Um novo projeto para o CVX, o programa de porta-aviões leves da Coreia do Sul, foi revelado pela Hyundai Heavy Industries (HHI) no MADEX 2021.

O novo design é significativamente diferente do design anterior da própria HHI e do atual projeto da Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering (DSME).

O navio tem um deslocamento vazio de 30.000 toneladas. Apesar disso, o navio tem 60 metros de boca e 270 metros de comprimento e um convoo de 260 metros.

Como o projeto anterior, o navio é capaz de transportar 16 a 20 caças F-35B, bem como helicópteros.

O navio possui ilhas gêmeas e dois elevadores de aeronaves em cada lado do convoo. A primeira ilha será responsável pelas operações gerais, enquanto a segunda ilha realizará as funções de controle de voo. Além disso, o design em forma de X das novas ilhas oferece vantagens únicas, como furtividade e melhor visibilidade para os controladores das operações aéreas.

O projeto também também prevê a possibilidade de mudança da configuração STOBAR (short take off but arrested recovery), com a instalação de um convés em ângulo e cabos de retenção para pouso de aeronaves que usem gancho de parada.

A configuração STOBAR poderá operar uma versão naval do caça stealth sul-coreano KF-21.

Concepção artística de uma versão naval do caça sul-coreano KF-21
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Filipe

Se conseguirmos adaptar os Gripens para decolarem usando um Ski Jump a MB poderia operar um NAE dessa dimensão, a MB poderia ter 18 Sea Gripens nesse navio, acho que a MB esta mais próxima da solução apresentada pela NAVAL GROUP , um NAE CDG desnuclearizado com 42000 Toneladas e com catapultas EMALS… Mas primeiro vamos terminar o nosso SNBR Alvaro Alberto , o orgulho da MB , para depois pensar em operar NAEs.

Esteves

Operar caças navais e bem mais que adaptar uma rampa. Não existe Sea Gripen.

Se vamos esperar terminar o Álvaro Alberto para escoltar o porta-aviões como afirma Mestre Bardini…é tarefa para daqui 40 anos. Talvez 50.

Last edited 2 anos atrás by Esteves
Henriquer

MB ja deixou claro que não quer PA de rampa

Welington S.

Um fato é que a MB não desistiu de operar um PA. Está no PEN 2040 deles, contudo, daqui até lá, pode mudar esse desejo deles, o que eu realmente acredito que não vá mudar. Bom, se for pra ter um Sea Gripen, com rampa é que o futuro PA da MB não será. Aliás, Sea Gripen operando em um PA rampado, não combina de jeito nenhum!

Last edited 2 anos atrás by Welington S.
carvalho2008

Os estudos foram dimensionados para operação Rampada (Sik jump) e Catapultas. Havia a India com seus Stobar na Mira e os Brasileiro com o Nae SP na mira…e suspiros distante quanto aos desentendimentos dos britanicos e americanos sobre os segredos do F35B…. O projeto tecnico de estudo, que inclusive contou com acessoria de escritorios de projetos britanicos finalizou em 2012. Faltou o cliente para financiar o prototipo físico…ou seja, entre 50% a 70% do projeto ja está pronto. Perceba que a Saab já replicou um percentual necessário a adaptação nos modelos E e F. O Aumento do comprimento de 0,8… Read more »

A6MZero

MB mal consegue operar nossa envelhecida e minúscula frota as chances de operar um Navio Aeródromo é quase nula…

Teria muito mais sentido utilizar tais valores para ter uma frota moderna e eficiente e investir e drones de longo alcance para vigilância marítima afinal os NAEs são embarcações de projeção de força algo totalmente desnecessário no nosso cenário atual e médio prazo.

Marcelo Andrade

Sim, mas com F-35B

Cristiano GR

Tem dinheiro para os 2 e mais coisas, basta evitarmos que partidos formem quadrilhas e aparelhem o Estado, limpar o STF dos atuais “reizinhos” e fazer o órgão ser ocupado por verdadeiros juízes escolhidos por eleição, diminuição de salários do funcioanalismo, diminuição de pessoal de alto salário nas FAs e das mordomias do funcionalismo em geral. Por mais que teimem em dizer que o Brasil não precisa de porta-aviões, o que quero passar é que o montante de valor necessário para aquisição e operação desses 2 meios o Brasil possuí, somos uma das maiores economias e população, com a maior… Read more »

Cristiano GR

Barbaridade!

Tupinamba

Moderno e horrível de se ver.

ADM

A Indonésia ainda é oficialmente um parceiro de 20 por cento no programa de caça KF-X, apesar dos rumores da intenção do país de adquirir outras aeronaves, como o francês Rafale ou o americano F-15EX. Conforme publicado em 09/04/21.
O KC-390 teve parceiros estrangeiros no seu desenvolvimento, possibilitando futuras aquisições. Portugal, Chile e Colômbia tem acordos de intenção de compras em execução. O PRONAE deveria buscar parcerias dentro da nossa realidade (STOBAR até 30.000 t).

Adriano Madureira

Meus amigos, se nascerá ou não, só o futuro dirá, mas uma coisa é certa : QUE DESIGN????‼️

Roberto Bozzo

Que inveja…..nestas horas vemos o quão longe estamos de qualquer desenvolvimento nacional nesta área.

Daqui a pouco aparece alguém pra falar que a MB deveria se associar aos sul-coreanos nesta empreitada.

Esteves

Já apareceu.

Cristiano GR

Seria muito bom se fizesse.

carvalho2008

Eu não falei que teria ski jump?

carvalho2008

Achei muito bem equacionado para um Porta Aviões de 1a. linha.

Um CVF QE com metade do deslocamento.

  • 16 a 20 caças
  • Provavel 04 a 06 Helis

Um grupamento aereo que deve variar entre 24 a 28 aeronaves de asas fixas e rotativas.

Deslocamento similar ao Nae São Paulo, mas atualizado no design para um convés de 60 metros de largura.

Curioso para ver o custo estimado.

carvalho2008

Outra curiosidade, é que este navio teoricamente poderia operar os S2T Tracker em reforma da Marinha do Brasil. Vai que a MB consegue repassar o pepino…o S2T AEW rodaria bem com eles pois ainda não existe aeronave STOL AEW capaz de Stobar.

Leandro Costa

Teríamos que converter os dois para AEW. Os que estão vindo seriam para COD/AAR.

Mas a ideia é bem válida.

carvalho2008

Isto seria deixado para eles. É ate melhor pois assim, escolhem a eletronica que desejarem.

Leandro Costa

Novamente, concordo totalmente com isso hehehehe

BK117

Há algum tempo eu achava que os porta-aviões estavam caindo em desuso devido às novas armas modernas, bem como os couraçados na primeira metade do século XX. Pensamento certamente errado, vendo agora o tanto de gente que almeja um PA atualmente. Espero que a MB esteja observando atentamente projetos atuais para, no futuro, quando a marinha estiver bem das pernas, operarmos novamente essas armas.

p.s.: PA Hyundai? Ar, vidro, trava e freio a disco nas quatro rodas, digo, hélices? Hehehe (brincadeira, eu não sabia que faziam navios)

Leandro Costa

Fazem de tudo, BK. A Mitsubishi também. Na Guerra fizeram do Zero até o Yamato e hoje em dia não é muito diferente hehehehe

BK117

Sempre fico surpreso quando descubro que empresas que conheço trabalham também em áreas que eu não imaginava!. Imagina quando o pequeno BK descobriu que a Thyssenkrupp não fazia somente elevadores! Abraços!

Leandro Costa

Algumas empresas tiveram que se virar para sobreviverem depois da guerra. Alguns dos portfólios eram bem diversos… 😀

Esteves

Outras tiveram que passar por redução. Basf, Hoechst e outras formaram o maior complexo industrial químico do mundo. Na Alemanha.

MARCO A S

Costura a Jato ???

Esteves

Foram os maiores do mundo. Hoje, após o gigantismo comum a todos os complexos industriais, estão sendo fatiados pela KKR o mesmo fundo que liquidou a RJR Nabisco.

A divisão de elevadores já deve Estar com a OTIS. Aço deve ir para os indianos da Tata. Estaleiros…acho que unificaram todos os estaleiros alemães.

https://youtu.be/KLue1CE8_Q4

carvalho2008

enquanto não se inventar ou reinventar como possuir vetores aereos de alta performance desdobrados no mar, os Naes sempre serão necessarios…

BK117

Caro Carvalho, meu temor em especial é pelos misseis anti-navio, em especial os possíveis hipersônicos. Vamos ver o que o futuro aguarda! Abraços!

carvalho2008

Isto sempre haverá. Mas veja, se é hipersonico o alcance sempre é problema (Conbustivel X Massa X Energia). Acho que a tendencia será dos Nae reduzirem de tamanho para diluir custo e risco, construindo-se mais e menores justamente por conta do perigo de afundarem. Seria possivel desenvolver outras formas de carregar um avião ou qualquer coisa parecida com um avião com carga de combate mortal. Mas não há como obter deles a mesma performance de um caça embarcado num NAe com catapultas ou Ski jump. Talvez, se eu estiver certo neste caminho de diluição de riscos, possam até existir coisas… Read more »

Esteves

Não precisa de míssil hipersônico para afundar navio.

Jacinto

A Singer que fabrica maquina de costura fez pistolas 1911 durante um tempo. São objetos de colecionador e uma foi vendida pelo equivalente a R$ 400 mil.

carvalho2008
carvalho2008

Atenção especial ao video que postei aos 1,30 min. As plataformas de UAV na popa e tambem o detalhe de casco em que o projeto mantem as ambições de operações anfibias tambem.

Henriquer

Essa parte ficou boa já que tem um espaço no deck dedicado para drones. Isso libera as outras partes do navio e não cria congestionamentos no convoo…
.
Cara que pensou o desenho da embarcação não ta moscando
.
.
Fica a dica ai pra MB se ela ainda tiver interesse em PA

Last edited 2 anos atrás by Henriquer
carvalho2008

E tambem como eu sempre falei, ai esta a prova de que é possivel desenhar um casco com capacidade anfibia e de Porta Aviões com menos de 40 mil ton e um grupamento aereo decente….

Esteves

Esse é Hyundai.

carvalho2008

Correto! E por ser de quem é, torço para ser o vencedor. ele é bem mais arrojado que o da DSME.

carvalho2008

Pessoal, vejam o novo video abaixo:

Ele é maior que o que postei anteriormente e pelo que entendi, são dois designs , cada um de uma empresa diferente em oferta e analise. Um é o da materia, o outro é mais conservador. Neste video, quem desejar pode usar a tradução de legenda para o portugues.

carvalho2008

O projeto da materia é da HHI.

O Outro é o da DSME

E no final do video tem a Ficantieri falando da experiencia com o Cavour e o novo Trieste.

Esteves

Esse é Hyundai+Daewoo

carvalho2008

Isto mesmo HHI -> Hyundai Heavy Industries

Marcelo

Essa proposta e’ bem mais interessante que a da DSME. Mas parece maior, dificil acreditar que tem 30000 ton.

carvalho2008

De certa forma, tambem achei….isto ai carregado vai para a casa das 45 mil ton…

Alex Barreto Cypriano

Comparavel com as dimensões e deslocamento do USS Midway.

Alex Barreto Cypriano

Midway, eu disse? Não, está mais pra um Essex class depois das reconstruções e atualizações SCB-125: comprimento de 270 m, boca de ~30 m, deslocamento de 30.000 a 45.000 toneladas, com 110 MW de potência nos eixos propulsores (antes das atualizações levava o bote a 33 nós). Mas esse CVX tem convoo bem mais largo…

Last edited 2 anos atrás by Alex Barreto Cypriano
carvalho2008

Sim, um Essex….Até hoje se discute muito se foi acertada a aposentadoria prematura dos Essex. Algo similar mas atualizado, poderia ter um papel muito grande. existiam outro modelos de aeronaves que se encaixavam muito bem a eles…

A Verdde é que os USA nunca viram com bons olhos grandes repasses de seus Nae para outras nações….é algo muito pontual….

Alex Barreto Cypriano

Um sketch do Essex do início dos 1940, lá do arquivo do
NHHC- Naval History and Heritage Command.

Jagdverband#44

mísseis chineses

Moriah

É um desenho ousado, melhor que o Sensuous Sportiness…

Marcelo

hein?

Wellington Góes

Projeto interessante!

Marcelo

já pediram, ao menos a DSME pediu.

carvalho2008

comment image

Esta imagem é interessante, pois possibilita comparar uma versão VSTOL para com o mesmo Navio versionado para Stobar.

Na imagem da esquerda, percebe-se que a disposição dos aviões esta desimpedindo a corrida de pouso para o modo SRVL (Short Rolling Vertical Landing), aquela em que o F-35B poderia vir rolando devagar simulando um posuo tradicional, mas em camera lenta e parando com os proprios freios, permitindo que o avião pouse com carga maior que no modo 100% vertical.

carvalho2008

ja a imagem da direita (Stobar), em comparação a da esquerda e usando o convés em angulo, percebe-se que uma espaçomenor fica disponivel para aeronaves no convés, embora permita pousos e decolagens ao mesmo tempo com baixo risco (100% desimpedido para acidentes). Permite o emprego de outros tipo s de aeronaves e creio eu, olhando melhor a foto, faria ao menos o desenho de Três linhas de corrida para decolagem até a skijump. Uma de 90 metros reta, diretamente a frente da Ski jump para decolagens de configuração de defesa aerea ( operação leve precisa de somente 90 metros) Outra… Read more »

carvalho2008

Esta no segundo video.

A Ficantieri está na parada lambendo ou a possibilidade de emplacar um dos seus proprios projetos, Triste ou Cavour ou ainda, vendendo a consultoria tecnica….tem um oficial Italiano falando no video sobre isto.

Alex Barreto Cypriano

Ficou muito bonito. Mas eu teria colocado a skijump ramp à boreste (recuada, evidentemente, da proa e relocando o elevador à estibordo) e deixado a linha de centro como uma pista reta e lisa já com o aparelho de arresto. O F-35B não precisa de skijump, pode decolar como decola dos big decks da USN; qualquer aeronave que precise dos cabos pode fazer o bolter tranquilamente. Até facilita o pouso quando a landing lane está alinhada com a longitudinal do navio (evita as correções na rampa de descida pelo avanço do navio). Bom, e já que mudei tudo e tanto,… Read more »

carvalho2008

Mestre Alex, decolar… o F35B decola até na vertical, mas combustivel e armas ficam reduzidos. Os americanos não a empregam por dois motivos:
-1 Seus anfibios não tem a missão de Caps ou ataque de bombardeio em profundidade. Este papel fica concentrado nos Nae.

-2 A US Navy quer manter cada tipo de navio dentro de sua especialidade e sem confundir ou sobrepor aos Nae. Cabe aos anfibios a prioridade de operações de desembarque via Helis, usando todo o conves possivel, e empregar os F35B no apoio as tropas em terra desembarcadas.

Alex Barreto Cypriano

Mas, mestre Carvalho, esse CVX é um anfíbio, mistura aquilo que a USN não mistura mesmo porque tem transportadores diferentes (CVNs e LHDs e LHAs), ora pra aviões, ora pra fuzileiros.
A matéria não diz, mas a skijump ramp deste CVX é modular e pode ser substituída por uma catapulta, o que transformaria totalmente o convoo pra Catobar e os F-35B seriam sub ótimos. Primeiro transportador transgênero do mundo… Hehehe.

carvalho2008

É o modelo que sempre defendi para iniciantes, ou seja, para quem estará ainda nos 3 primeiros Nae….somente depois disto é que vale a pena um CTOL autentico….se vc terá apenas 1 ou 3 unidades, tem de ir via Stobar….não é uma questão de melhor ou pior e sim, o mais adequado para quem tem poucos navios ou recursos…

Alex Barreto Cypriano

A abordagem incremental é clássica e prudente, mas quem tem pouco recurso nem tem aeronave de alto desempenho pra por num transportador, seja STOVL, STOBAR ou CATOBAR, LHA ou LHD. Mesmo a rica China chegou nos STOBAR e demorou uma decada pra vislumbrar um CATOBAR. É mesa de alto cacife. No CVX coreano, havendo 20-24 F-35B, já soma ao menos 2,0-2,4 bilhões de dolares apenas nos jatos, fora aviões e partes reservas e outros helis (talvez, inclusive, o heli AEW, verdadeira gambiarra). Esse CVX, vazio, não sai por menos de 3 bilhões de dólares. Será que a Coréia do Sul… Read more »

nonato

Bom também que a Hyundai tem duas fábricas no Brasil e tem 5 anos de garantia…
?

Last edited 2 anos atrás by nonato
nonato

Facilita bastante a manutenção.
Tem oficina nas capitais e peças com fabricação local…

Cristiano GR

Dizer que a Coréia do Sul era um país muito fraco economicamente a 45 anos, com maioria da população na pobreza e sem educação parece loucura. Mas loucura mesmo é o Brasil ser a maior potência em festa, carnaval e roubalheira.