Marinha Indiana testará caça Rafale M para operar no porta-aviões INS Vikrant

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O caça Rafale M passará por um teste intensivo para avaliar se ele é o mais adequado para o IAC-1

Com a contagem regressiva já iniciada para comissionar o Indigenous Aircraft Carrier 1 (IAC-1) como INS Vikrant em agosto de 2022, a Marinha da Índia realizará testes de voo do caça Rafale Maritime na Instalação de Testes Baseada em Terra na estação naval INS Hansa em Goa em 6 de janeiro, como parte de seu exercício para identificar o melhor avião de combate para um porta-aviões de 40.000 toneladas. O IAC 1 está baseado no estaleiro Cochin e atualmente está passando por testes de mar intensivos no Mar da Arábia e no Oceano Índico.

De acordo com oficiais com conhecimento do assunto, o caça Rafale-M será submetido a um teste intensivo na instalação de ski jump de um mock-up de 283 metros na INS Hansa por quase 12 dias para avaliar se o caça é mais adequado para o IAC-1. O caça Rafale M é o principal sistema de armas do porta-aviões francês Charles De Gaulle e também mostrou sua interoperabilidade com os porta-aviões dos EUA em 2008.

A Marinha Indiana também está planejando testar o caça F-18 Hornet dos EUA nas mesmas instalações, aparentemente em março, como uma opção alternativa ao caça Rafale M. O Boeing F-18 é um caça multifuncional baseado em porta-aviões comprovado da Marinha dos Estados Unidos e tem realizado operações de ataque desde a Guerra do Golfo de 1991.

Futuro porta-aviões INS Vikrant da Marinha Indiana saindo para testes de mar

Enquanto a Marinha Indiana opera dois esquadrões de MiG-29K a bordo de seu único porta-aviões INS Vikramaditya, a aeronave russa enfrenta problemas de manutenção e disponibilidade de peças de reposição.

O LCA-M Tejas da DRDO ainda está em estágio de desenvolvimento com dois caças demonstradores monomotores sendo testados em voo do INS Vikramaditya e da instalação de teste em terra com base em Goa para fornecer dados para o TEDBF – Twin Engine Deck Based Fighter no futuro. De acordo com a Agência de Desenvolvimento Aeronáutico, o primeiro teste de voo do caça bimotor indiano é esperado antes de 2026 e a introdução na Marinha da Índia antes de 2031.

Embora a decisão sobre qual caça vai operar no IAC-1 seja baseada nos testes de voo, o fato é que o Rafale M é mais leve e menor em estrutura do que o F-18 e tem uma força maior do que seu homólogo americano em termos de maior alcance aéreo para lançar mísseis ar-ar e mísseis ar-terra. Especialistas em aviação naval também dizem que serão necessárias modificações estruturais no IAC-1 para encaixar o F-18 no elevador para transportar o caça do hangar para o convoo, devido à sua estrutura comparativamente maior.

Como o IAC -1 deve ser comissionado como INS Vikrant em 15 de agosto de 2022, o 75º ano da Independência da Índia, pelo primeiro-ministro Narendra Modi, há uma forte possibilidade de que a Marinha da Índia peça aos fabricantes franceses da aeronave o arrendamento de quatro a cinco Rafale M em 2022 para que o porta-aviões esteja operacional. A Índia já tem uma instalação de treinamento de voo de manutenção do Rafale na base aérea de Ambala. Os aviadores navais serão treinados na INS Hansa.

Caça LCA-M Tejas decolando da rampa “ski-jump” de testes baseada em terra

FONTE: The Hindustan Times

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Esteves

“Embora a decisão sobre qual caça vai operar no IAC-1 seja baseada nos testes de voo, o fato é que o Rafale M é mais leve e menor em estrutura do que o F-18… e tem uma força maior do que seu homólogo americano em termos de maior alcance aéreo O Rafale tem maior autonomia totalmente carregado por ser mais leve X F18? para lançar mísseis ar-ar e mísseis ar-terra. O Rafale leva mais mísseis X F18? Especialistas em aviação naval também dizem que serão necessárias modificações estruturais no IAC-1 para encaixar o F-18 no elevador para transportar o caça… Read more »

Dalton

Esteves, as armas são armazenadas em paióis situados nas profundezas de um NAe projetados para atender uma série de aeronaves durante décadas então o tamanho de um avião em particular não irá “roubar” espaço para armas e não se está falando aqui de uma diferença de tamanho e performance significativa entre o Super Hornet e o Rafale M que necessite mais ou menos pessoal para atender cada tipo, ambos são bimotores inclusive. . O Super Hornet no geral é considerado ligeiramente menos capaz que o Rafale M, mas, atende muito bem as necessidades da US Navy, sendo mais barato de… Read more »

Eateves

Ok.

Menos capaz. Mais pesado? Por conta disso é mais robusto? Leva mais armas? Levando mais armas exige mais investimentos em inventários? Gasta mais combustível X Rafale? O Rafale é mais leve…leva mais mísseis?

O F18 beneficia-se do tamanho maior dos porta-aviões americanos. Ok. Foi projetado para os porta-aviões americanos com catapultas. Concorrendo com aviões para rampas leva a desvantagem do projeto…

Bola dentro do Rafale ou…as vezes não dá pra fazer caber um elefante.

Esteves

Ok.
Menos capaz. Mais pesado? Por conta disso é mais robusto? Leva mais armas? Levando mais armas exige mais investimentos em inventários? Gasta mais combustível X Rafale? O Rafale é mais leve…leva mais mísseis?

O F18 beneficia-se do tamanho maior dos porta-aviões americanos. Ok. Foi projetado para os porta-aviões americanos com catapultas. Concorrendo com aviões para rampas leva a desvantagem do projeto…

Bola dentro do Rafale ou…as vezes não dá pra fazer caber um elefante.

Dalton

Ambos foram projetados para operar de NAes com catapultas e ambas as marinhas já operaram com eles em seus respectivos NAes, inclusive, já se fez a troca de motor de um Rafale M pela primeira vez a bordo do USS Harry Truman mais de 10 anos atrás atestando ainda mais a interoperabilidade entre ambas marinhas. . Ambos podem decolar utilizando-se de uma rampa, resta saber agora se uma superioridade do Rafale M mesmo que marginal sobre um Super Hornet Block III além de outras vantagens mencionadas que o tornam em teoria mais adequado para operar a bordo do NAe indiano… Read more »

Esteves

Perde-se aqui, ganham lá, as vezes não perdem nem ganham…ops, a mulher dos ventos atormenta o Esteves.

Diplomacia, geopolítica, contratos, offsets, offshores…

Luís Henrique

Caro Dalton, Eu gostaria de saber porque acha o Rafale superior ao Super Hornet? Se for tamanho menor, para “caber” mais fácil em um Nae de 40 mil toneladas ou a comunalidade com a força aérea que já opera Rafale. Mas, nos últimos textos da a entender que o Rafale possui uma vantagem em capacidade militar…Poderia explicar melhor. Eu acho que o SH block 3 possui algumas vantagens: 1) possui versão de 2 lugares que pode ser melhor utilizada em determinados cenários, como para controlar drones. 2) possui a versão de guerra eletrônica, o Growler. Dos 57 caças pretendidos, a… Read more »

Dalton

Oi Luis pelo que andei lendo o Rafale M seria ligeiramente superior ao Super Hornet no geral, quando computados alcance, velocidade, alguns sensores, etc e se o Super Hornet terá uma versão ainda mais capaz no Block III que ainda não entrou em operação o Rafale M está sendo modernizado para o padrão F4. . Veja que como elenquei acima o Super Hornet quando apoiado pelo “Growler” pelo E-2C já sendo substituído pelo E-2D e contando com uma maior comunicabilidade entre outras aeronaves e navios coisa que a US Navy tem de sobra, as desvantagens por menores que sejam são… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Esteves, esquece essa bobagem de comparar características de aviãozinho – é uma enorme perda de tempo. O quê significa autonomia de vôo pra aviação naval quando se tem tanque conformal e aeronave reabastecedora embarcada? Pra quê carregar mais mísseis (diferentes, de toda maneira) se a precisão das armas reduziu a necessidade de volume de explosivo entregue pra obtenção de dano significativo? Um portador tem que estar apto às suas aeronaves e vice-versa, quaisquer que sejam ambos, não tem como escolher apenas pela ficha técnica super trunfo. Mestre Dalton explicou muito bem que armas são estocadas no intestino do navio. Eu… Read more »

Nonato

Então caças russos são problemáticos?
O Rafale parece ser uma boa pedida.
Já é usado no país, parece ser bem moderno.
Quanto ao F 18, significaria mais proximidade com os Estados Unidos e um avião com muita experiência em porta aviões.
Eu não descartaria uns F 35…

Guilherme Lins

também não descarto, com o atual nível de produção e encomendas, o F-35 também passa a ser financeiramente interessante, é o melhor caça atual disparado. Entretanto acredito na vitória do Rafale.
observação: nem para o seu principal cliente, os russos conseguem ter um pós venda satisfatório!

Jacinto

A India opera s-400 que os EUA nao querem perto do F35…

Neto

O NAe deve ser construído para o conjunto de armas que ele vai transportar. Com folga para novas possibilidades. . Com o Tejas Naval sendo perseguido e dado como parte estrutural do projeto de marinha na Índia, e com a possibilidade dada do Rafale M ser usado como tampão, as possibilidades do Gripen Naval que já eram pequenas diminui bastante. . Como arma de interdição na nossa Amazônia azul, ainda é um possibilidade – distante – e só será viável em uma MB com duas frotas e ao menos 3 esquadrões. . Hoje torcemos por 3 grandes alas de F39… Read more »

Fernando

“Vida difícil do militar brasileiro”
Difícil?

Neto

Militar no sentido das forças armadas e suas ferramentas – no caso a marinha.
.
O profissional militar, principalmente o de alta patente, tá muito bem obrigado.
.
Se tiver empresa de fachada que “serve” ao MD melhor ainda…

Wellington Kramer

“Que em 2022 procuremos candidatos (principalmente no senado e Congresso) que sejam menos focados em proteger os filhos de suas maracutaias, que possua histórico estadista e que os arranhões de vida pública Não sejam contas escondidas, maracutaias com $ público e apadrinhismos ladroeiros.”

Diz aí quem seriam?

Kornet

Vote nos canhotos e no MBL e seja feliz ,SQN.
Continuem votando em palhaços,ator pornô decadente,estelionatário,sindicalista,professores de história,cantores.
Pesquisem antes quem são ,seu passado.
,o que ja fizeram de bom e principalmente de ruim ao país.
Tai sua resposta

Neto

Como o kornet bradou a abaixo, é fácil observar a nossa lista do não. . Mas cada caso é um caso. No caso cada estado é um contexto. . Na PB há certa força nos apoiadores velados do proto-fascismo, estes eu certamente não apoio, principalmente os evangélicos que erigiram o Bezerro de Ouro. . Dos adoradores do Aiatolula eu quero distância. . É necessário buscar democratas, pouco afeitos a golpismos (de direita ou de esquerda). . Na direita e na esquerda existem pessoas que são comprometidas em melhorar o país. Aqui tem um de direita, de uma prolifera família política… Read more »

Fernando

Interessante que na última eleição na esteira da onda de votos do presidente eleito, ele mesmo um militar expulso por motim, portanto em desonra, entraram diversos militares e policiais que até o momento em nada contribuíram nos cargos políticos que alçaram. Aqui no Rio mesmo entrou um que foi noticiado nos jornais que era cobrador de ônibus e vivia comprando atestado para faltar o serviço. Passou num concurso para soldado PM e na pesquisa de vida pregressa a PM impediu sua incorporação por esse delito. Ele ganhou na justiça o direito a incorporar e, olhe só, passou a fazer o… Read more »

Fábio Mayer

Se a regra da reeleição não for extinta, TODO presidente eleito começará campanha por reeleição no minuto seguinte ao da sua posse, e isso impactará s relações com o Congresso, as nomeações para o STF e demais tribunais e as decisões de Estado, que nem sempre são aquelas que agradam o eleitorado. Não foi assim com FHC porque ele comprou a regra da reeleição faltando 1 ano para o pleito. Mas foi com Lula, Dilma e Bolsonaro. Campanha política desde o primeiro dia, com vias a se reeleger. E não adianta votar em quem promete acabar com a reeleição. Porque… Read more »

Neto

É o melhor caminho.
.
Aposentadoria de político é outra vergonha. Quanto estes políticos de carreira não sangram dos cofres do estado?
.
A fala que vai ser contra as regalias só ganha validade se refletir a vivencia do político. São poucos que usam com retidão os recursos do estado.
.
Não dá pra acreditar em político que usa-se de corrupção (rachadinha, superfaturamento de $$ de combustível… etc) no seu mandato.
.
Esses dados são abertos e averiguáveis. É só olhar.
.
Ahh, se coloca o nosso boleto em segredo de estado pode ter certeza que é vagabundo.

Neto

É um sonho meu, rsrs, fazer o que..

carvalho2008

Chegou sim….parou na fase do prototipo atras de quem realmente financie a construção do prototipo para ensaio fisico….70% do projeto…a ideia e evolução do projeto existiu desde 2005, chegou a ser cogitado como opção aos F35B quando a Inglaterra estava as turras com USA sobre liberdade e acessos aos codigos fontes, seguiu em propostas a INdia em concorrencias em 2008 para sua Marinha e o projeto de detalhamento com escritorios britanicos ate 2011-2012….daí, faltava construir o prototipo para ensaios….a MB chegou a desejar e acompanhou ainda embrionario o F39 com a FAB , mas foi mais uma força que não… Read more »

carvalho2008

O prototipo fisico não existiu….o que existiu foi o projeto que finalizou na espera do financiador do prototipo fisico…ou seja…parou a uns 70% do total do projeto…

Neto

Parou-se na fase de protótipo = Faltou o $$ para esta fase.
.
Foi feito a prototipagem digital e os estudos mais gerais de engenharia. Como o projeto detalhado em 2011-12 que o carvalho apontou.
.
Se procurar por aqui vc encontrará as reportagens.

carvalho2008

yes….mais a argumentação da Saab sob os aspectos levados em consideração no projeto do F39 ou melhor, a conversibilidadeqcomunabilidade do projeto que vendiam (britanicos pouco levaram a serio pois somente ameçaram chantagear ou trucar americanos) mas houve a concorrencia Indiana em 2008, depois a tentativa de venda ao Brasil….e os estudos pararam no executivo em 2012…. ….mas, tecnicamente para quem duvida…fica a pergunta… …porque o F-39 é 1,5 ton mais pesado que C/D?, a tecnica e materiais novos não deveriam ser mais leves?….então….dá-lhe estrutura….os 70 cm a mais não justificam a diferença….se houve up-grade de engenharia, ela alocou o que?… Read more »

Neto

Esse é de fato um bom indício.

Taso

ehehehehe, se nem o de terra está vendendo, imagina o naval.

Luiz Trindade

Pow… A Rússia não aprende heim… Vai perder a Índia como cliente para largar de ser “mané”! Agora porque a Índia não reformar seu NAeL para colocar catapultas?!? Seria um ganho de carga nas aeronaves imensas!

Esteves

Porta-aviões não podem ser “reformados” para substituírem rampas por catapultas.

Dalton

Verdade Esteves. Rampas substituem catapultas, não o contrário e a própria marinha
da Índia já o fez quando o primeiro “Vikrant” foi modernizado e teve a catapulta removida
e instalada uma rampa para operar com o Sea Harrier.
.
Outro que lembro foi o HMS Hermes que ganhou fama nas Falklands em 1982 que também teve as duas catapultas removidas eventualmente recebendo uma rampa no lugar.

Esteves

Teve esse debate aqui. Precisaria repensar todo o sistema de geração de energia do navio.

Impensável.

gordo

Se o fizessem seria a gambiarra mãe de todas as gambiarras.

Esteves

Não é sempre que um maçarico faz milagres.

Luiz Trindade

Infelizmente a mãe ou pai das gambiarras são os brasileiros. O que ele não fizer, ninguém faz mais!

Esteves

Não imagino o peso de um sistema desses. Talvez o Matheus tenha explicado em postagens anteriores.

Retirar alivia peso. A geração de energia do navio precisa fornecer propulsão, sobrevivência, fazer funcionar as catapultas…parece uma mini usina.

Substituir por rampas ainda que seja uma “gambiarra” teria também problemas outros a resolver como o ângulo das pistas?

Em postagens anteriores acho que Doutor Fernando fez comparações com o A12.

Carvalho2008

Não

carvalho2008

O ex HMS Hermes era CTOL mas pequeno de 226 metros e 23 mil ton vazio e 28 mil ton full loaded…os ingleses queriam operar os Phantons nele…depois desistiram e instalaram a Skijump para os Harriers ( tambem tiraram os cabos de parada). Foi o capitanea nas Malvinas e depois vendido para a India que somente o aposentou em 2017comment image

carvalho2008

E depois o HMS Hermes ficou assim…comment image
A Ski jump pesava apenas 120 ton e foi um sucesso….

Satyricon

SE, um dia a MB voltar a operar um NAE, o ideal seria mais ou menos nestes moldes (mas com aparelho de parada).

carvalho2008

Foto montagem com o A-12 São Paulo com Ski jumpcomment image
Repare que a rampa termina proximo ao inicio do elevador da proa. Não haveria interferencia….

Neto

Que excelente ideia . Infelizmente o mal do São Paulo era o sistema de propulsão.
.
Me pareceu uma excelente compra de oportunidade. Infelizmente não fizeram a grande revisão necessária quando da compra.

carvalho2008
Neto

Com todo o esforço da India em produzir uma Marinha autóctone, acho que o Tejas consolidado em 20 anos pode dar as caras na marinha do Brasil.
.
Se ele der certo, terá uma mão da Saab.
.
Carvalho parabéns pela pesquisa continuada dos NAe. Mesmo não possuindo uma profundidade de engenharia, é bom ver as possibilidades projetuais que aqui vc posta.

carvalho2008

Uma Ski Jump é uma estrutura relativamente leve….comment image

Possui cerca de 40 metros de comprimento para 12,5 graus…

Notar que neste vão que fica entre o conves e o teto da rampa, poderia ser instalada uma catapulta centrifuga CE-2 movida a turbina de aviação ( era uma ou duas J79) no sistema SATS…e somente usaria, quando o avião estivesse acima do limite de peso….algo raro…dentre todas as missões…

carvalho2008

Notar a materia e na pequena figura ao final, o espaço diminuto que o maquinario da catapulta ocupa….caberia naquele vão da skijump e poderia usar os mesmas turbinas da aviação embarcada…comment image

carvalho2008

Veja o desenho do maquinario…as turbinas da catapulta ao lado do caça….pouco espaço e estão ali em conjunto de duas (reserva de falhas)comment image

carvalho2008

Até F-4 usou em Chu Lai….mas os A-4 usaram mais…o aerodromo era montado derrubando a selva e terraplanando a pista, piso de ferro/aluminio, catapulta e cabos de parada em 72 horas…comment image

Esteves

Grato.

carvalho2008
Carvalho2008

Se o fizessem não, foi feito e funcionou perfeitamente no Hermes e que posteriormente vendido a Índia…funcionou brilhantemente por mais de 20 anos…. rampa pesava apenas 120 ton

Jacinto

Su 33 que e utilizado em outros PA com Skyjump nao está nem sendo considerado?

Esteves

Não foi considerado. Os russos não ofereceram. Os indianos querem contar com ala aérea nativa.

Por enquanto vão comprando, vão aprendendo…

As ofertas norte-americanas do SH e do F35 cada vez mais tentadoras também tem o objetivo de impedir o desenvolvimento autóctone.

Jacinto

Achei esquisita a ausencia do Su33. A Hal estava participando ativamente da produção do Su30 MKI o que poderia indicar a produção local do su33 nos mesmos moldes do su 33 MKI

Dalton

Além do fato do MIG 29 ser uma aeronave multi função o “SU33” é maior e mais pesado que o “MIG29” e isso faz diferença quando um NAe não é tão grande como no caso do “Vikrant” .

Jacinto

Sim, como mencionei, não seria uma escolha pautada por critérios técnicos, mas por critérios industriais visando o objetivo indiano de um dia operar, pelo menos de forma preponderante, produtos desenvolvidos pela própria Índia.

Esteves

Pensei assim também. Mas os russos substituíram o Su33 provavelmente por motivos de custos industriais + a competição com outras opções.

Comprar o TOT do avião como os indianos preferem fazer…acho que não foi considerado. Nem formalmente oferecido.

Jacinto

Eu sei que eles trabalham o Tejas – está escrito no texto também. Mas se lembrarmos que o projeto do Tejas começou no início dos anos 80 (ou seja, quase 40 anos em desenvolvimento), acho que podemos concluir que o projeto tem seus problemas.

Jacinto

Não por características técnicas, mas pelo simples fato de a Índia já produzir localmente o SU-30, por meio da HAL, que poderia produzir o SU-33 e absorver a tecnologia que permite operações embarcadas. Parece-me que isso facilitaria a questão logística e o aprendizado necessário para que a Índia consiga obter seu propósito final, que é o de utilizar produtos desenvolvidos na Índia mesmo.

Last edited 2 anos atrás by Jacinto
carvalho2008

Não se produzem mais SU-33….e a unica copia é justamente a do rival o Chines J-15…então, sem chances…

Alex Barreto Cypriano

Salvo engano, apenas os F-18E/F têm asas dobráveis, o que reduz sua largura de 13,6 pra 9,3 metros; já os Rafale M tem 10,9 metros de envergadura e os LCA Tejas, 8,5 (os A-4 Skyhawk têm 8,4 metros…). Se, como li algures, o elevador de aeronaves do futuro INS Vikrant tem 16,5 por 11,2 metros,e levando em conta que a largura da ‘porta’ do elevador é sempre algo menor que sua largura, acho que quem demandaria alterações seria o Rafale M. Penso que o comprimento das aeronaves não influencia muito pois elas podem ser carregadas com partes da fuselagem de… Read more »

Carvalho2008

Sim…sempre tem que lembrar disto….mesmo sendo menor, as vezes o modelo não dobra as asas

Alex Barreto Cypriano

Uma música do Lou Reed dizia que não se devia acreditar na metade do que se vê e no tudo de que se ouve, mas tem matéria aqui no naval com uma bela foto de topo do Vikrant. Se você fizer umas medições e encontrar a relação do comprimento do convôo e da largura do elevador e multiplicar essa pelo comprimento registrado do convôo, você vai encontrar um valor ainda menor pra largura do elevador (algo como 9,7 metros!). Bom e tem essa fotim aqui mostrando como a ‘porta’ do elevador (entrada do hangar) é menor que a largura da… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Teropode torcendo contra os indianos… 😉
Se é pra ter espaço no convôo, usem o Tejas, uai. Ali tem espaço pra todo mundo…

carvalho2008

este pequeno quadro pode ajudar a retratar o porque o Rafale poderá se sair melhor nos testes de ski jump que o SH…a relação peso potencia com PC é melhor…
comment image

Last edited 2 anos atrás by carvalho2008
carvalho2008

Testes do Rafale no NAe FOCH rampa improvisada de 1,5 graus….comment image

Neto

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Tô achando que nem F18, nem Rafale, nem Gripen Naval… esse daqui provavelmente será o novo avião da marinha do Brasil em 2030 rsrsr

Andre

a aeronave russa enfrenta problemas de manutenção e disponibilidade de peças de reposição.

Então não é apenas por pressão dos EUA que os países compram equipamentos ocidentais. O pós venda russo realmente é ruim…

Esteves

Pagando bem…

Welington S.

Se eu não me engano, não é a primeira vez que a Índia relata problemas em relação ao pós-venda russo. Tivemos algo também relacionado a guerra de Nagorno Karabakh, em suma. Problemas já conhecido que a FAB teve; tivemos problemas na questão da manutenção dos Mi-35M da FAB, ao qual, os russos não queriam de forma alguma que a manutenção fosse feita por brasileiros. Os russos queriam que os helicópteros fossem levado até a Rússia para que eles fizessem a manutenção. No fim das contas e com o contrato finalmente sendo assinado, os russos tiveram que pousar aqui, tiveram que… Read more »

Dalton

Penso diferente. Maquinário de retenção de aeronaves exige espaço debaixo do convés de voo, manutenção, mais pessoal para operar e treinar e consequentemente mais acomodações, víveres e cabos de retenção precisam ser rotineiramente trocados isso quando não se partem muitas vezes por erros ou manutenção precária, como ocorreu alguns anos atrás a bordo do USS Dwight Eisenhower, ferindo tripulantes e quase causando a perda de uma aeronave. . Multiplique-se tudo isso por 2, já que se tem 2 NAes, e pode se ter um aumento de custo significativo, além de possíveis outros fatores como a participação britânica no programa F-35,… Read more »

Carvalho2008

Mestre Dalton, de fato é quase uma redundância que cabos de parada ocupem espaço, mas não é tanto assim. É mínimo.

O problema é ter um navio que possua o risco de ter um ciclo de vida superior ao F35….e aí, virar um grande porta helicópteros….é muito arriscado isto de ter um único avião no mundo que possa operar nele….escolha feita, escolha implementada, agora não se volta mais atrás…tenha o F35 o futuro previsto ou não …

Dalton

O que ocupa espaço são os compartimentos abaixo do convés de voo destinados ao maquinário e pessoal que irá opera-los como vi a bordo de alguns NAes museus que visitei, de qualquer forma, não é apenas espaço e peso que precisa ser equacionado e sim manutenção e pessoal. . Veja Carvalho que o Harrier foi durante décadas o único avião capaz de operar a bordo dos NAes classe Invincible por exemplo e os britânicos ironicamente acabaram livrando-se dos Harriers antes mesmo do último NAe da classe ser retirado de serviço. . O F-35B que veio para entre outras coisas substituir… Read more »

Dalton

Ainda penso que eles acertaram. Excluindo ao menos duas catapultas que forçosamente teriam que ser a vapor por conta da época do projeto que na opinião dos americanos dão pesadelos quando necessitam de manutenção mais um sistema de propulsão que não precisasse alimenta-las e a exclusão do maquinário e cabos de retenção que também exigem pessoal e manutenção conseguiu-se dois NAes de grande porte. . Como publicado os dois “Queens” nunca foram pensados para nem ao menos aproximar-se do poder de fogo de um Nae da US Navy, porém, sendo de grande porte foram pensados como bases móveis inclusive para… Read more »

Carvalho2008

Agora, tem um outro lado da moeda, li certa vez em prol da escolha do F35B, em que pese ser o mais limitado, o custo de habilitação embarcado praticamente não existe, pois são quase os mesmos procedimentos em terra. Isto se conjuga com aquela ideia de possuir esquadrões da RAF operando junto com a Royal Navy….e aí existe um contrabalançar. Em miudos, parece que já estavam adivinhando que teriam poucos aviões

Dalton

Os britânicos desde o princípio previram que seus 2 “Queens” teriam uma capacidade anfíbia secundária funcionando também como bases expedicionárias móveis para operarem junto a uma coalizão deixando a função “bate-estaca” para os NAes da US Navy e a partir do momento que se optou pelo F-35B não havia sentido a instalação de maquinário e cabos de retenção. . Também é preciso reconhecer que a Royal Navy tem uma série de limitações não se podendo esperar muitas armas de qualquer modo para suas aeronaves então para os britânicos não faz muita diferença se um V/STOL leva menos. . E um… Read more »

carvalho2008

Ai sim, penso eu ser a verdadeira e real justificativa. Em época de limitação e orçamento apertado, o pouco que se tem deve fazer de tudo. Neste sentido, o Brasil deve seguir o mesmo….so nao acho seguro e prudente um projeto Stovl por possuir apenas um modelo. Então, valeria a pena incluir o aparelho de parada e abrir o leque de opções

Dalton

Ao menos um dos dois “gigantes” deverá estar normalmente certificado para missão enquanto o outro poderá estar passando por manutenção e há vantagens nisso. . O ideal e o possível nem sempre andam juntos. Os britânicos encomendaram até agora 48 F-35Bs os últimos dos quais deverão ser entregues por volta de 2024, com 3 usados apenas para testes e um que foi perdido recentemente está se falando de 44 aviões em 2024 o que será suficiente para prover cada um dos 2 NAes com 10/12. . Essa é a realidade ainda mais que o Reino Unido está investindo na substituição… Read more »

Rogério Loureiro Dhiério

A Índia deveria padronizar as suas aeronaves em apenas dois modelos, tanto para a Força Aerea quanto para a Marinha.

Rafale e Rafale M
Tejas e Tejas M

Ponto.

Luís Henrique

Tejas M acho que nao interessa.
E a Índia faria o que com os 272 Su-30 Mki?

Nostra

Chances of rafale is more

Anyways it was revealed that DRDO has started work on a new aerial system – futuristic unmanned fighter aircraft (FUFA)

Last edited 2 anos atrás by Nostra