Hyundai construirá segundo destróier KDX-III Batch II para a Marinha da Coreia do Sul
De acordo com informações publicadas pela Hyundai Heavy Industries em 9 de novembro de 2021, a empresa anunciou que assinou contrato com a Defense Acquisition Program Administration (DAPA) para a construção do segundo navio KDX-III Batch II (Gwanggaeto-III Batch II), no valor total de 636,3 bilhões de won (US$ 538,9 milhões).
O navio encomendado pela Hyundai Heavy Industries é o segundo de três navios Aegis de nova geração a serem incorporados pela Marinha da República da Coreia. Ele será construído no Estaleiro Ulsan e entregue à ROK Navy em 2026.
O destróier de 8.100 toneladas (máximo de 10.000 toneladas) tem 170 m de comprimento e 21 m de largura, podendo atingir uma velocidade máxima de 30 nós (55 km/h). Uma capacidade de interceptação de mísseis balísticos foi adicionada.
O destróier será equipado com o Sistema de Combate Aegis, um sistema de armas navais integrado americano desenvolvido pela Divisão de Mísseis e Radar de Superfície da RCA, e agora produzido pela Lockheed Martin. Ele usa uma poderosa tecnologia de computador e radar para rastrear e guiar armas para destruir alvos inimigos.
A Hyundai Heavy Industries será responsável por quatro dos cinco navios Aegis da ROK Navy. A empresa construiu o primeiro destróier Aegis do país, Sejong the Great, em 2007, e o terceiro, Seoae Ryu Seong-ryong, em 2011.
FONTE: Navy Recognition
(US$ 538,9 milhões)….. algo de errado não está certo.
Se o preço for este mesmo, estamos sendo bem estorquidos com as corvetas Tamanduá
Dependendo do número de ministérios que os Grünen venham a possuir ou o seu poder no próximo governo, nem precisaremos despender qualquer valor.
Está correto.
O KDX-III ainda usará o radar AN/SPY-1D(V) sendo muito inferior ao AN/SPY-6(V) 3 que o Burke III detém. O custo unitário do AN/SPY-6(V) 3 é no mínimo US$300 milhões, o AN/SPY-1D(V) custa 1/3 dele, mesmo com o SPY-6 sendo 30x mais poderoso. Se por alguma realidade paralela o KDX-II viesse a ter o SPY-6, veríamos o preço sendo cotado a mais de US$800 milhões.
Na realidade você está correto. Não se trata do radar. Como o Luis abaixo falou, parece que se trata do navio “pelado”.
è provavel q esse valor seja ou da embarcacao sem os sistemas ou do projeto. Isso porque os Sejong The Great já sairam por 1 bilhão, e esses KDX-III sao ainda mais potentes e avançados.
Todos sabem que o governo sul coreano subsidia pesadamente a indústria naval. Talvez seja isso, o custo não vai todo para o ministério da defesa deles.
Meu Deus! os sul coreanos adquirindo destroier pelo preço da nossa fragata leve pode isso Arnaldoooooooo.
Benvindo ao mundo dos corruptos (“Custo Brasil”), Ahahaha !!!
Para os desavisados, o preço da Tamandaré inclui vinhos, palestras, comitivas, lagostas, almofadas, iluminação em LED importada da Alemanha e etc. E esse Destroyer? Só armamento? É super necessário uma lagosta para vencer a guerra!
kkkkk
Senhores, não exagerem, afinal de contas, além do Albirantado e Brasilia, não temos os sanguesugas do Rio, que afundaram projetos mais grandiosaos (afinal de contas é o Estado que tem mais governadores participando do crime organizado), talvez lá no sul com uma mentalidade mais européia a coisa seja levada com mais competência e honestidade. O povo agradece.
A diferença de preço é porque os militares brasileiro incluíram a picanha e o leite condensado no projeto.
Os lançadores VLS parecem ocupar grande área no hangar, dividindo o mesmo em 2 partes….. é isso mesmo ? Ou apenas ilusão de ótica ?
São belíssimos navios, uma construção mais “limpa” para tentar reduzir o rcs destes gigantes; e enquanto constrõem o Batch II já estão desenvolvendo os KDDx de nova geração… Impressiona o nível de seriedade com que levam a defesa a sério.
Quanto ao preço, isto é o contrato para iniciar a construção, haverão adendos para complementar o valor final. Especula- se que custem mais de US$ 1 Bi cada navio destes pronto, mas sem missilistica.
Os lançadores VLS parecem ocupar grande área no hangar, dividindo o mesmo em 2 partes….. é isso mesmo ? Ou apenas ilusão de ótica ?
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É o mesmo arranjo dos Burkes.
Valeu Bardini, estava procurando fotos pra ter certeza disso….
Falando em VLS…
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Uma coisa que é interessante notar, é que os Korenos estão empregando uma mistura de Mk41 com o seu VLS nacional, o KVLS. É mais ou menos o que se vê nessa imagem:
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Armamentos Koreanos que seriam empregados nesse VLS:
Hong Sang Eo (Basicamente um ASROC Koreano)
Haeseong (Míssil antinavio)
Cheongung (O Míssil de defesa aérea desenvolvido em parceria com os russos)
Hyunmoo-3 (Míssil balístico)
Com certeza o valor se refere somente à construção do navio, sem os armamentos e talvez até sem os sensores.
Os KDX 3 mais antigos custaram quase U$ 1 bi cada, impossível que uma nova variante custe metade, ainda mais com a inflação que com certeza teve em todos esses anos.
Vai passar fácil do U$ 1 bi.
Um Burke dos mais novos está batendo a casa de U$ 2,0 bilhões. Se DDG Koreano ficar abaixo disso quando passarem a régua, já é vantagem…
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Os navios da classe Constelattion vão custar mais de U$ 1,0 bilhão cada.
Bardini, perfeita sua observação, esse valor cobre apenas a construção do navio, o recheio tecnológico e de armas deve ficar em aproximadamente o dobro do valor da construção.
Sim, segundo colega Matheus, o valor será de U$ 1,127 bi. Pelo poder de fogo do navio, acho que é um bom preço.
Eu trocaria na hora as 4 Tamandare por 2 desse. Kkk
É verdade, tem razão. Eu pesquisei e li que o ROKN assinou o contrato do programa do KDX em 4 trilhões de won, equivalente hoje a US$3,382 bilhões, cada navio sairia por US$1.127 bilhões. O valor das KDX mais antigas tiveram desconto quando compraram os sistemas americanos em conjunto com os japoneses, por isso saíram mais baratos abaixo de US$1 bi, e pelo que eu vi, o sistema de propulsão mudou de COGAG para CODLAG.
inflação so no desgoverno robonaro
Impossível um navio com essa configuração custar só US$ 538,9 milhões!
pelo que eu vi, é sem o recheio de tecnológico de ponta, vai passar os 1 bi fácil.
procede!
Os KDX I já passaram dos 20 anos de uso. Bem que a ROK Navy poderia programar suas baixas para breve, assim certo país sulamericano teria a chance de manter sua frota de superfície viva
(respirando por aparelhos, diga-se)
Sonhar não custa
Quem conta 1 conto diminui 1 ponto. Aqui os custos de aquisição incluem capacitação do estaleiro, transferência de conhecimento de construção, treinamento de mão de obra, capitalização da cadeia logística…não se pensa em contratar fornecedores descapitalizados e vai saber o que mais. Pedimos 1.8 bilhões de dólares. Ganharam 10 bilhões para 4 fragatas + 1 navio de apoio antártico. Pediram 4 anos para entregar o primeiro navio Tamandaré. Iniciando em 2022, ano de eleição, provável que peçam mais dinheiro para fazer sem interromper. Quem herdar após 22 herdarão 1 país pior, Jaque nenhum ajuste está sendo feito. E nenhuma recuperação… Read more »
O preço de construção é esse mesmo, já que não leva em conta armas e sensores. Botou os últimos na conta, dobrou. Quanto ao Brasil, ele vai quebrar como a Grécia quebrou. Só que a Grécia (hoje assolada por incêndios…) tinha o resto da Europa pra ajudar e a gente tem um bando de vizinhos querendo derrubar (acham que devíamos ter ficado do lado atlântico da linha de Tordesilhas, etc). Acha que orçamento secreto é problema? O problema é a financeirização do orçamento, primeiro pelo ‘bolsa banqueiro’ e agora com a securitização dos impostos (futuras estatais emitem recebíveis que são… Read more »
O que chama a atenção é a iniciativa dos povos de se armarem e se defenderem. Em 1952, a Coreia estava destroçada pela guerra civil. Hoje, tornou-se uma potência contando inclusive com um programa espacial. No Brasil, a prioridade é se dar bem, se locupletar com altos salários, roubar e não ser pego. Os chefes militares brasileiros desempenham o papel de aguardarem a virada do mês, o contracheque, enquanto o país cai no abismo profundo. O Brasil é uma piada.
Coreanos trabalham muito. As empresas coreanas são acusadas de maus-tratos, jornadas sem descanso e outras práticas que aqui consideramos abomináveis. Eles não tem CLT ou juízes da CLT mandando empresas pagarem grana de consideração. Oa negócios brasileiros na Coreia são negócios de representação. Alguns poucos de café. Os negócios coreanos no Brasil são empresas de tecnologia, montadoras de veículos e máquinas, fabricantes de eletrônicos, bancos, indústrias de música e entretenimento. A Hyundai anunciou fabricar motores em Piracicaba. Isso está trazendo mais empresas coreanas para sustentar a logística do negócio. Lá, na Coréia, há vida dura com e contra inimigos verdadeiros.… Read more »
Os escravos do menos pior vão bater no peito e dizer ”pelo menos eu continuo com minha liberdade de criticar o governo e utilizar apps estrangeiros. rs
Os carros coreanos são os mais vendidos do mundo e muito bem elogiados em mercados desenvolvidos e com bom poder de compra (Eua e Europa).
Ótimo comentário! Resumiu tudo muito bem, infelizmente boa parte da população brasileira ainda é ignorante o suficiente pra não entender sua colocação. Espero que em um futuro próximo esse sonho se torne realidade por essas bandas.
Muito simpático. Repararam que a proa perdeu agressividade? Ficou parecendo proa de cutter da USCG. A proa da fragata coreana da matéria próxima anterior era mais agressiva.
É uma cópia das AB. Um pouco mais pra lá e pra cá.
Até 2 bilhões de dólares. É o valor estimado para esses navios coreanos de até 10 mil toneladas. 1 bilhão de dólares por um navio de 5 mil toneladas? Projetando para os estaleiros europeus com quem fazemos negócios, basta virar a moeda. 1 bilhão de euros para 1 navio de combate de 5 mil toneladas? Ótimo. Bem bacana. Vamos parar de fazer o que estamos fazendo e virar a chave das Tamandarés para 10 navios patrulha oceânicos. Cada matéria publicada aqui remete o Esteves para o programa 90 Dias para Casar. A turma não tem grana, vai buscar marido/esposa em… Read more »
Esse destroyer assim como os do Japão são a versão mais barata dos destroyers arley Burk dos Estados Unidos
Pelo que pesquisei os KDX-III Batch 2 serão menos armados que os Batch 1, mas terão algumas capacidades melhoradas. No lugar das 128 células terão “apenas” 88, sendo 48 do sistema americano MK-41, 16 do K-VLS e 24 do K-VLS 2 que será maior r abrigará um novo missil antiaereo de longo alcance e possivelmente um míssil antinavio supersônico. O sistema RAM presente nos Batch 1 também não será usado. E em vez do CIWS Goalkeeper, será usado o Phalanx. Os mísseis antinavio SSM-700 K serão reduzidos também de 16 nos batch 1 para “apenas” 8 nos novos KDX-3 Batch… Read more »
Caramba um navio Aegis por pouco mais de 500 milhões de dólares, isso é uma pechincha , tem algo de errado nisso.
Pessoal , está na cara que é o preço do “casco” sem o devido equipamento. Esse navio completo não sai por menos de bilhão.
Enquanto aqui no fazendão neoliberal não tem dinheiro nem pra Classe Macaé, navio patrulha de 500 Ton.