Novo navio de assalto anfíbio da Coreia do Sul entrará em operação em outubro
O novo navio de assalto anfíbio de 14.500 toneladas da Coreia do Sul será desdobrado em outubro com capacidades de combate aprimoradas desenvolvidas com tecnologias do próprio país, disseram os militares do país no final de junho.
O chefe do Estado-Maior da Marinha, almirante Boo Suk-jong, presidiu a cerimônia de comissionamento do navio do Landing Platform Helicopter (LPH) Marado no porto sul de Jinhae antes do desdobramento planejado, de acordo com os militares.
Batizado em homenagem à ilha mais ao sul do país, o Marado é o segundo navio de transporte de grande escala da Coreia do Sul depois do Dokdo, que foi incorporado em 2007.
O navio de 199 metros pode navegar a uma velocidade máxima de 23 nós (42,5 km/h) com 330 tripulantes a bordo.
Autoridades disseram que o navio está equipado com dispositivos desenvolvidos com as tecnologias mais recentes, incluindo um novo sistema de radar para detectar melhor os inimigos e controlar aeronaves, bem como o míssil guiado nativo Haegung.
O convés de voo também foi atualizado para permitir a decolagem e pouso de aeronaves da classe Osprey dos EUA, disseram eles.
“Os principais equipamentos trazidos do exterior durante a construção do navio Dokdo foram substituídos por outros autóctones, que mostram melhor desempenho. A mudança deve reduzir o custo e o tempo necessários para a manutenção do navio”, disse um oficial.
Além de missões de combate, a embarcação também será usada para apoiar resgates em desastres e operações internacionais de manutenção da paz, disse a Marinha.
FONTE: Yonhap
O Navio ideal para a MB, baixo custo de operação e manutenção, podemos operar os nossos H225M ASW/ASuW com os misseis Exocet.
Acho a proposta do mistral ainda mais atraente, dá uma assistida na live do seu xará Filipe Salles vc entenderá o motivo.
Filipe, seu comentário me deixou uma dúvida :
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Na sua opinião, quais são as grandes diferenças entre a MB operar esse navio e operar o Atlântico ?
Olá Mk48. Também estava pensando nisso. O A140 deve operar por mais 15~20 anos na MB. Talvez o debate seja sobre o futuro substituto do A140.
Exato, Camargo.
14/07/2021 – quarta-feira, btarde, Mestre Camagoer, concordo plenamente com voce, será que o Filipe estaria dizendo, caso…. caso conseguíssemos ter um outro, poderia ser um Mistral; entretanto, para pensarmos em um segundo, teriamos primeiro que suprir muitas das necesdidades atuais da MB, e olha; não sao poucas.
Olá Vovozão. Talvez sejam coisas que possam ser desenvolvidas juntas. Neste momento, a MB tem três programas em execução em diferentes estágios. Tem o SBR que já está na fase final, o SBN que esteve(s) focado no reator e ira iniciar a construção do SN10 e o FCT que está na fase inicial. Em algum momento nos próximos 10~15 anos, portanto após o lançamento do SN10, a MB terá que contratar a substituição do A140. Espero que a opção seja a construção de um novo porta-helicópteros em um estaleiro nacional, ao invés de outra aquisição de oportunidade.
Oi Camargo.
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“Talvez sejam coisas que possam ser desenvolvidas juntas.”
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Sim, poderiamos fazer muita coisa em termos de equipanentos para as FAs. O problema é que, eu já venho repetindo isso aqui faz tempo, não temos um Projeto de Estado para nossa indústria de defesa.
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Andamos aos soluços, por espasmos, ao sabor do PR de plantão.
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Abs
Olá Mk48. Eu tenho um pouco de medo das iniciativas de “projeto de estado”. Na maioria das vezes, foram projetos autoritários e até violentos, geralmente favorecendo uma elite econômica. A democracia, por outro lado, é um sistema dinâmico cujo “projeto de governo” é atualizado periodicamente por meio de eleições. Os programas mais longos, como o ProSub, Itaipu, etc, nascem dentro do Estado a partir de demandas técnicas. Se pensarmos os sucessivos governos eleitos desde a CF88, havia uma coordenação e uma continuidade razoável. A ruptura ocorreu agora.
Esse navio tem doca alagável, igual ao do Bahia, logo é importante no desembarque dos fuzileiros navais, principalmente no desembarque dos clanfs.
O H225M só faz ASW na realidade paralela em que tu vive.
A MB encomendou 16 unidades, 5 ASW/ASuW + 11 SAR/Transporte de Tropas/MEDEVAC, ou seja 5 dessas maquinas vão poder lançar torpedos e misseis anti-navios MANSUP/EXOCET , a semana passada a MB e a Helibras certificaram e testaram a primeira das cincos aeronaves com essa função, e por sinal são as primeiras no Mundo. Outra boa utilidade no NAM Atlantico é a certificação de outras aeronaves do modelo H225M da FAB e do EB, tal como a Royal Navy embarcava e operava Helicopteros do Excercito Britanico (Apache e Chinooks) no HMS Ocean… O novo LHD da MB deveria ser certificado para… Read more »
Boa noite Filipe.
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Ótimo comentário.
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Abs.
“A MB encomendou 16 unidades” . A MB não encomendou nada. O MD empurrou 16 aeronaves goela abaixo da MB. . “5 ASW/ASuW + 11 SAR/Transporte de Tropas/MEDEVAC, ou seja 5 dessas maquinas vão poder lançar torpedos e misseis anti-navios MANSUP/EXOCET” . MANSUP é um míssil MAR-MAR. . MANAER era o projeto do míssil AR-MAR, sendo infinitamente mais útil e relevante que o perna curta MANSUP. Já se passou uma década de blábláblá de MANSUP e cadê o MANAER????? . NENHUM H225M está capacitado a fazer guerra antissubmarino e a carregar um torpedo que seja, pq simplesmente não será sua… Read more »
Quantos anos você tem ?
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Ta na adolescência ainda ?
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Deixa de ser estúpido e arrogante Bardini.
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Onde o Filipe foi grosseiro com você para você vir com todo esse sarcasmo e estupidez ?
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Não consegue contestar ele sem ser mal educado ?
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Fala sério!.
Bardini, pegou pesado com rapaz …rs
Eu sinceramente não acredito que um helicóptero possa chegar perto suficiente de uma embarcação militar, lançar um exocet e fugir com segurança…teria que “avaliar” muito bem o risco dessa missão….mas isso é uma opinião minha
Tambem acho que esses H-225 foram empurrados ….foi uma aquisição política…..para asw/asuw fazia muito mais sentido ter comprado mais Seahawk, o leque de missão é maior….
Off….Ja era para estamos vendo notícias do helicóptero antisubmarino das tamandaré….isso esta sendo preocupante
A MB tem equivalente a este o porta-helicoptero NAM Atlântico o que ainda desembarca lanchas pela lateral e carros pelos fundo
“incluindo um novo sistema de radar para detectar melhor os inimigos e controlar aeronaves,”
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??
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Muito técnica essa informação.
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???
Estas Lives de 2h é uma encheção de linguiça… kkkk
te falar viu ,. haja tempo meu amigo….e bem na era dos Misseis Hipersônicos Mach 8 🙂
nem acelerando o video para 1,75x nao da pra vê.
Até Gosto do apresentador e dos temas , mas…
Bueno,
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Penso o mesmo.
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Abs
E a navegação (virtual) segue em frente !!!?
Eu não aguento !!!
Vejo seus comentários respondendo aos CLGs, Caio na risada !!!?
Como vc mesmo falou outro dia !!!
“A facilidade de acesso na internet deu voz aos que não sabem nada” ?♂️
Desculpe também o meu lado irônico MK !!!
Mas dei muita risada !!!?
????
Uma configuracao limpa, recheado de sensores. A capacidade tecnologica e industrial da Coreia eh extremamente desenvolvida, fruto da prioridade da Educacao.
A titulo de curiosidade apenas, qualidade de vida dos coreanos, em geral, nao eh alta. Eh uma sociedade bastante exigente com estudos e trabalho (trabalhadores escritorio tem expectativa velada de trabalhar pelo menos 10 hrs/dia). Sao extremamente esforcados e competitivos entre si. Quando o assunto eh militar, eles tem que dormir com um inimigo instavel as portas, Inimigo este, que apesar de inferior em tecnologia, eh numeroso, organizado, motivado e com elevado grau de servicos ciberneticos e de inteligencia.
Achei que trabalhar mais de 8 horas era coisa de escravo.
Caro Inimigo. Acho que a condição de trabalho escravo é algo que vai além do número de horas trabalhadas. Durante o Séc XIX, o trabalhador assalariado não tinha qualquer proteção trabalhista. As jornadas eram da ordem de 14 horas diárias, os acidentes de trabalho eram rotineiros, assedio moral e assedio sexual, trabalho infantil, sem falar dos salários baixos. Apenas por curiosidade, a expectativa de vida da população em Liverpool por volta de 1850 era de 19 anos, similar ao dos escravos no Brasil.
Caro Terapode. Creio que você está equivocado. O termo “exploração do homem pelo homem” está relacionado com o fato do empregador pagar ao assalariado um valor inferior ao trabalho realizado por ele, não à duração da jornada de trabalho. Um funcionário pode trabalhar 6 horas por dia ou 12 horas. Tanto faz. O fato é que o empregador irá pagar como salário apenas uma fração do trabalho realizado pelo empregado durante a sua jornada.
E tem A bomba…
Ele não poderá operar o F-35?
O CIWS está deslocado para estibordo, talvez seja já a pensar no F35.
Mas não deve ser fácil. Não sei se o do Japão já acabou as modificações.
Hcosta, boa tarde.
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Não creio que o convés dessa classe suporte o calor da turbina do F-35. Mesmo caso do Atlântico.
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O “destroyer” porta-helis do Japão inicialmente também não, por isso foram feitas modificações que você comentou.
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Abs
Estou me referindo ao F35-B
Mas mestre, se suporta o MV-22…. Seria muita a diferença?
Oi Helio,
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O problema são as altíssimas temperaturas quando o F35-B inverte o fluxo de ar para pousar. O convés tem que ser feito ou modificado para suportar isso.
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O Osprey é turbo-hélice, quando pousa inverte tbm , mas não gera tanto calor. Mesmo assim o convés já requer um reforço.
Sim, por isso o Japonês levou, ou leva, algum tempo em modificações, entre outra coisas. Por isso disse que não era fácil. Até pode ser impossível devido à configuração interna mas isto já sou eu a especular.
O ideal para a MB seriam navios aeródromos ligeiros estilo Cavour ou Juan Carlo, equipados com alguns F35B. Enquanto não tivermos ambição, não conquistaremos nada.
Um NAE já seria uma dádiva à MB, onde o F-35B seria uma maldição, devido a seus custos operacionais.
O Dokdo é bem menor e mais barato e, acredito, dentro da realidade da MB. Há um estudo dessa classe de navio com rampa tipo ski jump. Se fosse possível um convés em ângulo e aparelho de parada, tornando-o STOBAR, isso sim seria o ideal para a MB, mesmo se fosse necessário sacrificar a doca.
O ideal para MB é parar de sonhar com NAE e comprar mais fragatas, OPV e drones.
os ‘caras’ são tão fora da casinha na MB que Porta helicópteros virou um Navio aerodrómo! Tem que acabar com isso, a Marinha não possui mais navios escolta, navios tanque,navios varredores, e por vai.
Off – Deu muito ruim no cruzeiro de volta ao mundo do QE :
“O convés de voo também foi atualizado para permitir a decolagem e pouso de aeronaves da classe Osprey dos EUA, disseram eles.”
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Aqui cabe um esclarecimento porque existem informações inexatas :
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Segundo li em um site, o convés do Marado foi adaptado para receber até 2 Ospreys , enquanto que o Dodko pode operar apenas 1.
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Por outro lado, outro site diz que o Marado pode receber “alguns” Ospreys.
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????
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Uma bela adição a ROK Navy que custou U$ 380 milhas.
US$ 380M!? achei barato demais pelo navio que é, ótimo
380 ? me impressionou, eu já defendi a compra de navios da Coreia ou do Japão, até da China, mas parece que para MB se não for Europeu ou Americano, não é navio de guerra.
O link da reportagem onde fala do preço :
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https://www.navyrecognition.com/index.php/naval-news/naval-news-archive/2018/may-2018-navy-naval-defense-news/6219-south-korea-s-hhic-launched-v-22-capable-lph-marado-for-rok-navy.html
Acredito que com um bom planejamento da nossa MB uns dois navios desse porte seria o ideal para substituir o Bahia e NAM Atlântico, logicamente esses dois navios ainda tem uns 15 anos de bons serviços pela frente, porém projetar e fabricar localmente navios desse porte demora muito.
Pois é, comparando com o primeiro navio da classe, no Marado substituíram os dois Goalkeeper por dois Phalanx e o RIM-116 Rolling Airframe Missile por um VLS com 4 células… No Dokdo era uma mistura de equipamentos de origem alemão, americano, israelita, francês e coreano, eles tiveram muita dificuldade em integrar todos os sistemas, agora neste segundo navio eles aprenderam a lição e melhoram a padronização. Acho que a maior modificação no Marado está no radar EL/M-2248 MF-STAR, na primeira unidade se utilizava o SMART-L, que apresentou graves problemas operacionais, pois o radar foi instalado incorretamente, o sinal era refletido no… Read more »
Bom dia Diego. . “Essa classe LPH coreano foi projetado pra ser o mais simples e econômico possível, pra baixarem os custos de aquisição e manutenção eles utilizaram como base projetos civis de construção naval,” . Isso explica o preço de U$ 380MI. . Agora essa parte aqui é que me deixou de cabelo em pé : . ” não foi construído com sistemas de gerenciamento de avarias (controle de danos) utilizados em navios militares.” . Rapaz…. imagina você em um navio cheio de munição e combustível de aviação com um sistema de gerenciamento de avarias porreta como esse ?… Read more »
Falta de experiência em combate.