.
Abs.

Rommelqe

Prezado SR71, em relação ao treinamento operacional dos IKL não foi bem assim. Lembrar que os classe Tupi foram em sua maioria fabricados aqui no Brasil

LucianoSR71

Rommelqe, foi o Comandante Negreiros que disse na live que a entrega do Tupi foi direto no estaleiro não houve envolvimento da Marinha Alemã, destacando a diferença em relação ao processo de recebimento dos Oberon.
Quero deixar claro que lógico que houve treinamento técnico pelo fabricante, mas aquele algo a mais que só uma marinha ( o usuário ) pode transmitir p/ outra só foi feito pela RN, sempre segundo o Comandante.

M65

Do Oberon lembro de uma matéria da Revista Manchete com um repórter a bordo na entrega e travessia do Atlântico até o Brasil. Belas fotos ! E numa rápida cena de fundo com Roger Moore no papel do Agente 007. Ou seja, uma pequena propaganda para ajudar na venda do Sub.

Dalton

Excelente, valeu cada minuto. O Felipe parece ter uns bons livros alguns dos quais aparecem atrás dele bem como um quadro com a foto do que me pareceu ser um “Walrus”.

Jack

Bom dia Sr. Dalton, sem duvidas assuntos bem técnicos, comparações e aprendizado com cada novo meio introduzido e operado pela MB. Porem pensei que veríamos, um pouco de outros assuntos, minha expectativa por eu não ser da área (muitos que acompanham o canal também não são). Convívio entre a tripulação, um pouco do dia a dia, se alguma vez houve alguma emergência durante alguma missão, como a MB acompanha a doutrina e meios das marinhas vizinhas. O salto quantitativo que o Riachuelo irá proporcionar…Achei que apesar da ótima entrevista, outros pontos poderiam ser explorados. Mas quem sabe em uma outra… Read more »

Dalton

O assunto é realmente vasto Jack e na minha opinião foi muito bem ministrado atendendo os que possuem mais e os que possuem menos conhecimento, perguntas bem elaboradas e um entrevistado de peso como o CMG Negreiros.
.
abs
.

Farroupilha

Caro Jack, o entrevistador não colaborou, e o entrevistado até que foi muito paciente. Além de algumas perguntas inadequadas para o C. Negreiros, que qualquer tripulante de sub, da cozinha, poderia responder (exs: As baterias ficam no piso inferior? Descreva o interior do sub? etc), foram quase todas as respostas cortadas… C. Negreiros até teve que pedir licença para concluir sua fala, certa hora. – O mais significativo de perguntar, para um entrevistado da patente e experiência do C. Negreiros, era sobre operacionalidade e disponibilidade de nossos subs, das doutrinas, a opinião dele sobre os novos submarinos em construção, sobre… Read more »

GUPPY

Concordei com o GFC_RJ que a entrevista foi excelente mas analisando com mais calma, passo a concordar com você em grande parte. Existe um mal entre os jornalistas que sempre que estão entrevistando alguém, não deixam o entrevistado concluir, seja com outra pergunta, seja com algum comentário. E o Felipe Salles praticou o mesmo mal. Também eu, particularmente, não gosto muito quando um civil comenta sobre algo estritamente militar, tipo equipamentos militares, exceto se o civil tenha sido militar. Mas isso é coisa minha. Entendo que é importante disseminar os assuntos militares no meio civil. É uma das propostas dessa… Read more »

Farroupilha

Sim GUPPY, disseminar uma cultura Defesa é muito positiva.
Mas cada caso um caso.
Creio que o Sr, Felipe Salles, pessoa inteligente e muito culta, perdeu a rara oportunidade de ter pescado informações mais aprofundadas de nossos submarinistas.
Afinal o Comandante Negreiros sabe muito e estava gentilmente a sua disposição.

Esteves

Aprende-se muito nesse PN.

GFC_RJ

Excelente entrevista. Muito instrutiva.
Meu destaque fica na parte que o comandante fala sobre os AIPs. Há muita fantasia sobre esses sistemas a leigos como eu.

GUPPY

Sim, GFC_RJ. Excelente entrevista. Chamou-me atenção a informação de termos utilizado nos Tupis a doutrina operacional (é isso?) que os ingleses passaram quando do recebimento dos Oberons. Será se se esses conhecimentos contribuíram para que, em exercício com a OTAN, o Tupi tenha “afundado” o Príncipe de Asturias, já que o Tupi era menor, mais silencioso, mais manobrável, mais moderno?

Dick Dastardly

Muito Bom,

Base Militar tava fazendo falta.

Esteves

Muito bacana. Elogios de todos.

Mas…o que fazer ou que missão dar ao SBN + a sugestão de explorar correntes marítimas que vem e voltam para a África…

Se…se…o SBN estivesse missionando seria isso? Explorar correntes marítimas?

Tipo Viagem ao Fundo do Mar?

Kowalski?

Farroupilha

Imagine o nosso SubNuc sendo levado-empurrado a 150m de profundidade (ou a 200, 250,300,350m), pela tal corrente equatorial Brasil-África, totalmente silencioso, com o eixo da hélice parado… Milhares de quilômetros totalmente invisível…
Sim, seria ótimo… Descobrir, mapear, esta e outras correntes submersas oceânicas.
Mais uma vantagem do subnuclear, que não precisa esnorquear em nenhum momento de sua missão.

Esteves

Eu só acho estranho usar uma arma de guerra pra isso. Ao preço que custa.

Mas, sou somente 1 palpiteiro.

farragut

kowalski, o “voluntário” para as fainas perigosas.