Deslocamento da seção S1 do Submarino “Tonelero” próximo ao túnel que liga a área Sul

Foi realizada, em 29 de outubro, a transferência da Seção de Ré (S1) do Submarino “Tonelero” (S42), da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas com destino ao Estaleiro de Construção (ESC), no Complexo Naval de Itaguaí (CNI), Rio de Janeiro.

Com o recebimento da S1, inicia-se o processo para a montagem e integração definitiva das seções de casco do terceiro meio da classe “Riachuelo” (SBR-3), sendo a união final planejada para 11 de dezembro.

O marco contribuiu para consolidar a capacitação técnica da Itaguaí Construções Navais (ICN), sob o gerenciamento da Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, na construção de meios de elevada complexidade tecnológica, como os submarinos classe “Riachuelo”.

A seção de Ré pesa 160 toneladas e é responsável por abrigar o Motor Elétrico de Propulsão, assim como o sistema dos lemes vertical e horizontais, eixo propulsor e o hélice.

Os S-BR estão sendo construídos em cumprimento ao previsto no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), que tem como objetivos a capacitação em projeto e construção de submarinos diesel-elétricos e um submarino convencional com propulsão nuclear (SN-BR), tendo como base a transferência de tecnologia (ToT) em diversas áreas, exceto na área nuclear, a utilização expressiva da indústria brasileira e o aumento da geração de empregos.

Permitirá ao País desenvolver de forma autóctone novas tecnologias, aliado à nacionalização de sistemas e equipamentos, com significativo ganho para a indústria nacional.

Chegada da Seção de Ré do Submarino “Tonelero” ao Estaleiro de Construção
O Brasil está construindo atualmente quatro submarinos S-BR dentro do Programa Prosub
O Programa Prosub comprende 4 submarinos convencionais S-BR

FONTE: Marinha do Brasil

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WELLINGTON RODRIGO SOARES

Aos especialistas em contratos e geopolítica, qual a probabilidade dos EUA e França bocoitarem esses programas Brasileiros, principalmente em relação aos Gripens e os Scorpenes ?
Vejo muitos comentários que Biden vai fazer isso e aquilo. Ano passado Macron também ameaçou, mas na prática eu não acredito que seja simples, visto que envolvem diversas empresas e contratos já firmados.
A opinião de todos é bem vinda.

Last edited 3 anos atrás by WELLINGTON RODRIGO SOARES
Allan Lemos

Acho que muito pequena. Os contratos já foram assinados, e há multas pesadas em caso de quebra. Além do mais, como ainda vai demorar até que o Brasil conclua todos os pagamentos, eles perderiam mais do que nós considerando que muita tecnologia já nos foi repassada, com vários engenheiros da Embraer e da ICN já treinaram na Suécia e na França, respectivamente. No mais, se eles colocassem empecilhos nesses programas, o Brasil poderia simplesmente usar o dinheiro para comprar equipamentos russos ou chineses de prateleira. Eles também levam isso em consideração, então provavelmente iriam concluir que seria melhor deixar as… Read more »

Marcelo Baptista

Minha opinião, vão ficar mais na retórica agressiva. Governos passam, Países continuam, e ni nosso caso ainda temos algum peso Geopolitico. É mais facil continuarem a taxar nossos produtos, pois é mais efetivo e visivel politicamente.

MMerlin

Sem dúvida. Este países, diferente do nosso, possuem uma política de Estado mais definida e objetiva.
Paises com volatilidade política perdem muita credibilidade e acabam por limitar o número de aliados. E, na atual conjuntura, a vantajoso para os EUA o aumento na parceiria com nosso país.

Luiz Floriano Alves

Biden já prometeu intervir na amazonia. Gastar 22 bilhões de dólares.No que? Não foi claro, mas, a levar em conta a politica dessa facção irá intervir, de qualquer modo para manter inatacta a floresta.É a promessa. Tratando-se de um pais fraco, militarmente, sem marinha signifiocativa,, com aviões (geração passada) encomendados para entrega futura, Sabe que se impor a força será fácil.

MMerlin

O Biden utilizou a retórica necessária para vencer as eleições. Discursos voltados para as questões sociais que estão em voga nos EUA no momento. A Europa passou por transição similar três décadas atrás, mas com objetivos sociais diferentes. Impossível prever o impacto a longo prazo de uma mudança política mundial referente a Amazônia. Mas não é uma bomba atômica (como postado no Forte) ou nossa força militar, a melhor solução para impedimos qualquer tipo de ação sobre ela. Principalmente porque a primeira ação que será aplicada por outros países serão sanções econômicas. O que devemos fazer é deixar mais transparente… Read more »

Mario José

Perfeito seu comentário, o pessoal anda pensando um monte de bodagens, na política falam muito e na verdade não fazem nada, isso vale em todo o mundo.

Marcelo Baptista

O Biden não falou em intervenção, não sei de onde tiraram isso, ele falou de sanções econômicas, o pessoal acha que ele vai torrar milhões de dólares em uma intervenção quando taxações são mais efetivas, o agronegócio, as indústrias irão precionar o GF para voltar a dialogar com racionalidade.