200720-N-MY642-0218 INDIAN OCEAN (July 20, 2020) The Nimitz Carrier Strike Group, consisting of flagship USS Nimitz (CVN 68), Ticonderoga-class guided missile cruiser USS Princeton (CG 59), and Arleigh Burke-class guided missile destroyers USS Sterett (DDG 104) and USS Ralph Johnson (DDG 114), along with Indian Navy ships Rana, Sahyadri, Shivalik and Kamorta, steam in formation during a cooperative deployment in the Indian Ocean July 20. (U.S. Navy photo by Mass Communication 2nd Class Donald R. White Jr.)

NOVA DÉLHI — O secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, disse que os Estados Unidos estão “monitorando de perto” o impasse entre Índia e China e o processo de retirada da Linha de Controle Real (ALC) na fronteira terrestre entre os dois países.

Em seu discurso virtual ao Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, um grupo de reflexão global, Esper também disse que os exercícios do grupo de ataque do USS Nimitz com navios da Marinha Indiana “mostram a capacidade dos EUA de projetar força no Oceano Índico e de sustentá-la com nossos aliados e parceiros”.

O exercício marítimo da Marinha da Índia com o grupo de ataque de porta-aviões dos EUA foi interpretado como um sinal da intenção dos Estados Unidos de apoiar a Índia em sua tentativa de resistir à agressão da China na ALC.

Descrevendo a relação da Índia como “uma das relações de defesa mais importantes do século 21”, Esper disse que a Índia e os EUA manterão seu diálogo “2 + 2″ entre ministros das Relações Exteriores e da Defesa no final deste ano.

Fontes do governo indiano disseram que havia um plano para Esper visitar a Índia por volta de outubro. Este ano, é a vez do secretário de Estado americano Mike Pompeo e Esper fazer a viagem à Índia, mas em meio a COVID-19 e as pesquisas de eleições nos EUA, as datas ainda não foram fixadas, disseram fontes na Índia.

Dias depois que os EUA alinharam sua posição de soberania no Mar da China Meridional com a decisão arbitral de 2016 da UNCLOS – United Nations Convention on the Law of the Sea (Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar), Esper delineou a estratégia para o Indo-Pacífico dos EUA e disse: “Três pilares da estratégia Indo-Pacífico dos EUA se baseiam na preparação, fortalecendo parcerias e promover uma região mais conectada”.

Ele acrescentou que os EUA estão “incentivando as nações indo-pacíficas a expandir seus próprios laços de segurança intra-regionais e redes de parceiros com ideias semelhantes”, destacando o pacto de compartilhamento de logística Índia-Austrália assinado em junho.

Subscribe
Notify of
guest

15 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Andrew Martins

O grande problema dos chineses é que eles querem implicar com todo mundo ao mesmo tempo. rs
Só nessa brincadeira eu leigo já contei Japão, Vietnã, Malásia, Filipinas, Taiwan, Índia e EUA. E tem Austrália e Coreia do Sul bem incomodados também.

Tomcat4,2

Estão implicando com a questão de um território que está com os russos tbm(situação similar à com a Índia).

fewoz

Já passou da hora da Rússia abandonar essa rivalidade inútil com o Ocidente. Em algum momento ela também terá problemas com a China.

Mr. K

O problema é que o Ocidente, em particular os EUA, num deu escolha para a Rússia.

Funcionário dos Correios

Chineses estão num bo complicado em

Dalton

Este será o “canto do cisne” para os últimos FA/18C. A US Navy só embarca em seus NAes os FA/18 E/F “Super Hornets”, mas, os fuzileiros navais ainda operam os mais antigos que serão substituídos pelo F-35C.
.
Fazendo parte da Ala Aérea do USS Nimitz está o esquadrão dos fuzileiros navais
VMFA 323 e alguns de seus FA/18C podem ser vistos nas fotos.

Rawicz

São 34 FA/18C na foto… tem quase a mesma quantidade de caças que nós temos no Brasil rs, fora os 5 de alerta antecipado e os helicópteros e possivelmente os que estão no deck inferior, O inveja boa

Dalton

Não que faça muita diferença Rawicz, mas, o “Nimitz” por enquanto embarca o E-2C dos quais apenas 4 são embarcados. . O novo E-2D, este sim está sendo embarcado em esquadrões de 5 unidades como por exemplo a bordo do USS Ronald Reagan e a diferença mais óbvia entre os modelos é que o “C” tem um “chapeuzinho” no domo do radar. . E como você teve a paciência de contar as aeronaves, assim como eu, a maioria dos “34” no convés de voo são FA-18 E/F, alguns FA/18C dos fuzileiros e também EA-18G que é a versão de guerra… Read more »

Fabio Araujo

Esse jogo de xadrez EUA x China esta interessante, o Trump moveu bem as peças.

Thiago

Isso não é mérito do Trump Fábio e sim das agências federais, think tanks, acadêmicos estrategistas que desenham cenários e propõem linhas guias e táticas para alcançar determinados objetivos e superar desafios. Na realidade o curto tempo do mandato de um presidente e suas batalhas partidárias domésticas nem iriam consentir que ele elaborasse uma estratégia de longo prazo que requer planejamento e atuação de décadas( a grande vantagem do sistema chinês) . Sem falar que muitos políticos se quer tem uma preparação/ visão para tais questões. Portanto , políticas de segurança estratégica são elaboradas apesar dos presidentes, póis eles passam,… Read more »

Thiago

Essa aproximação com a India não é de agora, é um grande trabalho diplomático que vem de longe para reconstruir confiança e aproximação .um namoro extremamente complicado e demorado,as vezes frustrantes tendo em vista o passado de desconfiança indiano com os EUA. Os EUA apoiaram abertamente o Paquistão, em uma míope política dicotomica onde enxergava apenas o perigo comunista, nesse contexto o Paquistão, sob um regime militar repressivo era o ideal assim como as ideologias fundamentalistas eram funcional para contrastar a influência soviética. Já a India , que sempre fez questão de manter sua própria neutralidade e independência, permeada também… Read more »

Matheus Santiago

Uma coisa que não tenho dúvida, a USN sabe como projetar força. Belas imagens.

Tomcat4,2

Santas toneladas de diplomacia Batman !!!

fewoz

Esta é, sem dúvidas, a aliança mais crucial para os EUA hoje no mundo. Em algumas décadas a Índia poderá se tornar a quarta maior economia. Seria ótimo se empresas americanas transferissem suas fábricas da China para a Índia. Win-win situation ideal.

Last edited 3 anos atrás by fewoz
Mgtow

India sempre foi um pais explorado, pisado e chutado sem dó por anglo-saxões. E agora se unindo aos seus antigos algozes?. Lamentavel. China muito pelo contrario, tirou lições do seu passado de explorado e botou a pik@# na mesa contra seus ex- opressores.
É India,quem nasce pra ser capacho nunca será soberano!