Ex-USS Durham – LKA 114

OCEANO PACÍFICO — Tiro real de navios e aeronaves participantes do exercício Rim of the Pacific (RIMPAC) afundou o navio anfíbio de carga desativado ex-USS Durham (LKA 114), no dia 30 de agosto.

O exercício de afundamento (SINKEX) proporcionou às unidades participantes a oportunidade de ganhar proficiência e confiança em suas armas e sistemas por meio de um treinamento realista que não poderia ser duplicado em simuladores.

“A simulação é uma parte crítica do nosso treinamento, mas não há nada melhor do que conduzir o treinamento de tiro real”, disse a capitã da Marinha Real Australiana Phillipa Hay, comandante da RIMPAC 2020 Task Force One. “Os exercícios de afundamento são uma forma importante de testar nossas armas e sistemas de armas da maneira mais realista possível. Isso demonstra que, como força combinada, somos capazes de uma guerra de ponta”.

As antigas embarcações da Marinha usadas em SINKEXs, conhecidas como cascos, são preparadas em estrita conformidade com os regulamentos prescritos e aplicados pela Agência de Proteção Ambiental sob uma licença geral da Marinha de acordo com a Lei de Proteção, Pesquisa e Santuários da Marinha.

Cada SINKEX deve afundar o casco em pelo menos 1.000 braças (6.000 pés) de água e pelo menos 50 milhas náuticas da terra. Pesquisas são realizadas para garantir que pessoas e mamíferos marinhos não estejam em uma área onde possam ser feridos durante o evento.

Antes de ser transportado para participação em um SINKEX, cada embarcação é submetida a um rigoroso processo de limpeza, incluindo a remoção de todos os bifenilos policlorados líquidos (PCBs) de transformadores e grandes capacitores, pequenos capacitores e todo lixo, flutuável, materiais contendo mercúrio ou fluorocarbono e itens de PCB sólidos prontamente destacáveis. O óleo também é limpo de tanques, tubulações e reservatórios.

Um gerente de meio ambiente, segurança e saúde da Marinha e um supervisor de garantia de qualidade inspecionam a remediação ambiental conduzida na preparação do uso de um navio em um SINKEX. Após a conclusão da remediação ambiental, o gerente e o supervisor fornecem a certificação assinada do trabalho de acordo com os requisitos da EPA.

O Ex-Durham era um navio cargueiro anfíbio da classe “Charleston” comissionado em 24 de maio de 1969 e desativado em 25 de fevereiro de 1994. O navio recebeu o nome de Durham, Carolina do Norte, e serviu durante a Guerra do Golfo.

Dez nações, 22 navios de superfície, um submarino e aproximadamente 5.300 militares participaram do RIMPAC de 17 a 31 de agosto nas águas ao redor das ilhas havaianas. A atividade apenas no mar para o RIMPAC 2020 foi desenvolvida para garantir a segurança de todas as forças militares participantes e da população do Havaí, minimizando os contingentes em terra, enquanto estabelece um equilíbrio entre o combate a futuros adversários e a ameaça COVID-19.

O RIMPAC oferece uma oportunidade única de treinamento projetada para promover e manter relacionamentos cooperativos que são essenciais para garantir a segurança das rotas marítimas e dos oceanos interconectados do mundo. O RIMPAC 2020 é o 27º exercício da série que começou em 1971.

FONTE: US Navy

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alexandre

Tem alvos reais novinhos , pra treinar, a guerra no mar do sul da china é questão de tempo…

Marcos Andrey

Sempre aparece um para botar fogo!!!!! kkkkkkkk

Fabio Araujo

Mas esses no Sul da China também vão “treinar” e o estrago que os dois lados podem fazer um no outro torna esse tipo de “treinamento” é muito custoso em material e principalmente em vidas!

MMerlin

É… Igual aquela famosa frase dita pelo Chong Li: “Muito bom, mas tijolo não revida!”.

Rogério Loureiro Dhierio

O problema é os alvos novinhos de lá TB disparam. Daí tudo vira alvo. Toma lá da cá.

nonato

Hora de Trump passar o rodo e acabar com a brincadeira do Dragão.
Jogar um extintor na boca do dragão.

Jodreski

Discurso é bonito, mas na hora que os caixões começarem a se amontoar ai muda tudo…

Jodreski

Tá doido? A última coisa que falta no cenário mundial é um conflito de grandes proporções, e não vai ser só lá que a m… vai feder, o que vc acha que iria acontecer com a nossa economia? Não só com a nossa mas com a do mundo todo? Mais recessão, mais desemprego, mais miséria, só fabricante de armas que iria lucrar nessa história.

Vagner Belarmino

Salva!

Fabio Araujo

Esse tipo de exercício é muito importante o militar vai ver na prática todo o comportamento do armamento antes, durante e após o disparo e tem uma noção do real estrago que a arma faz no alvo!

Sincero Brasileiro da Silva

Pai do Chris: “Se não comprar nada do desconto é maior!”

Marinha do Brasil: “Se não construirmos navios consequentemente não estaremos construindo “alvos”!”

Charles Dickens

Pronto! Já pode ser comprado pela MB.

Rogério Loureiro Dhierio

Ri muito kkkkkkkkk

DOUGLAS TARGINO

Não entendo o motivo de fazerem um exercicio como esse em movimento (ambos navios), Assim é bom de mais, tudo parado… Na guerra real não ficam assim não kkk

Bardini

Me diz aí o que tu acha: um navio com um RCS enorme e fazendo 30 nós consegue por meio de uma manobra qualquer, desengajar um míssil que possuí um avançado sistema de orientação e que vem em sua direção em alta velocidade?

Fernando XO

Douglas, não seria a velocidade um fator diferencial e sim a adoção de medidas anti-míssil ativas e passivas, o que não ocorre por tratar-se de um alvo… abraço.

Gugabon

Alguém sabe dizer o que é ou o motivo da fumaça branca a boreste do navio alvo instantes antes do impacto do primeiro míssil?

M.@.K

Interessante observar que um outro míssil disparado, que veio do quadrante da proa, erra o alvo. Parece que tiros deste ângulo não mais difíceis.

Nilo Rodarte

É isso que bate na água aos 13 segundos do vídeo antes do míssil acertar o navio? Eu fiquei pensando o que era, porque é antes do impacto. Não reparei que era outro míssil.

Davi

Foi o primeiro míssil que errou por pouco e ricocheteou na água.

M.@.K

Poisé, tá estranho… mas acho que é um outro míssil… tem as mesmas características do que acertou a bombordo do navio.

PACRF

Esse exercício de tiro permitiu termos uma ideia muito próxima do que aconteceu com o HMS Sheffield atingido por um Exocet na Guerra das Malvinas.

Carlos Campos

Não vi nenhum missil acertar o o alvo.

Carlos Campos

dsculpe: ERRAR o alvo.

Flanker

No texto, está escrito que foram lançados ataques por navios e aeronaves. Podem ser observados os impactos de 3 mísseis e, entre os impactos do 2⁰ e do 3⁰ mísseis, há uma explosão de provavelmente alguma munição cluster, que dispersou pequenas explosões no mar e, ao mesmo tempo, uma explosão no convés de proa, visível acima da fumaça.

Last edited 3 anos atrás by Flanker
Elcimar

se passar em câmera lenta vão ver que um primeiro míssel vem pela proa do navio alvo,resvala no costado e sai pela popa,modo estranho de se atacar um alvo,geralmente o míssel vem pela parte mais exposta do navio,em um dos bordos.
e na sequencia dois misseis entram no costado a bombordo,seguindo por mais um.
o primeiro atinge um pouco acima da linha d”água,o segundo já entra bem na linha d”água,com o terceiro bem ao lado na marcação de branco.

Henrique de Freitas

O primeiro míssil errou o proa. Bem interessante isso. Passou quicando a boreste.