Em 17 de julho, a mídia coreana relatou uma pequena colisão entre o navio de transporte de veículos HOEGH LONDON e um submarino da Marinha sul-coreana, que ocorreu por volta das 05:00 UTC de 15 de julho a sudeste da ilha de Gadeokdo, área de Busan.

O navio de transporte de veículos acabou de sair do porto de Masan, no leste de Busan, e estava a caminho da China.

O submarino estava navegando também, na superfície.

A proa do navio sofreu um corte de 0,5 metro de comprimento e o submarino supostamente sofreu pequenos danos.

O navio de transporte de veículos interrompeu sua viagem e ancorou nas águas coreanas, para investigação.

Submarino Type 214 sul-coreano

FONTE: Maritime Bulletin

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Marcelo

esse sub é uma navalha (nos 2 sentidos) !

Fabio Araujo

Mas um caso para a contabilidade de 2020! Tá brabo!

Top Gun Sea

Esses Noruegueses são meio rodaduras.

Renan

Acredito que é responsabilidade do submarino manter a distância
Pois ele é feito para não ser visto, e pode ter certeza o cumpriu a este propósito

Kemen

Mais um caso com navio noruegues! Esta na hora de se profisionalizarem melhor.

Tupinambá

Navio pequeno, nem dá prá notá-lo mesmo.

Camaergoer

Caros colegas. Ás vezes, os leitos confundem o conceito de “stealth”. Pode ser difícil de ver, mas é impossível de atravessar.

Luiz Trindade

Kkkkkkkkkkkkkkkk

Gabriel BR

Esse ano não está fácil rsrsrsrsrsrs

Caio

Esses marinheira da Noruega estado precisando rever o treinamento, fragata afunda de bobeira, cargueiro gigante bate fácil, tá complicado hein.

Paulo Lahr

Pela característica….o sub que vacilou

Kemen

É o que dirão os noruegueses…

Kemen

E sempre encontram os cascos mais duros para colidir. O casco de um submarino é projetado para resistir a muita pressão externa.

Eduardo

1 – Pensei que ambos teriam sonares?
2 – Pensei que tivesse tripulação 24hs (em ambas embarcações) monitorando todos os parâmetros.

Que bizonhos!

Peter nine-nine

Ambos navegavam na superfície, ambos estariam a guiar-se por radar de navegação e, no caso pelo menos do navio de transporte, por referência visual também.

Do U214 é que ninguém pode agora dizer que não aguenta um “carinho”.

Helio Mello

Navio mercante não tem sonar normalmente, geralmente o que tem é um ecobatimetro, que tem registrado apenas o que ficou para trás, e não o que está a vante. Acho que a falha é o submarino não usar um refletor de radar, já que a assinatura dele é pequena (considerando que o mercante não viu o submarino). Tem que ver em quais circunstâncias ocorreu e quem tinha prioridade de passagem. Se navio estivesse preso no canal de navegação nenhum dispositivo de detecção adiantaria…

rommelqe

No caso, o acidente tem que ser atribuido ao submarino, pois um navio cargueiro em rota conhecida e certamente programada, não poderia sequer se preocupar em localizar submarinos navegando na superfície. Se tivessem enchergado a uns dois km mesmo assim não teriam meios para evitar e, provavelmente, nem sequer para se comunicar com o submarino. Por outro lado, o submarino também deveria ter uma rotina de navegação bem definida, inclusive para sua propria proteção contra cargueiros que furassem o farol vermelho. Acontece…o importante é que não houve vítimas.

Fernando XO

Rommelge, não há como saber, pelo que foi publicado, a quem cabe a responsabilidade… provavelmente, houve fatores a bordo de ambos que acabaram por redundar nesse incidente… no mais, cada embarcação tem responsabilidade sobre sua navegação e deve cumprir o RIPEAM… e o canal 16 em VHF é o meio de comunicação adequado para coordenar as manobras entre navios… abraço…

rommelqe

Prezado cmte XO: realmente concordo contigo que ha varios fatores que podem ter contribuido com essa fatalidade. Entendi que o canal 16 esta disponível justamente para essas circunstancias e que o RIPEAM (acredito que seja o plano de navegação, certo?) deveria ter sido cumprido por ambos navios. De qualquer forma, na minha visão de civil leigo, acho que o submarino é que detem os meios mais adequados para evitar este tipo de acidente, concordas?.

Fernando XO

Rommelge, desculpe, faltou explicar que RIPEAM é o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar.
O submarinista certamente está preocupado, visto que o sub na superfície tem baixa assinatura radar, mas ambas as embarcações tem que cumprir o regulamento que citei, pelo que cabe responsabilidade por todas as partes em evitar incidentes comi esse… abraço…

rommelqe

Muito obrigado! Ficou claro!. Abraços

prt Romero

É óbvio que a responsabilidade cabe ao submarino, que tem baixa assinatura radar e deve manter-se claro dos navios mercantes. Não tem nem o que discutir. Cabe saber se houve algum contato rádio entre as duas embarcações antes da colisão.

Fernando XO

Romero, recomendo consultar o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar e ver o que cabe a cada embarcação nas diversas situações… mesmo assim, sem saber as circunstâncias desse evento específico, fica complicado apontar o dedo para A ou B… abraço…

Kemen

O bom é que não houve danos maiores ou perdas humanas. Mas um navio sempre tem que se preocupar por onde navega durante as 24 horas de um dia, não são apenas submarinos, mas pequenos navios de pesca, cetáceos, veleiros, icebergs, etc

Tomcat4,2

Achou que ganharia no dog fight !!! 8-0

Alexandre Cardoso

Essa de dois corpos sólidos tentar ocupar o mesmo espaço físico simultâneamente nom ecxiste. Podem até tentar, mas não dá certo …

Last edited 3 anos atrás by Alexandre Cardoso
leandro

teve até o caso de colisão de dois submarinos submersos.. um inglês e outro francês anos atrás…

Last edited 3 anos atrás by leandro
Peter nine-nine

Sim, mas submarinos até que é justificável. Se estão ambos a tentar ser silenciosos, natural que o controlo de risco de colisão seja baseado na fé ª_º.

Davi

Se acerta na lateral já era o submarino. Teria se partido em dois

carvalho2008

um bichão destes nem dá para fazer curvas de emergencia…é do tamanho de um porta aviões…

carvalho2008

ops…corrigindo…este ai ate que não é tão gigante não…tem 179 metros…..

Ivan
Caro Carvalho,
.
Va bene.
.
Ha le dimensioni dell'incrociatore portaerei STOVL Giuseppe Garibaldi, numero di serie C 551.
nonato

Deveria haver melhor controle de tráfego nessa região.
Coreia, Japão, China, Indonésia e Malásia.
Pouco mar para muito navio.
Acredito que é igual a pedestre tentando atravessar uma rodovia muito movimentada…
Muito complicado para navios militares…

Fernando XO

Nonato, mas para isso existe o Vessel Traffic Service e o já citado Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar… abraço…

Marcelo R

Alguém aí tá precisando circular com cão guia pastor alemão e bengala de ferro…

Amilton

Difícil atribuir culpa (responsabilidade é sempre do comandante), tem que saber como estava a visibilidades, se o AIS estava alimentado, se houve tentativa de contato rádio etc… Só depois da investigação poderá se definir as condicionantes do acidente.

Italo Souza

2020 tá aquele ano complicado de se lidar, nem natal vai ter de tão estranho, réveillon nem preciso comentar, tá tão estranho que as pessoas torcem para passar logo.

rommelqe

Agora, na realidade foi mesmo uma infeliz coincidencia de rotas. A probabilidade de ocorrer um evento deste tipo é infinitamente pequena. Começa por considerar quais seriam as direções dos eixos longitudinais dos cascos; se fossem ortogonais entre si entendo que os danos seriam maiores; se estavam inclinados de uns 30 graus, digamos, e o sentido da velocidade do navio mercante fosse no mesmo sentido da projeção da velocidade do sub na sua direção de translado a colisão teria sido “de raspão” o que teria sido menos crítico ( a ponto de resultar num rasgo de apenas meio metro do casco…)… Read more »

rommelqe

Vou intuir mais uma: o que teria rasgado o casco do mercante foi o hidrofolio.ou um dos lemes.

rommelqe

Achei um video que fala que os dois estvam quase exatamente na mesma direação e sentidos opostos…o leme que rasgou o casco do Hoegue que é o maior navio de transporte de automóveis.

ednardo curisco

Os navios noruegueses estão afundando mais belonaves que todas as demais marinhas do mundo!

Orivaldo

Este incidente é um perigo e os cuidados devem ser redobrados. Um navio desse porte, navegando perto da costa Venezuelana pode destruir toda a marinha da Venezuela.

Joao Moita Jr
Fabio Araujo