LIVRO: Handbrake! Caças-bombardeiros Super Étendard na Guerra das Falklands/Malvinas, 1982

89

Super Étendard argentino armado com míssil Exocet AM39

“Handbrake!”: a palavra código que era gritada a bordo dos navios da Marinha Real Britânica ao detectar uma emissão do radar Thomson-CSF/EMD Agave do Super Étendard argentino, que transportava os temidos mísseis AM39 Exocet.

A Argentina havia comprado essas aeronaves e suas armas da França em 1980, atribuindo-as à Segunda Escuadrilla Aeronaval de Caza y Ataque restabelecida. Como a maioria das unidades militares argentinas, o conflito de 1982 das Falklands/Malvinas surpreendeu o esquadrão, que estava em processo de incorporação de aeronaves e mísseis, chegando apenas algumas semanas antes da França.

Apressadamente, sob a liderança de seu comandante, o capitão de Fragata Jorge Luis Colombo, o esquadrão terminou seu treinamento e desenvolveu táticas de ataques antinavio, desdobrando-se no sul da Argentina.

O esforço compensou. Com apenas quatro aeronaves, cinco mísseis e dez pilotos, o esquadrão conseguiu afundar o destróier HMS Sheffield e o navio porta-contêineres Atlantic Conveyor e realizou uma missão de longo alcance e perigosa contra o Carrier Battle Group em 30 de maio de 1982.

Utilizando documentação desclassificada argentina e britânica, além de entrevistas com pilotos e técnicos (franceses e argentinos), este livro detalha, como nunca antes, a história desta unidade militar de elite desde 1980 até o presente, com foco no conflito de 1982 pelas Falklands/Malvinas, e as cinco missões voadas.

É a história de uma unidade militar que revolucionou a guerra naval moderna, abordando tanto o equipamento militar envolvido quanto as pessoas que estavam lá. Conhecido como Lora (por causa do emblema do esquadrão mostrando um papagaio fêmea armado com um porrete), a Escuadrilla aterrorizou os marinheiros britânicos no Atlântico Sul e ainda está em serviço na Aviação Naval da Armada Argentina.

Pré-venda do livro na Amazon, clicando aqui.

Subscribe
Notify of
guest

89 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
André Garcia

Como se começa uma guerra sem um levantamento básico do inventário bélico? Submarinos novos com torpedos inoperantes, aviões e mísseis ainda em recebimento, com pilotos em treinamento e em quantidades insuficientes. Amadorismo é pouco para definir isso!

Willber Rodrigues

Pois é…
Engraçado mesmo é você ir na ZN e ler os comentários, dizendo que a Argentina “quase venceu” ( existe isso? ) e que não venceram porque “o Chile e o resto da AL nos apunhalou pelas costas”.
Curiosamente, a incompetência deles nunca é citado…

Glasquis 7

Principalmente o Chile que, foi abertamente ameaçado de invasão após este conflito, pelo próprio Galtieri no momento de anunciar em Plaza de Mayo a invasão das Falklands:

“Depois das ilhas, iriamos atacar o Chile” Basilio Lami Dozo, Jefe da FAA durante o Conflito
https://www.perfil.com/noticias/elobservador/despues-de-las-islas-pensabamos-atacar-chile.phtml

https://www.elmundo.es/america/2009/11/22/argentina/1258929360.html

https://www.perfil.com/noticias/actualidad/guerra-de-malvinas-por-que-chile-apoyo-gran-bretana-y-no-a-argentina.phtml

Agora Choram as ceboshitas

sub urbano

A Argentina não ficou muito longe de vencer a guerra. Se as tropas que foram enviadas para a ilha não fossem conscritos de baixa qualidade e provenientes de circulos sociais sensiveis a subversão (leia-se estudantes e jovens trabalhadores sindicalizados) a invasão terrestre da ilha teria atrasado e consumido preciosos recursos dos britânicos. Veja bem, os ingleses não estavam tão bem assim, tiveram que atravessar a ilha (de clima antártico) à pé pois os helicopteros afundaram junto com um dos diversos navios atingidos pelos argentinos.

Wagner

“Conscritos de baixa qualidade (estudantes e jovens trabalhadores sindicalizados)”… É isso mesmo, para ser um soldado de alto rendimento tem que ser semi-alfabetizado e incapaz de raciocinio proprio.
Seres que pensam de maneira critica nao servem! Afinal, como obedeceriam ordens estapafurdias e colocariam sua vida em risco por conta de decisoes de gordos generais, estes com bebidas, comidas e mulheres/rapazolas de luxo em seus palacios, se pensassem?

Last edited 2 anos atrás by Wagner
Fernando Vieira

“quase venceu” ( existe isso? )

Tem o troféu “de igual para igual” dado ao clube brasileiro que perde a final do mundial para um europeu.

glasquis 7

“quase venceu” ( existe isso? )”

Existe sim, Vice vencedor… Se não existia, as ceboshitas o inventaram.

Stemp

Conforme o Piquet dizia: “O segundo é o primeiro dos últimos”.

Wagner

Tem time que quase tem um mundial! Tem que dar o trofeu, sim!

Nilson

Veja em comentário mais abaixo que o plano era atacar em setembro. Por motivo não esperado, teve que antecipar o ataque para abril. É a linha que mais me convence.

Carvalho2008

Não mudaria quase nada em setembro….as manutenções dos A4 ainda seriam as mesmas, o problema dos subs seriam os mesmos e os ensaios e treinos também não alterariam em 4 meses…apenas chegariam mais mísseis mas também não sei se chegariam novos lotes neste espaço de tempo….

AMX

Talvez a Royal Navy já tivesse dado baixa em mais de seus meios, ainda que não propriamente os PA. Havia essa previsão, mas não sei exatamente para quando.

Francisco

Os Avro Vulcan também teriam sido desativados.

Francisco

Alguns comentários falam em novembro, quando as temperaturas estão mais elevadas e o tempo com melhores condições meteorológicas.

Junior Souza

A junta militar Argentina acreditava piamente que o Reino Unido não iria querer lutar, eles acreditavam que o governo desmoralizado da dama de ferro apenas aceitaria a perda do território. Quando ficou claro que os britânicos iriam a luta eles começaram uma preparação de emergência, reunindo recursos de todos os lados.
Para que tenha uma ideia os aviadores da força aérea Argentina tomaram conhecimento da invasão pela televisão pois seus comandantes não achavam necessário qualquer tipo de mobilização dos mesmos.

Last edited 2 anos atrás by Junior Souza
PACRF

Não foi suficiente para evitar o vexame.

Alexandre Galante

Seria vexame de fosse 7 x 1, mas pelo contrário, a aviação argentina conseguiu
afundar 7 navios britânicos e avariar (levemente ou seriamente) cerca de 20 unidades.

João Carlos

Galante, se prestar atenção nos relatos argentinos, eles afundaram uns 455 navios britanicos incluindo pelo menos 1 PA … Sem falar nas baixas britanicas… Já contabilizam uns 98.000 britanicos…

Carvalho2008

Não abatido pois naquele cenário é época não tinha combate BVR…se tivesse, já era….

Kornet

Igual aos ucranianos.

PACRF

Discordo. O Reino Unido montou uma força tarefa em tempo record, que navegou mais de 12.000 quilômetros até as águas geladas das Malvinas sem nenhum “porto seguro”, a não ser suas próprias embarcações. A Argentina está a pouco mais de 350 quilômetros das Malvinas, perto de portos, aeroportos, bases militares e de toda a infraestrutura terrestre. Apesar da proximidade com suas fontes de recursos e com suas bases militares, os argentinos não conseguiram derrotar um inimigo que estava a mais de 12.000 quilômetros de “casa”. O contexto (tempo e espaço) dessa guerra não deixa dúvidas: foi um vexame, apesar das… Read more »

Jborges

A Inglaterra só se aventurou até as Malvinas depois que os americanos deram o aval pra isso. A guerra foi uma estupidez de ambas as partes: os argentinos querendo manter uma ditadura claudicante; os ingleses imersos em uma crise econômica e social enorme. Thatcher viu uma oportunidade de unir o país, encerrar as constantes greves e recuperar a fleuma inglesa! Nós, brasileiros, não temos a exata noção do sentimento que envolve o tema Malvinas para os argentinos. É mais compĺexo do que se possa imaginar e, só por isso, teve apoio à época da guerra. Bem, o resultado foi o… Read more »

Dalton

O povo inglês é orgulhoso e tem suas razões. Não se poderia simplesmente
aceitar a invasão e não tentar fazer nada, era inaceitável, mesmo que eventualmente derrotados seriam mais respeitados do que simplesmente ficar reclamando junto a ONU.
.
À Argentina não deu outra escolha apenas subestimou a determinação e os
meios materiais e humanos britânicos.

Glasquis 7

Na verdade, esta invasão veio a calhar pra Margaret Thatcher. Seu momento político enfrentava duras resistências na Inglaterra e a forma em que manejou o conflito e seu êxito na guerra, resolveram todos esses problemas.

Pronoia

O povo inglês ?

Pois é… como o povo ingles se importava tanto com as Malvinas. KaKaKaKaKaKa

Foi para a Tatcher se manter no poder, que ela resolveu recupera-las.

Willber Rodrigues

Reclamar na ONU é pra país subversiente e sem FA’s modernas.
Os caras tinham uma das maiores Marinhas de Guerra do mundo, com mais de 500 anos de tradições, batalhas e vitórias, e na hora H, não iriam usá-las pra recuperar seu território, mesmo que do outro lado do mundo?
Só mesmo na cabeça de argentino é que essa idéia de invadir território britânico e achar que eles só iriam xingar na ONU é que fazia sentido…

Carvalho2008

Isto sim é com certeza, quem venceu a guerra foi a RFA eo plano de mobilização irrevogável e inconteste…botou tudo o que tinha de colocar lá e mais um pouco…

Mas o Harrier falhou, a antiaérea britânica falhou, a anti submarino falhou, os piquetes radar de navios falharam, o bloqueio submarino contra a task aeronave que chegou a distância de ataque falhou….

O desembarque funcionou e a logística funcionou e os argentinos perderam em terra e não acertaram….

Heli

Inclusive Galante, há uma serie com 4 ou 5 capítulos de um documentário feito na Inglaterra sobre essa questão do “quase” perder a guerra. Tem disponível no Youtube, contudo infelizmente não me lembro agora (está no HD do meu PC em backup), que mostra que se os navios atingidos por bombas (mal armadas as espoletas) que não explodiram e se o ataque com torpedos (novos e de fabricação alemã) do submarino Tipo209 e que falharam, teriam causado um impacto devastador na RN. Dizer que eles perderiam a guerra aí já entra no campo da suposição. Entretanto, acho que o conflito… Read more »

Otto Lima

A Aviação Naval e a Força Aérea Argentina até fizeram um bom papel, dentro de suas limitações, mas quem deu vexame foi o Exército Argentino em terra.

Willber Rodrigues

Toda a Marinha argentina correu pro porto depois que o Belgrano foi torpedeado e passaram o resto da guerra ancorados no porto, não conseguiram abastecer as tropas nas Falklands e seus subs não acertaram nenhum torpedo em algum navio britânico. Como a Marinha argentina “fez um bom papel?”

Carvalho2008

Foi a força mais vergonhosa de todas…o Belgrano era um colosso obsoleto a luta oceânica, tal como provado….mas seria um colosso duro de roer se fosse utilizado na guerra litorânea….se ele estivesse no canal das ilhas desde o início, não poderia ser atacado por mísseis e subnuke não entrariam lá….seus cantos deixariam impossível qualquer fragata britânica se aproximar…material certo no lugar certo….

Leandro Costa

Ataque à HMS Broadsword, posteriormente Greenhalgh F-46 na MB.

glasquis 7

Essa foto é sensacional e tem um vídeo feito este ano onde entrevistam um dos pilotos dessa imagem.

Leandro Costa

Esses caras tiveram cojones de aço, sinceramente. Eu vi tanto entrevistas com os pilotos quanto com o capitão da Coventry, afundada nesta ação pelo segundo par de aeronaves, e do capitão da Broadsword. Pode se falar o que quiser da sanguinária junta e de diversos oficiais mais graduados Argentinos, mas a coragem dos pilotos é inquestionável, e os ingleses concordam.

Willber Rodrigues

A Argentina só não passou uma vergonha ainda maior, graças ao pessoal da FAA, que conseguiu tirar leite de pedra, mesmo lutando contra um inimigo superior, e mesmo com a incompetência da junta militar argentina.

Glasquis 7

A Inglaterra era um inimigo superior de fato mas, Quem combateu nas Falklands foi uma força tarefa de apenas 35.000 homens. A Argentina estava do lado com toda a sua frota fundeada

Willber Rodrigues

“Quem combateu nas Falklands foi uma força tarefa de apenas 35.000 homens. A Argentina estava do lado com toda a sua frota fundeada”
E mesmo assim os hermanos conseguiram a proeza de perder…

Glasquis 7

Pois é

Glasquis 7

o conflito de 1982 das Falklands/Malvinas surpreendeu o esquadrão, que estava em processo de incorporação de aeronaves e mísseis, chegando apenas algumas semanas antes da França.”

Como assim “surpreendeu”? Não foram os argentinos que iniciaram o conflito???

E mesmo assim foram surpreendidos?

Willber Rodrigues

https://www.google.com/amp/s/amp.naval.com.br/blog/2019/11/27/um-contra-todos-a-historia-secreta-do-submarino-argentino-ara-san-luis-na-guerra-das-malvinas/

Recomendo fortemente que leia essa matéria. Isso vai explicar o porque do “surpreendidos”.
Spoiler: vários comandantes militares argentinos ( principalmente da FAA ) só descobriram a invasão pelo rádio e pela TV…

Glasquis 7

Recomendo fortemente que leia essa matéria.”

Recomendo o mesmo ao senhor mas sobre o meu comentário, uma ironia que aponta pro despreparo de toda a operação por parte das FAs argentinas que foram de um amadorismo tal que, conseguiram surpreender a eles mesmos.

Willber Rodrigues

Apenas te mandei um link que explica o porque deles terem sido “surpreendidos”. Não sabia que você estava usando de ironia, ou que você já conhecia essa matéria.
Relaxa aí, cara…precisa ficar na defensiva não…

Nilson

Segundo contam alguns historiadores, o planejamento do alto comando Argie era atacar as Falklands/Malvinas em setembro, quando os Etendard/Exocet e os submarinos/torpedos estariam completos e totalmente operacionais e o Hermes já tivesse dado baixa. Mas o incidente em março dos sucateiros nas ilhas Geórgias do Sul obrigou antecipar o ataque para abril, pelo risco de que as defesas das ilhas fossem reforçadas. Por isso a esquadrilha foi surpreendida, foi tudo feito na última hora, e grande parte dos aviões e mísseis ainda não havia chegado. Mesmo o batalhão de tanques anfíbios usado na invasão teve apenas uma semana para colocar… Read more »

Glasquis 7

Ninguém mas ninguém mesmo, no seu sano juízo, inicia uma guerra no extremo sul, às portas do inverno. Ainda mas, enviando conscritos de Corrientes, Norte da Argentina (na altura de Florianópolis) sem equipamento, treinamento nem suprimentos.

É de se “surpreender” mesmo.

pangloss

Nunca entendi esse evento dos sucateiros. Parece coisa de agente inglês infiltrado, para provocar uma precipitação nos planos argentinos.

Esteves

Fez parte da estratégia. Pegar os próprios comandados de surpresa. Aguardavam a guerra mais para adiante…anteciparam antes que o inimigo descobrisse sobre as mobilizações.

Esta lá no manual A Arte da Guerra. Mas…talvez a tradução tenha falhado nesse ponto.

A maior quantidade de acidentes com gado nos pastos é com vacas. Cabeçada de vaca. O pessoal tem medo dos bois…quem mata são as vacas.

DFA

O alto comando argentino, militar e político, deveria ter sido preso ou linchado por incompetência.
Lançar uma invasão sem a devida preparação contra um oponente ainda devidamente equipado e treinado apesar da crise económica foi de uma enorme prepotência.
Tivessem esperado mais uns anos e adquirido mais equipamento bélico o desfecho teria sido outro.
Mas talvez tenha sido melhor assim, uma vitória Argentina não sei se teria sido bom para o Brasil ou Chile.

Last edited 2 anos atrás by DFA
André Bueno

Em caso de sucesso nessa guerra, certamente o ditador argentino e seu grupo olhariam para o Chile, primeiro. Possivelmente para outras regiões após. Porém, os embargos internacionais certamente destruiriam ainda mais a economia argentina. Não seriam se teriam “pernas” para outras aventuras.

Glasquis 7

O Chile já esperava pelas ceboshitas desde 1978. Seria uma guerra longa e cansativa mas, seria vencida pelo Chile.

https://www.lanacion.com.ar/opinion/martin-balza-chile-hubiera-ganado-una-guerra-nid555130/

André Bueno

Lembro-me da questão do canal de Beagle. Creio que mediada pelo Vaticano.

Nilson

Segundo contam alguns historiadores, o planejamento do alto comando Argie era atacar as Falklands/Malvinas em setembro,  (veja texto completo acima)

Glasquis 7

Segundo contam alguns historiadores, o planejamento …”

Teve???

Esteves

Teve. Insuficiente. Não contaram com a resposta.

Esquizofrenia.

Nilson

Realmente não sei se foi incompetência ou pressa, mas o fato de as tripulações experientes de submarinos estarem treinando na Alemanha na data da invasão, a meu ver, corrobora que a decisão de atacar teve que ser tomada de última hora. Decisão difícil: atacar sem estar com todos os meios aprestados ou não atacar e correr o risco de o inimigo reforçar suas defesas. Optaram pela primeira linha, a meu ver.

Glasquis 7

Realmente não sei se foi incompetência ou pressa…”

Some: Arrogância, despreparo, amadorismo, egolatria, etc.

Esteves

As ditaduras estavam ruindo. Precisavam de uma montanha para derrubar e mostrar ao povo.

“Esqueçam dos males que nos assolam…temos um inimigo…para combater. Resgate da nossa soberania. Superação da crise. Independência.”

Tá.

Glasquis 7

Como disse em outras postagens,
“Militares sedentos de poder e prestes a perdê-lo, não deveriam tomar decisões sobre política internacional”.

Pronoia

Extensivo ao Augusto Pinochet, puxa saco dos britanicos.

Kemen

E preciso entender o que ocorria na America Latina na ocasião, a URSS marxista-comunista tentava se infiltrar na America Latina que era área dos USA capitalista, doutrinando grupos guerrilheiros na Bolivia, Argentina, Peru, Colombia e Brasil. Naquela ocasião a unica solução do problema estava na mão dos militares que em muitos paises impediram o implantação do comunismo na America Latina, instalando regimes autocraticos que combateram essas ideias e a guerrilha . No nosso caso os regimes com os quais convivemos foram dos mais brandos em relação aos dos outros paises, também impediram que nos tornassemos mais um pais da foice… Read more »

Brandão

Perfeito, não buscaram estabelecer logística adequada ( Limitada basicamente a transporte pelos C-130), não estabeleceram um bloqueio naval (mesmo que mínimo) a Port Stanley, sua força aérea estava operando da parte continental, o que obrigava seus Mirage III e Dager a transportarem tanques de combustível no lugar de armamento e tinham o tempo em combate curto por conta dessa limitação de combustível, foram permissivos e/ou omissos ao permitirem o estabelecimento de uma Cabeça -de -Praia em Port Stanley sem NENHUMA reação. Os combatentes argentinos se saíram bem contra os ingleses, os aviadores foram heroicos, a infantaria também não fez feio,… Read more »

DanielJr

Eu sei que irão dizer que eu deveria aprender mais inglês, mas faz falta livros desse tipo em português, além da pouca variedade, a maioria é só sobre a segunda guerra.

E não só livros militares, mas também livros sobre foguetes, títulos escritos por pessoas que participaram de coisas importantes, etc.

Henrique

Infelizmente não tem mercado pra isso em português.

Dalton

Os argentinos simplesmente não acreditaram e tinham boas razões, que o Reino Unido tivesse condições políticas e materiais para tentar retomar as Falklands. . O plano argentino apesar de apressado até porque há quem diga que a junta militar não se sustentaria por muito mais tempo foi ótimo e pessoalmente lembro de um jovem argentino de uns 20 anos que antes do início da guerra era contrário a junta militar e após tornou-se um apoiador ou seja ele e grande parte da população argentina se uniram por uma causa deixando de lado suas insatisfações com o governo. . Mais ou… Read more »

Esteves

Sim. Sim. “…Como Comandante-em-Chefe do Exército e Marinha ordenei que fossem tomadas todas as medidas para a nossa defesa, mas a nossa nação recordará sempre o carácter do ataque perpetrado contra nós. Não importa quanto tempo demoraremos a superar esta invasão premeditada, porque o povo americano no seu justo direito lutará até à vitória absoluta. Acredito que interpreto a vontade do Congresso e do povo quando asseguro que não só iremos defender até ao impossível, mas iremos assegurar que esta forma de traição nunca mais nos volte a ameaçar. As hostilidades existem. Não existem dúvidas no fato do nosso povo,… Read more »

Dalton

Verdade Esteves, quem ataca deve contar com uma resposta, mas, como não se sabe qual será a resposta ou mesmo quando subestima-se uma, isso, torna o atacante
ousado principalmente quando conta com a distância como um aliado tornando-o ao menos no papel menos vulnerável a contra ataques.

Esteves

Vide um tal de Paolo Rossi. Em 1982.

Glasquis 7

Grande Paolo… E estava desacreditado antes da Copa.

Silvano

Sem a ajuda determinada e essencial do Chile a Inglaterra teria perdido essa guerra.

A colaboração do Chile aos ingleses foi determinante para a vitória britânica.

Viva o Chile.

Silvano

Depois que o radar inglês foi instalado em Punta Arenas, a Royal Navy não perdeu mais nenhum navio, isso foi dito pessoalmente por Margaret Hilda Thatcher ao lado de Pinochet, segundo ela, o único navio atingido depois disso foi por causa de uma paralisação deste radar, para manutenção obrigatória. Existe este vídeo no YT, ela agradecendo a Pinochet. Espiões chilenos dentro da Argentina informaram o momento exato da partida do PA 25 de Maio e do Cruzador Belgrano, os sub nuc ingleses já os esperavam. O 25 de Maio soube do afundamento do Belgrano, só foi o tempo de recolher… Read more »

AMX

Ah, os comentários…

Depois da vitória – nesse caso, da derrota -, todos os comentaristas são generais.

Gelson

De acordo com fontes argentinas, eles não “perderam” a Guerra das Malvinas….ficaram “subcampeones” (vice-campeões). Soa melhor do que 7×1!

MAB

A aviação naval argentina foi o diferencial na balança. Tinham balls of steel, no sentido de fazer o máximo com o que tinham disponível e ousados.

Tem um “chiste” comum assim:

Se terminó el partido con el otro equipo marcando zero goles y Argentina zero GOLASOS !

O pessoal se esquece que a argentina já foi a sexta economia do mundo até o início do século passado, os tempos mudaram, mas isto ficou na psique argenta.

Acho que agora diminuiu muito, principalmente depois do Menem (a crise do curralito).

Glasquis 7

“O pessoal se esquece que a argentina já foi a sexta economia do mundo até o início do século passado,…” Argentina é um caso único e que deve ser estudado detidamente. São o único país que foi de primeiro mundo e regrediu pro terceiro. “Acho que agora diminuiu muito, principalmente depois do Menem” Menem foi um “câncer” na política regional poucas vezes visto. Inclusive na política internacional. Entre 1.991 e 1.995, vendeu ilegalmente armas pra Croacia ao Equador durante a guerra do CENEPA mesmo sendo país garante de paz e pra apagar as provas explodiu a fabrica de armamentos em… Read more »

Pronoia

Provas ????

Heinz Guderian

A Argentina é um país falido, ou vocês votam em políticos fora da bolha do Kirchnerismo, ou vão se afundar cada vez mais.
É necessário também reformas administrativas e tributarias na Argentina.

Carvalho2008

A matéria anterior já deu o veredito…quem venceu a guerra foi a logística e plano de mobilização britânico. O resto foi show de horrores dos dois lados: a) harrier foi um bom caça de defesa de ponto, mas era lento e de curtíssimo alcance, poucos falam, mas o tempo de CAP é missão sobre as ilhas era urtissimo também…era mortal se estivesse lá e conseguisse chegar na hora certa…mas a cobertura aérea foi insuficiente e incapaz de deter os ataques que passavam um atrás do outro….a defesa furava b) radares dos navios ceguetas para luta costeira. Não conseguiam travar nos… Read more »

Dalton

Mestre, não sei se ajuda muito, mas, 2 dos 5 SSNs chegaram apenas em meados do mês de maio cerca de duas semanas após o afundamento do “Belgrano” quando então o “25 de Mayo” recolheu-se a base, portanto de início contou-se com apenas 3 SSNs e quanto ao “Onyx” o único SSK este também chegou após o afundamento do “Belgrano”. . No mais os britânicos lutaram uma guerra para a qual não estavam muito preparados mas o profissionalismo falou mais alto e segundo se diz não fosse a perda do “Atlantic Conveyor” com sua preciosa carga de helicópteros a guerra… Read more »

Carvalho2008

Mestre Dalton, do lado argentino, perderam porque não treinaram, não tinham doutrinas desenvolvidas e não tinham sequer manutenção…. Do lado inglês, se fosse para resumir, eu diria que lutaram como treinaram e treinaram bem, mas foram vítimas da confiança sobre armamentos e sensores modernos…torpedo antisubmarino foi uma vergonha, ruim da peste mesmo, se soltasse dentro de uma piscina não pegaria ninguém…um horror…faltou teste real e não confiar no fabricante….o sonar já viu né? Também não funcionou e sempre eram surpreendidos pelo Mister Magoo Ara San Luiz a queima roupa….os radares não conseguirem fazer track numa guerra litorânea foi absurdo também…Isto… Read more »

Esteves

Ver depois é bacana. A análise após é certeira. Levaram 3 + 2 submarinos nucleares por que? Não havia a certeza do que e quanto enfrentariam, não tinham também a certeza se haveriam aliados aos argentinos, não tinham, ainda, certeza, caso o conflito se estende-se por mais meses, de haver necessidade das armas nucleares ainda que Mestre Dalton tenha explicado que não houve tempo para desembarcá-las na Inglaterra. Na guerra entende-se porque começa. Ok, os britânicos pensavam que Estavam preparados para uma guerra oceânica X comunistas e, e, uma guerra litorânea e/ou uma guerra distante da logística pegou os britânicos… Read more »

AMX

No segundo governo Perón os ingleses o procuraram perguntando sobre a possibilidade de repassar à Argentina a soberania das ilhas. A coisa não foi pra frente porque ele foi deposto.

guilardo

A guerra das Malvinas serviu para definir muitas coisas. Primeiro que arroubos de terceiro mundo não ganham guerras. Segundo, a Argentina após tantas perdas, até hoje pena e não consegue se rearmar. Muito menos agora que cambaleia em iminente falência econômica. Terceiro, refrescou o Chile das intenções da Argentina de invadí-la. Diante da perda da guerra e equipamentos bélicos pelos portenhos, o Chile passou a se armar consideravelmente, destinando os recursos da exportação do cobre para as suas FFAA. Quarto, aliviou o Brasil de corrida armamentista, possibilitando-nos o rearmamento de forma tranquila e pragmática. A Argentina ficou tão tonta até… Read more »

Glasquis 7

o Chile passou a se armar consideravelmente, destinando os recursos da exportação do cobre para as suas FFAA.”

Só um detalhe, esses recursos para reaparelhamentos das FAs existe desde 1954 (se não me engano).

Durante o Governo de Pinochet, o Chile estava sob penalização da Emenda Kennedy devido ao atentado que culminou com a morte de Orlando Letelier em solo americano e os atropelos aos direitos humanos. Por isso as nações amigas não vendiam nem davam manutenção ao equipamento militar chileno. Isto provocou um sucateamento em todas as áreas bélicas do Chile. Não foi por motivos econômicos.

Pronoia

O Chile se arma porque teve problemas territoriais com o Peru, Bolivia e Argentina. É um pais muito pacifico… kakakakaka

Qual sera o próximo ?

Brandão

O plano Rosário, que deu origem à Operação Rosário, era inicialmente, uma ofensiva contra o Chile para controlar o Estreito de Beagle e a Terra do Fogo ou uma ofensiva contra o Brasil e batalhar pela região dos 7 Povos das Missões. Julgaram inviável travar uma guerra contra algum vizinho, que seria demorada e custosa, e que poderia terminar em revés. Subestimaram a capacidade de reação dos ingleses e deu no que deu.

Esteves

Ver depois é bacana. A análise após é certeira. Levaram 3 + 2 submarinos nucleares por que? Não havia a certeza do que e quanto enfrentariam, não tinham também a certeza se haveriam aliados aos argentinos, não tinham, ainda, certeza, caso o conflito se estende-se por mais meses, de haver necessidade das armas nucleares ainda que Mestre Dalton tenha explicado que não houve tempo para desembarcá-las na Inglaterra. Na guerra entende-se porque começa. Ok, os britânicos pensavam que Estavam preparados para uma guerra oceânica X soviéticos e, e, uma guerra litorânea e/ou uma guerra distante da logística pegou os britânicos… Read more »

Waldir

Brasil tivesse peito nessa época tinha aproveitado e tomado as províncias de missiones e corrientes… talvez até Entre Rios também.. aí dava o troco da guerra da cisplatina

Lfurlan

Óbvio que falar 40 anos depois dos fatos ocorrerem é fácil mas aumentar a pista do aeroporto da capital das Malvinas/Falklands para que os caças argentinos pudessem operar mais próximos da zona de combate teria feito uma baita diferença. Os caças argentinos vindo do continente só faziam um ataque e não podiam ficar muito tempo on station na zona de combate. Imagina o desgaste para a Inglaterra com ondas e mais ondas de ataques aéreos vindos de Port Stanley de mirages, A4 e Daggers. Imagina é um trabalho ridículo pra um batalhão de engenharia. E foi a coisa mais urgente… Read more »

Nilson

Sem sombra de dúvida, o maior problemas dos Argies foi não ter aumentado a pista. Dizem alguns historiadores que foram separadas 290 caixas de placas de alumínio para fazê-lo, e chegou a ser enviado pessoal precursor para estudar a ampliação da pista. Mas o bloqueio naval (achavam que já havia sub nuclear inglês na área), a dificuldade de levar material e máquinas nos C-130 (tanto para a obra quanto combustível e outros suprimentos para os caças), priorização de outras cargas e provavelmente um desleixo nesse assunto, que era primordial, selaram a sorte da guerra, como disseste. Se houvesse 4 caças… Read more »

Leandro Costa

O maquinário, material e pessoal de engenharia para adequação da pista deveriam estar dentro da força tarefa que invadiu as ilhas logo no início. Mas foi uma operação que a própria força aérea desconhecia… Então deu no que deu.