Na quarta-feira, dia 27 de abril, a Marinha do Brasil assinou termo de doação do casco do Navio-Varredor Anhatomirim à Secretaria de Turismo do Estado da Bahia. A informação foi publicada no Twitter, juntamente com imagens relacionadas. Segundo a Marinha, o casco “será submetido a um afundamento controlado na Baía de Todos os Santos com o objetivo de tornar-se um recife artificial.”

A Marinha  também informou que a iniciativa “vai contribuir para o desenvolvimento do habitat marinho e incentivar o turismo subaquático na região.” Também foi informado que peças e materiais potencialmente poluentes serão retirados antes do afundamento controlado, para preservar o meio ambiente.

O Anhatomirim passou por mostra de desarmamento em 18 de novembro de 2016. Clique aqui para ver matéria a respeito.

 

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Rafael Gustavo de Oliveira

Estava lendo sobre os navios da Classe Aratu, achei interessante o projeto da embarcação, não tinha ideia que o casco dele era 100% madeira e os metais diversos que passam por processo de desmagnetização para poder exercer a atividade varredora dele.
Esse processo ainda é utilizado mundo afora? ou será que já usam algum tipo de material composto no casco?

Marcos10

A classe sueca Visby é construída em material composto.

Marcos10

O Visby seria uma opção para a MB.

Henrique

A Visby não funciona aqui pro Brasil pq o país não possui a costa necessária pra ela operar e emboscar os alvos e também o espaço de operação é “infinito”. Visby é para lugares fechado como mar báltico, mar negro ou grandes lagos por exemplo

Enzo Magno Donato Vernille

Eu não sei
Mas é um dos modos
Sei que já vi NV ser construído de fibra de vidro

Fábio CDC

Quando verei, oh Deus, os seus substitutos?…

Foxtrot

Quando nossos ossos virarem pó.
Gastaram as verbas em picanha, filé, Viagra etc.

Mauricio Pacheco

É sempre a mesma conversinha fiada, basta uma postagem que aparece um mané para falar “picanha, filé, Viagra”. vão se informar e parem com esse mantra de quem não entende nada de Marinha!

josebaldo

Noffa. Nós entendemos o quanto está cara a carne para o contribuinte, de marinha entendimeos que tem que ter meios, que comam todos o mesmo que os menores da hierarquia comam, matinha imperial deveria ter acabado com a proclamação da República.

Neto

Em Banania fizeram a mamata grande novamente …

Fernando Vieira

Bem, a Marinha deu o motivo né? Se você não quer que façam troça com você, não dê motivo. A Marinha deixou uma bola imensa quicando. É dever do cidadão brasileiro chutá-la. Quem sabe com o constrangimento perante a sociedade, talvez eles resolvam, não sei, trabalhar?

Eliakim

Picanha, filé, viagra!

Acrescento: whysky 12 anos, salmão, bacalhau e conhaque!

Mauricio Pacheco

Geralmente os que replicam essas críticas sem contexto, são os que não tiveram COMPETÊNCIA para passar em um concurso militar, ficam remoendo a frustação em blogs militares, afinal é só o que os resta!

Carlos

A mais Arcaica e Retrógrada das 3 Forças ,um museu apodrecido .

Deveriam se espelhar na FAB

Marcos10

A MB encomendou TRÊS novos e poderosos navios.

Thiago A.

Sim, o contrato foi assinado com a Espanha, com suporte tecnico de uma almirante italiano. São as celeberrimas Nina, Pinta e Santa Maria !

Desculpa Marcos, não resisti rsrs

Rudi PY3TO

Thiago , você esqueceu do Veleiro João das Botas! incorporado recemtemente!

Up The Irons

Tirando os submarinos Classe Riachuelo (que deveriam ser 8 e não apenas 4) e o NAM Atlântico, que foram as melhores aquisições que aconteceram na esquadra nos últimos 20 anos, a gente só vê notícia de desativação e sem expectativa de reposição! A Classe Tamandaré é um alento e espero que a construção realmente inicie este ano com foco total, sem gastar recursos com escolta velha tapa-buraco. “Ah, mas nos próximos 4 anos estaremos sem esquadra devido às baixas” Não faz diferença não ter e ter o que temos apenas pra constar! O Atlântico foi boa compra de oportunidade, mas… Read more »

Eduardo Angelo Pasin

Aqui é o brasil amigo, se os políticos fossem bons o suficiente como são para roubar estaríamos melhor.

EduardoSP

Culpar políticos é saída fácil.
Pedir mais dinheiro também é.
Difícil é trabalhar para melhorar a eficiência na aplicação os vultosos recursos colocados à disposição da MB, da FAB e do EB.

Eduardo

A verba que a Marinha recebe é suficiente, basta gerir melhor os recursos. Com pessoal e aposentadorias/pensões primordialmente.

Rudi PY3TO

Engano seu,,,você, com todo respeito que merece deveria se atualizar….a MB esta sim renovando a frota e adcionando novos navios,,,Incorporação do Veleiro Oceânico ‘João das Botas….https://www.naval.com.br/blog/2022/03/10/incorporacao-do-veleiro-oceanico-joao-das-botas/
Agora sim vamos ser uma marinah de respeito!

Enzo Magno Donato Vernille

Você sabe que o tal João das Botas é só pra treinar os aspirantes da Escola Naval né?
Tá aí zoando sem saber

Eduardo

O Bahia foi uma boa compra tb.

gordo

Tá aí um fim que deveria ser mais usado para esses navios ao invés de sucata. Além de favorecer o meio ambiente ajudam muito o turismo, para quem mergulha poder dar uma passeada sobre um navio de guerra é bem atrativo. Me lembro de ter visto um documentário em que mostraram um porta aviões nos EUA que teve esse fim, e um dos motivos era dar um UP no turismo do local.

Pecatoribus

Foi o USS Oriskany CV34, afundado em maio de 2006 ao largo da costa da Flórida no Golfo do México.

gordo

Exatamente, e me lembro que foi feito um belo de um trabalho para que ele afundasse de forma que ficasse perfeito no leito.

J R

Concordo contigo, deveriam fazer mais ações desse tipo, imagino o quanto fomentaria o turismo uma T-22 transformada em recibo artificial no Nordeste, esse deveria ter sido o fim do MG ou até dos antigos CT.

Last edited 1 ano atrás by J R
Rafael Gustavo de Oliveira

Por que essas embarcações estão baseadas na Bahia? Só acho que a força de minagem e varredura deveria ficar mais próxima da esquadra, pois se uma força inimiga minasse entrada da baia de guanabara e a baia de itaguai (não sei o nome correto daquela área de mar próxima restinga da marambaia onde fica a nova base de submarinos, perdoem-me se nomeei errado) praticamente a Marinha ficaria toda parada no cais, talvez transferir para o distrito naval do rio de janeiro ou para o recém distrito naval de são paulo, seria uma boa alternativa…não basta só trocar os meios, precisa… Read more »

Enzo Magno Donato Vernille

Bem
Eu não tenho certeza dessa informação
Mas já me disseram (por isso disse que não tenho certeza) que seria pra ser mais fácil de chegar a qualquer um dos extremos do Brasil
Na minha opinião parece “plausível” a lógica
Só não sei se é realmente pq a fonte é do “Eu ouvi falar”

Last edited 1 ano atrás by Enzo Magno Donato Vernille
Salim

MB e bem incoerente, so tem navios/submarinos RJ praticamente. O correto seria 4 bases nas regioes sul, sudeste, nordeste e norte. Teriamos centros de exelencia em manutenção/construcao nas basex paracada tipo meio e forca operacional em cada uma delss. Por isto parece meio fora de contesto base Bahia, visto que MB so esta presente RJ ( marinha de guerra e patrulha oceanica ) Uma proposta basica seria, em cada regiao, duas corvetas, uma fragata, um sub, 3 patrulhas oceanicas, 1 desminagem, rebocadores e meios suporte costeiro e logistico. Meios especificos ficariam alocados nestas bases. No RJ concentraria 3 fragatas, 2… Read more »

Foxtrot

Na minha opinião, deveria é ser repassado para alguma empresa ou faculdade de engenharia naval para estudos e desenvolvimento de nova versão.
Navios para virarem recifes de corais a MB tem muitos para isso !

Enzo Magno Donato Vernille

N sei se tinha muita coisa pra aproveitar
Eram navios bons mesmo
Mas acho que os meios de medidas contra minas evoluíram desde a década de 70 (a época de incorporação destes navios ) então precisaria de uma versão atual das medidas e não só o navio novo. (Que aliás, os classe Aratu são construídos em madeira para evitar a detonação de Minas magnéticas)

Foxtrot

Mas os meios de medida de contra minagem já vem evoluindo muito na MB.
Poucos sabem, mas nós velhos Aratús, a MB implantou Sonares de varredura lateral, UAS,s e muitos meios modernos.
Levando isso em consideração, o mais ideal realmente é investir em uma nova plataforma.
Não há necessidades de importar, temos muitas empresas que trabalham com compósitos.
Então um estudo no navio por uma empresa que não está sob o holofote da MB (temos inúmeras empresas que fabricam iates de luxo), para desenvolver nova versão.
Daí uma parceria entre Faculdade, Empresa e MB é mais que viável.

Enzo Magno Donato Vernille

Então
Eu tinha visto numa matéria do Roberto Caiafa alguma coisa relacionada a usar drones (drones no sentido de serem algo parecido a um sub não tripulado) pra localizar e desativar Minas, era algo desse tipo que eu me referia.
Coincidentemente os Aratu foram construídos por empresas que fabricavam iates aliás
Então faz sentido a tua colocação

Enzo,
Há diversas matérias aqui no Poder Naval sobre guerra de minas / contramedidas de minagem, tratando inclusive de drones submarinos – muita informação compilamos na participação de editores em congressos sobre contramedidas de minagem, e houve também visita a Aratu e embarque nos navios. A lista é bem completa. Boa leitura!

https://www.naval.com.br/blog/?s=Minagem

Salim

Poder Naval e um dos poucos meios que retratam o trabalho e importancia destes meios e da atividade base Aratu.

Enzo Magno Donato Vernille

Obrigado Nunão!
Vou dar uma lida

Salim

A base de Aratu, vem lutando bravamente como centro exelencia, procedendo seminarios e capacidades, porem sem apoio do corporativista/melancolico e nababesco comando MB/RJ fica dificil. Desculpem os adjetivos e muito dificil aceitar situacao atual MB, tem muita coisa boa, porem esta muito longe da funcao principal constitucional.

Burgos

Pois é !!!
Tão dando “baixa” e não tão se programando para repor os baixados !!!
Já tô com saudades da Marinha dos anos 80/90 !!!
Bons tempos !!!
💪👍🇧🇷😎⚓️

Enzo Magno Donato Vernille

Em 2017 ou 18
Não lembro
Parece que a SAAB tinha oferecido dois NVs da classe Koster
E eu não lembro se tinha envolvido alguma coisa no mesmo estilo do Griphen que era de transferir tecnologia pra poder construir aqui (qualquer erro pfv me corrijam)
Mas eu achei que pareciam bons substitutos aos atuais NVs

Salim

Saab tem bastante coisa, o ideal seria fazer bem bolado incluindo Kc390. Seria bom Brasil e para Suecia.. A MB deveria olhar com atencao o AIP da Saab, seria um diferencial tremendo aos futuros Riachuelos. Esta em estudo celulas de combustivel de etanol com agua, seria um sistema em que em tese dominamos e temos autosuficiencia. Falta pessoal militar sair teta emprego duplo em empresa estatal e trabalhar para nossa MB.

Heinz Guderian

Quantos navios varredores a MB possui no momento?
Digo, operacionais…

Flanker

Heinz, dos 6 navios da classe, restam 3:
M15 – Aratu
M17 – Atalaia
M18 – Araçatuba

Heinz Guderian

Só 3? Parece que estão pior do que eu pensava.
Já tem algum programa visando a substituição desses meios?

Enzo Magno Donato Vernille

Por enquanto não
Como eu disse num comentário mais acima, teve aquela proposta da SAAB em 2017, dos classe Koster (transferência de dois que tinham sido modernizados e ao que eu entendi, seriam construídos mais aqui. Isso na época da licitação de quem ia construir as FCT)
Bem, eu tô duvidando um pouco pq o canal que falou disso era um daqueles que usam voz de robô e título e thumbnail clickbait
Mas é o que eu lembro de alguma coisa relacionada à substituição dos meios da ComForMinVar

Endel Pereira

Mas é casco de madeira! Quanto tempo isso vai durar no leito da Baía?

Mauricio Pacheco

Submersa a madeira se preserva melhor, sem contato com o oxigênio!

J R

Um fim digno para esse navio, parabéns a todos os envolvidos. Espero que esse tipo de expediente seja usado mais vezes aqui no Brasil e até mesmo com navios de maior porte.

Nivaldo Vasconcelos

Fui sargento da MB e servi na Força de Minagem e Varredura, no NV Araçatuba, tengo curso de Varredura de minas, minha opnião é que a guerra de minas foi ultrapassada, num mundo de hoje com armas tecnológicas e mísseis autoguiados, utilizar minas sería voltar a guerra com machado, Nossos navíos varredores são de tecnología alemã antiga (época de 70) e são de madeira, material frágil a ação da agua, concordo que a Base Naval de Aratu devería abrigar mais navíos de forças Navais.