O grupo Edge dos Emirados Árabes Unidos (EAU) revelou o míssil antinavio HAS-250 como um sistema lançado terrestre desenvolvido por sua divisão de armas guiadas Halcon na Exposição e Conferência Internacional de Defesa (IDEX) 2021 realizada em Abu Dhabi de 21-25 de fevereiro.

“O HAS-250 é um míssil superfície-superfície projetado e desenvolvido pelos Emirados Árabes Unidos, capaz de viajar a velocidades de até Mach 0,8, com um alcance de mais de 250 km”, disse a Edge em um comunicado à imprensa. “Durante sua fase terminal, ele pode voar em direção ao seu alvo a uma altitude sea-skimmer de 5 m.”

A empresa disse que usa uma combinação de sistemas de orientação de meio curso GNSS e INS e tem um buscador de radar ativo/passivo para a fase terminal. Um vídeo divulgado pela Edge disse que o míssil usa o motor turbojato HS-350 e tem um sistema anti-jamming. Ele também mostrou que tem um propulsor de propelente sólido que cai após o lançamento.

Um lançador em um caminhão Iveco Astra com dois contêineres de mísseis foi exibido na feira.

“O HAS-250 é um avanço significativo em nossa busca para equipar as forças navais com o sistema de mísseis de cruzeiro de mais alto desempenho”, disse o CEO da Halcon, Saeed Al-Mansoori.

A Edge sugeriu que o HAS-250 está sendo desenvolvido para as Forças Navais dos Emirados Árabes Unidos, dizendo que “esta arma ajudará na defesa ativa das vias navegáveis ​​dos Emirados Árabes Unidos”.

FONTE: Jane’s

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Bardini

E a ABIMDE foi lá expor o MAN SUP…

Funcionario da Comlurb

Melhor ir e expor do que ficar sentado aqui esperando eternamente a MB comprar uma meia dúzia.

Quem sabe não consegue vender alguma coisa ?

Willber Rodrigues

Expôr o próprio produto é louvavel, mas….
Quem vai deixar de comprar o ATMACA ( míssil anti-navio turco ) ou esse míssil dos Emirados Árabes, pra comprar MANSUP, um míssil perna curta, que está eternamente em desenvolvimento e que nem a própria MB parece comprometida em adquirir?

Funcionario da Comlurb

Não sei te responder, mas ainda é melhor ir e expor do que nao ir.

Talvez um país com orçamento e pretencões modestos. Nunca se sabe.

Bardini

A única “vantagem” (e essa é realmente a única) do MAN SUP: poder ser empregado em navio velho, que já tem um sistema voltado a disparar um míssil como o MM40 Exocet Block II. É isso aí e mais nada… Se uma marinha pobre, dona de uma velharia flutuante está com seus Exocet bichados e quer comprar novos mísseis, a SIATT poderia talvez ter algum sucesso de venda. Mas isso aí é um mercado pra lá de pífio. . Eu já disse, pra mim, o único sentido prático para um MAN SUP existir, é o MAN AER. Se o MAN… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Bardini
Allan Lemos

Quanta bobagem em um único comentário. Você esperava o quê, filhote? Que a MB/SIATT se comprometessem em desenvolver um DF-21D logo de cara? Acha que não existe uma curva de aprendizado? Acha que é só estalar os dedos e a indústria brasileira vai criar um míssil balístico stealth hipersônico movido a energia nuclear com múltiplas ogivas e com alcance intergalático? Volta ao mundo real, camarada. Mesmo o Mansup não sendo um míssil tecnologicamente avançado, fale o nome de um país latino-americano que tenha um nível tecnológico avançado o suficiente para fazer um desses.

Controle esse seu hate ai.

Last edited 3 anos atrás by Allan Lemos
Bardini

Nossa. América Latina. Grande parâmetro para contar vantagem com algum tipo de desenvolvimento tecnológico, seja qual for… . É muito bonito falar de desenvolvimento, em processo de aprendizado. Meche com o fetiche nacionalista, mesmo que seja algo medíocre. Eu entendo. Mas entenda que o que está em desenvolvimento, não existe no setor operativo. Se não existe no setor operativo, não vale de nada em um combate, que é realizado no presente. É o mesmo causo de contar com o SNBR em alguma viagem na maionese, sendo que ele não existe e não vai existir tão cedo… . Nós estamos em… Read more »

Allan Lemos

Desenvolver um produto localmente para dar ao país independência tecnológica em uma determinada área SEMPRE será melhor do que fazer compras de prateleira. Tem que ser muito ignorante para não enxergar esse fato.

Zorann

Isto depende muito da quantidade a ser comprada. Se não comprar nada ou meia duzia, não compensa. Tem de se ter uma cadencia minima para manter os preços não tão caros e poder dar o retorno a quem fabrica.

Temos casos recentes de misseis que foram desenvolvidos, que pagamos pra desenvolver e não compramos nenhum.

sj1

Interessante o argumento.

Bardini

Aliás…
.
“Que a MB/SIATT se comprometessem em desenvolver um DF-21D logo de cara?”
.
Dentro do TO do Atlântico Sul, esse é um míssil que faria sentido em ser desenvolvido, se a intenção é o tal “negar o uso do mar” com uma força de defesa… e isso teria que ser feito logo “de cara”. Não existe base pronta. É um míssil totalmente diferente e a MBDA não tem míssil desse tipo, que já está ultrapassado em seu portfólio e pode ser copiado sem grandes problemas.

Esteves

Tivessem copiado/desenvolvido mísseis como o DF-21D para defesa costeira com a grana que enfiaram e seguem enfiando no reator…

Pronto. Negação do mar assunto resolvido.

Bosco

Esteves,
Só lembrando que o míssil é só parte do sistema. Para fazer um DF-21D que funcione o míssil é só a cereja do bolo. Fica ainda faltando o bolo todo, que nesse caso é um bolo bem, bem , bem complexo.comment image

Esteves

Te dou 5 bilhões de dólares e…25 anos.

A metade do que gastaram no reator.

Faz um bolo bem bacana pro Esteves?

Bosco

O tempo tá razoável, a grana tá curta.

Bosco

Eu não acho interessante o conceito ASBM dos chineses, salvo se for possível basear o componente ISTAR exclusivamente no espaço , o que não acho irrealizável na atualidade e nem num futuro previsível . Em sendo dependente de meios aéreos em algum segmento da kill chain não considero uma solução inteligente. *Se for aeronaves stealth ficaria a pergunta: por que elas não atacam diretamente o CSG já que conseguem entrar e se manter impunemente dentro da bolha defensiva? E vale salientar que um ASBM com 2500 km só é interessante na função A2/DN contra um CSG. Contra navios “isolados” não… Read more »

Bosco

Ops!
“irrealizável” = realizável
A2/DN = A2/AD

Esteves

O orçamento da NASA é 20 bilhões de dólares.

sj1

Bosco, tem idéia do tempo que a China levou para desenvolver esse tal Dong feng ?

Bosco

Sj, Desenvolver o míssil em si não é difícil. Já há mais de 40 anos se tem conhecimento acerca dos veículos de reentrada manobráveis com seeker terminal, haja vista o Pershing II americano, da época da saudosa Guerra Fria. Para um país integrante do “clube espacial” uns 5 bilhões de dólares e uns 8 anos daria com folga para desenvolver um míssil balístico de médio alcance (entre 1000 e 3000 km) com um MaRV guiado por radar com finalidade antinavio. O problema todo, que fizeram os chinas a levarem cerca de 30 anos, é desenvolver e colocar em operação todo… Read more »

Bosco

Só uma correção, um satélite de reconhecimento pode passar sobre um determinado ponto da Terra mais vezes, dependendo da inclinação orbital. Eu equivocadamente me referi a uma órbita helossincrona .
Seja como for não interfere no sentido que quis dar ao comentário

Bosco

O conceito do DF-21D é tão difícil de funcionar (isso levando-se em conta um CSG no limite do alcance) que é um míssil “invendável”. Mesmo que alguém queira comprá-lo os chinas não vendem e se vender ele será subutilizado. Ou seja, outro míssil menos complexo resolveria. Um país para ter um sistema como o DF-21D, que muitos aqui clamam para o Brasil adquirir ou desenvolver, primeiro tem que fazer parte do restrito clube dos países com acesso ao espaço. Não dá pra ter duas dúzias de DF-21D e ter pegar emprestado os satélites de comunicação, navegação e reconhecimento de países… Read more »

Allan Lemos

Novamente, você ignora a curva de aprendizado e parece não fazer ideia de quantas tecnologias precisam ser desenvolvidas e colocadas juntas para que se tenha um míssil operacional, algumas delas já foram desenvolvidas pela SIATT, o que significa que mesmo que o míssil seja inútil em combate(o que não é), o seu desenvolvimento já trouxe ganhos à indústria nacional. Só no seu mundo de fantasias um país conseguiria desenvolver uma arma super avançada, sem antes ter dominado todas as tecnologias de uma arma mais básica. É tipo alguém querer aprender derivadas no ensino superior, sem antes ter aprendido funções no… Read more »

Esteves

Isso faz sentido e, desculpa por meter a colher, quando você olha para a Embraer montando aviões agrícolas e agora montando o KC390. Ou os V2 e os mísseis balísticos. Mas…isso vale quando outros fatores como recursos estão disponíveis. Mais o tempo curto. Mais o chicote. De que adianta chegar em um produto dos anos 1980 em 2040? Aprendeu o que durante 60 anos? O reator. Quando e se chegar um terá consumido bilhões de dólares, quase um século e…uma versão ultrapassada. Podemos montar reatores de 4a. geração. Mas a curva de aprendizado… Somos do conforto. Não somos pressionados. Não… Read more »

Allan Lemos

Isso que vocé falou não passa de viralatismo. Quantos países conseguem construir um reator nuclear e colocá-lo em um submarino fora os 5 países do Conselho de Segurança + a Índia? Essas nações largaram bem antes, é óbvio que eles têm que estar na frente. De novo, não é racional esperar que a tecnologia brasileira esteja no mesmo nível das grandes potências. A França constroi submarinos nucleares há décadas. Você queria mesmo que o reator brasileiro fosse equiparado ao francês? O mesmo vale para o Mansup. Antes de você pilotar um carro de F1, você tem que começar pilotando kart,… Read more »

Esteves

Viralatismo como todo ismo é doença. Síndrome. Síndrome de inferioridade. A Alemanha abnegou a construção de reatores nucleares. Não importa se os motivos são internos ou não. Eles anunciaram o desmantelamento dos 8 reatores até 2022. O Japão tem mais de 40 reatores. A Coreia do Sul está desativando seus reatores. Tecnologias dos anos 1950. Pra que colocar um reator nuclear dentro de um submarino? Nós não temos orçamento para manter submarinos diesel. Não temos orçamento para sustentar navios. Não sabemos fazer torpedos e mísseis. Seguindo vosso raciocínio que é melhor aprender antes de fazer…deveríamos então ter dominado a construção… Read more »

Allan Lemos

Pra que colocar um reator nuclear dentro de um submarino? Nós não temos orçamento para manter submarinos diesel. Não temos orçamento para sustentar navios. Não sabemos fazer torpedos e mísseis Nesse caso, vamos acabar logo com as forças armadas. deveríamos então ter dominado a construção de meios não nucleares até atingir a certeza que navios radioativos são necessários. Nós já construímos submarinos convencionais. Não projetamos, mas saber montar um já requer um certo nível de conhecimento tecnológico. De qualquer forma, já percebi que o seu problema não é com o SN Álvaro Alberto, mas com o uso da energia nuclear… Read more »

Esteves

Não. Não vamos acabar. Vamos fazer o orçamento caber dentro da realidade. Não sei se a energia nuclear é uma bobagem. Vejo que iniciamos uma empreitada na década de 1980. Meter um reator dentro de um submarino. Estamos em 2020 e ainda não aconteceu. As vantagens do submarino nuclear…manter o inimigo distante do litoral, manter a submersão, manter a velocidade, justificam gastar com uma tecnologia dos anos 1950 e ficar com a herança do desmantelamento e da descontaminação em Itaguaí? O contrato com os franceses é de 2008. O esforço…dos anos 1980. Não lembro o ano da matéria da Veja…se… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Esteves
Allan Lemos

Cara, diga-me uma coisa, você é engenheiro nuclear? Já teve acesso ao projeto do reator brasileiro e o analisou de forma minuciosa? Já estudou a fundo os projetos de reatores dos anos 50 além de uma pesquisa de 5 minutos na internet? Se a resposta para essas perguntas tiver sido um não, como é que você tem coragem para ficar sair por ai dizendo que a tecnologia do submarino nuclear braseiro é dos anos 50? Estou dizendo que o SN Álvaro Alberto será tão capaz quanto a classe Virgínia? Não. Mas dizer que ele está 7 décadas ultrapassado não passa… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Allan Lemos
Esteves

O reator PWR nasceu em 1957. O projeto do nosso reator está detalhado no site do IPEN e em quase toda publicação sobre o assunto. Saber ler não é uma prerrogativa dos engenheiros nucleares. Compreensão é mais complicado. O assunto vai entrando na cabeça na mesma proporção da leitura. Quanto mais, melhor. Nosso esforço para meter o reator que recebe combustível enriquecido nas centrífugas do Almirante (20%) começou antes dos anos 1980. Tomou forma quando a MB recebeu o IPEN por comodato de 99 anos no início da década de 1980. Submarinos americanos e russos são movidos por reatores enriquecidos… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Esteves
Allan Lemos

Pelo visto a resposta é não. Você não é engenheiro nuclear e não tem um conhecimento profundo sobre reatores nucleares de aplicação militar. Então essa sua conversinha ai não passa de viralatismo. Você não tem absolutamente nada para sustentar a sua afirmação. Simples assim.

E como eu já disse anteriormente, ser contra o uso da energia nuclear é uma bobagem. É uma energia limpa e a tecnologia envolvida dá uma série de benefícios de aplicações civis e militares para o país que a domina.

Esteves

Claro.

E Papai Noel passa todo ano, Chapeuzinho Vermelho mora ao lado, o reator PWR foi criado pela Xuxa, a curva de aprendizado da batata doce é o que garante o índio.

Nada disso muda o fato que passados 50 anos não temos o reator. E que não temos nenhuma experiência na operação de submarino nuclear…o que é claro, não nos impede mas, após 50 anos ainda vale?

Limpa. Claro, tudo limpinho. Opa…resíduos e rejeitos vindos do uso da energia nuclear são como alvejante.

Tudo limpinho.

Allan Lemos

Rsrsrs esse pessoal progressista é uma piada, não querem energia nuclear porque é perigosa, não querem energia de hidroelétricas porque destroi as florestas, não querem energia de combustível fóssil porque polui a atmosfera. Vá morar no meio da Amazônia e veja se você consegue viver sem energia elétrica.

Esteves

A energia eólica (ventos) já representa 10% da matriz energética brasileira. O maior crescimento entre todas.

O reator da MB é um reator para propulsão naval. Como qualquer reator pode gerar movimento e energia. Mas foi criado para mover o submarino. Não para acender lâmpadas.

Meu pai dizia:

— Não discuta com um imbecil. Ele tem experiência e irá tentar te reduzir ao nível dele.

Last edited 3 anos atrás by Esteves
Carlos Campos

50 anos ainda vale? Claro os reatores vão gerar energia sem depender de chuva, sol ou vento, não vão gerar CO2, os rejeitos podem ser usadas na ponta do MTC300 para jogar numa cidade inimiga, e podem ser guardados em uma espécie de bunker com uma floresta em por cima, claro talvez as minhocas e tatus vão perder uma área, ou seja quase nenhum impacto ambiental de larga escala feito uma hidroelétrica.

sj1

Alemanha, Coreia do Sul e Japão eu creio tranquilamente, já a Austrália tenho minhas dúvidas…

Joao Moita Jr

Então podem ir vender lá na África. Gabão, Liberia, Zimbábue..

Bosco

Willber, Fosse assim pistolas tinham deixado de existir e todo mundo só tinha fuzil sniper. Há lugar para todos , inclusive para o Mansup. O que acho é que para o Brasil não é o ideal tendo em vista estarmos voltados para o Atlântico e já existir na AL mísseis de desempenho melhor, mas não quer dizer que não seja ideal para outros. O que acho que o Brasil se equivocou foi em desenvolver uma versão lançado de navio. Ao meu ver o “MANSUP” tinha que ter sido desenvolvido primeiro tendo em vista uma versão lançada por aeronaves, por submarinos… Read more »

Esteves

O Brasil se equivocou.

De avião seria míssil da FAB. De caminhão, míssil do EB.

Ta, mas como fica o desenvolvimento disso? Um míssil para as 3 seria bancado dividindo-se como irmãos?

Ou mísseis costeiros disparado de caminhões são mais caros para desenvolver ou míssil ar-superfície por toda a aviônica seria mais caro que o míssil naval?

Eu penso que além dos obstáculos que vocês debatem ainda deve ter picuinha da FAB com a MB.

— Míssil voa?
— Voa.
— Se voa é da FAB. Manda a MB desenvolver míssil que navega.

Bosco

O “MANSUP” lançado de aeronave seria o mais simples de ser desenvolvido. Primeiro, não teria que ter as asas e aletas dobráveis. Segundo, não teria que desenvolver os lançadores selados.
Ao meu ver de leigo só precisaria alterar o software.
A grande vantagem seria o substancial aumento de alcance. Se a versão sup-sup chega a 70 km pode por aí pelo menos mais uns 30 km para uma versão laçada de grande altitude por um caça a Mach 0.9.

Willber Rodrigues

Como todo o respeito, mas não ví muito sentido na sua comparação de pistolas/rifles, com mísseis… O próprio Bardini, acima, já explicou dos riscos de equipar-mos nossas Tamandarés com um MANSUP perna curta, enquanto o “outro lado”, mesmo com navios e helis meia-boca, conseguem nos atingir com o dobro de distância, transformando uma Tamandaré caríssima num HMS Sheffield. E sobre vender-mos o MANSUP no atual estado pra outros…. Um dos poucos países com T.O. minúsculo, onde um míssil perna curta como o MANSUP seria “aceitável”, seria o Irã, mas tenho certeza de que elew tem tecnologia e vontade pra fazer… Read more »

Bosco

Wilber, Eu acho que meu comentário é auto explicativo. Concordo em relação ao MANSUP na MB , mas como disse há míssil pra todo gosto e nicho. O que você disse foi: “””Quem vai deixar de comprar o ATMACA ( míssil anti-navio turco ) ou esse míssil dos Emirados Árabes, pra comprar MANSUP, um míssil perna curta, que está eternamente em desenvolvimento e que nem a própria MB parece comprometida em adquirir?“””” Eu dei o exemplo de pistolas e rifles dentro desse contexto do seus questionamento. Acho que há nichos diversos onde um MANSUP pode se encaixar. (Apesar de acreditar… Read more »

Willber Rodrigues

*Fosse assim até mísseis com 250 km de alcance seriam perna curta e ultrapassados”
Só que tem um pequeno “porém”:
O MANSUP não chega nem perto do alcance desses mísseis “ultrapassados”…

Meireles

Bosco, falando em mísseis, alguém sabe falar alguma coisa sobre o perna curta do A-DARTER, as vezes eu fico impressionado com o tanto de erros das forças armadas brasileiras em adquirir seus equipamentos militares… NA- São Paulo, no meu ponto de vista foi um erro, mas há quem diga que nós ganhamos experiência, se gastou uma boa grana nele que poderíamos ter adquirido um NA novo, a mesma coisa eu penso em relação a compra do Gripen, por não possuir uma versão naval, e não possuir 100% dos componentes suecos, não possuírem radar, motor, agora estão falando em comprar algumas… Read more »

Bosco

Meireles, Sobre o A-Darter não sei nada meu amigo. Infelizmente! Eu na verdade nunca me empolguei com o programa. Sabia que para o lado brasileiro não ia vingar. Uma pena! Tivéssemos dominado toda a gama de tecnologia envolvida (vetoramento de empuxo, seeker de imagem IR, etc.) e estaríamos muito bem. Alguns países se imaginam senhores de seu próprio destino, querem colonizar o Sistema Solar, querem fazer diferença e se julgam até predestinados (vide o tal “destino manifesto”) e incutem isso no seu povo desde a infância. Já o brasileiro é isso aí que a gente vê. Quando achamos que podemos… Read more »

Art

A saída é uma versão anti-navio do MTC 300. lançado de baterias costeiras e depois partir para lançado de navio.

Bosco

Sim! Ou então colocar uma turbina no MANSUP como os franceses fizeram com o MM40.

sj1

É incrivel, passou todo 2020 e não se teve sequer uma notícia do MTC, a não ser o vídeo de lançamento pela carreta, sabe-se lá de quanto tempo atrás, já que não divulgam nada.

Jhonn

O alcance do mansup, esta de acordo com os objetivos da MB, seu alcance se da pelo alcance dos radares e a curvatura da terra impossibilita um alcance maior, de que adianta ter alcance de 300 km se não pode usar com todo seu potencial.

Bosco

Jhonn, Eu discordo meu amigo. Há de se ter um alcance maior para cenários diversos onde a designação de alvos é dado por plataformas externas, tanto orgânicas do navio (helicóptero tripulado, drone, etc.) quanto independentes do navio (R-99, P3, caças, SH-16, etc.), principalmente nos tempos atuais onde há ênfase na guerra centrada em redes. Levando-se em conta isso que você falou, dependendo só do radar próprio do navio, o alcance do MANSUP não precisaria ser maior que 50 km. Aliás, esse era o alcance inicial do MM38 Exocet e que para a época estava de bom tamanho tendo em vista… Read more »

Esteves

Lembro de um comentário teu sobre isso.

Navio X navio sem plataformas externas haveria a limitação do horizonte radar.

Um míssil com alcance de 70 km, o dobro do horizonte radar, estaria bom.

Mas…como impedir a tecnologia?

Bosco

Navio a navio tem que levar em consideração a altura da antena do navio, a altura do mastro do navio alvo, as condições climáticas, o tipo de radar (banda de RF usada, geralmente na faixa X para radares de busca de superfície/navegação), posição geográfica, etc. Isso tudo irá determinar o alcance para mais ou para menos tendo em vista o fenômeno da refração e da subrefração. Na média fica na casa dos 40 km de navio a navio. Vale salientar que em condições excepcionais isso pode aumentar muito devido a fenômenos climáticos específicos que permitem a ocorrência de super refração… Read more »

Bosco

O radar naval russo de busca de superfície a que me referi é o Mineral ME , que tem alcance em faixas de até 400 km (????). Ele foi citado nessa discussão, aqui no Naval: https://www.naval.com.br/blog/2019/11/07/corveta-russa-da-classe-nanuchka-iii-atualizada-com-novos-misseis-e-canhao/

Esteves

Lembro disso.

Bosco

Só pra deixar claro, eu não acredito nisso de radar de navio com 250, 400 km de alcance em relação a contatos de superfície, ainda mais operando na banda X. Esse radar russo “MINERAL” é muito mal explicado, tendo informações vagas. Tem o tal do radar ativo (250 km) , do radar passivo (que entendo ser um sistema de ESM/RWR) com 400 km e tem outro negócio que não sei bem o que é e que tem alcance de 30 km. No final a gente não entende é nada. Eu de minha parte continuo a entender 2 coisas sobre radar:… Read more »

Esteves

Lembro disso também.

Willber Rodrigues

Mas os helis embarcados não servem justamente pra “contornar” isso?

Esteves

Essa história de helicópteros embarcados por hora é discurso. Não recordo de guerra no mar com essas coisas. Podem treinar a doutrina, quando a guerra chegar veremos. Isso inclui mísseis sea skimming em mar de onda de 3 metros que dura 5 minutos como o nosso. Míssil voando a 20 metros da linha d’água é sea skimming? Concordo com alguém que disse que para garantir a parada é melhor apostar em míssil pesado hiper ultra super sônico. Melhor atingir o inimigo antes que ele acorde. Pensando assim deveríamos estar desenvolvendo mísseis terrestres com alcance de 300/350 km. E parar de… Read more »

sj1

Que má lhe pergunte, qual almirante ?

Schneider

É só aguardar mais 20 anos que o desenvolvimento do Mansup termina. Dai, teremos algo totalmente novo e ultrapassado, só para não destoar do eterno atraso brasileiro.

Adriano RA

Perfeito. A verdade doi, mas é melhor assim. Há formas de pular etapas na curva de aprendizado. Basta ver esses países que citou. Existem outros exemplos.

Rafael

Vc q pensa… já está em desenvolvimento a troca de turbina (a turbina já existe), concedendo mais de 300km de alcance.
O problema que o projeto inicial deve se pagar, para depois vender o produto atualizado.

Diogo de Araujo

Como que eles expõem algo inacabado? O projeto não foi concluido, como vender algo assim? Só no brasilzão msm por isso a confiança dos investidores tá indo ladeira abaixo.

Bosco

Todos os países fazem isso. Começam a comercializar o produto até uns 3 anos antes dele estar completado. Mesmo produtos já em linha de produção, da confirmação do pedido à entrega ao comprador, leva no mínimo uns 2 a 3 anos.

Esteves

Sério isso? O cliente paga o desenvolvimento?

Em um mercado (mísseis) com tantas ofertas…penso que 2 ou 3 anos seriam suficientes para entregar novas versões.

nonato

Vide o gripen que foi vendido quase 10 anos antes de estar pronto…

Esteves

O nome disso é anacronismo.

nonato

Confiança dos investidores indo ladeira abaixo?
Que investidores?
Será que eles gostam de investir na Bolívia, Cuba, Argentina?
Você fala de investidores que gostam de gasolina a 6 reais?
E investidores não gostam de um presidente que não quer gasolina cara?

Esteves

Gostam. Tem gosto e tem gente que gosta do risco.

Gasolina por 6…ela não chegou a esse preço de repente. Não foi zás-trás. Assim como o etanol que não sustentará nossa frota quando os motores a combustão envelhecerem. O preço do etanol segue a cotação do açúcar nos mercados.

As coisas vão acontecendo, vamos assistindo, vamos omitindo…a Petrobras vem vivendo de vender ativos, fechar refinarias, cortar operações, reduzir margens, leiloar blocos e…a eficiência da empresa cadê?

Agora…descobriram que os presidentes da estatal trabalham em 3 empregos dedicando 3 horas do seu tempo para ler e-mails e…

Chiliques.

fewoz

Já não bastava a sonda em Marte, agora também apresentam este míssil. Parece que os EAU estão fazendo a lição de casa. Os países da região já perceberam que não poderão contar com o petróleo eternamente. O “Vision 2030” da Arábia Saudita segue a mesma linha:

https://en.wikipedia.org/wiki/Saudi_Vision_2030

Paulo

enquanto isso as forças armadas sugam 1.3% do PIB, arrebentam com o deficit da previdencia e garantem um cabide de emprego para 400mil militares, em troca de uma capacidade mediocre de defesa da nossa soberania – nao temos um unico aviao de combate capaz de disparar um missel antinavio sequer e o tal MAN-SUP já virou meme.

Vergonha

Funcionario da Comlurb

Como você chegou em 400 mil ?

Te pergunto porque a toda hora aqui no Blog tem críticas sobre o efetivo das FAAs mas os números não batem.

sj1

Acho que são 320 mil na ativa

Astolfo Junior

Os P-3AM da FAB podem lançar o AGM-84 Harpoon.

Bosco

Como os fiscais do Universo contaminam todos os posts. Paulo, vai conversar e reclamar lá no post que fala de salário . Esse aqui fala de míssil.

Esteves

Acho que devia ter post permanente sobre custeios, salário, previdência. Deixa sempre lá. Quem quer dar palpite sobre essas coisas escreve lá. Vai juntando. Faz uma pasta. Faz um arquivo.

Qualquer um que escrever sobre…o algoritmo..aquele fia da p* que bloqueia o Esteves, envia pra lá.

Piassarollo

Não esqueça das pensões das filhas solteiras….

Esteves

Que inferno.

Francisco Lucio Satiro Maia Pinheiro

Longo alcance é poder atingir um navio a 250 km? Isso eé fichinha para o AVTM Matador, cuja versão de exportação consegue os 300 km e a versão nacional pode ir muito mais longe.
Esqueçam o Mansup ” navalizem ” o Matador .

Bosco

Cada país define sua terminologia, mas de modo geral de 50 a 300 km os mísseis antinavios são considerados sendo de médio alcance. No caso dos EAU que têm em contexto o Golfo Pérsico, 250 km cabe bem ser denominado de “longo alcance”.
Quanto ao “navalizem” o Matador, concordo plenamente.

Bosco

Por mais que os sensores tenham avançado a capacidade sea-skimming ainda é um diferencial. A combinação de RCS reduzido com o sea-skimming não pode ser desprezada.
Alguns são ditos até terem capacidade “low sea-skimming” (abaixo de 3 m) como o NSM que chega a menos de 2 metros de altura, tem RCS nível VLO, baixa assinatura térmica e seeker totalmente passivo.
Os supersônicos têm que comer muito feijão para terem a relevância que tentam nos fazer acreditar.

Last edited 3 anos atrás by Bosco
Bosco

Mísseis antinavios supersônicos só ganham relevância contra um CSG se comparado a um míssil subsônico convencional (lê-se: não stealth). A velocidade super e hipersônica são as melhores maneiras de atravessar a “bolha” de proteção que a ala aérea ergue ao redor do CSG, porque reduz o tempo de reação. Há de se ter em mente que do mesmo modo que a velocidade dos mísseis aumenta e com isso reduz o tempo de reação da defesa, os sistemas de gerenciamento de combate se tornam cada vez mais autônomos e com reação mais rápida. Já contra navios “isolados” (entende-se: sem a proteção… Read more »

José Luiz

Tem que analisar que mísseis propelidos por motor a foguete como o Mansup produzem um rastro com maior visibilidade de infra vermelho, visual como fumaça e parece que os resíduos também aumentam a reflexão de radar.

Bosco

Realmente! O motor foguete sólido libera óxidos que o tornam mais “visível” ao radar. A fumaça e IR nem tanto já que o estágio “de cruzeiro” é menos reativo tendo empuxo reduzido. De qualquer forma é tudo mais acentuado se comparado a uma turbina. Isso é claro, em relação a mísseis cruise subsônicos como o Exocet MM40, etc. já que existem mísseis antinavio semibalísticos supersônico , como o Kh32, onde tudo é magnificado. Em relação a mísseis de cruzeiro antinavio subsônico, como o Exocet MM40 Block II, o motor foguete sólido tem sido abandonado em favor de motores aspirados. Hoje… Read more »

Esteves

Fiquei com uma dúvida naquele comentário teu que o Nostra completou.

Os super e hipersônicos teriam ainda a vantagem da energia cinética. Podem não “manobrar” como os subsônicos, mas a energia descarregada no alvo seria enorme.

Ai…quantos mísseis subsônicos seriam necessários para deter um navio de 3.500 toneladas X os supersônicos?

Bosco

Esteves, Há citações na internet que o DF-21D impactando com um navio produziria uma energia semelhante ao da ogiva do Harpoon (220 kg sendo uns 100 de alto explosivo). A energia cinética não é essa coisa toda não. Um míssil como o Brhamos é feito de material leve que no impacto iria gerar calor mas não penetraria e poderia não incendiar ou causar danos desastrosos. Só o que penetraria seria a ogiva de aço pesando cerca de 300 kg. Ela penetraria fácil , feito faca quente em manteiga, mas teria que explodir em algum ponto porque se não, sairia do… Read more »

Bosco

A maior capacidade de penetração dos supersônicos a que o Nostra se referiu tem a ver com a maior penetração em alvos em terra, subterrâneos, envoltos por concreto ou rocha. Aí sim a velocidade faz diferença. Em navios, tanto faz ser supersônico como ser subsônico. O navio é perfurado do mesmo jeito.
*Até torpedos a 50 km/h perfuravam os cascos de navios na SGM.

Esteves

Sim. Mas as contra medidas de hoje não existiam na SGM. Contra o míssil citado DF-21D, o Wikipedia informa Mach 10, haveria tempo de reação? Ele (o míssil) teria que estar/ser identificado/rastreado antes de ser lançado…mas as plataformas são móveis. DF-21D. Combinados os 600 kg da ogiva + a energia cinética e, como você diz, + atingir áreas críticas = já era. Quanto custou o míssil X quanto vale o navio. Acho que não se faz um míssil do tamanho do DF-21D para apostar em tiros de sorte. O míssil vai rastreando até chegar no ponto eletrônico que o rastreia.… Read more »

Bosco

Esteves, Desde o paleolítico há uns 3,5 milhões de anos não tem muita novidade no desenvolvimento da arte militar. Todos querem atingir o alvo o mais longe possível para não poder ser atingido. O DF-21D é só mais um na imensa lista. E olha que nem bem provou funcionar e os chinas já anunciam uma versão antinavio do DF-17 com um HGV DF-ZF. Seja como for fato é que essa história de ASBM (míssil balístico antinavio) chinês já dura uns 15 anos e como ainda não houve guerra deu tempo para os americanos prepararem defesa eficaz. Se vai funcionar 100%… Read more »

Esteves

Relaxa. A guerra vêm. Será longa.

Nostra

(Provided the Google translation is correct .)

Penetration depends on the kinetic energy of the projectile not on the explosive charge.

This is a scientific fact and can be verified from established publications.

There is no difference in mechanics of penetration of targets on land and on sea ( ships ) with the same warhead and with the same KE, except for the AoA ( angle of attack ). If that warhead with that KE can penetrate a HDBT then it will go through a ship hull like a knife through butter.

Agressor's

Mas os mísseis não podem reduzir a velocidade para manobrar ou viajar a uma velocidade que possibilite isso? Existe um míssil russo que viaja a velocidades subsônicas mas que quando está próximo de atingir o alvo desenvolve velocidades supersônicas, na fase terminal.

Bosco

Citei ele aqui embaixo.

Agressor's

Eu sei. E então, não podem desenvolverem um míssil hipersônico com as mesmas características que a deste míssil russo?

Henrique

Bosco, o que você acha da nova versão do RBS 15, o Gungnir? Acha que seria uma boa nas novas fragatas da MB?

Bosco

Sem dúvida Henrique. Seria ótimo. Ainda se sabe pouco sobre o Gungnir mas deve estar seguindo a “cartilha” em voga no Ocidente:
1- capacidade plena de operar em rede;
2- furtividade nível VLO;
3- subsônico;
4- capacidade terminal “low sea-skmming”;
5- algum grau de seleção automática de alvo;
6- capacidade de vadiagem e reataque;
7- cabeça de orientação multimodo;
8- capacidade secundária de atacar alvos em terra;
9- capacidade de ser usado em ambientes complexos, confinados, litorâneos, com ilhotas , fiordes, cabos, penínsulas e entre embarcações civis.

Vinícius Momesso

Bosco, qual seria a cartilha seguida no Oriente, além de alta velocida e grande poder de destruição?

Bosco

Vinícius,
Basicamente a cartilha que o Oriente segue é a da alta velocidade.
A grande e louvável exceção é o Kalibr 3M54K/T, que tem dois estágios, um de cruzeiro subsônico e o terminal supersônico.
Esse sistema é muito interessante e pode combinar características ocidentais com um sprint supersônico na fase terminal.

Vinícius Momesso

Não se esqueça do 9M730 Burevestnik que seria usado apenas em último caso.

Bosco

Vinicius, Mas esse, além de não estar concluído, não é antinavio. Hoje os mísseis antinavio de maior alcance que sabida e oficialmente estão em operação são: Sup-sup: P700 Granit- 650 km k3M54T Kalibr-650 km – Ar-sup: Kh32- 600/1000 km LRASM- 600/1000 km – *O Zircon não está operacional. Em entrando em operação terá alcance similar ao Kh32, de 40p0 a 1000 km **O Kinzhal não tem versão antinavio até o presente momento ***Oficialmente o DF21D não está operacional. Em estando é o míssil antinavio sup-sup de maior alcance nominal, com 2500 km, juntamente com sua versão lançada do ar, da… Read more »

Last edited 3 anos atrás by joseboscojr
Vinícius Momesso

Valeu.

Last edited 3 anos atrás by Vinícius Momesso
sj1

E uma salva deles ?

Henrique

O mercado está saturado de míssil, a única justificativa pra MB desenvolver um míssil é pra ela ter independência de fornecedor estrangeiro. Achar que vai conseguir exportar tendo uma legião de míssil com desempenho até superior é ilusão.

Esteves

Pode ser para convencer. Vende para uma outra Marinha e pressiona a MB para comprar. Se fulano comprou…

Qualquer produto novo precisa pagar para entrar. Se querem oferecer o Mansup fora do Brasil terão um jogo pesado para jogar. Preço, garantias, versões, financiamento, condições de pagamento, treinamento e claro, a amiga corrupção.

NELSON BRASIL

Como seria se a Argentina tivesse seu próprio míssil antinavio na guerra das Malvinas? Aprendizado estratégico sempre vale a pena; sou a favor do desenvolvimento contínuo.

Esteves

Tem uma explicação do Nostra.

Russos venderam aos indianos para evitar que os indianos desenvolvessem. Não percas tempo e grana desenvolvendo. Eu vendo pronto para você.

Desenvolver…quando começam o desenvolvimento com ajuda dos russos e russos podem ser qualquer espertalhão…você (russo) suborna para promover o fracasso. Corrompe para o resultado negativo tornar a empreitada muito cara até quase ser abandonada ou virar motivo de piadas.

Perseverança. Muita grana. E corda para enforcar os jacarés.

Bardini

Se a Argentina tivesse um semelhante ao MAN SUP nos dias de hoje, ela continuaria sendo completamente irrelevante, no cenário da Guerra Naval.
.
Malvinas é passado. O mundo mudou. A Royal Navy mudou. As armas mudaram. A forma de fazer a Guerra Naval mudou.

Esteves

Esteves escreveu sinônimo de corrompimento.

Esteves + sinônimo de corrompimento = block.

danieljr

Existe uma real possibilidade do mansup se tornar o MSS 1.2, ou seja, um projeto eterno? O mansup parece estar em vias de se tornar irremediavelmente obsoleto, não somente pelo alcance mas também pelas capacidades eletrônicas a bordo, como resistir a interferência, por exemplo. Sendo este o novo e principal míssil antinavio da MB e que nem está pronto, que irá equipar nossos novos navios de combate para o futuro, acho que ficaremos “defasados” logo na largada. As Tamandarés serão bem melhores que as escoltas atuais, mas não passam aquela sensação de “estado da arte” neste ponto, não é o… Read more »

Esteves

Não sei se a MB classifica as Tamandarés como “estado da arte”. Até porque elas ainda não existem.

Tamandares bem melhores que os escoltas atuais…por certo. Os navios escolta atuais pertencem aos anos 1970. 50 anos no passado. Mesmo que a MB assim quisesse seria estranho, muito estranho comprar navios de 1970 em 2020 ou 2025 quando a primeira Tamandaré chegar ao mar.

Acho que entre o Meteor e o Gripen aconteceram muitas coisas.

Meditando sobre as explicações do Bosco…quem sabe até 2025 aparece uma versão nacionalizada mais bacana do míssil.

Last edited 3 anos atrás by Esteves
Bosco

A Tamandaré é moderna mas não é estado da arte pelos seguintes motivos:
1- não tem radar AESA;
2- não tem radar com antenas fixas;
3- não tem radar AESA de GaN;
4- não tem propulsão elétrica;
5- tem um míssil antinavio de perna curta (em se comprovando ser o Mansup).

Na verdade os itens 1, 2, 3 e 4 não comprometem o desempenho de modo geral. Já o item 5 compromete.

Esteves

Também não entendo nada de radar. Navio para seguir na vida por pelo menos 35 anos à partir de 2025 é navio pra lá de 2050. Vinte anos após a Europa abolir seus veículos a combustão. Quais os obstáculos para pensar em propulsão híbrida? O que impediu o brainstorming sobre 2060? A MAN ainda será o que é? Navios para substituir as Niterói. A MB vai manter o esforço para ter e manter 4 submarinos e 4 fragatas. Não vejo inovação no pensamento dessa gente. Baixa navio…espera…não baixa ainda até chegar outra no lugar. O da comédia disse que B… Read more »

danieljr

Concordo que o navio não seja realmente estado da arte, na hora eu não achei uma expressão melhor. O que eu quis dizer é que os sistemas embarcados deveriam ter um desempenho um pouco acima da média hoje para que tenha alguma relevância até o período de modernização do navio, podemos dizer que será no final da década de 2040 aprox. Imagine em 2040 o navio equipado com Mansup como míssil antinavio principal, é muito obsoleto. Seria mais aceitável um RBS15 Mk4 ou outro qualquer da mesma categoria (não sei se o RBS é). Penso que o mansup é uma… Read more »

Bardini

Se o lançador e a integração com o sistema permite capacidade de lançar tanto o MAN SUP quanto MM40 Exocet Block III, mesmo que com pequenas alterações, bastaria adquirir um pacote destes mísseis.

sj1

Que eu saiba, vão operar tanto o Mansup quanto o Block-3.

Ginefra

Uma boa maneira de pensar na estratégia no desenvolvimento do Mansup é estar bem próximo da concepção final do Mansub. Com esse vetor em números fartos em nossos futuros submarinos, os 70 km de raio a partir de um meio submerso dará a nação um meio de dissuasão bem expressivo. O Mansup não é o fim, é o meio.

Meireles

Só uma dica aos administradores da TRILOGIA.

Não está muito legal pra ler nessas cores, com o fundo branco, e a fonte das letras na cor cinza, é preciso forçar um pouco a vista pra poder ler nessas cores rs…

Um forte abraço a todos!

Yuri Dogkove

E o Mansup hein? Chega antes de 2050?

Gabriel BR

Formidável!

carvalho2008

Boa tarde Mestre Galante, poderia desbloquear alguns posts meus no Aéreo?

Esteves

Vichi.

Esteves

É o tal do algoritmo. Os meninos vão pra praia e deixam esse cara tomando conta dos negócios.

Adriano Madureira

A página ficou legal, só esqueceram de repor a opção Home…

Esteves

Eu juntaria os 3 em um negócio único.

ROT

Só fico triste que o nosso míssel nunca fica pronto, não sai uma encomenda inicial para capitalizar o projeto e como outros projetos nacionais promissores pode ser encerrado a qualquer momento.
Fica buscando o ótimo e nunca faz o bom e perde a chance de evoluir

José Luiz

Tem um outro ponto que não foi abordado nos comentários. A efetividade do míssil o USS Mason (DDG-87) foi alvo de diversos disparos reais de mísseis antinavio de fabricação chinesa, usado pelo Houthi e usando de diversos meios para se defender de todos os ataques. A realidade de hoje é que as defesas dos navios evoluiu e mísseis com performance da década de 80 passam por dificuldades. Pode se ler sobre o assunto na wikipedia em inglês https://en.wikipedia.org/wiki/USS_Mason_(DDG-87)

Foxtrot

Enquanto isso, no estreito do mar de bananas.
A banana Land gasta fortunas em alimentação exótica e su míssil provavelmente será descontinuado para comprarem outro projeto importado via T.O.T.
Assim como fez sua “força aérea” com seu míssil ante radiação.