IMAGENS: Navio-Aeródromo Multipropósito ‘Atlântico’ em visita a Santos-SP

90

NAM Atlântico

Imagens feitas pelo canal Navios de Santos & CIA em 11/03 da chegada do Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico da Marinha do Brasil ao Porto de Santos (SP).

O NAM Atlântico é originalmente um porta-helicópteros de assalto anfíbio, chamado de HMS Ocean, na Marinha Real Britânica.

Foi construído pelo estaleiro Vickers Shipbuilding and Engineering e serviu por vinte anos na Royal Navy, sendo vendido pelo governo britânico à Marinha do Brasil em fevereiro de 2018.

VÍDEO / FOTO: Leandro Bastos – Santos, SP, 11/03/2022

Subscribe
Notify of
guest

90 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
AK-130

Ótima filmagem! Uma dúvida: Ele ficou quantos dias no mar nessa última operação? E ele chegou a fazer mais de uma operação uma seguida da outra?

Neto

Como leigo de casco de navio de guerra achei preocupante a quantidade de ferrugem aparente nessas imagens.

Barak MX para o Brasil

Só passar uma mão de tinta e tá zero bala.

Guilherme Gago

Isso no convoo não é ferrugem, teve troca de buricas devido a oxidação, isso é sujeira do corte e solda

rui mendes

Essa ferrugem aparece até em navios com 1 ou 2 anos de actividade.
Normal.

Neto

Obrigado pelas respostas pessoal!

Flanker

Navio operando, em uma semana de mar já aparecem essas marcas de ferrugem. Não é nada demais.

Henrique

Ferrugem é normal e é até regra pra qualquer embarcação. Saiu pra alto mar vc vai enferrujar.
.
até as primeiras pinturas do HMS Queen Elizabeth apanha pra ferrugem quem dirá o Atlântico que deve ta na sua 32472348957492385º camada

Neto

Bacana!

Camargoer.

Olá Neto. O aço naval geralmente forma uma camada de ferrugem na superfície que acaba atuando como uma camada de proteção. O aço oxida a superfície e isso interrompe que a corrosão se aprofunde.

Mauro Pacheco

quanta besteira hein Camargoer!!!!! KKKKKKKKK!!!! Claro que não, se não tratar a ferrugem ela vai comendo para dentro…………….se ferrugem fosse proteção, era mais barato deixar ela lá!!!! Meu filho, vai estudar!!!!!!!!! Faça também um curso de “Engenharia Naval”, aí vc se livra de falar outras besteiras por aqui.

Salim

O alumínio e protegido por oxidação, o aço pode se proteger por oxidação também, se VC tem eleimentos certos composição aço forma película protetora porem , no caso do aço o mesmo continua se desgastando mais lentamente.

Camargoer.

Olá Salim. Você tem razão. Obrigado por complementar a questão da taxa de corrosão. Creio que faltou mencionar isso no meu comentário. Valeu.

Camargoer.

Caro Mauro. Eu poderia recomendar dois livros bons para você ler. O “Electrochemical Methods” escrito pelo Bard é um clássico (inclusive você vai encontra-lo disponível na internet) mas sugiro antes o “Estudos de Eletroquímica” da Ana Lima, que está em português (acho que o PDF dele está indisponível, então o caminho será buscar em uma biblioteca). Como o Salim respondeu logo abaixo, alguns metais (como o alumínio) são extremamente reativos (tanto que seus pós são usados como combustível de foguete). Por outro lado, a superfície de peças de alumínio reagem com o oxigênio formando uma camada muito fina de óxido.… Read more »

Piassarollo

Sempre aprendendo, valeu Camargoer

Emerson

Parabéns por distribuir conhecimento com muita classe e educação. Valeu Camargoer.

Paulo Costa

Alguns tipos de aço ,ou seja o aço Cor,criam uma camada de ferrugem,
protetora,amplamente usado no pais em regiões de salinidade,ou corrosão atmosferica em grandes cidades.acredito que possa ser usado em convoos de navios.Apos jateamento para remover a carepa,pode ser usado uma tinta especial,ou Zincamento da superficie,tudo isto caro

Camargoer.

Olá Paulo. Existe um monumento em homenagem à Maurren Maggi na praça ao lado da Câmara Municipal de São Carlos indicando o comprimento do salto medalhista dela feito de ação naval. Ele tem essa camada de oxidação. Muita gente não entendeu e pediram para a prefeitura lixar e pintar a escultura. Eu sempre peço para meus alunos irem lá e tocar a peça de aço para sentirem no tato o que a gente discute em sala de aula. Quando passar por aqui, aproveite para visitar o local.

Maximus

Os navios ficam com tais características em virtude da salinidade do mar, com exceção das obras vivas (abaixo da linha do mar) devido as placas de anodos e pintura. Porém posso afirmar que as chapas aí já não são as mesmas de tanto que se bate martelinhos manuais e pneumáticos e mesmo pintura em cima das ferrugens anteriores.

Mauro Pacheco

amigão, bota um hífen aí nas suas obras-vivas, vc fica disseminando erro em ambiente naval. Outra coisa, anodo de proteção não tem nada a ver com ferrugens que possam aparecer no chapeamento geral de obras-vivas, Os anodos são colocados para proteção específica de algumas áreas, por exemplo, aplicam-se anodos nos pés-de-galinha, são fixados para evitar a corrosão do aço por ação galvânica entre o aço e o bronze dos propulsores e da bucha. Estes anodos são de placas de zinco puro, 100%. Do mesmo modo que os pés-de-galinha dos eixos propulsores, os lemes recebem protetores de zinco (“anodos de sacrifício”)… Read more »

Maximus

Prezado, acho por bem o senhor visitar a nova regra gramatical da aplicação do Hífen. Obrigado.

Flanker

Era obras-vivas. Hoje, o correto é obras vivas, sem hífen. O mesmo Vale para pés-de-galinha, que passou a ser pés de galinha. Não é anodo, é ânodo.

Mauro Pacheco

caríssimo, essa ferrugem é preocupante sim, existem limites para ferrugens a bordo, por excesso de permanência no mar, deveriam se limitar a área do costado, mas esse tipo aí é anormal, isso eu digo e afirmo. Algum colega vai afirmando que isso tem a ver com troca de búricas, mas esse tipo de reparo não justifica a presença de ferrugem, se fizeram reparos deveriam ter tratado o aço do convés principal.

David

pensei o mesmo

Bruno

Bom dia a todos! Alguém sabe dizer se terá visitação aberta? Outra dúvida, existe algum lugar para consultar data/hora que ele deixará o Porto?

Estou em Santos, vi o A-140 de longe, foi bem legal! Espero agora pra saber se dá pra visitar e pra tentar vê-lo navegando no Estuário!

Jovan

Bem que poderia ter um sistema de defesa aproximada de ultima geração, bem como sistema de misseis de curto alcance para defesa aérea e antimisseis, tipo Sea Ceptor.

Henrique

Não tem espaço pra esse tipo de armamento. No máximo um Simbad.

Last edited 2 anos atrás by Henrique
Piassarollo

Henrique, em um navio de 200m o espaço não é um grande problema, postei um link sobre matéria aqui mesmo do naval, sobre módulos de três células do sea ceptor, instalações compactas que caberiam facilmente nos quatro quadrantes do Atlântico. O que falta é dinheiro e/ou vontade.

Adriano Madureira

Certamente os dois…

Adriano Madureira

Põe um sistema similar ao Rapier,com oito mísseis no convés e está tudo resolvido

comment image

Ou então fazemos como os egípcios e ponhamos um veículo na proa do navio Mistral.

comment image

Last edited 2 anos atrás by Adriano Madureira
Glasquis 7

Isso aí parece ser um sistema M 1109 Avenger.

Adriano Madureira

comment image

No convés do atlântico podería-se equipar um sistema onde havia o Phalanx…

Poderia-se pensar em um MBDA Simbad RC ou Mistral Sadral

comment image

comment image

Já na popa do navio eu não sei que tipo de armamento poderia ser possível colocar…
Mas um navio do tamanho ou importância dele não pode ficar desdentado.
Poderia por um sistema com concepção similar a esse da fragata Niterói, equipado com 8 mísseis, não falo de pôr casulos com mísseis Aspide, afinal são obsoletos.

comment image

comment image

Piassarollo

Existem muitas opções, cheguei a pensar que poderia sim usar o Aspide, com o lançador octuplo retirado da Niterói e os radares associados, seria algo que possuímos no momento e creio, não seria assim tão caro. Existem ainda muitas marinhas que usam o Aspide, em versões mais modernas.

India-Mike

Nao acredito que nossos Aspides estejam operacionais. Mas um Mistral RC e mesmo 1-2 Bofors 40mm da Niterói mais o radar diretor de tiro seriam opções de baixo custo para tentar prover alguma defesa aérea.

Um (dois na verdade) RAM seria excelente, mas o custo é bem alto e é um sistema q a MB nem opera nem pensa em operar.

Aquela posição ali a vante, onde era o phalanx na RN acho que vai ser mesmo é utilizada pelo lançador do Scan Eagle.

Piassarollo

Pois é, essa questão dos mísseis é complicada, mas os 40 eu já havia falado, seria algo a pensar, pra um navio que não possui nenhuma defesa aérea. Mas provavelmente não vai acontecer, vai ficar como está, abs

Kornet

A MB gosta de brincar com a sorte o único armamento de defesa são os Bushmaster mk ii que vieram com o navio.
Para a defesa antiaérea deve ser no estilingue.

Gilson

Eu particularmente acho muito interessante a modernização da frota naval com aumento de mais esse Navio-Aeródromo mesmo sendo um idoso. A pergunta que faço é: será que não está na hora de despertar nossa arquitetura da engenharia naval brasileira com desenvolvimento de tecnologias próprias. Outra pergunta que Eu faço é: porque não existe estímulo de estudo em jogos eletrônicos de guerra dentro da engenharia naval para desenvoltura de design com laboratórios próprios ao invés de encher Linguiça com dois anos desperdiçados com matérias repetitivas do ensino médio. Os estudos teóricos de todas as áreas classistas no Brasil é muito longo… Read more »

Mauro Pacheco

Gilson, o navio não é idoso.

Glasquis 7

Considerar o Atlântico um navio idoso é um exagero que não faz jus ao navio.

Piassarollo

Exatamente caro Glasquis, esse navio tem uns 24 anos de operação no geral, e deve operar por mais uns 15/16 anos ou mais. Claro, tudo vai depender de uma manutenção bem feita e nos períodos certos. Abs

Adriano Madureira

Pelo visto o Gilson está antenado quanto aos equipamentos bélicos do Brasil…

Sabe até a idade do ex-HMS Ocean!

comment image

Idoso amigo é um classe Nimitz e mesmo assim, muita gente sabe o valor deles,e qualquer marinha gostaria de possuir um USS John C. Stennis (CVN-74) modelo 1993 para defender seu país ou como estamos falando de porta-helicóptero,até um USS Peleliu ( descomissionado) ano 1980 em bom funcionamento seria atraente para algumas nações…

comment image

Gilson

A história nos conta que o gênio Einstein, não era muito estudioso na escola. Fica aí uma reflexão para desenvoltura das tendências tecnológicas nas áreas do ensino superior… menos tempo perdido e mais horas de prática.

Camargoer.

Caro Gilson. A história é mais complicada que isso. A maioria da crianças que frequentam uma escola tradicional são desmotivadas e apresentam dificuldades de concentração e dedicação. Provavelmente, o pequeno Einstein teria sido muito estudioso e dedicado em uma escola moderna com professores preparados e bem treinados. Os cursos de ciências exatas e de engenharia no Brasil possuem um amplo leque de qualidades. Alguns cursos são frágeis enquanto outros são excelentes. Há alguns tempos, conversei com um pesquisador da UCLA que visitava o Brasil para ministrar um curso para a pós-graduação e ele elogiou o modelo adotado em algumas universidades… Read more »

Henrique

“Navio-aeródromo” 🧐

Henrique

Ele não é “multipropósito”. Ele é um navio de assalto anfíbio, querer usar ele pra missões ASW ou ASuW é maluquice.

Alexandre Galante

Quem prestar bem atenção ao vídeo, verá que um AH-15B ASuW está a bordo.

Last edited 2 anos atrás by Alexandre Galante
Bueno

Top!! O 02
Fiquei tentando encontrar algum VANT a bordo.
Seria interessantre se operarem VANT, afinal temos um NAM

ADM

Voltamos a capacitar pilotos para realizar OTHT. BZ!

Mauro Pacheco

caro Henrique, quem decide como vai usar o navio é a Marinha do Brasil, e não você. Recolha-se a seu teclado!!!!!!

Flanker

É o que se tem para utilizar como plataforma dos AH-15B e SH-16. Além do Atlântico, apenas o Bahia opera esses vetores.

EricWolff

NDCC Alte Sabóia tb…

Flanker

Ah, sim. É verdade.

paulotd

Falta um sistema AA de defesa de ponto digno.Ibgleses tiraram os Phalanx. Do jeito que é a MB vai durar até 2050 hehhe

Henrique

Um Simbad ou Millennium 35mm cairia bem.

Piassarollo

Porque não colocar os dois 40/ L70 da Niterói , um na proa e outro na popa, usando munições de aproximação, para ter alguma defesa antiaérea e poder fazer algum treinamento?

India-Mike

Curioso q mais uma vez não se vê os Linces operando com o Atlântico. Todas as outras aeronaves de asa rotativa da MB (com exceção das UH-17 que são ‘exclusivas’ das OPERANTAR) estão nessas imagens.

Aliás, tenho ouvido muito pouco dos Linces modernizados após seu retorno do Reino Unido.

Vitor

Os Linces são pras fragatas Niteroi. Tudo indica que uma vez que as fragatas atuais sejam desativadas esses helicopteros também serão desativados e a MB contará com mais Seahawk/UH-15B para operar das Tamandaré.

Vitor

Desculpe, Os Linces não so operam com as Niteroi como as Fragatas Greenhalgh e Convertas também.

Groselha Vitaminada Milani

Alguns pontos:

1- Drone voou tão perto sem ser molestado ou um militar a bordo fazer qualquer ação.

2- Dessa vez veio com algumas aeronaves a bordo e não desdentado. Notar que estavam bem amarradas ao convoo.

3- Será que tinha alguma aeronave no hangar…

4- Precisa de 4 rebocadores???? Quem paga esses serviços extras e quanto custa?

5- Marinha paga o serviços do prático?

//

Reginaldo Adlung

Boa noite!
É aberto a visitação a esse navio ?
Meu filho é um amante do poder bélico da Marinha, Exército e Aeronáutica, seria uma enorme presente para ele uma visitação a um navio como esse.

soldado imperial

Vontade do meu filho também ser amante do poder bélico igual a seu filho. Você esta com sorte! Além disso deve render muita prosa boa entre você e seu filho. abraço

fremarbio

Bacana a gente sempre reciclar, comprando refugo das marinhas da OTAN.

Piassarollo

Meu caro, esse navio está longe de ser um “refugo” , ele foi desativado da Royal Navy por motivos financeiros estando em boas condições materiais, com 20 anos de serviço. A meu ver, foi uma excelente compra feita pela MB, com a possibilidade de poder operar por muitos anos ainda, sendo um navio relativamente simples de operar e manutenir. Abs

AK-130

Se fosse refugo, os ingleses não estariam reclamando dele estar sendo desativado de lá em 2018

Rodrigo Correa Martins

Tá navegando…. tá ótimo!

Carvalho2008

Detalhe especial que seu método construtivo optado pela Vickers resultou em vencer a proposta do concorrente com oferta 30% mais barata

guilardo

Carvalho. Hoje nós podemos afirmar que o Atlântico é o nosso cartão de visita ambulante. É belo, majestoso e, como nossos outros navios que ainda navegam, desdentado. O Brasil tem horror a material bélico que cause danos a outrem. Repare o amigo, que tudo que compramos é para causar o mínimo dano ao inimigo. Isso nas três forças. Os nossos Guaranis de “3 rodas” foram feitos para carregar uma metralhadora .50 e um pequeno canhão de 30. Mas a maioria nem metralhadora tem. Louvamos e endeusamos o ST por ser um avião de ataque leve. Nossos recém adquiridos Gripens foram… Read more »

Camargoer.

Caro Guilhardo. Concordo com alguns pontos e discordo de outros. O tamanho da frota de F39 tem mais a ver com o orçamento do que com alguma doutrina. Por outro lado, nossas forças armadas são anacrônicas e estão baseadas em um conceito ultrapassado da guerra fria. Sua maior preocupação é o inimigo interno e as fronteiras ideológicas. Para este tipo de combate, elas precisam se organizar mais como força de repressão do que como força de defesa. Por outro lado, seria também estranho que o país gastasse enormes quantidades de recursos para manter forças armadas essencialmente ofensivas em um contexto… Read more »

guilardo

Olá, amigo. Com todo o respeito, tens razão em parte. Entretanto a fase final da minha intervenção diz respeito ao cotejo dos PIBs e maneiras de suas utilizações. Essa conta do nosso não fecha e é bastante questionável. Para onde vai esse dinheiro que não desemboca nas FFAA ? Quero apenas cravar que a Rússia gasta fortunas enormes e ainda desenvolve o país. E nós, o que fazemos desse dinheiro ?

Camargoer.

Olá Guilardo. Eu faço a mesma crítica. O Brasil gasta cerca de 1,3% do PIB com defesa, ou algo em torno de US$ 20 bilhões. Tanto em termos absolutos quanto relativos é muito dinheiro. Com exceção dos EUA, Rússia e China, acho que nenhum país tem condições de manter forças armadas permanentes com material 100% nacional. Por outro lado, o Brasil tem uma base industrial diversificada o suficiente para absorver parte das demandas das forças armadas. O problema das forças armadas brasileiras cai sempre no mesmo ponto: uma doutrina antiguada que privilegia um contingente com baixo nível tecnológico com prioridades… Read more »

João Adaime

Prezado Guilardo O Brasil perde em média R$ 100 bilhões por ano devido à corrupção nos três poderes nas esferas federal, estadual e municipal. Mas isto não é atual. A denúncia foi feita nos distantes anos de 1999 ou 2000 pelo então deputado federal Wellington Dias do estado do Piauí (atualmente é governador do seu estado), quando presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Se considerarmos a inflação do período e que a “taxa de sucesso” subiu dos tradicionais 10% para 30%, o valor hoje, com certeza, é muito maior. E nem estão computadas aqui as mordomias,… Read more »

Camargoer.

Caro João. Umas das coisas mais difíceis seria estimar o valor da corrupção, visto que são procedimentos criminosos que ocorrem á margem da economia formal. Há um relatório da FIESP de 2010 que estimou o custo da corrupção no Brasil em R$ 69 bilhões (ou 2,5% do PIB), o que seria R$ 174 bilhões em 2021. Sinceramente, é um valor muito alto para “sumir” da economia formal. O Banco Mundial caracteriza corrupção como vantagens obtidas indevidamente pelo desvio de recursos do setor publico para o setor privado e é considerado um problema mundial. Considerando que a carga fiscal no Brasil… Read more »

João Adaime

Prezado Camargoer O levantamento não é meu. Foi da própria Câmara dos Deputados e esta é uma matéria que eles entendem bem. Pelo pouco que eu conheço de corrupção, acredito que a estimativa da Fiesp esteja certa. No âmbito municipal, que é o mais perto de nós (afinal todos nós moramos num município), paga-se propina desde compra de canetas até combustível. E não há desvio direto. Simplesmente um percentual do valor retorna para o prefeito e/ou secretário por fora. Em espécie. Muitos prefeitos exigem que a propina seja paga no ato da encomenda e não após o recebimento. O fornecedor… Read more »

Camargoer.

Olá João. O combate á corrupção é uma tarefa permanente. que demanda muito trabalho de inteligência policial e o contínuo aperfeiçoamento dos procedimentos. Neste contexto, a LavaJato foi um retrocesso pois foi marcada por procedimentos que violaram a lei. Juiz que viola a lei é justiceiro. Basta um crime para caracterizar um criminoso e Moro cometeu um crime quando divulgou o áudio obtido de forma ilegal (dois crimes portanto). Não obstante, houve uma grande avanço no combate á corrupção nos últimos 30 anos. A adoção do cartão corporativo foi um avanço. O portal da transparência foi outro. As auditorias da… Read more »

João Adaime

Caro Camargoer Infelizmente não vi o relatório. Soube por uma nota, acho que na revista Veja da época. Citava apenas o valor, o deputado e a Comissão que ele presidia. Salvei a nota porque achei importante a informação: “SÃO PAULO – O Brasil perde em média R$ 100 bilhões por ano devido à corrupção nos três poderes nas esferas federal, estadual e municipal. A estimativa foi apresentada hoje pelo presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, Wellington Dias (PT-PI).” Como o deputado participou da Comissão entre os anos de 1999 e 2000, creio que foi nesta data… Read more »

Camargoer.

Olá João. O Relatório da FIESP é mais recente. Recomendo a sua leitura. https://www.fiesp.com.br/arquivo-download/?id=2021

João Adaime

Prezado Camargoer Obrigado. Li o relatório. Não querendo desmerecer o trabalho, mas ele fala o óbvio. Para mim, de útil, foram as propostas anticorrupção do final. Lembro que o procurador Deltan Dallagnol e o ex-ministro Sérgio Moro apresentaram suas propostas, que foram simplesmente sepultadas. O que vemos é uma força-tarefa volta à desmerecer a Lava Jato, desacreditar seus integrantes e negar os crimes. Como negar se os próprios delatores, além de confessarem, devolveram dinheiro? Será que eles fizeram isso (devolver dinheiro) só pra incriminar alguém? Ainda sobre o relatório, no início do trabalho é citado o baixo nível de salários… Read more »

Piassarollo

Guilardo, discordo da tua opinião quando falas que o Brasil não quer armas mais poderosas para não causar muitos danos a um potencial inimigo. Guarani- é um blindado leve de transporte, não tem porque usar armamento pesado Ó super tucano é Sim um dos melhores aviões COIN do mercado, robustez, custo/benefício, etc Gripen – foi comprado o que deu, o que o dinheiro permite agora e o que poderemos manter Engenheiros que não sabem fazer reparos- nós fizemos toda a manutenção do equipamento que podemos ter Concordo com o resto de seu comentário , sub nuclear, projetos que não andam… Read more »

Guilardo Pedrosa.

Abraço.

Alex Barreto Cypriano

Mestre Carvalho2008, que método? Método construtivo não equivale à adoção de padrões comerciais em substituição aos estritamente militares.

Nilson

Ao colega que questionou porque não há Linces operando no Atlântico, o que entendo é que os Super Lynx são destinados a operar nas fragatas. Seria interessante algum colegar que tiver contato nos informar se a F43 Liberal, que tem acompanhado o Atlântico, está operando o Super Lynx.

Piassarollo

Nilson, acredito que não há lances operando no Atlântico, porque a maior parte dos 8 que seriam modernizados ainda estão na Inglaterra, estando operacionais dois ou três Só. E sim, são usados comumente nas fragatas e corvetas da esquadra. Possivelmente os que não foram/sendo modernizados, não estão voando.

Vitor

Marinha sempre mantém o Eixo Rio x Santos. Porque?
Seria porque a condição de mar é uma das mais complicadas? Ou pela estrutura logistica ou pela importância estratégica?

Piassarollo

Vitor, posso compartilhar minha opinião contigo. A marinha faz operações em todo o litoral brasileiro, contudo em maior escala no litoral fluminense e santista, por ser mais econômico em se tratando tbm de logística e de certa forma a questão estratégica influi tbm , com a maior concentração de plataformas de petróleo. Mas não exclui outras regiões estratégicas do país, como exemplo a foz do Amazonas e outras. Quanto a condições do mar, as piores estão na região sul do Brasil, que vão desde o vento mais forte, consequentemente as condições do mar também pioram, sem falar das variações que… Read more »

Camargoer.

Olá Piassarollo. Também acredito que é mais por uma questão econômico do que estratégica. O país está em paz e praticamente sem ameaças. Para fazer treinamento, é mais simples e barato fazer as operações entre Santos e Vitória, onde estão as principais bases da MB do que navegar até outras regiões. Claro que se for preciso uma operação real, vai quer que queimar combustível mesmo para ir onde for preciso, mas para treinamento, parece desnecessário.

Piassarollo

Camargoer, sempre leio com atenção seus comentários e aprendo bastante com eles, sem contar sua disposição em explicar e expor tua opinião e conhecimentos, sinceramente não entendo o porquê dos sucessivos deslikes em teus comentários, grande abraço aqui do Sul.

Camargoer.

Caro Piassarollo. Também não sei e nem importo. Às vezes acho graça. Muitas vezes vejo pessoas de espírito triste que negativam mensagens de boas festas e feliz ano novo, pedidos de desculpas e até perguntas, o que reforça minha opinião sobre a importância de ignorá-los e no limite desprezá-los. Como escrevi, ninguém chuta cachorro morto. Por vários motivos, alguns comentários incomodam profundamente algumas pessoas, que nunca considerei colegas. Meus colegas, inclusive aqueles com quem discordo, temos o excelente hábito de debater de forma educada e respeitosa. A propósito, também leio com atenção os seus comentários e tenho muita satisfação em… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Pouco mais de mês atrás, pipocou a notícia de que a Devonport Royal Dockyard Limited (uma divisão da Babcock) faria a manutenção do NAM Atlântico por uns 11,1 milhões de Libras (13% do custo total; compramos por 84 milhões de Libras). A fazer no AMRJ. Com transferência de conhecimentos dos técnicos bretões aos brazucas 😀

Miguel

Que lata velha. Lamentável