SH-16 Seahawk da MB, lançando míssil Penguin

SH-16 Seahawk da MB, lançando míssil Penguin

No dia 10 de maio, o 1° Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1) alcançou a histórica marca de 8.000 horas de voo com a aeronave SH-16 Seahawk.

A materialização deste feito aconteceu durante um voo simulado de guerra antissubmarino (ASW), o qual representa a principal missão do Esquadrão: “detectar, localizar, acompanhar e atacar submarinos e alvos de superfície, a fim de contribuir para a proteção das forças e unidades navais”.

No mês em que completa 56 anos de sua criação, o Esquadrão HS-1 atinge esta importante marca, que foi iniciada com a chegada das primeiras aeronaves SH-16 em agosto de 2012. As 8.000 horas de voo com SH-16 possibilitaram o avanço das qualificações operativas e de manutenção dos militares do Esquadrão, renovam a confiabilidade desta aeronave e ratificam o propósito da única unidade aérea de helicópteros de guerra ASW da aviação militar brasileira.

Além disso, o SH-16 realiza atividades de emprego geral, tais como: Evacuação Aeromédica (EVAM), Busca e Salvamento (SAR – Search and Rescue), Transporte Aéreo Logístico, Lançamento de Pára-quedistas, Fast rope, Rappel, Penca, Transporte Administrativo bem como o Transporte de Tropas.

SH-16 Seahawk – Foto: Alexandre Galante

FONTE: Comando da Força Aeronaval

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737-800RJ

Amigos, pergunta com relação ao post, mas de outra aeronave operada também em São Pedro da Aldeia: os nossos 10 ou 12 Super Lynx, não lembro o número exato, passaram por modernização e ainda falta a entrega das últimas unidades. O caminho natural seria sua substituição pelos AW-159… Ou não? Há outros vetores que interessem a MB e quando se daria essa substituição dos atuais meios?

Marcos

A MB precisa melhorar os armamentos de seus helicópteros.

Last edited 2 anos atrás by Marcos
Bardini

Creio que o caminho natural seria optar por mais Seahawk. Já se tem simulador aqui, logística estabelecida e etc.

Last edited 2 anos atrás by Bardini
camargoer

Olá Bardini. Concordo com você, em partes. O Seahawk e o Blackhawk são excelentes aparelhos, contudo dada a escala de aquisições pelas 3 forças, provavelmente eles seriam adquiridos por importação simples (seja novos ou dos excedentes dos EUA). Na atual situação de desemprego e baixa atividade econômica, creio ser necessário ponderar com cuidado sobre os ganhos que se podem conseguir na aquisição de material nacional ou nacionalizado. Considerando a existência da Helibras (por mais que ela seja criticada) talvez fosse mais apropriado adquirir modelos dela do que a importação de aeronaves dos EUA. Eu insisto que os gastos públicos precisam… Read more »

Flanker

Mas, qual aeronave a Airbus/Helibras possui que seja parecida, em função e desempenho, ao Wildcat e ao Seahawk?

Camargoer

Olá Flanker. Certamente o Lynx é único. Nem discuto isso. Já o Sea and blackhawk merece um debate mais amplo.

Flanker

Qual heli da Airbus se iguala ao Seahawk? Qual tem desempenho, confiabilidade, resistência e custo/benefício igual ou melhor qie o Seahawk?

Camargoer

Olá Flanker. Este é o debate que merece ser feito.

Flanker

Não tem o que debater, Camargoer. A Airbus não tem um helicóptero para concorrer seriamente com o Seahawk.

Camargoer

Olá Flanker. O Sea/Blackhawk são aparelhos excelentes. Isso não se discute. A questão a ser discutida seria a conveniência da importação simples de aparelhos da Boeing em detrimento da possibilidade de nacionaliza-los. Por exemplo, a Mitsubishi fabricou sob licença os UH60 da marinha japonesa. Ao contrário do Egito, que faz grandes importações de material militar, acredito que o Brasil seguir o modelo japonês de nacionalização dos equipamentos.

Rodrigo Martins Ferreira

A visão dele é a do funça padrão..

Nem sei como vc tem paciência pra responder.

Bardini

Então a tua solução para o desemprego, é contratar a valores impagáveis, mais helicóptero com baixo índice de nacionalização, que vai vir encaixotado para ser montado na Helibras? Vai ter ToT da Airbus para Airbus de novo? E depois que apertarem os parafusos, vai todo mundo pra rua novamente e a fábrica fica sem razão para existir, sem perspectiva de futuro, como já acontece no HX-BR? . A Helibras está fuçando a mais de 10 anos na Kombi armada e nada de entregar isso aí para o setor operativo da MB. É um helicóptero sem razão para existir no mundo… Read more »

Camargoer

Caro Bardini. Se a solução para o desemprego fosse a compra de algumas dúzias de helicópteros nacionalizados, eu seria o primeiro a apoiar a proposta. Infelizmente não é. Com 14% de desemprego e mais de 50% de ociosidade na indústria, seria necessário uma ação muito mais ampla e coordenada. Por exemplo, investimentos em infraestrutura (estradas, energias, construção e reforma de hospitais e escolas, etc). De um lago geram empregos (e renda, e consumo e atividade econômica) e do outro reduzem custos de frete, melhoram as condições de saúde/educação, ampliam a oferta de energia e reduzem o custo da energia. São… Read more »

Rinaldo Nery

Onde está o simulador?

camargoer

Olá 737. Considerando que foram modernizados há pouco, inclusive com novos motores, acho improvável que a MB os troque tão cedo. Talvez daqui uns 15 anos.

Flanker

Eram 12 Super Lynx. Desses, 8 foram selecionados para passar pelo processo de modernização, no qual as aeronaves recebem novos sistemas, incluindo glass cockpit, os mesmos motores do Wildcat, etc. A MB já recebeu 4 aeronaves modernizadas – N-4001, 4003, 4004 e 4005. Faltam ser recebidas as N-4006, 4009, 4010 e 4012, que estão na Leonardo em Yeovil, Inglaterra. A previsão é que todos sejam recebidos até no máximo 2022. Os 4 Super Lynx que não passaram por essa modernização, foram estocados e vão ser usados como fonte de peças, quando necessário, para os modernizados. A modernização permite que essas… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Flanker
737-800RJ

Obrigado a todos pelas respostas! Eu imaginava que as trocas seriam feitas em, no mínimo, 10 anos por conta das modernizações, mas não sabia que 4 Lynx seriam canabalizados, o que é uma pena, pois se todos fossem modernizados, teríamos uma força ASW/ASUW de asas rotativas longe do ideal, mas bastante interessante para nosso TO, com 12 Super Lynx e 6 Seahawk.

Camargoer

Olá Mk48. Eu também sou fã deste aparelho.

Alex Barreto Cypriano

Do esquadrão de 6 SH-70B/SH-16 se espera algo como 36-48 mil horas de vôo. Já queimaram pelo menos um SH-16, portanto. Nesse ritmo, gastam todos em mais 31-45 anos. Mas as celulas já tem pelo menos 9 anos e dizem que são usadas em até 25-30 anos, sobrando uns 15-20 anos de uso na MB (até 2.035/40). É isso?

Last edited 2 anos atrás by Alex Barreto Cypriano
João Bosco

Poucos helicopteros para um extenso litoral………

eggfilho

para isso precisa de aumento de pessoal , e aqui no forum pedindo para diminuir o contigente …. o pais é imenso precisa de pessoal qualificado e competente, ,precisa sim de se reorganizar para uma instituiçao mais moderna , mas aí querer acabar com tudo e começar do zero dai nao né?..

Up The Irons

eggfilho, quando pedimos redução de pessoal, nos referimos ao excesso de pessoas desnecessárias à atividade fim das Forças Armadas. Pessoal especializado é mais do que bem-vindo e necessário!

Last edited 2 anos atrás by Up The Irons
camargoer

Caro Up. Eu concordo com você. O MinDef tem 379 mil servidores (36% dos servidores federais) sendo 70 mil na FAB, 82 mil na MB e (pasmem) 224 mil no EB. Destes, 90 mil são jovens cumprindo serviço militar obrigatório (que custam cerca de 1% do orçamento do MInDef e não tem impacto previdenciário). Na MB, os CFN são 18 mil. Na FAB, o DECEA tem cerca de 25 mil. Portanto, o maior problema são os militares de carreira, principalmente no EB. A MB poderia reduzir uma parte dos 63 mil militares (exclui os fuzileiros) e a FAB dos 45… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Se gasta, nas forças, com inativos o dobro do que se gasta com ativos. O truque é inchar os ativos pra ninguém estrilar com os inativos. As forças são um clube de pensionistas subsidiado por recursos públicos ou endividamento. Depois vem o Banco Mundial ou o FMI dizendo pro Brasil cortar a previdência em geral como solução pra lavoura, sem dizer nada sobre os mais de 50% das rendas da união que vão pra pagamento de juros e (falsas) amortizacoes da divida pública mobiliária e contratual. Brasil, país de tolos, desde pelo menos Pedro Malan.

Sequim

Dívida pública sempre existiu e sempre existirá. Partindo desse pressuposto, temos que discutir a qualidade dessa dívida. O País se endividar para ter mais e melhores escolas, hospitais, universidades, FAs bem equipadas e podendo se manter, acho uma boa forma de endividamento. Agora, o Brasil se endividar para manter serviços públicos inchados e que pouco agregam é uma péssima forma de endividamento.

Thor

vejo frequentemente se falar nos fóruns sobre a necessidade de reduções das Forças, com algumas sugestões de números, que me parecem carecer de estudo muito mais aprofundado. Não estou dizendo que reduções não podem ocorrer, mas a questão é muito mais complexa do que parece. Fala-se sempre das “atividades fim” mas, independente do que se entende por isso, as Forças têm suas obrigações legais descritas nos seguintes documentos, que precisam ser do conhecimento de quem se aventura a discutir o assunto: art 142 da CF, que traz a missão precípua; Lei Complementar 97/99, alterada pelas leis 117/04 e 136/10, que… Read more »

Camargoer

Caro Thor. Todos concordamos que as forças armadas brasileiras têm muitas funções constitucionais. Talvez seria até pior se fossem criadas outras instituições (guarda costeira, guarda nacional etc) para absorver essas funções. Contudo, ao contrário dos EUA, o Brasil não está em permanente estado de guerra, nem tem tropas estacionadas em outros países, nem mesmo busca uma ação global. Não é possível comparar os efetivos brasileiros com os dos EUA (talvez nem mesmo com os efetivos da China, Rússia, Inglaterra ou França). Talvez os únicos países que têm características geopolíticas similares sejam o Méximo, Canadá, Argentina, Austrália e Indonésia, levando em… Read more »

Faver

já falei antes e confirmo agora… Tem os acessórios tipo Justiça Militar, centenas de casas e prédios das moradias militares (aluguel subsidiado para os moradores militares e famílias, algumas em área nobre), hospitais e postos de saúde exclusivos…. Vende todas estas casas e terrenos de clubes militares, acaba com a Justiça Militar, usa hospitais que a população usa, diminui o número de quartéis (não ter menos de 150/200 Km de uma unidade para outra), diminui o número de generais (mais que os EUA)… Aí não entrou perda de salário, redução de pessoal (exceto generais), e outros detalhes. Profissionaliza, centraliza operações,… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Faver
Rinaldo Nery

Sempre tive essa dúvida e preguiça de checar: nós temos, mesmo, mais generais, proporcionalmente, que os EUA? Acho difícil… Você teria os dados, uma planilha, pra demonstrar? Quanto às residências: o aluguel dessas casas, que chamamos Próprios Nacionais Residenciais (PNR) são pagos pelos próprios militares, descontados nos contracheques . Não há subsídio algum. Em algumas localidades, o salário do militar não permite que o mesmo pague o aluguel de uma moradia digna para a família e para si. Essa segurança (da moradia), permite que o militar desenvolva suas atribuições com tranquilidade e foco, sem se preocupar com as condições da… Read more »

Flanker

Quanto ao número proporcional de generais, essa matéria trás comparativo. É de 2013 e não sei até que ponto é verídica:

https://www.google.com/amp/s/tribunapr.uol.com.br/noticias/brasil/brasil-e-um-pais-cheio-de-generais/amp/

Vitor

Nada no mundo chega próximo ao STF. Seja em gasto de dinheiro, decisões equivocadas, ou inutilidade.
Acho até que ganhavam do NAe São Paulo…

Alex Barreto Cypriano

E mais importante: os custos da proteção social dos militares não tem que cumprir nenhuma regra atuarial, são custos arcados como obrigação financeira pelo tesouro nacional, suportados por toda sociedade brasileira. Confira no artigo seguinte:
https://uerjlabuta.com/2020/05/17/a-protecao-social-dos-militares-das-forcas-armadas-e-suas-diferencas-quando-comparada-aos-regimes-geral-e-proprio-da-previdencia-social/
Então, pra quê qualquer redução em quadros atuais se a divida recai sobre todos hoje e amanhã?

Camargoer

Olá Alex. Você tem razão. São dois problemas. O atual (pessoal ativo) e o futuro (pessoal inativo). Os funcionários públicos civis já estão equiparados ao teto do INSS. Essa é uma necessidade para a previdência militar. Ainda assim, é preciso reduzir o pessoal ativo.

carvalho2008

Passe para o Serviço Publico civil e resolve tanto a questão de quadros, quanto a questão da equiparação de tratamento….se o militar queiser se aposentar com 50 anos, teria dedução, fator redutor tal como o privado civil, se desejar, passa automatico para o Serviço Publico civil, num convenio das instancias municipal, estadual ou federal, e completa sua idade de aposentadoria trabalhando lá…e ai equipara-se a aposentadoria civil publica.

Vitor

Fundos de Pensão à parte…

carvalho2008

É ai que esta a minha proposta: carreira militar é de fato diferenciada, quer seja na lei, quer seja na obrigação de corte marcial por desobediencia ao dever, é um seguro que a sociedade mantem para o dia que precisar usar, se não usa, fica com a sensação de dinheiro perdido, se precisar e não ter, a nação pode desaparecer; Militar a 200 anos morria, graças a Deus temos poucas guerras e então, a massa de militares puderem se dar ao ingresso da 3a idade em maior quantidade; Militar possui altissima formação tecnica e disciplinar, é um servidor publico de… Read more »

Felipe Morais

Isso, no caso da FAB a gente pode pegar esse contingente todo e aumentar ainda mais, conforme sua sugestão, comprar asa delta pra geral e um fuzil. Pronto. Só encontrar um lugar alto pro salto, e teremos uma grande força aérea. No caso da Marinha, mais fácil ainda, pq basta comprar o fuzil, já que o imenso contingente pode ir nadando rumo ao inimigo.
Falar em aumento de contingente da FAB e da MB deveria ser um crime tipificado no código penal brasileiro.

TeoB

Muito bom! é o heli mias capaz em termos de sensores que a MB tem!
embora seja pouco o numero de meios é bom saber que estão sendo usados afim de manter a prontidão e e adestramento das tripulações.

Rinaldo Nery

Como curiosidade, o irmão do Oscar Schmit e do Tadeu Schimt serviu no HS-1, nos anos 80, voando o SH-3. Servi com ele na Macega. O hangar da 2a ELO era vizinho ao do HS-1. Foi comandante do CIAAN. Hoje é prático, acho que em Vitória.