O porta-aviões HMS Queen Elizabeth se encontrou com o porta-aviões francês Charles De Gaulle para o Exercício Gallic Strike: três dias de treinamento conjunto e combates no Mediterrâneo Ocidental ocorrendo de 1 a 3 de junho de 2021.

O porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth navegou com o porta-aviões francês Charles de Gaulle por alguns dias.

O GALLIC STRIKE organizado pela França reuniu 14 navios de guerra e 56 aeronaves de combate. A manobra conjunta com dois porta-aviões permitiu o treinamento de ataques aéreos desde o mar, mas também a luta contra várias ameaças no mar. Ele fortaleceu a cooperação entre as forças francesas e britânicas, ilustrando a continuidade de sua colaboração materializada pela CJEF (Combined Joint Expeditionary Force).

O HMS Queen Elizabeth é o navio-capitânia do Carrier Strike Group 21 (CSG21), um desdobramento para a região Ásia-Pacífico. O CSG21 irá operar e se exercitar com Marinhas e Forças Aéreas de outros países durante o desdobramento de 7 meses.

O Carrier Strike Group inclui navios da Marinha dos Estados Unidos, da Marinha holandesa e dos fuzileiros navais do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos.

Já o porta-aviões francês Charles De Gaulle está no fim de uma missão de cinco meses no Mediterrâneo Oriental, Golfo Pérsico e Oceano Índico, em apoio à Operação Inherent Resolve, uma missão liderada pelos EUA com vários países na tarefa de erradicar os remanescentes do Estado Islâmico em grandes áreas do território sírio e iraquiano.

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FABRÍZIO AMORIM DE MENEZES

Uma dúvida, o PA inglês pode receber pousos/decolagens verticais em todo o assoalho superior ou somente naquelas partes mais reforçadas/escuras que aparecem nas fotos?

Fica bem nítida a marcação apenas naqueles pontos mais escuros.

Henriquer

A area de pouso/decolagem é aquela parte demarcada com “as partes queimadas”, mas ele pode receber pousos nas outras partes em situações adversas, porém o desgaste vai ser mais rápido que na area de pouso

Decolagem é obrigatória naquela parte marcada por causa da rampa

FABRÍZIO AMORIM DE MENEZES

Obrigado.

Hcosta

Está mais escuro devido ao uso.
A área dentro das marcações para aterrar tem um revestimento para aguentar os gases de exaustão do F35 .

FABRÍZIO AMORIM DE MENEZES

Sim, exato. Minha dúvida era se esse revestimento reforçado seria em todo o convés ou só nas áreas mais escuras.

Obrigado

Leandro Costa

Estão treinando para invadir o Braziu e tomar a Amazônia!¡!¡!1!!!

Henriquer

exatamente.. e vale lembrar que Alemanha, França, Inglaterra e Suécia tão armando o Brasil justamente pra isso………………..

Leandro Costa

Hehehehe essa é a melhor parte! 😀

Inimigo do Estado

Do jeito que as coisas estão em Barril, capaz de tomarem mesmo. Um monte de pé rapado larga o fuzil e volta para casa por qualquer 10 conto, para comprar um celta rebaixado e com paredão.

Marcos Cooper

Boa essa! Basta escutar o primeiro pipoco e já abaixam as armas.

Alex Barreto Cypriano

Dois meios muito diferentes, até nas alas respectivas. Treino conjunto mas cada um no seu quadrado, certo? Os Kitchen dos Backfire tão babando…

Leandro Costa

Os classe Invincible ingleses já treinaram muito com porta-aviões americanos, etc. Normal.

Paulo

Belas imagens, faltou um porta aviões americano para completar a tríade.

Dalton

Daria uma bela foto.Talvez quando o “Queen” estiver no Índico coincida com o envio do USS Ronald Reagan que apesar de baseado no Japão estará dando cobertura a retirada de tropas do Afeganistão ou quando estiver no Pacífico encontre-se com o USS Carl Vinson que estará estreando um esquadrão com 10 F-35C.

Charles

Break News, Ano 2055, Brasil adquire da frança Porta aviões. Navio deve passar por reformas e será entregue em 2060…

J R

2070, depois de anos postergando a reforma do PA, a MB desiste de reformar-lo devido aos custos elevados e deverá vender o maior navio da esquadra como sucata…

Pedro

Break news 2: Dinheiro para reformas do recém adquirido PA Francês, foi desviado para a compra de cerveja, picanhas e reformas de prédios não existentes das Forças Armadas.

J R

Cada um com sua cultura, mas um PA do porte do QE usando rampa ao invés de catapulta me parece um despropósito.

Hcosta

A partir do momento em que escolheram turbinas a gás e motores diesel descartaram as catapultas a vapor. Havia a questão de utilizar catapultas eletromagnéticas mas havia um aumento dos custos e o risco de não ser viável.
Não havendo catapulta a rampa é a melhor solução.

Henriquer

Foi feito pra gerar empregos na indústria naval e aérea do país na verdade.
O certo era ter feito Catobar, mas o empregos dos componentes do F35b falaram mais alto

Dalton

Falando em porte, não há muita diferença de tamanho entre o “QE” o “Almirante Kuznetsov” russo e as duas cópias chinesas dele.
.
Catapulta é muito melhor, mas, encarece significativamente o valor de aquisição e subsequentemente encarece a manutenção.

Jefferson

Dalton, você sempre faz ótimos comentários.
Uma dúvida, você na situação de tomada de decisão gastaria bilhões de dólares para ter porta-aviões STOBAR?
Você não acha um “pecado” esse porta-aviões inglês não ter catapultas?
É aquela coisa, será que não valeria gastar mais 20% do custo total e ter uma plataforma mais completa?
Abraço!

carvalho2008

Os Nae britanicos não são STOBAR. Eles são STOVL (Short Take Off – Vertical Landing). Não possuem cabos e maquinario de parada. Capazes de Operar apenas o F-35B (unico modelo no mundo apto para tal, exceto o Harrier que não se fabrica mais nem existem mais para venda) Um Catobar apresenta possibilidade de uso no limite da aeronave de asa fixa, em alcance e carga (missões de bombardeio). Mas é mais caro, complexo e arriscado, com mais coisas para quebrarem ou serem danificadas pelo uso ou batalha: 20% de acrescimo na aquisição + Razoavel acrescimo de manutenção Acrescimo de custo… Read more »

carvalho2008

Um adendo a uma importante observação que vi sobre o F-35B + CVF:

  • Praticamente não há custo adicional de certificação dos pilotos em operações de pousos e decolagens nesta modalidade. O pouso já é nativo da aeronave F-35B realizado por software….quer seja em terra ou mar….
Gabriel

Boa analise, até hj eu não entendo como a indústria aeronáutica militar não desenvolveu um caça STOLV mais barato e acessível que o F-35B, o que ia surgir de porta-aviões leves daria um bom lucro na venda das aeronaves

Jefferson

Obrigado pela resposta. Muito bom!

Dalton

Obrigado Jefferson e o Carvalho abaixo ilustrou de forma abrangente a situação e na minha modesta opinião não houve nenhum “pecado” pois os britânicos com orçamento limitado e prioridade em substituir seus grandes submarinos “estratégicos” ao menos conseguiram incorporar dois NAes o que significa que normalmente um estará certificado para missão e conforme divulgado anos atrás eles terão uma capacidade secundária anfíbia e poderão funcionar como bases móveis para aeronaves de uma coalizão.
.
abs

Jefferson

Obrigado pela resposta. Obrigado a todos!

Salomon

Alguém pode explicar porque o “bigode” do QE é bem maior, e diferente, do Charles de Gaulle? Grato.

Flanker

O que seria o bigode ao qual você se refere?

Dalton

O “bigode” Flanker é o sulco de espuma criado pela proa do navio ao navegar enquanto esteira é o rastro deixado pela popa. O “porquê” o do “Queen” ser mais evidente do que o do “CDG” pode ser por conta da proa bulbosa do “Queen” e o fato deste ser mais pesado, mas, é apenas especulação de minha parte.

Marcos Cooper

Que inveja… Chega a doer na alma. Quanta tradição reunida num só encontro. E os nomes dos NAes?
Charles De Gaulle e Queen Elizabeth.

Andromeda1016

A DSME e a HHI apresentaram maquetes de suas propostas para o projeto de porta aviões sul coreano na MADEX. São a cara da HMS Queen Elizabeth (Aliás, a Inglaterra está cooperando com este projeto)

https://twitter.com/xaviervav/status/1402146142867972097