O impacto do USS Nautilus, primeiro submarino de propulsão nuclear, na Guerra Antissubmarino

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Na foto de abertura, exercício em plena Guerra Fria: o submarino USS Darter no meio de uma cobertura antissubmarino (ASW), com escoltas, aviões S-2 Tracker e P-2V Neptune e helicóptero SH-34J mergulhando seu sonar


Terminada a Segunda Guerra Mundial, a arma submarina tinha evoluído bastante, sobretudo com as inovações introduzidas pelos alemães, como o submarino Tipo XXI, que possuía casco hidrodinâmico, esnorquel e baterias de longa de duração.

Em contrapartida, os meios antissubmarino também tinham evoluído, com sonares de casco de maior alcance e definição para navios, aviões equipados com sonoboias e helicópteros com sonar de profundidade variável. Além disso, armas inteligentes como torpedos acústicos tornavam a vida dos submarinistas cada vez mais difícil.

A US Navy previa que os soviéticos logo começariam a produzir em massa sua cópia do submarino alemão Tipo XXI, o que aconteceu em 1948, quando o almirantado soviético anunciou a construção de 1.200 submarinos, a uma taxa de 100 submarinos por ano.

Submarino soviético classe W (Whiskey). Foto: US Navy
Submarino soviético classe W (Whiskey). Foto: US Navy

A versão soviética do Type XXI, a classe W (Whiskey), surgiu em 1949. Em 1954, os soviéticos tinham uma frota de 345 submarinos, e em 1956 atingiram o pico de construção de 75 submarinos (63 Whiskeys e 12 Quebecs).

Os soviéticos acabaram construindo apenas 236 Whiskeys, direcionando os esforços de construção naval posteriormente para seus submarinos maiores e de longo alcance (Foxtrot e Zulu) e seus futuros submarinos de propulsão nuclear.

Para conter a ameaça submarina soviética, foram feitos enormes investimentos em acústica submarina, para detectar e rastrear os submarinos e em caso de guerra, afundá-los o mais rápido possível.

A tática de barreira era a mais usada, na qual um grande número de submarinos antissubmarino (SSK) eram empregados para bloquear os submarinos inimigos na saída de suas bases.

Os que conseguissem passar pelas barreiras, eram caçados por forças-tarefas antissubmarino dotadas de aviões e helicópteros especializados nesse tipo de guerra.

Enquanto os submarinos convencionais estavam mergulhados, propulsados por motor elétrico usando baterias, eram de difícil detecção. Mas quando empregavam o esnorquel para recarregar as baterias, se tornavam mais vulneráveis, pois podiam ser detectados por visual e radar e o ruído dos motores diesel tinha uma assinatura sonar muito maior.

E uma vez detectados, raramente os submarinos convencionais conseguiam escapar, porque eram mais lentos que os navios de superfície e podiam ser alcançados e atacados rapidamente.

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Força-Tarefa “Alfa” de Caça e Destruição de submarinos da US Navy. O Brasil tinha uma versão dela nucleada no NAeL Minas Gerais

O ponto de virada na guerra antissubmarino

Quando o USS Nautilus, primeiro submarino de propulsão nuclear, foi lançado em 1954, ainda não estava claro o impacto que ele produziria nas doutrinas de guerra antissubmarino.

Mas logo nos primeiros exercícios de treinamento com forças antissubmarino americanas e da OTAN, os resultados começaram a aparecer.

Graças à sua autonomia quase ilimitada (15.000 milhas a 23 nós), o Nautilus podia navegar em alta velocidade sem precisar expor-se usando esnorquel. Ele podia navegar mais rápido continuamente que os escoltas de superfície que precisavam de um navio-tanque em intervalos muito curtos se navegassem a essa velocidade.

O Nautilus foi reabastecido com combustível nuclear pela primeira vez em 1957, depois de 26 meses de operação e 69.138 milhas navegadas.

Ele foi reabastecido novamente em 1959, depois de outros 26 meses e 93.000 milhas navegadas.

O Nautilus também mostrou que devido à sua velocidade, podia escapar de armas antissubmarino. Por exemplo, foguetes antissubmarino Squid ou arma Alfa (assista ao vídeo acima para ver a arma Alfa em operação) tinham uma estimativa de acerto de 5 a 40% contra um submarino convencional da classe Guppy ou similar, navegando a 15 nós e 300 pés (100 metros) de profundidade.

O Nautilus provou que os mesmos foguetes tinham 1% de possibilidade de acerto contra ele, por causa da velocidade e profundidade maiores de operação.

Torpedos acústicos antissubmarino também eram muito lentos para acertar o Nautilus. Ele conseguia acelerar e escapar dos torpedos Mk.24, Mk.27 e Mk.35.

Em exercícios com a força-tarefa de caça e destruição HUK Two em agosto de 1955, ele superou os oponentes, navegando a 16 e 18 nós.

Esquadrilha de S-2 Tracker lançando cargas de profundidade
Esquadrilha de S-2 Tracker lançando cargas de profundidade

O submarino escapou facilmente de torpedos lançados contra ele, inclusive de torpedos Mk.43 lançados por aviões e helicópteros.

Os resultados do exercícios mostraram que mesmo sendo barulhento, pois o Nautilus era um submarino nuclear de primeira geração com muitos problemas ainda por resolver, ele seria capaz de afundar os 8 navios da força-tarefa, incluindo o porta-aviões, antes de ser afundado.

Durante o exercício Strikeback da OTAN, o Nautilus apresentou ameaça maior que os 21 submarinos convencionais presentes no exercício.

Navegando a 24 nós e atacando os navios de superfície à vontade, ele simulou ataque a 16 navios – 2 porta-aviões, um navio de grande porte não identificado, 2 navios-tanques, 2 cargueiros e 9 destróieres.

USS Nautilus emergindo durante exercício ASW
USS Nautilus emergindo durante exercício ASW

Durante o exercício, o Nautilus detectou um porta-aviões e seus escoltas navegando em direção oposta a 20 nós. Para alcançar uma posição de ataque vantajosa, ele teve que navegar 219 milhas durante 10 horas (média de 21,5 nós); 16 horas depois desse ataque, o Nautilus desfechou outro ataque contra um destróier navegando isolado a 240 milhas de distância do primeiro grupo.

Em outra ocasião, o Nautilus permaneceu 15 horas navegando (sombreando) uma força-tarefa sem ser detectado, até emergir de surpresa ao lado de um navio de grande porte, deixando todos boquiabertos.

Em outro exercício chamado Rum Tub, desta vez com a Royal Navy, o Nautilus mostrou mais uma vez que podia fazer o que quisesse com as forças-tarefas antissubmarino.

Enquanto navegava embaixo de um comboio, detectou e atacou o submarino Quillback que tentava atacar o navio que navegava sobre o Nautilus. Desta forma ele demonstrou sua capacidade de atuar como escolta submersa.

USS Nautilus
USS Nautilus navegando na superfície

Navegando a 22 nós, o Nautilus também detectou com seu sonar ativo SQS-4 o submarino convencional britânico Auriga a 3.000 jardas (2.730 metros) de distância e simulou um ataque.

Mais tarde no exercício, um helicóptero antissubmarino chegou a 50 jardas de uma granada marcadora verde lançada pelo Nautilus, mas quando o helicóptero lançou suas armas antissubmarino, o Nautilus já estava a 3.500 jardas de distância, portanto fora do alcance e ileso.

Até o final de 1957, o USS Nautilus foi exposto a 5.000 ataques simulados em exercícios antissubmarino. Estimativas conservadoras dizem que um submarino convencional teria sido afundado 300 vezes. O Nautilus apenas 3 vezes.

O Nautilus também provou que submarinos nucleares podem rastrear e atacar submarinos convencionais sem terem o risco de serem contra-atacados.

A partir daí, a Marinha dos EUA resolveu abandonar a construção de submarinos convencionais e aceitar os custos maiores de uma frota exclusivamente nuclear.

uss-nautilus2
Almirante Chester Nimitz no controle dos hidroplanos da proa, o vice-almirante Charles A. Lockwood no leme, e o vice-almirante Francis S. Low nos hidroplanos da popa, a bordo do USS Nautilus em junho de 1957. Para os velhos submarinistas de submarinos diesel-elétricos, o USS Nautilus foi uma revolução

FONTE: Friedman, Norman – US Submarines since 1945 – An illustraded design history

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Camargoer

Olá Colegas. O artigo apresenta os argumentos que venho defendendo há anos em favor de uma pequena frota de SBN ao invés de uma frota maior de SBR.

Bardini

Legal. O problema é o pequeno detalhe que existe entre 1954, 2034 e o ano de 2054, que é quando teremos essa tal “pequena frota de SBN”.

Camargoer

Olá Bardini. O fato do SBN entrar em operação em 2034 (ou depois) não muda as sua superioridade estratégia e tática sobre os submarinos convencionais. Gostaria que tivesse ficado pronto antes. Não ficou. Torço para que não ocorram novos atrasos. O detalhe é a diferença entre o real e o ideal.

Bardini

“Superioridade estratégica” todo mundo sabe que existe… Mas isso vai ser obtido a que custo? Não existe nada mais estratégico que o custo. Continuar a comprometer a existência de uma Marinha equilibrada e capaz de desempenhar diferentes missões, vale esse custo? . Real vs ideal: No mundo real existiu e existirá uma evolução constante nesses 100 anos, que separam o Nautilus de uma “pequena frota de SBN” de um mundo idealizado. Hoje se discute nas grandes Marinhas o desenvolvimento e o emprego de XLUUVs em missões ASW. Meios autônomos com grande persistência, operando em matilha ou como lobos solitários. Baratos,… Read more »

Camargoer

Olá Bardini. A partir do estabelecimento da premissa que o SBN (ou uma pequena frota deles) é superior ao SBR (ou a uma frota maior deles) passamos a avaliar a questão do custo, que deve ser dividido em três grupos, infraestrutura, construção do submarino, operação do submarino. A infraestrutura engloba tanto a fábrica de combustível quanto a base (e seu complexo radiológico. A fábrica de combustível está pronta e produzindo comercialmente, dando um sentido dual para a tecnologia de enriquecimento. Portanto, esta parte do custo se tornou autossustentável. Há quem argumente que a nova base seria desnecessária caso a MB… Read more »

Bardini

A Base e o Estaleiro estão dimensionados para construir e manter 15 convencionais e 06 nucleares. Essa é a dimensão da coisa toda, que foi baseada em um plano completamente fora da realidade, na década passada. Gastamos muito dinheiro nisso aí. . Temos o Estaleiro e a Base Naval, já com capacidade de construir e manter submarinos convencionais. Já pagamos essa parte, praticamente. Ainda não pagamos os vários bilhões de toda a infraestrutura nuclear, que deverá ser construída ali nos próximos anos, para manter o submarino nuclear. É praticamente uma base nova, dentro da base que já existe. Ainda não… Read more »

ALEX ROCHA

Bardini onde assino no seu comentário? Épico.

Concordo com seu raciocínio em numero e grau.

Filipe

Se rebentar uma 3ªGM ai veremos quem de vcs tem razão, mas a Guerra das ilhas Malvinas já mostraram que um submarino nuclear é um “game changer” , o submarino nuclear muda tudo , e não é atowa que apenas 6 nações a possuem (EUA+ Rússia + China + França + Reino Unido + India) , o Brasil para garantir a sua soberania necessita de ter essa arma no seu arsenal, a Bomba atomica foi inventada e testada em 1945, mas até agora é um “Game Changer” , a nação que a possui garante a sua soberania , prova disso… Read more »

Bardini

Se estoura uma Guerra envolvendo o Brasil, só temos IKL e mais adiante os 04 SBR. E ao que tudo indica, a MB terá de vender parte dos IKL para sustentar os custos de uma ForSub baseado nos SBR… O SNBR não existe e maquete não combate. Esse é o mundo real. . Se nas Malvinas os argentinos tivessem um submarino totalmente funcional, com torpedo funcionando e capaz de afundar navio inimigo, a história teria sido diferente. O que nós temos hoje, nesse momento? Os IKL… E eles não estão sendo todos mantidos como realmente deveriam. . Clube seleto e… Read more »

Filipe

Prezado Bardini, a 3ªGuerra será Hibrida se calhar já estamos vivendo ela , se nos apercebemos e nesse tipo de Guerra a propaganda também é uma arma, durante a Guerra Fria os dois lados não se atacaram diretamente por causa do temor das armas que eles ambos estavam desenvolvendo, prezado Bardini um submarino nuclear é aquele tipo de arma que causa temor, causou temor nos Argentinos e continua a causar hoje, mesmo que não seja para ser utilizado em combate o SNBR será uma arma de dissuasão contra qualquer aventureiro que vise por em causa a nossa soberania, a Argentina… Read more »

Leandro Costa

Até onde eu sei, os franceses não estão transferindo tecnologia nuclear de qualquer forma.

E normalmente não temos capacidade de jogar ‘jogo de país grande’ porque normalmente quando o fazemos, damos passos maiores que as pernas e não nos damos bem. Temos alguns exemplos disso até recentes, infelizmente.

E outra, desenvolver e construir uma bomba atômica brasileira seria um desastre político/econômico/financeiro/militar.

E por favor, tente usar parágrafos porque ajuda bastante a leitura.

Esteves

A França não transfere tecnologia assim como a Alemanha não transferiu tecnologia dos IKL. Estamos aprendendo a montar. Montagem é uma atividade da indústria. Cortar, dobrar, soldar, são atividades metalúrgicas. Conhecimento e planejamento não são transferidos. Ou se aprende ou se rouba. Jogar 1 jogo de gente grande…montar e incorporar um submarino após 70 anos (americanos fizeram o Nautillus em 3 e o reator em 8) gastando sabe-se lá quanto acima de 70 ou 100 bilhões de moeda nativa não é jogo de gente grande. Se…desejarmos montar o segundo vamos até a França pedir outro contrato que nos autorize a… Read more »

Filipe

A Argentina foi a maior comédia da historia das Guerras Navais, peitar a Royal Navy foi um ato de locura e insanidade mental, a nossa Marinha aprendeu muito com essa Guerra e decidiu desenvolver as principais armas desse conflito, o SNBR (Submarino Nuclear de Ataque S-48 HMS Conqueror que foi a Arma final usada pelos vencedores) e o MANSUP (Misseis MM-38 Exocet que foi Arma inicial usada pelos perdedores ). O Brasil viu essa guerra de camarote e deu conta da sua desfasagem tecnológica, agora nada mais natural do que desenvolver essas armas localmente… SNBR + MANSUP… O Brasileiro é… Read more »

Piassarollo

Olá se Camargoer, podemos pensar de duas maneiras, uma pessimista, quando alem de atrasados décadas, estamos gastando os olhos da cara neste projeto e vai demorar ainda muitos anos pra que se possa concretizalo, e podemos pensar num modo otimista, quando sabemos que a maioria dos países no mundo não chegará nem nesse atraso, muito menos o domínio e operação destas armas. Abs

Camargoer

Olá Piassarollo. Em outro comentário expliquei como traço cenários pessimistas e otimistas, mas realizáveis, e considero o cenário intermediário o mais provável. Isso costuma dar certo na maioria das vezes para a maioria das coisas. No cenário nacional, provavelmente a economia continuará patinando nos próximos anos e talvez darqui a 5~10 anos chegue nos índeces de 2014/2015 e a pandemia será controlada a partir de 2022, talvez só perdendo para a Ìndia em número de óbitos. No caso da MB, considerando o momento presente, é provável que a MB coloque em operação os quatro SBR mas que acabe por retirando… Read more »

Piassarollo

Concordo plenamente com seu pensamento, abs

Maurício.

Bardini, eu acho que tudo é uma questão de gosto pessoal, o Camargoer gosta da idéia de uma pequena frota de SBN, já você, gostaria de uns dois LHD com vários F-35B, mas no fundo, tanto o Camargoer como você, sabem que esses desejos de vocês é quase impossível de acontecer na MB, essa que é a questão, todos nós gostaríamos do melhor para nossas forças armadas, mas não é assim que funciona.

Bardini

Entre uma ideia que eu tenho do que seria ideal e o que a MB pensa ser ideal, existe uma singela diferença: minha opinião é irrelevante.

Last edited 2 anos atrás by Bardini
Camargoer

Olá Bardini. Acredito que minha opinião sobre a MB também é irrelevante. Acho que estamos do mesmo lado do rio sobre isso.

Filipe

Bardini vc deveria ter mais orgulho do Brasil e das suas gloriosas forças armadas… O Brasil é Grande e esta acima de tudo.

Esteves

Se ele não tivesse orgulho não teria acumulado conhecimento para debater assuntos de Defesa.

Orgulho e críticas tem dois lados. No mínimo.

John Paul Jones

Os tempos mudam …., Camargo fique atento a este alvo que está se aproximando cada vez mais que são os SB AIP e com baterias de LiOH, esses submarinos cada vez mais modernos e usando tecnologias sem cabos, fios ou condutores (dissipadores de energia e calor), como Battery, Data monitoring e comandos elétricos sem cabos (com tecnologia Bluetooth e outras), além de motores elétricos cada vez mais sofisticados e de baixo consumo elétrico, vão revolucionar a arma submarina nas próximas décadas.

Camargoer

Olà JPJ. De fato, as tecnologias AIP estão avançando, mas acho difícil que elas alcancem o desempenho de um submarino nuclear a um custo razoável. As baterias também estão melhorando muito e poderão ser usadas nos submarinos nucleares, o que manterá o gap de desempenho em favor dos nucleares em relação aos AIP. Toda a tecnologia de sensores, eletrônica embarcada, automação, etc, também beneficiará os submarinos nucleares.

Jose

Novamente venha a pegunta: Prá que ? Para defender as plataformas de petróleo pré-sal da Shell? Submarino nuclear é coisa de pais com um projeto claro de soberania. Infelizmente, isso não esta nos planos de nosso atual governo e, nem, acreditem, na cabeça da maior parte de nossos militares. Nossos “heróis-que-perdem-natais-e-anos-novos-longe-da-família” não pronunciam uma palavra contra o desmonte da Petrobrás, Eletrobrás e outras estatais estratégicas em nome de um liberalismo econômico de botequim, cheio de clichês, baseado em noções caquéticas do Consenso de Washington, que não se sustenta nem numa busca banal pelo Google.

Last edited 2 anos atrás by Jose
Leonardo

José, só um adendo. Não existe estatal estratégica. Vendam logo a Petrobrás e vendam logo os Campos de petróleo pq o mercado do petróleo já está com os dias contados… Em breve o petróleo não vai valer o custo da exploração!

John Paul Jones

Excelente artigo, parabéns ao PN e ao Galante !!!

Camargoer

Oi Galante. Eu coloquei uma pergunta á você no outro post sobre o submarino nuclear inglês sobre o grau de enriquecimento do urânio que será usado no SN10. Eu já encontrei oficiais da MB dizendo que serão 4% mas também que serão 20%. Você teria como tirar essa dúvida, talvez consultando uma fonte sua na MB? Eu ficaria muito grato. Um abraço.

Camargoer

Olá Galante. Obrigado mesmo.

Alexandre Galante é muito interessante em lê a reportagem desse link que você postou, da Naval do ano de 2010, época que havia positividade econômica e uma esperança sem igual de um Brasil melhor, contrastante com o de hoje, que só vê pessimismo econômico e pouca perspectiva politica para o Brasil futuro.

Esteves

Havia nada. Houveram sonhos de consumo. O dinheiro acabou. A turma roubava do jeito que sempre roubaram.

Brasilias eternuns roubus. Assim como era no Rio de Janeiro outrora capital do país.

Leandro Costa

Esteves! Esse verbo passado em relação ao Rio de Janeiro capital é algo que nós cariocas não gostamos. Por causa disso mantivemos as melhores tradições federais e o Rio de Janeiro continua roubando à níveis de dar inveja à qualquer político em Brasília!

Esteves

O Rio de Janeiro continua lindo…

Allan Lemos

Galante, as grandes potências usam urânio enriquecido em seus submarinos a qual porcentagem? Um submarino nuclear que tem que ser reabastecido a cada 4 anos, fora os PMG, parece-me que perde metade da serventia.

Esteves

Mais de 90%. Dura a vida que durar o navio.

Allan Lemos

Obrigado. Estamos mal então.

Esteves

Não. Nosso reator é diferente. Menor. Menor capacidade.

Isso não desmerece nossas competências.

Allan Lemos

Não sei. Conhecendo os militares que temos, o mais provável é que tenham optado por um reator de baixa potência por causa do medo de uma possível chiadeira internacional.

Wilson Look

O problema não está no reator em si, é que enriquecer uranio a 90% é um indicativo de tentativa de fazer ogivas nucleares, até uns 20% não haveria problema, acima disso já estaria quebrando tratados internacionais que o Brasil é signatário.

Allan Lemos

Só os países idiotas seguem tratados internacionais.

Leandro Costa

*** FACE-PALM ***

Wilson Look

Resumindo quase todos os países do mundo.

Allan Lemos

De fato, mas as grandes potências não respeitam tratados nenhum. Como eu disse, apenas os idiotas o fazem.

Leandro Costa

Você não sabe nem o que é tratado, nem quais tipos de tratados existem e nem para que servem. Vai estudar sobre isso, porque obviamente você nunca leu à respeito, e depois volta aqui. Te dou essa chance porque entendo de onde vem essa revolta toda, mas se não entender sobre esse tipo de coisa você não vai conseguir entender tchongas de geopolítica, política internacional ou estratégia militar.

Allan Lemos

Parceiro, o seu ad hominem não funciona comigo. Se você tiver contra-argumentos que possam provar que o que eu disse está errado, poderei discutir, caso contrário, prefiro não perder meu tempo com gente que acredita em Papai Noel, unicórnios e nuvens de algodão doce cor-de-rosa.

Leandro Costa

Sua ignorância é tão profunda no assunto que dá pena, Allan. É sério. Não existe país no Mundo que não obedeça à tratados. E nem nunca vai existir. O mais próximo que existe disso é a Coréia do Norte, e temos plena noção da pujança econômica, qualidade de vida, segurança e desenvolvimento humano de lá, né? Existem diversos tratados para diversos fins e todos eles dão uma maior previsibilidade ao sistema internacional. Muitos tratam de comércio, e o comércio internacional existe da maneira eficiente que existe hoje por causa de tratados. Se você recebe suas coisinhas importadas pelo correio hoje,… Read more »

Wilson Look

E quem tem poder para forçar as grandes potências a respeitarem os tratados? E que poder o Brasil tem para enfrenta-las se não respeitar?
A única forma do Brasil não respeitar algum tratado, é com apoio explícito de alguma potência, caso contrário é sanções e isolamento.

E mesmo as grandes potências respeitam os tratados que são do seu interesse. Esse é o mundo em que vivemos, quem tem poder faz o que quer, quem não tem se lasca.

Allan Lemos

De fato, Wilson. Ninguém tem esse poder, mas como elas o alcançaram em primeiro lugar? Fazendo o que bem entendiam e não o que os outros queriam. Entende o ciclo vicioso?

Achar que o Brasil deve atender aos interesses internacionais em detrimento dos próprios é achar que devemos ficar para sempre condenados à condição de país de segunda classe. É o velho complexo de vira-lata.

Leandro Costa

Tratados não tem NADA a ver com ‘atender os interesses internacionais em detrimento dos próprios.’ NADA. Assina tratado quem quer, e normalmente o assinam por paridade de interesses. Inclusive se pode assinar tratados com ‘ressalvas’ ou seja, dependendo do tratado, você pode assinar numa boa, mas excluindo ítem X, Y, Z, etc. E, pelo menos nos países democráticos, o tratado precisa ser ratificado pelo congresso para que possa entrar em vigor.

Você pode concordar ou discordar de certos tratados que tenham sido assinados pelo Brasil, mas isso não significa que tratados são feitos para subjugarem os países menos poderosos.

Wilson Look

Todas as fronteiras do Brasil foram asseguradas por tratados, muitas guerras ocorreram puramente pelo descumprimento de tratados.

O Brasil só é signatário de tratados que são do seu interesse, por exemplo o Brasil não é signatário de tratados que proíbem as bombas clusters, mesmo havendo pressão de países para que o Brasil abandone elas.

Allan Lemos

Jamais afirmei que todos os tratados eram inúteis. Afirmei que as potências os descumprem a todo momento, quando lhes é conveniente. Portanto, o Brasil deveria fazer o mesmo(por debaixo dos panos).

E não, o Brasil não é signatário dos tratados que são apenas de seu interesse. O TNP e o MTCR não atendem em absolutamente nada aos interesses brasileiros. Quanto ao tratado sobre bombas clusters, basta que algum parlamentar ou presidente traidor da Pátria e esquerdist@ o suficiente, tais como o U Guim@rães, C0ll0r ou o tucano, note-o que ele irá ser assinado, comprometendo mais uma vez a segurança nacional.

Leandro Costa

“Só os países idiotas seguem tratados internacionais.” -Lemos, Allan – 2021,”Notas sobre a Banânia.” Editora: Mongopower “Jamais afirmei que todos os tratados eram inúteis.” -Lemos, Allan – 2021, “Modus Operandi de Brasília – Ou como usar de Português para Eleitores” Editora: Bananalândia. “Você pode concordar ou discordar de certos tratados que tenham sido assinados pelo Brasil, mas isso não significa que tratados são feitos para subjugarem os países menos poderosos.” -Costa, Leandro “E não, o Brasil não é signatário dos tratados que são apenas de seu interesse. O TNP e o MTCR não atendem em absolutamente nada aos interesses brasileiros.”… Read more »

Wilson Look

Para que o Brasil adere a um tratado é necessário que o congresso e o senado aprovem isso, não só o presidente, sobre os dois mencionados só o TNP é um tratado o MTCR não é um tratado, é um entendimento entre os países membros, e seus limites só tem validade na exportação, para uso doméstico não tem limitações dado isso não ser de interesse dos países participantes. E sobre o TNP, a adesão a esse tratado, assim como a inclusão na CF 88 de que o Brasil não terá armas nucleares, foram fatores importantes para parar uma corrida nuclear… Read more »

Allan Lemos

Abriram mão das armas nucleares para conter a Argentina e deixaram o País vulnerável aos desaforos das grandes potências. Burrice maior do que essa não há.

Leandro Costa

Enquanto o TNP impedir o Brasil de desenvolver armamento nuclear, está maravilhoso. Impede que algum louco qualquer que tenha sido eleito faça essa besteira. Burrice é achar que armas nucleares vão impedir ‘desaforos’ das grandes potências ao invés de agravar problemas (internos) que já temos aos montes. Armamento nuclear não traz desenvolvimento, não traz equilíbrio fiscal, não traz riqueza, não traz uma cadeira importante nos assuntos do Mundo. O que com certeza armamento nuclear traz são gastos incríveis, níveis de responsabilidade altíssimos e principalmente, o que é garantido de trazer é um círculo de alvo gigantesco com diversas ogivas nucleares… Read more »

Allan Lemos

Impede que algum louco qualquer que tenha sido eleito faça essa besteira. Isso só seria um problema caso o Brasil adotasse um protocolo semelhante ao americano, onde o POTUS tem autoridade suprema sobre a decisão de usar armas nucleares, sem ninguém para impedi-lo. No nosso caso, o protocolo poderia ser feito de modo em que o Presidente precisasse da autorização do Presidente do Senado e/ou STF para fazer o lançamento ou algo parecido. Armamento nuclear não traz desenvolvimento, não traz equilíbrio fiscal, não traz riqueza E quem disse que tem que trazer? o que é garantido de trazer é um… Read more »

Leandro Costa

Ah sim… quer dizer então que você também não sabe como funciona o sistema americano, né? Não, POTUS não tem o controle total sobre armamento nuclear. Lá nos EUA já tem um sistema definido e bem afiado em relação à esse tipo de armamento. A única vez que coube apenas ao presidente foi durante a Segunda Guerra Mundial. O sistema foi muito aperfeiçoado desde então. Lá vem você dizendo que no nosso caso os protocolos poderiam ser feitos de maneira que existam mecanismos de barrar o Presidente, precisando de autorização do Senado/STF/Boi-tá-tá para usar essas mesmas armas. Ah… mas também… Read more »

Leandro Costa

Ah sim, apenas as primeiras são válidas 😉

Allan Lemos

Meu caro, o POTUS tem sim a autoridade máxima para decidir sobre o uso de armas nucleares. O Secretário de Defesa precisa confimar a decisão, mas não pode impedi-la. O POTUS carrega a todo momento um cartão com os Gold Codes e é sempre acompanhado por um militar contendo uma maleta chamada “Nuclear Football”. Se o Presidente optar pelp uso de um artefato nuclear, ele é levado para uma sala, sua identidade é verificada, ele usa os códigos e escolhe a opção de ataque. O secretário de Defesa precisa autenticar a ordem mas não tem o poder para negá-la. O… Read more »

Leandro Costa

Você está certo nisso. POTUS que decide a utilização e a maneira, e tecnicamente SecDef só confirma que o Presidente é ele mesmo. Mas se ele não quiser lançar, ele não confirma a autenticidade da autoridade e nem das ordens.

Allan Lemos

O Secretário poderia simplesmente ser demitido. Caberia aos militares na cadeia de comando não acatar a ordem.

Tudo iria depender da legalidade da ordem. Por exemplo, se o Presidente decidisse lançar um Trident em um país sem nenhum tipo de provocação prévia. Os militares têm a obrigação de não obedecer a ordens ilegais.

Mas se a ordem for legal, como em um ataque iminente, então não há nada que o Secretário possa fazer, além de se demitir em protesto ou tentar convencer o vice o os demais secretários que o Presidente tornou-se incapaz de continuar no cargo.

Leandro Costa

Legalidade da ordem é uma expressão legal, interessante. Quer dizer que eles tem que cumprir a lei… aquela que você diz que pode ser ignorada quando a gente quer, já que é só um papel?

Ainda bem que eles a cumprem pelos lados de lá…

Allan Lemos

A lei deve ser ignorada baseada na conveniência do Estado(não do governo). Por exemplo, as prisões secretas da CIA, onde presos são torturados, o que viola tratados assinados pelos EUA, mas que é conveniente ignorá-los, ou a espionagem global feita pelos “Five eyes”. Como eu já disse, os países espertos violam as leis com frequência, o que lhes dá uma vantagem. Os que não o fazem, ficam para trás.

Leandro Costa

Não as leis internas. Se a CIA é descoberta operando dentro dos EUA, vai voar fedido no ventilador de todo mundo. Congress oversight vai aumentar vertiginosamente e vai impactar em operações. Gitmo tem seus motivos para existir, mas não sem penalidades internas. Guerra é guerra. Imagina se a CIA prende criminoso comum americano lá para não ver a m3rd@ que não vai dar. Até herói de guerra é preso se for pego fazendo lambança. E você acha que aqui no Brasil, algum presidente vai fazer alguma coisa, legal ou ilegal em prol do Estado Brasileiro ao invés de seu próprio… Read more »

Allan Lemos

E não, nenhuma nação com armamento nuclear foi agredida militarmente no sentido de ter a sua integridade territorial ameaçada. Não invente essas asneiras para tentar provar o seu ponto. Refiro-me claro aos territórios principais, antes que você venha citar as Falklands. E você acha mesmo que nações que não têm armas nucleares não têm alvos nas costas? Você quer dizer como o Iraque? Ou como o diplomata francês que disse que a Amazônia não pertencia apenas aos brasileiros? Realmente, não temos um alvo em nossas costas nem somos vigiados. Você vive em um mundo de fantasias, cidadão. É um ingênuo,… Read more »

Leandro Costa

Meu Deus quanta histeria… Você acha mesmo que a França vai invadir o Brasil ou juntar uma coalizão de países para invadir o Brasil e tomar a Amazônia? HAHAHAHAHAHAHA Sério, posso até ser ingênuo, mas também não sou tão melodramático no mundo da fantasia. E esses caras vão invadir o que? Ocupar o que? Qual ponto da Amazônia? Ela toda? Um pedacinho? A fronteira com a Guiana? Com que tropas eles vão fazer isso? Quais os meios? Como vão deslocar as tropas para o objetivo? Você acha que vão conseguir ocultar isso? Vai ter algum tipo de racha diplomático antes?… Read more »

Allan Lemos

Veja o quanto tempo levou para a construção de uma narrativa de que o Iraque estava fazendo armas nucleares. Acha mesmo que isso não seria feito com o Brasil caso fosse conveniente? “O petróleo tá acabando. Oops, a CIA achou evidências de que um dos maiores produtores de petróleo do mundo está fabricando armas nucleares? Que sorte…quer dizer, isso é um perigo. Vamos lá salvar o mundo.” “A água está acabando. Oops, a NASA achou evidências de que a floresta Amazônica, que guarda o maior reservatório de água do mundo, está queimando? Que sort… quer dizer, precisamos salvar a floresta… Read more »

Leandro Costa

Seus exemplos não são bons, porque são verificáveis por todos os Estados do Mundo e por muitas empresas também. A parte nuclear que não é tão verificável assim, mas ainda assim estamos dentro do TNP e temos histórico muito bom. Lembro-me de uma passagem anedotal em relação à uma inspeção da AIEA que queria verificar as nossas centrífugas, mas o acesso foi negado. Ia dar uma tremenda confusão, até que alguém veio com uma ideia de que a eficácia e objetivo de uso delas seria comprovada sem revelar dados sensíveis ao se verificar a quantidade de material à ser enriquecido… Read more »

Allan Lemos

Alias, o Trump não era um dos “loucos” que começaria uma guerra nuclear assim que pusesse as mãos nos “Gold Codes”? Por quê nada aconteceu até agora? Estranho…

Leandro Costa

Sei lá. Sempre fui pró-Trump até ele se mostra um péssimo presidente. Mesmo assim estava fazendo um governo melhor que o do Bobama antes da Pandemia bater. Aí ele realmente foi ladeira abaixo e foi tão incompetente que entregou a Presidência nas mãos de Crazy Joe Biden. Mesmo assim, a política externa do Trump só teve um único grande defeito: O próprio Trump.

Wilson Look

O Brasil não precisou de armas nucleares na guerra da lagosta para fazer valer sua soberania, e isso que não teve apoio de nenhuma grande potência.
Armas nucleares geram uma paz falsa, uma paz baseada no medo e na desconfiança mútua.

Leandro Costa

Bem lembrado, Wilson. O episódio da Guerra da Lagosta virou gerou até um ordenamento jurídico próprio para a Lagosta no Brasil e finalmente foi acertado de uma vez por todas em uma corte internacional, com ganho de causa para o Brasil e cuja decisão a França segue respeitando até hoje. Isso novamente demonstra o interesse que os países tem em manter o máximo de ordenamento internacional possível. Foi um exemplo de Diplomacia Brasileira feita com responsabilidade e totalmente respaldada pelo braço militar, como tem que ser. Nós temos que ter FFAA aptas à lidarem com situações como essa, a defesa… Read more »

Allan Lemos

corte internacional, com ganho de causa para o Brasil e cuja decisão a França segue respeitando até hoje. Ah sim, claro. Vamos pôr a defesa e a soberania do Brasil nas mãos da Corte Internacional porque todo mundo sabe que as grandes potências sempre respeitam suas decisões. Aposto que você deve ser daqueles que se perguntam o porquê do Brasil ainda ter forças armadas já que não temos inimigos e nem entramos em guerras. Foi um exemplo de Diplomacia Brasileira feita com responsabilidade e totalmente respaldada pelo braço militar, como tem que ser. Beleza. Quando uma dúzia de forças armadas… Read more »

Leandro Costa

“Ah sim, claro. Vamos pôr a defesa e a soberania do Brasil nas mãos da Corte Internacional porque todo mundo sabe que as grandes potências sempre respeitam suas decisões. Aposto que você deve ser daqueles que se perguntam o porquê do Brasil ainda ter forças armadas já que não temos inimigos e nem entramos em guerras.” – Lemos, Allan 2021 “Leitura Seletiva” Editora Boçal. Então… qual parte de: “Nós temos que ter FFAA aptas à lidarem com situações como essa, a defesa da soberania e interesses brasileiros, quando elas se apresentam. Sejam pesqueiros ou navios de guerra franceses no passado… Read more »

Allan Lemos

Tá bom, então ficarei esperando você me dizer o nome de uma única nação na história da humanidade que se tornou uma grande potência fazendo apenas “o que é certo”.

Leandro Costa

Fazer o que é certo? No sentido interno, de fazer cumprir as leis do próprio país? Nossa… acho que TODOS. TODOS os países que se tornaram grandes potências tinham suas leis internas que foram, em sua maior parte obedecidas. Não importam se eram boas ou ruins, mas faziam o sistema, seja lá qual for, andar puramente por serem organizados no meio do caos. Imagina só, até a URSS que tinha muita maluquice de lei, funcionava e virou potência. Felizmente caiu, mas mais sobre o peso imposto à si mesmo pelo sistema econômico falho. Vai descumprir alguma lei na China. Aposto… Read more »

Allan Lemos

Que guerra, amigo? Não houve nenhuma e se houvesse teríamos perdido. Aliás, se tivéssemos, a França nem teria bolas para vir pescar no nosso litoral para começar. Armas nucleares não geram uma paz falsa, o fato de não ter havido uma guerra de grandes proporções desde o fim da WWII serve de prova. São a única coisa, desde os primórdios da humanidade, que realmente garantiram e garantirão a paz. Lamento mas o seu argumento é completamente falso. Outra coisa, você acha que não havia medo e desconfiança mútua entre a Grécia e a Pérsia? ou entre Roma e Cartago? Ou… Read more »

Leandro Costa

Então… ‘Guerra da Lagosta’ é o nome dado ao episódio. Seja como for, vencemos. Usamos de meios militares para dissuadir uma força militar adversária. Mostramos que o preço à pagar por infringir nossa soberania seria alto demais. Essas controvérsias seriam melhor resolvidas de outro modo. E foram.

Allan Lemos

Kkkkkk…”cê” tá de brincadeira. Imagino que Charles de Gaulle deve ter ficado aterrorizado com a possibilidade de ter que enfrentar a poderosa MB.

Leandro Costa

Charles de Gaulle era pragmático. Ele tinha problemas bem mais sérios para pensar à respeito do que pensar em se enrolar por aqui. Não valia à pena e a MB reforçou esse pensamento. Portanto ele focou suas forças aonde elas eram mais necessárias. Mais um ponto para mecanismos internacionais de resolução de disputas ao invés de armas. Obrigado por corroborar minha argumentação anterior. Ah sim… eu esqueci que você não sabe interpretar texto, então vou tentar ser mais claro. A França, enfrentando a insurreição Argelina, para onde estava enviando tropas, recebeu uma reclamação de seus pescadores de lagostas pedindo ajuda… Read more »

Allan Lemos

Foi você quem corroborou a minha argumentação. Se o Brasil não se deu mal, foi porque os franceses não acharam conveniente vir aqui, não por méritos diplomáticos e/ou militares do Brasil. Como um time que perde um jogo “só” por um a zero simplesmente porque o adversário está se poupando para um jogo mais importante e não acha conveniente forçar os jogadores. E é justamente ai que mora o problema. Vamos então ficar na esperança de que um possível adversário tenha um conflito mais importante ao invés de buscar meios de nos garantir por si mesmos? Si vis pacem, para… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Allan Lemos
Leandro Costa

Caraca, você realmente não entendeu mesmo, né? Os militares respaldaram a diplomacia Brasileira na questão da Guerra da Lagosta. Se fizeram presentes num momento em que foi necessário que estivessem lá e mostraram que vamos defender a soberania Brasileira não importa o quão pequena é a questão em jogo. No caso, lagostas. Você acha que à partir dali de Gaulle não percebeu que nós faríamos muito mais do que isso se fosse algo mais importante? Precisa desenhar mesmo? Você vota? Espero que não. Essa aqui foi de ouro também: “Vamos então ficar na esperança de que um possível adversário tenha… Read more »

Allan Lemos

Novamente, “vencemos” essa guerra por falta de interesse deles, não por méritos nossos. SE eles quisessem, teriam nos deixado de joelhos, SE. Pouco importa se os nossos militares apoiaram a diplomacia ou não. Seria uma guerra que não poderiam vencer por falta de capacidade.

Nações sérias buscam se garantir pelo meio da força, já que nem sempre a diplomacia terá sucesso(talvez só no seu mundo da Disney em que você vive, aparentemente).

Leandro Costa

A falta de interesse deles foi ajudada pela Marinha. Era um esforço que simplesmente não estavam à fim de fazer. Sério que você não entendeu isso? Força militar não é a única forma de defesa que existe e você não quer compreender isso porque…. Sei lá. Não tá afim, eu acho. Existem momentos em que se deve usar soft power, outros momentos em que se usa hard power. Não importa o quão forte você é militarmente. Existem limites para isso. Assim como não importa o quanto softpower você consegue exercer pois há situacoes em que só a força é eficaz.… Read more »

Camargoer

Olá Wilson. Usar combustível até 20% evita o risco do reator explodir como uma bomba atômica.

Esteves

Também. Há os tratados. Há os temores. Sendo possível mover o submarino com um reator de 7% pra que usar combustível mais?

Nesse caso menos é mais.

Allan Lemos

Porque o Brasil deveria se importar apenas com o seus interesses, não com os dos outros.

Camargoer

Olá Esteves. Colocar combustível a 90% dentro de um reator incorre no risco de ocorrer uma explosão nuclear em caso de acidente. Combustível nuclear enriquecido até 20% não explode. As explosões de Chernoby e Fukushima não foram nucleares.

Camargoer

Olá Kk48. Você tem razão. Estes reatores usam combustível enriquecido a níveis elevados. Funcionam bem mas trazem esse risco (são bombas atômicas sob controle). Um reator com níveis abaixo de 20% precisam ser recarrecaregados com maior frequência, mas não apresentam o risco de explodirem como uma bomba nuclear.

carcara_br

é provável que tais reatores tenham formas intrínsecas, no próprio combustível nuclear, de impedimento para que não atinjam a massa crítica.
Por exemplo, o combustível enriquecido é apresentado em pequenas esferas compostas por múltiplas camadas de matérias, sendo a camada mais externa de um material extremamente resistente a altas temperaturas que impedem o extravasamento de material.

Camargoer

Olá Carcará. O combustível de fato fica protegido dentro do reator. Contudo, caso ocorra a fusão do núcleo, há o risco do material fundido atingir a massa crítica e explodir. Durante a operação normal, com o sistema de refrigeração funcionado e as barras de controle funcionando, o risco de explosão é nulo.

carcara_br

https://youtu.be/TYnqJ4VnRM8?t=182
da uma olhadinha camargoer, a questão é dimensionar a coisa toda pra que mesmo super aquecido o combustível n seja capaz de se fundir.

Camargoer

Caro Allan. São três pontos principais (tem outros). 1. Um reator com combustível até 20% não incorre no risco de uma explosão nuclear em caso de mal funcionamento. 2. O combustível até 20% é mais barato de produzir do que combustível de maior concentração. 3. O Brasil é signatário de tratados internacionais ratificados e portanto possuem força de lei. Qualquer pessoa que viole um tratado internacional ratificado pelo Congresso comete crime. Um agente do Estado que viola a lei é um criminoso.

Allan Lemos

Camargoer, não sou engenheiro nuclear, então não sou presunçoso a ponto de achar que a MB deveria enriquecer urânio a X% ou a Y%. O meu ponto é que essa deveria ser uma decisão baseada no atendimento aos interesses do Brasil, não aos interesses internacionais(a.k.a grandes potências). Estas usam tratados que nem mesmo cumprem para impor barreiras ao desenvolvimento dos demais. Elas não estão erradas, mas nos estamos em aceitá-las. Mas acho forçado afirmar que um reator de um submarino poderia explodir como uma bomba atômica, como afirmou em seu outro comentário, acho que são mecanismos diferentes. Mas você com… Read more »

Wilson Look

Um reator nuclear com uranio enriquecido a 90% é igual a uma bomba nuclear, a única diferença é que o reator tem mecanismos de controle da reação nuclear, que não existem em uma bomba.
Normalmente os países que conseguem fabricar reatores nucleares próprios desenvolveram bombas nucleares antes.

Alex Barreto Cypriano

Reatores HEU não explodem como bombas A, eles derretem. Não ocorre existirem duas massas sub críticas esmagadas uma contra a outra pra produzir uma reação em cadeia exponencial instantânea dentro do núcleo de um reator, que, de toda forma, tem moderadores e barras de controle…

Camargoer

Olá Alex. Concordo com você que problemas de superaquecimento levam ao derretimento do nucleo. O problema ocorre depois, quando a massa fundida se deposita no fundo do vaso do reator. Neste momento, há o risco do material com enriquecimento acima de 85% atingir a massa crítica e explodir. Reatores com combustível abaixo de 20% também correm o risco de fundir (como aconteceu em Chernobyl e Fukushima) e perfurar o fundo do vaso do reator, mas não irão explodir. Após a fusão do núcleo, as barras de controle serão incapazes de controlar a reação.

Camargoer

Olá Alan. Uma explosão nuclear depende de combustível acima de 85%. Além disso, é necessário atingir uma condição de massa crítica (creio que para U235 são cerca de 60~70 kg de U235 85%). O combustível dentro de um reator fica separado dentro de varetas as quais podem ser carcadas por absorvedores de neutrons que controlam a velocidade de reação dentro do reator. Se acontecer um problema com o sistema de resfriamento, o núcleo do reator poderá fundir e a massa de combustível nuclear vai escorrer para o fundo do reator. Neste momento, ele poderá atingir a massa crítica e explodir… Read more »

Allan Lemos

Vale sim, Camargoer. Vale muito. As armas nucleares salvaram o mundo, ironicamente. São elas quem garantem a paz. O que essa CF fez foi aleijar a segurança nacional. De todo modo, nem elas e nem os tratados impedem o Brasil de fazer nada. São apenas pedaços de papel. Não precisamos abandoná-los, mas sim de políticos dispostos a ignorá-los, ordenando a construção de artefatos nucleares por debaixo dos panos. Tinhamos o Dr. Enéas, que nos alertava sobre tal necessidade. Mas infelizmente, o povo preferiu achincalhá-lo. O Brasil perderá a Amazônia em algum momento no futuro justamente devido ao fato de não… Read more »

Leandro Costa

Já temos políticos/pessoas demais que ignoram as leis por aqui. Um dos principais motivos pelos quais o Brasil está do jeito que está.

Camargoer

Olá Mk48. A potência de um reator nuclear depende do seu tamanhoe da taxa de enriquecimento do combustível. Um reator com mais elementos combustíveis terá capacidade de liberar mais energia por unidade de tempo que um reator com poucos elementos. Um reator com combustível mais enriquecido terá maior capacidade de liberar energia por unidade de tempo que aqueles com combustível com menor teor de enriqueciemnto. Além disso, os reatores possuem moderadores de neutrons que controlam a velocidade de reação dentro do reator. Dois reatores iguais operando com diferentes taxas de reação nuclear apresentarão potências de operação diferentes sendo que um… Read more »

Piassarollo

Exato, esta é uma das grandes vantagens, a velocidade.

Franz A. Neeracher

Para quem ainda não viu, tem essa reportagem antiga no Poder Naval:

https://www.naval.com.br/blog/2016/10/30/visitamos-o-uss-nautilus-primeiro-submarino-de-propulsao-nuclear/

Camargoer

Olá CVN. Obrigado pelo link.

Dalton

Como diz o ditado…”quem é vivo sempre aparece” !

Dalton

Para os amigos que fiz aqui, como descontração, tive um sério problema com o “Nautilus”. Depois que entrei simplesmente não queria sair o que fez com que um jovem tenente, já que o “Nautilus” é administrado pela US Navy perguntasse se me sentia bem. . Depois de um par de horas praticamente sozinho a bordo, resolveu-se a situação quando um bando de crianças barulhentas de uma escola próxima “abordaram” o submarino. . Como curiosidade o NAe da foto é o “Valley Forge” CVS 45 acompanhado por 7 “destroyers” da classe Fletcher com o “Waller” na liderança, que depois de uma… Read more »

Leandro Costa

Dalton, tenho a foto com o “Valley Forge” em um livro. Salvo engano é o “Porta-Aviões” da Editora Ao Livro Técnico. Mas apesar de a legenda informar sobre o CVS, ele não faz o mesmo sobre os escoltas, então obrigado por mais essa.

De fato, já informei à esposa que caso algum dia eu visite o Smithsonian anexo ao aeroporto de Dulles, se ela não estiver comigo provavelmente saberá pelas notícias que “Homem é arrastado à gritos e choros para fora de museu. Agarrado ao trem de pouso de um F-14, visitante não queria ir embora.”

Alex Barreto Cypriano

Excelente matéria, Friedman é o cara. Espetacular a foto de fecho com os medalhões da navy. SSN é ótimo em mar aberto onde pode submergir fundo; já sobre plataforma continental, como a que temos até além das 200 milhas náuticas, e ainda se houver um litoral bem recortado, um trambolho nuclear fica mais limitado e um simples SSK faz o serviço até melhor por ser discretissimo sob motor elétrico. Ou não?

José Luiz

O submarino nuclear é a “rainha” do xadrez naval, além de toda a performance a capacidade de ir a qualquer lugar do planeta em alta velocidade e representar uma ameaça oculta é um poder muito aterrador. Mas também deve ser lembrado que os torpedos anti submarino também evoluiram muito e hoje são muito mais velozes e espertos. Bem guerra é guerra, um fato real é que uma esquadra que não tenha muitos recursos ASW será toda destruída pela arma submarina, agora o ponto principal é que no meio do oceano e navegando rápido ela escapa bem de sub convencionais, que… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Alexandre Galante
Esteves

Ir a qualquer lugar do planeta…

Vamos cuidar da nossas águas. Ok? Pra cuidar das nossas águas não precisamos de submarino nuclear de 70 bilhões de reais e 70 anos de idade.

Camargoer

Audaciosamente indo onde nenhum homem já mais esteves.

Esteves

Quanto ao manuseio e guarda dos resíduos e rejeitos, vocês que defendem hora sim hora não, disseram que é um futuro problema. Toda atividade industrial é contaminante. Nossa cultura de mandar levar o lixo embora e não querer saber o destino dele também Está presente nas atividades radioativas. Quem perguntou disso também e quem levou aqui a devida resposta foi Esteves. El Cabril. Sociedades democráticas dão satisfações sobre essas coisas. Aqui escondemos nos subterrâneos do IPEN e provavelmente no Morro de Aracoiaba ainda que Dr Fernando tenha negado a hipótese. A cada 4 anos vamos fazer a reposição do combustível… Read more »

Tomcat

Curiosidade: esse Darter da primeira foto no alto da matéria atacou a Força Tarefa do Almirante Kurita ao largo das Filipinas em outubro de 1944, força essa que contava com o Yamato e o Musashi. Ele e o Dace ( o outro submarino) atacaram 3 cruzadores, mandando 2 pro fundo do mar.

Leandro Costa

Não era o mesmo submarino, Tomcat. O Darter que atacou a força de centro japonesa era da o USS Darter SS-227 da classe Gato, que acabou encalhando pouco depois da ação e foi ‘parcialmente’ afundado pelo USS Dace e o USS Nautilus (da classe Narwahl). Esse aí é USS Darter SS-576, construído em meados da década de 1950.

Tomcat

Obrigado Leandro, não sabia disso. Não é muito comum dois navios com o mesmo nome em tão curto espaço de tempo.

Leandro Costa

Tomcat, talvez pelo fato de o Dart ter se destacado em ação ele mereceu essa homenagem. Não sei se foi esse o motivo, mas me parece provável.

Esteves

Pera. Pera aí. Rompemos o tratado com os americanos no final dos anos 1970 porque recebíamos sobras de guerra e porque a estratégia era a estratégia norte-americana para combater submarinos russos à partir de navios de superfície. Decidimos construir nossa própria doutrina. Passados 50 ou 60 anos entramos no nosso De Lorean para tentar repetir isso? Botar bilhões de dólares em 1 talvez 2 submarinos nucleares de 70 anos porque foi assim que os americanos fizeram contra os russos? Uai? As doutrinas que Esteves leu mostram russos inimigos. Nos anos comunistas das décadas de 1950 a 1980. Se a China… Read more »

Esteves

Defeitos de pilotos. Assim como o reator ainda é um e o submarino nuclear também será.

Temos 100% de confiança no projeto Scorpene que adaptamos? Qual o tamanho (tempo) da curva de aprendizado?

Isso não impede. Mas…são custos não valorados nas apresentações do CN.

Control

Srs Um ótimo artigo sobre a revolução que a propulsão nuclear trouxe para a guerra submarina. Falta um complemento sobre a evolução do design dos cascos (Albacore, Skipjack), e da primeira geração dos boomers. Seria interessante, também artigos sobre a primeira geração de subnucs soviéticos, ingleses e franceses. O artigo apenas peca, não pelo seu conteúdo, que é muito bom, mas porque induz, de forma indireta, a pensar que as vantagens operacionais que o Nautilus demonstrou frente aos meios de guerra anti submarina lá na década de 50 se mantém hoje, o que não é verdade. Por exemplo: – Os… Read more »

Matheus S

Exatamente. A maioria das vantagens iniciais do Nautilus não se mantém nos dias de hoje, principalmente com os recursos ASW empregados pelas principais marinhas.

Esteves

Pronto. Enterrou o Álvaro Alberto.

Esteves

Esteves não Estava errado quando frisou que Estamos olhando para os anos da guerra fria quando deveríamos construir pontes para sustentar o presente.

O futuro é de Jesus. E desse contrato com os franceses.

Control

Jovem Mk48 1 – Como você, um “expert” em subnucs, deve saber, os dados sobre armas são confidenciais, o que significa que, se eu tivesse acesso a tais dados, não os poderia revelar. O que se diz é que ele é extremamente silencioso, no mínimo similar a um bom SSK, que é muito rápido e mergulha a maiores profundidades que os seus antecessores. Mas isso são “ouvir dizer” e não dados sólidos. O que podemos afirmar com razoável chance de acerto é que eles foram os últimos submarinos do Tio Sam projetados no quente da guerra fria e, portanto, dadas… Read more »

Esteves

Liga não.

Tem um lugar em Itú chamado Strudel do Hans. Eles tem uma maquete de 1 UBoat Type VII.

Quando Esteves voltar lá vai trazer foto e doce.

Control

Jovem MK48
Opiniões divergentes, o que pressupõe base de conhecimento diferente, são importantes para melhorar o conhecimento de todos os interessados. Se há concordância, não há debate e não há aumento de conhecimento.
Citei-o como “expert” por prejulgar que sua base de conhecimentos viesse da experiência prática.
Como você, não sou “expert” em subnucs e dou os meus pitacos sobre o tema apenas fundamentado em alguns dados que obtive ao longo dos anos que me interesso por máquinas e história.
Se pareci enfático peço escusas, pois na busca por esclarecer de forma sucinta, errei a mão.
Sds

carcara_br

Acredito na capacidade do programa do Sub Nuclear aumentar nosso potencial de defesa, podemos defender nosso litoral, mas se for preciso também podemos levar a dissuasão aos portos adversários, suas rotas comerciais e etc. Além dos benefícios do submarino em si, teremos ao final criado a capacidade de colocar um reator nuclear num “veículo” e isso por si só já abre um leque enorme de possibilidades com a vantagem energética incomparável. Vantagem energética esta que poderá ser ainda mais potencializada com o avanço de tecnologias como inteligência artificial, conectividade e armas de energia dirigida. Eu entendo a crítica do pessoal… Read more »

Last edited 2 anos atrás by carcara_br
Esteves

Já fizeram. Assim como o Nautilus mostra a vida norte-americana nos anos 1950, franceses mostraram 1 veiculo com reator nuclear. Nos anos 1950.

Gesse!

carcara_br

Veículo é uma máquina que transporta pessoas ou carga. Os veículos incluem bicicletas, veículos motorizados, veículos sobre trilhos, embarcações, veículos anfíbios, aeronaves e espaçonaves.”

Esteves

Esse protótipo de carro atômico foi feito pela Simca. A Ford também fez o seu.

carcara_br

Funcionava?

Esteves

Acho que sim. A literatura conta que não conseguiram isolar o reator.

O motorista entrava Carcará e saia Hulk.

carcara_br

Então foi além das expectativas. Talvez tirando as pessoas de dentro e levando pra outro planeta funcione a contento 🙂
https://olhardigital.com.br/2020/07/30/ciencia-e-espaco/rover-perseverance-utiliza-reator-nuclear-para-gerar-energia/

Camargoer

Olá Esteves. Lembrei do Dr Bruce Banner, cientista, exposto a raios gama….

Camargoer

Olá Esteves. Continuo fã do citroen DS 1950… se for azul, mais lindo ainda.

JT8D

Aos especialistas em apontar problemas e inventar desculpas: não fazer é sempre mais fácil e barato do que fazer. Mas só no curto prazo

Esteves

A MB mostrou um problema nos anos 1970. Reator nuclear. A MB criou uma desculpa. Submarino nuclear.

Passados 50 anos…o curto prazo pode chegar a 100.

100 anos.

Marco Ferreira

Editores, conta essa historia pra gente: 1997   Em maio, realizou viagem ao exterior, integrando um GT com a F União – F 45 e a Cv Júlio de Noronha – V 32, participando a convite de Portugal da Operação LINKED SEAS 97 da OTAN, realizada entre os dias 15 e 19 de maio ao largo da Península Ibérica, entre a costa portuguesa e o Estreito de Gibraltar. Nessa operação, o Tamoio conseguiu “afundar” o Porta-Aviões espanhol SMS Príncipe de Asturias – R 11, furando o bloqueio da escolta composto por mais de dez fragatas e contratorpedeiros. Entre outros navios participou desse exercício a Cv francesa Amyot… Read more »

Luiz Floriano Alves

SSe o nosso SUBNUC atingir o grau de técnico do Nautilus já fico bem contente. ,Quarta geração é para primeiro mundo.