O estaleiro Fincantieri entregou o recém-construído navio de apoio logístico (LSS) Vulcano à Marinha Italiana.

O LSS Vulcano de 193 m de comprimento faz parte do programa Flotte Logistique (FLOTLOG), que inclui a construção de quatro LSS para a Marinha Francesa.

O projeto Vulcano está sendo executado pelo consórcio temporário entre Chantiers de l’Atlantique e Naval Group no âmbito do Programa LSS franco-italiano liderado pela Organização para Cooperação Conjunta de Armamento (OCCAR – Organisation Conjointe de Cooperation sur l’Armement).

O Vulcano é classificado pelo RINA, de acordo com o Fincantieri.

O LSS pode acomodar um total de 235 pessoas, incluindo praças e oficiais.

Hospitais e instalações de saúde totalmente equipados serão integrados ao navio para fornecer tratamento para até 17 pacientes feridos.

O programa de renovação da frota italiana também envolve a construção do navio doca porta-helicópteros (LHD) ‘Trieste’ e sete navios de patrulha offshore multifuncionais (PPA).

O programa (‘Naval Act’) foi aprovado pelo Governo e pelo Parlamento e teve início em maio de 2015 com o apoio da OCCAR.

Todas as três classes de navios são embarcações de duplo uso, destinadas tanto para fins militares padrão quanto para proteção civil.

O sistema de propulsão auxiliar dessas embarcações é projetado para ter baixo impacto ambiental, reduzindo assim a emissão de poluentes.

A construção do Trieste está em andamento no estaleiro Muggiano com entrega prevista para o próximo ano, enquanto os sete PPAs entrarão em serviço na frota a partir deste ano.

Além disso, a empresa lançou o terceiro PPA Raimondo Montecuccoli em seu estaleiro em Riva Trigoso, Gênova.

FONTE: Naval Technology

Subscribe
Notify of
guest

30 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Wellington R. Soares

Itália a todo vapor !

Foxtrot

Lembro-me quando apresentaram o projeto.
Muitos inclusive eu, propuseram a participação da MB no projeto.
Se tivessem feito isso, hoje estaríamos recebendo nossa primeira unidade também.
Mas as coisas aqui andam a passo de lesma.
Provavelmente a MB irá comprar algum projeto importado, que demandará anos e bilhões de investimentos para montagem local via NAIPP (T.O.T para FAB).
Parabéns a marinha italiana !

Bardini

Esse navio aí custaria mais de U$ 400 milhões de dólares para a MB. É um baita de um navio, sem sombra alguma de dúvida, mas de onde sairia toda essa grana?

Heli

Custaria isso sem a parte reservada aos almirantes e políticos, os famosos 10% que no Brasil nunca são 10%

Foxtrot

Ele nem sabe o valor do navio, só está especulando.
Todo mundo sabe que quanto maior a produção menor o custo das umidades.
Mas você está coberto de razão!

Foxtrot

Realmente quer que eu te diga?
Das capitanias dos portos longe de qualquer curso de água.
Da farra na compra de alimentação especial para o oficialato.
Das eternas pensões e aposentadorias.
Dos concursos anuais e desnecessários para engenheiro naval.
Da formação de grande número de oficiais etc etc etc.

Nilson

Por falar nisso, e o navio logístico britânico que ia dar baixa, chance de compra de oportunidade, alguma notícia??

Foxtrot

Acho que os ingleses desistiram de desativar e vender ele agora.
Devem estar esperando ele chegar no “osso” para a MB correr e comprar kkkkk!

Adriano Madureira

“Mas as coisas aqui andam a passo de lesma”.

Lesma manca…

Foxtrot

Kkkkkk, manca e de muletas !

737-800RJ

As Marinhas do Japão e da Itália são as que mais chamam a atenção em relação aos recentes investimentos na aquisição de meios de combate, depois de China e Estados Unidos. E quase tudo feito localmente. Tão de parabéns!

Marcelo

adicionaria a Austrália à essa lista.

Rafael Gustavo de Oliveira

reparem bem na ponte de comando em 360º, as operações logísticas requerem grande consciência situacional….a atenção aos detalhes fazem toda diferença

Carlos Campos

fora o fato de que eles precisam estar bem atentos, se alvos prioritários, um AB longe do porto precisa encontrar um desses uma vez por semana para lhe reabastecer.

Frsnk

Italia esta construindo uma frota impressionante

filipe

Mas falta um submarino nuclear….

Carlos Campos

eles não precisam, a não ser que saiam da OTAN e queiram seguir por um caminho diferente dos seus antigos aliados

Thiago A.

Olá Filipe, só a título de curiosidade, a Itália no final da década de 50 teve seu próprio programa nuclear e pretendia operar 2 de sub ataque nuclear, o projeto foi nomeado Classe Marconi. Em seguida o projeto foi abandonado por implicações políticas e geopolíticas. A MMI tentou então concretizar sua propulsão nuclear , dessa vez aplicada a um navio de suporte logístico, o Enrico Fermi. Também foi abortado. Desde então a Itália assinou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares e uma série de parcerias/ cooperações no ambito da OTAN( por ex. o Programa de compartilhamento nuclear da… Read more »

Thiago A.

Vale lembrar que o Chicago Pile-1 ( CP-1 no ambito do Projeto Manhattan ), o primeiro reator nuclear do mundo, foi desenvolvido sob uma equipe liderada pelo prêmio Nobel italiano Enrico Fermi.

Thiago A.

E vai chegando mais, 2 destroyers e2 submarinos tudo made in Fincantieri.

filipe

O Futuro LSS da MB

Danieljr

Em 2060. Ele ainda é muito novo, precisa se desgastar mais, acumular ferrugem, aí sim.

Last edited 3 anos atrás by Danieljr
Davi Pinheiro

Temos o estaleiro Vard promar, pertencente a Ficcantieri, em Pernambuco. LSS, FREMM, Trieste e todo o catálogo estão disponíveis ao Brasil, com construção local. A única coisa que falta é vontade política.

Heli

Entre dizer ter um estaleiro e ele ser efetivo e capaz é outra historia. Alem do mais, a Itália e França não permitem que o projeto FREMM seja construído noutros locais que não eles dois, a classe Trieste então nem em sonho….
Brasil precisa de fragatas e submarinos muito mais do que porta helicópteros (que neo têm helicópteros, como nosso A12) ou navios de desembarque.

Marcelo

ué…as fragatas FREMM americanas serão construídas nos EUA pela Marinette Marine, que pertence em parte, à Fincantieri.

EduardoSP

Como diria aquele político, “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.”
1 – A classe Constellation é baseada na FREEM, mas bastante modificada para atender á US Navy.
2 – Os EUA vão adquirir pelo menos 19 unidades, criando condições para uma construção local economicamente viável..
3 – . Por fim a legislação americana exige a fabricação nacional de itens de defesa, o que é possível dada a escala das aquisições.

carvalho2008

Mestre Estevez comentou sobre cascos inacabados de petroleiros casco duplo em estaleiros do Brasil….

Seria muito interessante uma analise dos editores sobre potenciais aproveitamentos, desafios, adequações ou inviabilidades….

è um bom tema…

Carlos Campos

A marinha pelo que eu sei precisa desses tipo de Navio se não me engano só temos um, o Wave Ruler não veio, uma pena.

Osvaldo Marcilio Junior

Lindo navio, parabéns à Marinha Italiana!!

Marcelo Andrade

Esqueceram de mencionar o incendio que ocorreu com o navio praticamente pronto pra entrega. Seria ótimo dosi desses para a MB