Detalhamento do projeto das fragatas classe ‘Constellation’ FFG-62 da Marinha dos EUA

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Concepção da USS Constellation (FFG-62)

A USS Constellation (FFG-62) será o navio líder da classe “Constellation” de fragatas de mísseis guiados e o quinto navio da Marinha dos Estados Unidos com esse nome.

Ela é nomeada em homenagem à primeira USS Constellation, uma das seis fragatas originais da Marinha dos Estados Unidos, que recebeu o nome da constelação de estrelas na bandeira dos Estados Unidos.

A FFG-62, baseada no projeto FREMM da Fincantieri, terá capacidade multimissão para conduzir guerra aérea, guerra antissubmarino, guerra de superfície, guerra eletrônica e operações de informação.

Os sistemas de bordo incluirão o radar Enterprise Air Surveillance Radar (EASR), AEGIS Combat System Baseline Ten (BL10), um Mk41 Vertical Launch System (VLS), sistemas de comunicação, canhão MK110 de 57mm Gun Weapon System (GWS) e capacidade adicional na Guerra Eletrônica/Área de Operações de Informação com flexibilidade de design para crescimento futuro.

Isso ajudará a conduzir as operações marítimas distribuídas de forma mais eficaz e a melhorar a capacidade da Marinha do EUA de lutar em ambientes litorâneos e de águas azuis contestadas.

O processo de aquisição da Fragata Classe “Constellation” FFG(X) da Marinha dos EUA começou em 2017. Espera-se que o navio atinja a capacidade operacional inicial (IOC) em 2029.

Em 2020, o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) que produz avaliações de programas da Marinha para legisladores, calculou que o custo do navio seria de cerca de US$ 1,2 bilhão por casco. A estimativa da Marinha era de US$ 870 milhões por navio. Todo o contrato de 10 navios, se executado, custará cerca de US$ 12,3 bilhões, estimou o CBO. A Marinha estimava em US$ 8,7 bilhões.

Os navios da classe serão construídos pela Fincantieri Marinette Marine.

A FFG-62 vai deslocar 7.400 toneladas carregada, com comprimento de 151,2 m, boca de 19,8 m e calado de 7,9 metros. A propulsão será CODLAG, atingindo velocidade de 26 nós, com autonomia de 11.000 milhas náuticas a 16 nós.

O navio terá tripulação será de 140 militares, com acomodações para 200 pessoas.

Para baixar o documento com as últimas informações sobre a FFG-62, clique aqui.

FREMM Carabiniere (F593)

FFG-62 update

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Roberto Bozzo

Toda vez que vejo está classe Constellation, tenho a certeza que ela seria o ideal pra MB.

Este canhão de 57 mm na proa acho um erro, o ideal acredito que deveria ser o 76 mm. E para ASW ela não ficará muito dependente dos helis sem um sonar de casco ??

Hcosta

Tem o rebocado.

Bosco

O foco da guerra antisubmarino na USN tem mudado. Os torpedos leves não são armas padrão nem da classe Zumwalt e nem dos LCS. Idem para o VL-ASROC que o Zumwalt não leva. Ambos, torpedos leves (lançadores Mk-32 para torpedos Mk-36, Mk-50 e Mk-54) e mísseis VL-ASROC não constam também da lista de armas dos novos DDGs e nem da classe Consttelation
O helicóptero sem dúvida está tomando o lugar do navio na ASW, pelo menos na USN.

Hcosta

Está aí um bom tema para discutir.

Mas nada impede de os Zumwalt levarem ASROC. Parece ser mais uma questão de serem apenas 3 e, normalmente, acompanhados por outros navios.
Quantos aos LCS, acho que ainda não têm o “pacote” anti submarino operacional, apesar deste não contemplar torpedos lançados por navios.
Com tantos sensores, navios, meios aéreos e meios não tripulados parece-se um erro não terem ASROC, principalmente nas fragatas.
Um heli tem muitas vantagens mas não pode estar em todo o lado ao mesmo tempo.

MMerlin

Como equipamento pode ser. Mas por um US$ 1.2 bilhões (R$ 6.3 bilhões) cada embarcação, seria o ideal para afundar o já escasso orçamento da MB. O negócio é tentar proteger os orçamentos dos projetos PROSUB e Tamandarés durante os próximos 20 anos, o que já vai ser difícil. Foco no foco.

Roberto Bozzo

Mestre MMerlin, retirando o sistema AEGIS, retirando o “extra” da geração de energia….mas colocando um 76 mm no lugar do 57 mm, com certeza ficará abaixo do bilhão.

Ainda, minha idéia inicial seria não fazer como os EUA que reprojetaram o casco pra se adequar às suas necessidades, mas utilizar o casco original mesmo, modificando apenas para adequar aos requisitos da MB.

José Carlos David

Sonhar não custa nada.

Marcelo Andrade

Roberto, ainda prefiro as FREMM italianas e se quisessemos, uma força naval High/Low com 6 FREMMs e 10 Tamandarés, show!! Sonhar ainda é de graça…….

Roberto Bozzo

Mestre Marcelo Andrade, acredito que a MB estaria bem servida com 6 Tamandarés e 12 FREMM, com 2 LHD do tipo Trieste; completa com 12 corvetas de patrulha e 3 LPD (do tipo Makassar)….fecha a conta. A MB teria uma guarda costeira bombada (corvetas, lpd e Tamandaré, 2a esquadra) e uma primeira linha com as FREMM e Trieste (1a esquadra); se for necessário missões menores, manda a 2a esquadra e se precisar participar de missões maiores, tem a 1a esquadra. Ou pode mesclar as duas de acordo com a necessidade. É perfeitamente possível a manutenção de tais meios, basta um… Read more »

Agnelo

Depois de anos e anos vendo um Porta-aviões com esse nome, é estranho ver uma fragata.

Jacinto

26 nós não o torna mais lento do que os Arleigh Burkes?

Dalton

Com certeza, mesmo assim está dentro dos parâmetros requeridos para as funções que
deverão executar. Além do mais velocidades máximas muito altas são boas em algumas poucas ocasiões e “queimam” combustível muito rapidamente.

Phillipe Blower

Tem sido tendência em projetos mais novos de abandonar o foco dos 30+ nós… além do que não sei se a USN mudou isso, mas fragata lá é pra escoltar comboio e outras FT menores… junto dos NAes vão os Destroieres e Cruzadores…

Dalton

Ainda há casos onde a alta velocidade é valorizada, vide os “LCSs” que poderiam muito bem ser reclassificados de fragatas leves e os Transportes Velozes da classe Spearhead, ambos com velocidades máximas de cerca de 40 nós e a US Navy está tentando encontrar para estes últimos outras funções como combate ao narcotráfico e ajuda humanitária. . As futuras fragatas assim como as anteriores da US Navy deverão também ser capazes de operar independentemente ou mesmo formar com navios maiores como DDGs e menores como LCSs, Grupos de Ação de Superfície (SAG). . Espera-se que as fragatas com um armamento… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Com menos da metade da potência instalada de um Burke (potência instalada de 49.000 HP contra 105.000 SHP) e deslocando 3/4 do que este desloca, calculo que se chegar a 28 nós será muito bom.

Pedro Moura

Gente me tirem uma dúvida quanto aos mastros estilo “treliça” utilizado muito pela US Navy.

Isso diminuiria a assinatura radar, tendo em vista não haver anteparas?

Se os “stealth” podem utilizar compósitos absorvedores e ângulos não refletivos, seria algo relativo a diminuir o peso estrutural?

Apesar de que acho esta configuração, USN, mais “elegante”.

Abraço em todos.

Last edited 2 anos atrás by Pedro Moura
Dalton

Pedro, a razão é diminuir os custos. Os primeiros 11 “San Antonios” por exemplo apresentam mastros que certamente diminuem o “RCS”, mas, todos os próximos
apresentarão mastros similares aos usados nos “Arleigh Burkes”.
.
A US Navy precisa de muitos navios e aeronaves, muitos dos quais extremamente caros, diferente de marinhas europeias por exemplo então faz sentido reduzir o custo de cada um deles mesmo que aparentemente pareça pouco e certamente é calculado o custo x benefício de se investir em outras formas de reduzir o “RCS”, meios defensivos, capacidade de engajamento cooperativo, etc.

Pedro

Obrigado pela colaboração. Eu imaginei algo parecido, mas não achei que seria a real causa.

Alex Barreto Cypriano

Olha, mastro treliçado já era faz tempo. Os cage masts da WWII eram interessantes. Os Burkes, as futuras Constelations e vários outros usam mastros tripod ou pole. A diferença RCS entre um tripod e um enclausurado, no cômputo geral do bote, é pequena. Nos Zumwalt, foi permitido atachar na superestrutura coisas nada stealth. Volto a dizer, Stealth não é decisivo em navios de combate -é só mais uma coisinha, como cinzeiro em carro de não fumante- já que o inimigo pode escanear de cima, de onde nenhum navio é stealth. A coisa é bem ao contrário se tratam apenas de… Read more »

Alexandre Galante

Stealth ajuda quando sob ataque de mísseis o navio lança chaff e desaparece dentro da nuvem.

Pedro Moura

Obrigado.

Carlos Crispim

O mastro americano se deve ao fato de que eles não precisam colocar um pesado radar de vigilãncia aérea 3D no topo como fazem os europeus, eles usam o sistema AEGIS, que é incorporado à superestrutura, o motivo é mais simples do que a gente pensa. O que resta? O bom e velho sistema de treliças, de baixo custo, baixa assinatura e mais aerodinãmico.

Last edited 2 anos atrás by Carlos Crispim
Pedro Moura

Blz.

Bruno Vinícius

Juro que eu queria entender o porquê dos americanos insistirem nesse mastro horrível. Os projetos europeus são muito mais elegantes nesse sentido.

Alexandre Cardoso

Diminuição de custos. As outras marinhas são menores que a US Navy. Essa foi a resposta que recebi uma vez ao fazer a mesma pergunta que tu fez agora.

Dalton

Além da diminuição de custos, faz mais sentido os europeus tentarem dar a seus
navios uma maior capacidade de sobrevivência já que ao contrário da US Navy não podem contar com a gama de plataformas e recursos dos EUA.
.

Bosco

Radares de busca por volume (vigilância aérea 3D) são voltados procurar ameaças em níveis mais altos (mísseis balísticos, mísseis de voo alto, aviões voando alto, etc) e podem ser instalados mais baixos porque outros radares irão complementar a vigilância ao nível e próximo do nível do mar, procurando misseis sea-skimming, periscópios, helicópteros em voo baixo, pequenas embarcações, solução de tiro para o canhão contra alvos de superfície, etc. , e estes sim devem estar o mais alto possível para poderem ampliar o horizonte radar. Nos destróires Burke e nos cruzadores Ticos essa varredura em baixa altura é feita pelo radar… Read more »

Last edited 2 anos atrás by joseboscojr
Bosco

Antes os Burkes utilizavam o SPS-67 como radar de busca de superfície. Giratório, 2D e banda C.

Dalton

Ou seja Boscão, quanto mais no alto melhor…então, melhor para os europeus que não contam com uma ampla gama de meios para detectar, atacar e defender como os EUA. . Lembro só para ilustrar que em 2011 o USS Florida lançou pelo menos 90 “tomahawks” em questão de minutos contra alvos na Líbia, mais do que todo o estoque dos mesmos mísseis do Reino Unido, incluindo os que estariam em manutenção e a maior parte do reabastecimento aéreo para aeronaves europeias também foi fornecido pelos EUA. . Longe de ser uma “pirraça” aos europeus, apenas, uma constatação do meu comentário… Read more »

Bosco

Sem dúvida quanto mais alto melhor. A exceção fica por conta dos radares de vigilância aérea de longo alcance planares que por serem muito pesados geralmente são montados mais baixos e isso geralmente torna o navio dependente de radares adicionais de curto alcance para prover aquela perda de alcance em relação ao nível do mar devido à curvatura da Terra experimentado por um radar instalado mais baixo. Por exemplo, os Burkes adotam o SPS-67 para corrigir essa “hipermetropia” rsss , que será substituído nos FIII pelo SPQ-9, mais capaz. Parece um contrassenso porque os radares de vigilância aérea de longo… Read more »

Esteves

A USNavy está ultrapassada. Os marinheiros americanos ficam pendurados nos mastros com suas espadas…

Camargoer.

Olá Bruno. Serve para pendurar roupa. riso. Lembrei de ler que na uma vez a MB insistia em motores a vapor mesmo existindo motores navais disponíveis. Acho que o Nunão contou essa história um vez aqui.

Esteves

Ouvi dizer que o mundo Estará na era dos lasers em 2045…a MB insistindo em construir o primeiro reator.

Ouvi dizer.

Carlos Crispim

Eles não precisam colocar um pesado radar de vigilãncia aérea 3D no topo como fazem os europeus, eles usam o sistema AEGIS, que é incorporado à superestrutura,

Dalton

Acho Carlos que o Bosco acima deu uma ótima explicação, ou seja, quanto mais alto melhor, bom para os europeus que não contam com todo o aparato do arsenal dos EUA seja em qualidade ou quantidade.

Dalton

Exatamente. Iniciar um projeto do zero consumiria tempo e recursos. Um outro bom exemplo
foi a classe Osprey de navios de guerra de minas costeiro, da década de 1990, baseados
na classe italiana Lerici com algumas modificações para atender melhor as necessidades da
US Navy.

Carlos Crispim

Quem sou eu pra discordar, mas os EUA tem notório saber e vasta experiência, além de um enooooorme parque fabril para construir qualquer coisa, mormente vasos de guerra, não acredito que esse seja o motivo, os americanos não dormem em serviço para eles terem que “começar do zero”, isso é coisa pra amador ou marinhas de terceiro mundo, alguma coisa aconteceu.

Dalton

Sim, mas, dinheiro não está sobrando por lá, então, nada melhor que pegar
um projeto já consolidado e adapta-lo às próprias necessidades para o que se imagina serão “apenas” 20 fragatas.
.
Pode-se dizer o mesmo da França utilizar catapultas maquinário e cabos de retenção de aviões no “Charles De Gaulle” e no futuro NAe de origem americana já que não faz sentido investir nisso quando se tem apenas 1 NAe.
.
No mais essa simbiose não denigre ninguém e cooperação é o que se espera
de aliados e/ou parceiros, de qualquer forma.
.

Antoniokings

Assino embaixo.

Wellington

Falou muito e falou b0c$t@.

Bosco

O nosso amigo deus do Olimpo esquece que os aparentes fracassos no projeto de navios da USN se devem tão somente à mudança de foco de uma marinha voltada às águas marrons para uma marinha de águas azuis tendo em vista o retorno da visão da USN em guerras de alta intensidade contra um Estado par, em prejuízo da visão anterior voltada ao contraterrorismo, a guerras de baixa intensidade contra Estados “páreas” e à contra insurgência. A USN , diferente da maioria das marinhas de países periféricos tem múltiplas funções e objetivos e com isso retém a habilidade de mudar… Read more »

Fernando

Essa classe deveria ter os nomes rearrumados: A primeira da classe, e a classe se chamar USS Constitution, aí sim viria a USS Constelation e sua irmã USS Enterprise.

Dalton

O nome Enterprise já havia sido reservado para o terceiro NAe da classe Gerald Ford
muito antes de se cogitar uma nova classe de fragatas e dada a fama do Enterprise na
guerra do Pacífico (1941-1945) e seu sucessor nuclear de 1961 que foi inativado apenas em 2012, faz todo sentido manter a tradição de se ter um NAe chamado Enterprise.
.
Quanto ao nome “Constitution” ele não pode ser usado por conta de ainda existir o original, que pode ser visitado em Boston e é considerado como navio comissionado com tripulação, mesmo o comissionamento tendo um caráter “especial”.

Leandro Costa

Dalton, também é bom lembrar que mais nenhum outro navio da USN deve usar o nome ‘Pueblo’ devido ao fato de que o navio continua comissionado, porém obviamente sem tripulação.

Dalton

Verdade Leandro. Uma vez li que a Coreia do Norte esteve interessada em devolve-lo mediante claro, algumas condições e/ou chantagens e recentemente
já no governo Biden falou-se outra vez em negociar seu retorno, mas, acredito ser difícil que ele retorne.

Rob Francesco

comment image

Dalton

Tenho um pedaço de madeira dele que adquiri no museu anexo muitos anos atrás, provavelmente não da madeira original já que o madeirame vem sendo trocado.
.
Recentemente li que pela primeira vez uma mulher tornou-se comandante do USS Constitution.

Leandro Costa

Fernando, teria que ser Constitution e depois Enterprise. A Constitution é NCC-1700 que foi seguida direto pela Enterprise NCC-1701. A Constellation tinha um registro diferente das demais, NCC-1017, mas foi perdida contra o devorador de planetas. Houve, claro, a classe Constellation que iniciou sua vida com registro experimental de NX-1974 (posteriormente adotando ‘NCC’) hehehehe 😀

Camargoer.

Olá Fernando. Uma sugestão seria o primeiro navio se chamar “Constitution”, o segundo “First Amendment” e assim sucessivamente.

Leandro Costa

Eu gostei hehehehehe

Varg

Chama a atenção a capacidade de aumento futuro de geração de energia nos navios da classe, com certeza antevendo o uso de armas de energia direta pelas embarcações.

Alex Barreto Cypriano

Ainda não está muito claro como será esta margem. As Constellation se baseiam nas FrEMM italianas que são CoDLAG (1 Turbina a Gás de 32 MW mais 4 Geradores Diesel somando 8,6 ou 11,2 MW, dependendo do lote), diferentemente das francesas que são CoDLOG (1 TG de 32 MW + 4 GD somando 8,8 MW). A grande diferença é que as italianas alcançam maiores velocidades (30 contra 27 nós). Então, se vão aumentar a potência nos geradores diesel, possivelmente estes somarão mais que 8,6 a 11,2 MW. Se se adotasse um sistema integrado de potência/propulsão elétrica (com motores elétricos e… Read more »

Moriah

Achei que era bem mais baixa que a FREEM italiana por causa do canal de Welland.

Esteves

Por que esses navios não tem bulbo?

Hcosta

Não tem sonar de casco

Esteves

Tem sonar ativo? O bulbo atrapalha?

Bosco

O bulbo serve para reduzir o arrasto do navio e melhorar a estabilidade. Pode ser adotado em qualquer tipo de navio, com ou sem sonar de casco. No caso de navios de guerra que adotam o sonar de caso o bulbo é o local preferível.
Os projetistas do Consttelation não previram um sonar de casco para o navio e pelo jeito ele não irá se beneficiar de um bulbo para a navegabilidade.

Bosco

Só como curiosidade, as fragatas Oliver H. Perry tinham sonar de casco mas não tinham bulbo.

Dalton

E também não foram armadas com o “ASRoc”, o paiol abaixo do lançador teria algo como 32/36 SM-1 e 8/4 Harpoon total 40 mísseis
então aparentemente os 2 helicópteros do porte de um Seahawk normalmente embarcados compensaram.
.
Até onde sei o MK 13 não era capaz de lançar o ASRoc, mas,
tanto o “Zumwalt” como a futura “Constellation” poderão operar com ele a partir do MK 41 às custas de outros mísseis.

Dalton

Complementando o Bosco , a redução do arrasto funciona efetivamente para uma determinada velocidade.
.
Para navios que navegam longas distâncias em velocidades constantes
o bulbo é ideal já navios menores que necessitam manobrar rapidamente
o bulbo limita a manobrabilidade exceção os NAes que possuem muita potência.
.
Os 2 últimos NAes da classe Nimitz, “Ronald Reagan” e “George H W Bush” foram construídos com grandes bulbos de proa.

Marcos10

A ilustração é bem clara: o casco do navio gera uma onda e o bulbo gera outra, de modo que ambos se anulam, reduzindo o arrasto.

Alex Barreto Cypriano

Tem sonar rebocado. E despistadores Nixie, o que é muito bom.

Alex Barreto Cypriano

A adoção de bulbo de proa depende do perfil de navegação do bote. Se se espera que o navio navegue a maior parte do tempo em uma velocidade em que a presença do bulbo ajude, já que o bulbo funciona dentro de uma estreita faixa de velocidades, se adota o bulbo.

Jagdverband#44

Você nunca deve ter servido em uma belonave, pelo nível do teu comentário, você deve ser almirante de teclado.

Oráculo

Sempre sonhei em ver umas FREEM na MB.

Pelo jeito na US Navy também tinha gente com esse desejo. A diferença é que lá tem verba…

Meia dúzia delas na MB e a gente tava bem servido até 2050.

Esteves

Onde é a guerra?

Marcos10

Não tem guerra. Mas já que existe uma Marinha de Guerra, deveriam existir os meios, mesmo que mínimos, de demonstração de força. E entende-se por meios, meios capazes, modernos e em uma quantidade que signifique que algum dano você possa causar, mesmo em uma Marinha de porte, seja americana ou chinesa.

Esteves

Bem…isso é um assunto que vai. Demonstrar força assim como empregar o poder naval são o que há na CF. Poder. Antes da China mostrar poder tratou de fazer reformas. Recuperar o atraso tecnológico, abater a dependência, ignorar o passado, fortalecer a mão-de-obra, atrair investimentos, combater a corrupção, alfabetizar a população, extender o manto da renda…e vai…vai muito longe de tanta reforma que fizeram. Antes da Alemanha fazer guerra tratou de construir BDL, BDI, indústrias, siderúrgicas, estudar meios inibidores e inovadores. Os EUA ou a indústria norte-americana sustentou a guerra na Europa. Coisa maluca a indústria cinematográfica indiana. Tecnicamente parece… Read more »

Esteves

Aonde há força?

Marcos10

Concordo! Seis Fremm, acompanhadas de dezoito Tamandaré seria algo plausível para um país do porte do Brasil.

Esteves

Historicamente não contamos com essa quantidade. O último surto foi as Niterói. Financeiramente não há e parece que não haverá contrato sustentável para essa quantidade…muita coisa é possível com um bom contrato mas essa conta passaria da dezena de bilhões de euros.

Resta o ego. Com ele nunca se sabe.

Camargoer.

Olá Teropode. Foi o que a MB fez com a FCT.

Pablo Maroka

Tinha que mandar 1 duzia para a gente!

Satyricon

O nome disso é pragmatismo.

Qual a forma mais eficiente de obter um meio que cumpra determinada missão? Podem ser foguetes russos para reabastecer a ISS, ou aeronaves Coin brasileiras

Leonardo

A minha aposta para a futura fragata próxima de 6.000 toneladas da MB é essa aqui!

comment image

Seguindo a linha da MEKO já contratada na Classe Tamandaré, o que acham?

Esteves

Pode ser. Dependerá do sucesso das Tamandarés. E do futuro Ministro da Economia.

Alex Barreto Cypriano

Que chique aquelas armas de energia dirigida (HEL e HEM) sobre o passadiço. Acho até que as armas de microondas de alta potência são melhores que os lasers pra alvos com eletrônica embarcada.
Agora, isso na MB, só se ela ganhar em todas as megasenas do mundo…

Last edited 2 anos atrás by Alex Barreto Cypriano
Luis

minha aposta é que a mb nunca terá uma fragata 6k ton, no dia que tiver alguma do porte 4,5k certamente vai ser muito mal armada.

Luiz Floriano alves

Um navio com 32 celulas VSL está muito bem armado. Canhão pouco representa na querra moderna.