Euronaval 2022: Naval Group apresenta imagens e maquete do futuro porta-aviões francês

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Na feira Euronaval 2022 em Paris, o Naval Group apresentou imagens e maquete do “porte-avions de nouvelle génération” (PA-NG).

Espera-se que o “porta-aviões de nova geração” seja comissionado pela Marinha Francesa em 2038.

O PA-NG deslocará 75.000 toneladas, terá 300 metros de comprimento, 80 metros de largura, três catapultas eletromagnéticas e será tripulado por 2.000 militares.

IMAGENS: Naval Group / FOTOS DA MAQUETE: @MartinMnche

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Daniel

Isso aí é brinquedo pra gente grande. A MB precisa organizar uma marinha moderna e com quantidades adequadas antes de partir para esses devaneios. 😁

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Também concordo, para se ter Porta Aviões, têm que ter escoltas…

Têm que ter muita bala na agulha, para projetar poder…

Somos um país de defesa, temos que focar nos submarinos…, o maior número possível de submarinos…

Abraço a todos…

Fiquem com DEUS…>>>

Heli

Brasil nao precisa projetar poder. Não colonizamos nenhum país (graças a Deus). Nao exploramos (roubamos) petróleo ou minerais mundo a fora. Prefiro uma MB defensiva, com 16 ou mais submarinos modernos.

Wilson Look

Na verdade precisa, já que uma das missões da MB é apoiar a política externa brasileira, a grosso modo podemos dizer que a MB deveria ser o braço armado da diplomacia brasileira.

AMX

Perfeito!

Daniel

Cara, a diplomacia brasileira não tem braço armado. Dá uma olhada no que diz o artigo 5o. da nossa Constituição. O Brasil é um país neutro.

Wilson Look

Novamente uma das missões da MB é APOIAR a política externa brasileira, isso está definido nas leis complementares que estabelecem de forma mais direta quais são as obrigações das Forças Armadas.

PACRF

Não esquecer que os países das Américas, da África e da Oceania foram todos colonizados em nome de “Deus”.

AMX

Putz…

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Tamujunto 😉👍🇧🇷

Ten Murphy

Em caso de bloqueio naval precisamos assegurar que comboios navais continuem navegando para comercializar com os países com os quais temos relações. Para isso precisamos de forças-tarefa compostas por porta-aviões.

Daniel

Meu amigo, os únicos países que poderiam bloquear as nossas rotas comerciais seriam as grandes potências. E nesse caso, não seriam um ou dois PA brasileiros que fariam diferença.

Ten Murphy

De fato o porta-aviões sozinho não faria diferença, mas junto com as 30 escoltas, 15 submarinos convencionais e 6 nucleares poderia estabelecer a negação de área e anti-acesso pontuais, somados ainda ao SisGAAz, satélites, artilharia de costa e antiaérea e a ambiguidade quanto a existência de artefatos nucleares, uma vez demonstrado que dominamos a tecnologia, a produção de combustível nuclear e os meios de entrega através de mísseis de cruzeiro e balísticos. Meu ponto é que porta-aviões não serve apenas para projetar poder expedicionário como o outro colega dissera, mas controlar o mar, escoltar a marinha mercante e prover bases… Read more »

Wilson Look

Faria diferença, pois com 2 PAs, apenas 1 País seria capaz de bloquear as rotas comerciais do Brasil hoje, no futuro seriam 2.

O numero de países capazes disso cairia consideravelmente.

AMX

Brasil precisa defender suas águas e territórios, PA serve pra isso também e não apenas para situações ofensivas.
Um PA com o respectivo grupo de escolta perfaz o trabalho de inúmeros outros meios navais e/ou aéreos baseados em terra.

Daniel

Aviões de longo alcance e submarinos são mais eficientes e baratos para fazer isso.

Wilson Look

Isso não foi suficiente durante a Guerra da Lagosta, não foi possivel monitorar os movimentos da frota francesa do outro lado do Atlãntico, sendo que se o Minas estive-se em plenas condições operacionais e equipado com os P-16 isso seria possível sem que o Minas tivesse que sair das aguas brasileiras.

Daniel

Hoje em dia temos satélites e sensores de longo alcance que podem fazer isso.

AMX

Posto assim, ok, mas não se aplica a toda e qqr situação. Basta ver a área marítima que o Brasil tem.

H.Saito

Projetar poder não significa invadir outro país.

leonidas

A Ironia nisso tudo é que justo quando mais se questiona este meio naval, vc tem de longe o maior número de nações dispondo de porta aviões, seja com Sky Jump ou mesmo na categoria clássica dos Naes da US Navy!!!!
Algo até onde me lembro inédito mesmo durante a guerra fria…

Thiago A.

Essa visão deturpada se instaurou porque o imaginário coletivo ficou refém das ações bélicas da USN. Então, nas nossas mentes se fixou a idéia que a projeção, consequentemente o PA, é um instrumento para dominar outros países, para projetar poder em outras terras. A realidade é distante disso, o PA antes de tudo tem a função de projetar o seu poder no MAR. De dominar e controlar as águas. E isso só pode ser feito de maneira efetiva através da invenção de Santos Dumont. A aviação é necessária para controlar o mar. Vigilância, reconhecimento, alerta aéreo, consciência situacional, enfim a… Read more »

Thiago A.

O submarino é uma arma formidável, mas aí já se trata de negação do mar. Você pode negar/limitar o uso do mar ao seu oponente mas isso também não garante que você terá o controle sobre elas, utilizala e explorar seus recursos ou garantir proteção para sua marinha mercante. Presença, consciência situacional, vigilância e controle é outra coisa. Nem de só submarinos vive uma marinha, como uma aeronáutica também não vive só de caças .

Marcelo Baptista

Boa argumentação. parabéns.

Carvalho2008

perfeito mestre Tiago!!!

Daniel

Meu amigo, não tem absolutamente nada que um ou dois PA brasileiros não possam fazer pelo Brasil do que aviões de longo alcance baseados em terra e submarinos não possam fazer melhor e de forma mais barata. Lembrando que nem escoltas em quantidade suficiente a MB tem. E boa parte delas já atingiu o limite de sua vida útil.

Wilson Look

Tem uma coisa que os PAs podem fazer, que é levar a luta o mais longe possível do território brasileiro.

Depender apenas de aviões baseados em terra, coloca as plataformas do pré-sal em risco além de que as instalações costeiras e próximas da costa ficam dentro do alcance das armas de um possível inimigo.

carvalho2008

correto

Thiago A.

Daniel, antes de tudo não estou advogando em favor da aquisição desses meios para a MB, nessa situação precária. Apenas discordo sobre a utilidade. Não ter condições e recursos para adquirir, manter e operar é uma coisa, não ser útil é totalmente outra. Essa argumentação me parece mais a atitude da raposa com as uvas. O PA não exerce influência, ou melhor, pode até exercer mas é um efeito secundário. Influência se exerce com o soft-power, com a economia, com a cultura, com a diplomacia… O PA é o porrete. Ele é feito para estender o alcance do seu poder,… Read more »

carvalho2008

Corretisimo…… O pessoal esquece que um esquadra em poucas horas se locomove 400 km….ela vem aproxima e ataca….depois recolhe e afasta….fará isto quantas vezes desejar para dificultar o alcance da resposta continental….ela escolhe quando desejar estar no alcance…. Submarinos são mortais, mas mesmo um subnuke ainda é um crocodilo, não é uma orca…..não existe dogfight submarino….existe o bote de crocodilo….submarino é o mais cego das armas, com area de atuação de cobertura menor e portanto não é um equipamento que bloqueia o mar….ele impoe o respeito e o medo, mas não barra avanços….não controla o espaço aereo….. Mesmo um P-8… Read more »

Thiago A.

Nobre Carvalho, até agora não respondi aos seus comentários porque simplesmente não tinha nada a acrescentar, então simplesmente me limito a deixar uma joinha para sinalizar a minha concordância. Nesse caso tenho a dúvida se alguns meios não poderiam oferecer uma alternativa, pelo menos no nosso TO . Mas como falei é necessário ver a efetividade e conveniência. *Drones como o Skydweller ( Leonardo) ou Zephyr da Airbus vadiando sobre o Atlântico. O Skydweller pode transportar 140-360 kg de carga útil até 45.000 pés por até 90 dias ,velocidade máxima de 140 km por hora. Praticamente um satélite atmosférico, provendo… Read more »

carvalho2008

Mestre Daniel, exite um grande equivoco sobre aviação terrestre como primeira linha de defesa. ela deve ser a segunda ou terceira. Se o braço terrestre aereo pode alcançar uma esquadra inimiga no mar, é porque o braço aereo desta mesma esquadra tambem já pode alcança-lo. Isto por si só ja revela a fragilidade do conceito que seria não permitir a invasão aerea. Se o inimigo ja o alcança é porque a invasão já esta em andamento em seu territorio. O amigo ainda pode pensar, mas ahhhh, eu terei aviões de maior alcance que os embarcados….errado! Um navio em 10 horas… Read more »

Daniel

Entendo o seu ponto de vista, meu amigo. Mas você esquece detalhes importantes. O principal deles é que os únicos que poderiam nos ameaçar seria uma coalizão de países (OTAN) e talvez a China. Nesse caso, por mais PA que você possa dar a MB, ela SEMPRE vai estar em desvantagem. Isso fará que os nossos imaginários porta aviões sejam pouco mais do que alvos flutuantes. E nem vou entrar no assunto da superioridade tecnológica de satélites e outros meios de observação que eles teriam sobre nós. Mísseis de longo alcance lançados de plataformas móveis e submarinos são e serão… Read more »

Carvalho2008

Sim, vc está certo. São as únicas forças que podem nos ameaçar é portanto, nossa força de devem ser dimensionadas a dissuadir estas mesmas frentes em potencial

Thiago A.

Um pequeno PA como esse aqui, com os seus 32 VLS e dois OTO MELARA de 76mm, tem proteção melhor do que muitas escoltas por aí.

Thiago A.

E ainda dá para alugar como circuito de motos e fazer um rachas … Queres mais o que ? Kkkkk

Thiago A.

Carvalho2008

também é verdade

Dalton

Ponto interessante Leonidas, mas, considerando como base o início da década de 1980 não mudou muito mesmo com a entrada do Japão no clube. . A US Navy tinha então um número maior de NAes do que hoje, 14 ao invés de 11 a Royal Navy os 3 Invincible a França 2 ao invés de apenas 1 o “CDG” apesar de maior a Índia tinha 2 como recentemente voltou a ter, a URSS tinha 3 “Kiev” mais um quase pronto além do que viria a ser o Almirante Kuznetsov muito maior já em construção a Espanha tinha o “Dedalo” mais… Read more »

leonidas

Verdade, a classe Kiev que sucedeu o Moskva ficou completamente esquecida na minha cabeça, além da nossa própria marinha e da Argentina que hoje não possuem. Mas é impressionante ver como eles está ressurgindo no sentido bem mais amplo no tocante a capacidade né? Os Kiev tinha os Yak 38 que comparados ao Harrier eram infinitamente mais limitados e o próprio Harrier já era limitado no fim dos anos 70 e inicio dos 80. Hoje vemos porta aviões que possuem caças bem mais eficientes como: Mig 29/35, F 35, J11 , F 18, Rafale. Até mesmo a França tinha como… Read more »

Dalton

Bem lembrado sobre a maior quantidade e maior diversidade de aviões nos NAes da US Navy na época e o próximo passo será o MQ-25A Stingray uma aeronave relativamente grande não tripulada de reabastecimento em voo que deverá alcançar “IOC” em 2025 para em 2026 um destacamento de cerca de 6 unidades embarcar para missão a bordo do USS Theodore Roosevelt um NAe da Frota do Pacífico, natural dada a imensidão do oceano tendo no outro extremo a China. . Há um certo “entusiasmo” com aeronaves não tripuladas mas as de grande desempenho estão ainda muitos anos no futuro e… Read more »

Tomcat

Bom dia Dalton e Leonidas, acrescentando à discussão, a Austrália junto com a Argentina e o Brasil tiveram Naes da Classe Colossus e as Filipinas tiveram um Harrier Carrier tb.

Daniel

Ok. Então vamos analisar a situação . . . A China tem PA porque planeja exercer influência nos países da região e se preparam para um possível confronto com os EUA e seus aliados. Os EUA tem PA porque os usa para exercer influência militar e para se preparar para um possível confronto com a China. A Índia e o Japão temem a China. A França e o Reino Unido são o time reserva da marinha americana em caso de conflito com a China e a Rússia. E onde o Brasil está nesse contexto? No distante Atlântico Sul tendo ótimas… Read more »

Wilson Look

Guerra da Lagosta. A falta de um PA operacional foi muito sentida.

Sem falar que com 1 PA fica mais fácil defender os interesses brasileiros ao redor do mundo.

Metido a Besta

Brinquedo de gente grande mas com acesso irrestrito a tecnologia compartilhada com os USA. O Brasil Nunca vai ter essa facilidade.

ChinEs

A MB quer Dois exemplares CDG desnuclearizados com 42 000 Toneladas, para operar 48 Sea Gripen, 24 em cada Navio.

Zorann

Este andou assistindo vídeos demais no youtube.

Não acredite na maioria destes canais. São entretenimento puro! Recebem views (e ganham dinheiro com isto) fornecendo exatamente oque o espectador quer ver.

Wilson Look

No meu entender misturaram os numeros do PAEMB com uma matéria posterior que apresentava que a MB poderia estar disposta a obter apenas 1 porta aviões de até 42.500 toneladas.

EduardoSP

Pois é, a maioria das pessoas é atraída por chamadas bombásticas no título do vídeo ou na primeira imagem. Tem uns vídeos anunciando o colapso da economia chinesa em, no máximo, 21 dias.

Zorann

Tem uns canais de defesa que são uma piada. Que eu lembre: gigantes dos mares, hoje no mundo militar, top militar, canal militar…

Os caras fazem vídeos onde a pessoa que assiste fica super orgulhosa…. acha que somos Brasil potencia, Super trunfo. Outros fazem vídeos de 15 minutos com enrolação, propaganda, pedidos pra inscrever e a notícia mesmo é só uma frase de um boato que alguém disse.

Last edited 1 ano atrás by Zorann
BK117

Aqueles canais com voz de robô, que todo mundo sabe que é algum muleque que joga Call of Duty e leu 2 páginas da Wikipédia e já se acha o próprio correspondente do Ministério da Defesa kkkkkkkkk

leonidas

Gigantes dos mares é ufanismo delirante puro.
Já o Hoje no mundo militar faz exatamente isso, tem uma chamada, começa o vídeo com marketing, depois faz uma pretensa introdução sobre o assunto que é longa e em si toma quase todo o tempo dele falando coisas que conhecimento já publico e depois finaliza com uma reprodução de opinião ou matéria lida em algum lugar.
Um canal que considero fantástico é o Sala de Guerra!

Rafael

me fala qual canal é verdadeiro ?

Filipe Prestes

Os único canal que creio ser sério, além do canal da Trilogia, é o canal Base Militar do Felipe Salles. Os editores aqui da Trilogia inclusive já participaram lá.

leonidas

Velho, tem bons canais o Sala de guerra por exemplo é um deles.
Vale destacar que o canal Hoje no Mundo Militar não é um canal mentiroso acho que ele enche muita linguiça e tem pouco conteúdo realmente que não seja de conhecimento geral.
Mas o Gigante dos Mares é coisa de adolescente mesmo… rs

Luis H

a proposta do hoje no mundo militar e na ww2 me parece não é tentar ser unanimidade ou fonte de especialistas. creio q o q chamou de introdução é o cerne do vídeo: informações verdadeiras e notórias, arrematando no final com uma conclusão lógica ou opinião pessoal sobre um tema. especialista em algum tópico tratado nem teria porque se dar ao trabalho de se importar, é um material para popularização de assuntos militares.

Last edited 1 ano atrás by Luis H
Zorann

Quando o canal Hoje no Mundo Militar fala de armamentos, dados técnicos de capacidade de uma arma, ele até que manda bem. Ele simplifica o assunto para os totalmente leigos.

Mas quando o assunto são notícias….. aí o cara força. Além da enrolação, propagandas, é uma mistura de opinião e fatos de conhecimento geral, tentando criar uma noticia, nada além disso. É entretenimento

Ten Murphy
tsung

assim espero.. por enquanto vamos sonhar

Last edited 1 ano atrás by tsung
Allan Lemos

A MB não tem nem onde cair morta. Pior do que ser pobre, é ser pobre e sem noção rsrs.

Wilson Look

Ao meu ver, o maior problema na marinha é a total falta de visão por parte do governo federal do papel que a marinha deve desempenhar nos níveis nacional e internacional, com tais visões vindo, hoje, da própria marinha.

No âmbito da diplomacia internacional, os planos da marinha em numero e tipos de equipamentos a serem operados estão de acordo com os anseios da diplomacia brasileira, falta a vontade do governo decorrer atrás desses anseios.

JaPones

Se a própria Marinha não tem visão, que dirá o resto da sociedade…..

Wilson Look

A marinha tem visão, o que não tem é diálogo com as lideranças políticas e a sociedade civil, no nível que deveria ter.

Camargoer.

Olá W. A MB (e os militres) tem visão e fala. Só não tem audição.

Allan Lemos

Wilson, o governo federal(este ou qualquer outro) bem como toda a classe política pouco se envolve com as decisões estratégicas das 3 forças, eu sempre critiquei isso aqui. Dessa forma, a falta de visão(e interesse político e ambição) é da parte das próprias forças armadas, não dos políticos, independentemente do partido ou da ideologia.

Por issi falo que não adiantaria nada aumentar os gastos com defesa para 2% ou 20% do PIB, não quando se tem oficiais com pouco compromisso com a defesa do País.

Wilson Look

Depende de qual decisão estamos falando, porque falando apenas da MB seus planos de quantidade e tipos de meios estavam plenamente de acordo para uma Nação que almeja uma cadeira permanente no Conselho de Segurança, mas o que vimos foi uma classe política preferindo gastar com estádios sendo que apenas uma parte desse dinheiro já era suficiente para modernizar totalmente a esquadra de guerra.

Tem que ter um alinhamento e um entendimento entre as forças armadas e a classe política sobre aonde devem chegar, sem um norte os planejamentos das forças armadas são como tiros no escuro.

Zorann

Olha a quantidade de militares da Marinha e o tanto de navios que os caras tem. Olhe o tamanho do orçamento. Você ainda quer mais dinheiro?

Falta vontade política? Só se for de bater de frente e colocar ordem na bagunça.

Wilson Look

Em algum momento eu mencionei o orçamento? Vou tentar deixar bem claro agora, quando foi a ultima vez que houve uma discussão a nível de Estado, sobre qual a marinha que a Nação precisa? Muitos aqui gostam de comparar com os australianos, bem eles tem um medo quase que irracional de que vão ser invadidos a qualquer momento, até onde eu sei eles chegaram a pedir para ser colônia dos EUA quando ficaram independentes do RU, por causa disso. Enquanto isso no Brasil, chegou-se ao ponto de haver muitos especialistas internacionais falarem que ou o governo aprovava um programa de… Read more »

Zorann

Se não falou em orçamento, então explique melhor sua opinião, para deixar claro do que está falando. A vontade politica que falta é de colocar ordem na bagunça; de exigir que a Marinha cumpra seu papel constitucional. Porque o orçamento existe, não é pequeno e pouco fazem com ele além de pagar salários. Esta vontade política que cobra é de todos. Porque ninguém quer ter este desgaste de bater de frente com os militares e de como eles gastam seus recursos. Falta vontade do congresso, dos militares, do executivo, de todos. E isto não vai mudar. Quero ver quem será… Read more »

Wilson Look

Já leu na constituição qual o papel das forças armadas?

Já leu nas leis complementares, que falam sobre isso?

Os planos de modernização da marinha estão de acordo, e porque eles não vão para frente? Porque o conteudo dos documentos de defesa nacional não saem do papel?

Porque a primeira pergunta de um leigo é, Pra que navio de guerra, se não estamos em guerra?

Allan Lemos

Wilson, a premissa do seu argumento está equivocada. Os “leigos” a qual você se refere não dão a mínima para as FAs, portanto eles não representam nenhum impedimento, o mesmo vale para a classe política, como eu mencionei no último comentário, ela pouco interfere nos projetos militares, duvido que você encontre 10 parlamentares que saibam o que é o Gripen ou o Riachuelo. Na prática, as forças armadas têm total autonomia para tocar os seus projetos independentemente do governo de plantão ou da sociedade(já que não costumam prestar contas de suas ações). Nenhum centavo foi retirado do orçamento do MD… Read more »

Wilson Look

Uma correção contando os militares de carreira e os temporários a MB tinha em abril de 2021 um pouco mais de 71 mil sendo desses 61 mil militares e o resto temporários. E eu não estou me referindo aos equipamentos, estou me referindo a algo mais abstrato, no caso qual a marinha que o Brasil como Nação quer, é isso que determina quais os equipamentos e a quantidade deles que é necessária, pois dá um norte que deve ser seguido, a marinha tem uma ideia de como deveria ser baseada no que é falado nas leis e decretos. Mas vale… Read more »

Allan Lemos

Wilson, as diretrizes da política nacional de defesa estão bem especificadas na LC 136/2010, aprovada pelo Congresso Nacional.

Não só o nosso orçamento é um dos maiores do mundo, como também cerca de 80% dele é gasto com pessoal, o que está acima da média dos países desenvolvidos. Logo, não há como culpar a classe política por isso, a não ser que seja por omissão.

Mateus Lobo

o nosso orçamento é um dos maiores do mundo”
???
“cerca de 80% dele é gasto com pessoal, o que está acima da média dos países desenvolvidos”
Exatamente porque não somos um país desenvolvido, temos uma país do tamanho dos EUA e uma economia do Tamanho da Austrália. a quantidade de pessoal necessário é grande o que acaba espremendo o orçamento.

Thiago A.

È meu Nobre, mas devemos trabalhar com o que temos não com que desejamos. Então é necessário um compromisso, fazer de necessidade virtude, uma reestruturação para calibrar um modelo mais sustentável e adequado a nossa realidade , que permita aumentar os recursos destinados aos investimentos. O nosso país não está em guerra; não tem ameaça imediatas( na percepção da maioria); não lidera e nem participa de intervenções ao redor do mundo. A maneira mais eficiente para que a população atribua importância a defesa é através dos investimentos. Quando os Estados da União tiverem seus interesses atrelados aos programas das FA,… Read more »

Mateus Lobo

Wilson as FAs estão cada vez mais empregando temporários afim de tentar reduzir os custos com pessoal, mas culpar milico é mais fácil do que admitir que a culpa é dos civis que só colocam políticos totalmente avessos a qualquer projeto de nação.

Thiago A.

Números e proporção de civis e temporários dentro das FA…

Mateus Lobo

Comparar o Brasil com Israel é piada né?
8.516.000 km² = 22.145 km²
5.700.000 km² = 26.352 Km²
Defesa não se faz só com quantidade de equipamento, se faz com pessoal também.
Fora que o escopo de atuação das forças armadas no Brasil é muito mais amplo.

Mateus Lobo

O país mais próximo do Brasil em termos territoriais e econômicos é a Austrália, que adivinha só, investe 2% do PIB enquanto Brasil 1,3%. Quanto a quantidade de pessoal comparando novamente à Austrália, a função de patrulha no Brasil é feita exclusivamente pela MB, na Austrália eles contam esse papel é dividido entre a Marinha Real Australiana e com as Alfândegas Australianas (através da divisão de Proteção de Fronteiras), aos serviços policiais dos diferentes estados australianos. Além disso, existem várias organizações voluntárias de guarda costeira, as maiores sendo as duas rivais Royal Volunteer Coastal Patrol (Real Patrulha Costeira Voluntária) e… Read more »

Thiago A.

Talvez seria melhor atribuir ou compartilhar esse fardo com outras instituições federais e estaduais e que a MB tenha como foco a defesa .

Leonardo Rodrigues

Caro Wilson, pouco me manifesto. Primeiro pela posição ideológica da maioria, independente de leigo ou oficiais militares como vimos aqui. Raras exceções coerentes como o Sr Camargo que partilha conhecimento e posição.
Quero lembrar que o último plano de defesa foi a criação do livro branco de defesa nacional em 2010. Uma política de Defesa Nacional (PDN), publicada em 2005, e uma versão da Estratégia Nacional de Defesa, disponibilizada em 2008. Adivinhem em qual governo?

Wilson Look

A criação desses documentos já estava prevista antes desse governo, e esses documentos passam por revisão normalmente a cada 4 anos, o objetivo e traçar todos os elementos e estratégias para que as forças armadas possam cumprir suas missões estabelecidas pela constituição e leis complementares.

O correto seria vermos esses documentos como documentos de Estado, separados do governo(não importa qual governo), pois seus objetivos transcendem a duração de qualquer governo.

Rinaldo Nery

Foram escritos pelos militares.

Rinaldo Nery

Foram os militares que escreveram. Podia ter sido em qualquer governo. Ou você acha que o Lula ou a Dilma têm neurônios pra isso?

Mateus Lobo

Me diz, qual quantidade de militares você acha que a marinha tem que ter?
E com qual país você tem por base para dizer que esse orçamento é suficiente?

Thiago A.

Uma quantidade que permita poupar uma quantia decente para investir em programas estratégicos, tudo isso sem passar sufoco. Não adianta ter os homens e não ter os meios para realizar a própria função.

Wilson Look

Para que uma função possa ser efetivamente realizada, precisa de homens, meios e dinheiro.

Esses 3 pilares são os mais determinantes para o bom funcionamento das forças armadas, é preciso estabelecer a quantidade necessária de efetivos e meios e precisa do orçamento sendo adequado para os treinamentos e missões realizadas, sem 1 desses 3 elementos não será possível cumprir plenamente as funções.

Rinaldo Nery

Diga um número. Sem tergiversar.

Rinaldo Nery

E baseado em quê.

Thiago A.

Meu nobre, esse número deveria ser apontado por vocês e pelo ministério da defesa depois de vários estudos sobre uma proposta de um modelo/ reestruturação viável. Possivelmente debater essa proposta na CREDN. Por acaso você na FAB trabalhava com palpites e decisões sem fundamentos e estudos ? Na hora de escolher de o Gripen um coronel se levantou e disse ” esse aqui é o melhor ! ” ? Não é um crime de lesa-majestade pedir que o ministério e o governo estudem uma solução e elaborem uma proposta, com a vossa colaboração. Sobretudo quando se observa que o atual… Read more »

Thiago A.

A propósito de visão :

https://youtu.be/7DkRruFmSRE

É uma palestra do Almirante Álvaro Augusto Dias Monteiro sobre a Oceanopolitica do Atlântico Sul , mas a abordagem dele é tão holística que fornece uma compressão sobre várias matérias como história, geografia física e política, geopolítica…ele consegue tratar tudo isso em pouco mais de uma hora. .

A grande deficiência dessa visão é a falta de conexão e ramificação com a liderança politica e a sociedade civil. Raramente esses temas são abordados com essa qualidade e clareza e divulgados para o grande público leigo( no qual me incluo).

Thiago A.

*Compreensão*

pangloss

A MB tem que procurar uma casa lotérica e apostar na Mega-Sena.
Se ganhar umas milhares de vezes, quem sabe…

Régis

Só de zoeira mesmo, né? Aliás, o que será que farão com o ex-nosso, já que está proibido de atracar em qualquer porto? Vai ficar vagando pelos mares e se tornar o “São Paulo Voador”?

Willber Rodrigues

A MB não teve grana pra modernizar 12 A4, teve que diminuir pela metade os modernizados por falta de verba, teve que estender os prazos de entrega tambem por falta de verba, e até hoje não integrou qualquer míssil anti-navio ou ar-ar nele TAMBEM por falta de verba.
Mas vai ter 2 CDG e 48 Sea-Gripens sim, confia…

Como disseram abaixo, para de assistir esses “canais miltares” de Youtube, vai…

Moriah

Show!

Thiago A.

“O PA-NG deslocará 75.000 toneladas, terá 300 metros de comprimento, 80 metros de largura, três catapultas eletromagnéticas e será tripulado por 2.000 militares…”

Estou curioso para ver qual será o caça embarcado, avançar com o SCAF juntos aos alemães parece inviável.
Terão que bancar esse programa sozinhos e ainda mais desenvolver uma versão navlizada ? É dinheiro pra caramba. Não duvido da determinação dos franceses, mas o ideal seria procurar um parceiro sério, com a mesma determinação e comprometimento .

Hcosta

Quantos países têm, ou terão PA, com catapulta?
Se quiserem poupar dinheiro que comprem o F-35C…

Thiago A.

Os franceses de F-35 C ? Boa essa … A água vai ter que chegar na bunda antes deles aceitar esse crime de lesa-majestade. Mas as coisas andam tão complicadas que poderia até acontecer o improvável mas não impossível.

rui mendes

Isso nunca acontecerá, o que se fala, é que em caso de não avançarem com o scaf e tanto Alemanha como Espanha saiam do programa, a França avançar com um super Rafale de 5G, mas isto não é oficial, são para já só boatos.

Hcosta

Mas está a partir do princípio que o objetivo seja poupar dinheiro. Pelo contrário, muitas vezes, quanto mais caro melhor para a liderança política. Vão sabotar o projeto europeu e acabar por desenvolverem sozinhos o caça. O que não seria a primeira vez que a França punha os interesses dos seus políticos, algo diferente dos interesses Franceses, à frente dos interesses Europeus. Mas com quem a França vai desenvolver um caça embarcado? Neste momento temos 3 países com PA de catapulta: os EUA, a França e a China… O F-35C me parece a melhor hipótese se não estivéssemos a falar… Read more »

Mercenário

Thiago,

As catapultas já serão americanas, assim como a aeronave AEW.

Um caça americano, como última solução, não é impossível, embora improvável.

rui mendes

Espanha, para já está no programa.
Até a Alemanha ainda não desistiu, mas que não se entendem com os Franceses, neste programa e no do MBT futuro, isso é verdade, mas que o projecto de caça de 5g da Dassault, é estupendo, lá isso é, espero que ainda se entendam, ou que a França avance com a Espanha.

Bueno

Pela Maquete o Rafale M vai além de 2038…
Se foi em 2004 as  1º aeronaves operacionais  em 2038 terãos terão 34 anos, provavelmente já estarão dando baixa e sendo  substituídaspor novos lotes…

Vida Longa aos Refales.

M4|4v1t4

A franssa soh precisa desses meios para projetar poder nos seguintes casos: 1 – Apoio aa OTAN 2 – America do Sul/Suriname/Ariane/Agro 3 – Africa/Uranio/Agro A, e tem o Apoio aa Internacionalizacao da Amazonia – q eh real e falsa ao mm tempo. Na pratica nunca vai acontecer ms serve p/ desestabilizar o Brasil (q eh uma maneira de enfraquecer o pais c/ nassao concorrente em varias areas; e ajudar o agro frances q elegeu o agro brasileiro como inimigo, eh sedento p/ subsidios e profundamente ligado aos negocios dos politicos e empresariado fransses) Ter um parceiro para investir em… Read more »

Rinaldo Nery

Aqui também? Parei de ler em ¨franssa¨. Em minúsculo, ainda!

leonidas

A França tá se preparando bem para defender “O clima mundial” kkkkk
A Otan ja coloca questões ambientais como assuntos pertinentes a segurança europeia, vai vendo… rs

Bosdesniavranka

Muito bom, já estão a frente das maquetes Chinesas.

leonidas

Não cara, os franceses são decididos quando o asusnto seja manter capacidade de dissuasão feito em casa com alto valor de uso.
Acredito piamente neste projeto!

Thiago A.

Até porque já estão rolando pedidos e contratos.

“O Departamento de Defesa dos EUA (DoD) anunciou em 19 de agosto de 2022 que a Marinha dos EUA concedeu à General Atomics um pedido de preço fixo de US $ 8,8 milhões para o desenvolvimento do Sistema Eletromagnético de Lançamento de Aeronaves (EMALS) e Equipamento de Apreensão Avançada (AAG) sistema para o futuro porta-aviões da França conhecido como PA-Ng (Porte Avions de Nouvelle génération ou porta-aviões de próxima geração).”

Esteves

“A grande deficiência dessa visão é a falta de conexão e ramificação com a liderança politica e a sociedade civil. Raramente esses temas são abordados com essa qualidade e clareza e divulgados para o grande público…” A visão política é diferente. O legislador trabalha para aprovar o imediatismo da obra, da demanda social e da perpetuação no cargo. O político quer ver o nome do pai na placa de rua e o nome da senhora esposa, no hospital regional. É a visão linear dentro da prática cartesiana que traz o palpável. Estabilidade e conforto. Por que o orçamento público ainda… Read more »

Alex Barreto Cypriano

É que não somos mais uma sociedade, Esteves, daí que não tenha mais uma soma (na verdade uma integração de múltiplas funções em matriz) a fazer, apenas se procede às subtrações do saque estocástico de grupelhos organizados institucionalizados ou não.

Camargoer.

Olá Alex. O assunto é muito interessante. Eu tenho uma visão diferente. O Brasil nunca foi uma sociedade integrada. Sua herança escravista é muito forte. Nem a independência nem a república foram eventos de ruptura social. A grande revolução burguesa aconteceu apenas em 1930. A sociedade brasileira vem se reorganizando ao longo destes 90 anos (é pouco tempo) sob uma intensa luta de classes. Há avanços e retrocessos. Houve redução da desigualdade e melhoria em vários aspectos sociais, mas também aconteceram eventos reacionários contrários a esta reorganização social, com por exemplo o golpe de 64 (que deu oportunidade para o… Read more »

Fernando

Parabens Camargo, sua interpretação faz todo o sentido.

Alex Barreto Cypriano

Hoje as coisas estão muito ruins, mestre Camargoer. Perdeu-se a oportunidade formativa durante a era da acumulação pela produção industrial fordista e agora estamos reprimarizados e submetidos à acumulação primitiva do saque ou à acumulação neoliberal rentista com sua coroa de precarizações, de onde nada de bom vem. Um tema triste pois desapareceu o horizonte de expectativa. O outro vício de origem do Brasil também corrompe tanto quanto a mácula da escravidão: o favor. A atualidade é característica de uma contrarrevolução sem a correspondente anterior revolução, da qual os demiurgos da nação, militares e intelectuais, abriram mão há muito. Não… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Alex Barreto Cypriano
Camargoer.

Olá Alex. Há uma confusão no conceito de classes. Os institutos de pesquisa fazem uma separação em faixas de consumo (A, B, C, D e E) sem uma distinção em tordo na natureza da renda. Acho que velha classificação em três classes em torno da natureza da renda ainda é apropriada. Burguesia (proprietária dos meios de produção e do sistema financeiro), classe média (prestadora de serviços ou profissionais liberais e servidores públicos) e proletário (ou assalariado) que consiste naqueles que vendem o trabalho para os proprietários dos meios de produção. Há uma pequena zona cinzenta entre o pequeno empresário, que… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Mas o mundo capotou muito nestes últimos cinquenta anos, Camargoer. Há quem diga que o precariado, o conjunto dos trabalhadores sem direitos trabalhistas, flexibilizados, supostos resilientes, terceirizados, subsumidos na viração ou bico ou plataformizados, constitui uma classe, a classe dos trabalhadores essenciais (ao contrário dos investidores da Faria Lima) mas sem unidade e consciência, suponho, o sonho do capitalismo neoliberal financeirizado, aquele mesmo que extingue a produção de bens de consumo de massa (via reorganização da cadeia produtiva industrial e incremento de extração de renda por juros ou ganhos de investimento em bolsa) mas comemora o aumento da produção de… Read more »

Mateus Lobo

Perfeita análise

FRITZ PILSEN

Se a França consegue ter uma Marinha dessa proporção; o Brasil também consegue. Basta organização e planejamento.

Camargoer.

Olá Fritz. Antes de pensar em NAe é preciso pensar em estratégia de defesa. O Brasil tem um enorme gasto com defesa (um dos maiores do mundo) mas é preciso repacturar. O EB consome praticamente 50%, sendo que a MB e a FAB realizam ações estragéticas de defesa que estão subfinanciadas

Fernando

Exatamente! É necessario que se repactue a divisão dos recursos da defesa, e que se otimizem as aplicações. Pesquisa e tecnologia, no meu entender, são fundamentais.

Alex Barreto Cypriano

Na França tem riot na periferia de imigrantes e protesto de cidadão pleno (seja jaqueta amarela ou prejudicados pela inflação), mas tem também complexo industrial militar ao mesmo tempo que aumenta o índice de suicídios na população de pequenos produtores rurais. Lá é civilização, e tanto que abandonaram aquele dunce cap horroroso no topo da ilha do PAN-Ng. Ficou melhor, né? Mas aqueles elevadores não transportam dois daqueles aviõezinhos ao mesmo tempo – muda o elevador ou o aviãozinho?
Ah, claro, muda a maquete… 😀

Last edited 1 ano atrás by Alex Barreto Cypriano
Dalton

Pode ser Alex, como ocorre com o F-35C as asas do futuro avião francês que será maior que o Rafale M venham a ser dobráveis apenas o modelo não mostrou. . Independente disso, da mesma forma como ocorre nos NAes da US Navy a maior parte das aeronaves permanece sempre no convés de voo já que o hangar não tem espaço para todas sendo usado mais para manutenção e reparos assim nenhuma grande necessidade de ter elevadores que acomodem 2 ao mesmo tempo ainda mais que normalmente um Nae francês opera menos da metade do complemento de um CVN da… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Custava terem representado a dobra das asas do sucessor do Rafale-M, se é que as haverá?

Nelson Junior

Para o Brasil compra meia duzia de F35B via FMS e poem no PHM Atlântico só pra dizer que tem aviação embarcada e satisfazer o ego de alguns…
Assim faz uma média com os EUA e ainda por cima entra na aviação de 5ª geração…
Sai muito mais barato que brincar de ter porta aviões que navegarão sem escolta a vida inteira…

Dalton

Nelson o “Atlântico” poderia transportar o F-35B ou o AV-8/Harrier para onde fossem necessários, mas, não operar com eles, isso exigiria inúmeras modificações que no fim das contas não compensariam.
.
Adquirir apenas 6 significaria que não haveria extras para treinamento ou substitutos para os que eventualmente precisariam de manutenção de rotina e reparos e mesmo a médio prazo não se conseguiria manter todos os 6 em condições de voo a bordo do navio.

Nelson Junior

Nobre Dalton, logicamente falei de forma um tanto irônica no meu comentário… Porém analisando o que se apresenta de momento para MB, seria claramente possível ter 6 duzia de F-35B “operativos” no atlântico, logico que isso incluiria uma compra de pelo menos 10 a 12 unidades para que os 6 tenham prontidão… Quanto as alterações no PHM Atlântico, seria custosa porém perfeitamente viável… O Japão fez nos seus “destróier porta helicópteros” Isumo e Kaga, a Coreia, Austrália, Itália também já fizeram, ou seja, possível é ! Lógico que sairá caro, mas nada comparado a adquirir, e operar um novo NAe… Read more »

Dalton

Entendo Nelson, mas, veja que o “Ocean” nunca foi considerado capaz de operar nem mesmo com o muito menor e mais simples AV-8B. . Se ao menos tivesse existido um plano da Royal Navy, para converte-lo no futuro, se teria uma base do que necessitaria ser feito e quanto se investiria mas o que de fato existe são meras especulações de entusiastas. . Quanto aos outros navios que você citou ou são maiores e/ou foram planejados visando o possível uso do F-35B, ou seja, fazem parte de outra liga. . E mesmo levando em conta a possibilidade de se ter… Read more »

Fernando

Desculpem a minha ignorancia, mas para fazer este investimento no Atlantico, nao teria sido melhor manter o Sao Paulo? Pelo que entendi, o casco se encontrava em perfeito estado, sendo que o que realmente sairia muito caro reparar seriam as catapultas e a rede de vapor, que no caso dos F-35 nao teriam impacto (nao sei qual o estado das maquinas, e o custo de overhault das mesmas).

Nelson Junior

Fernando, também sou apenas um entusiasta no assunto e desconheço completamente a “situação” do NAe São Paulo, Mas até onde sei, tratasse de um navio muito velho e que apresentou diversos problemas durante sua vida útil na MB… Diferente do HMS OCEAN que hoje é o PHM ATLÂNTICO, um navio “relativamente novo” em ótimas condições de uso.

Wilson Look

Os problemas do ex-NAE São Paulo, vieram de uma série de escolhas e planejamentos mal sucedidos, quando o navio foi comprado ele estava em boas condições, mas precisava de uma revisão geral(no mínimo) para poder operar por mais de uns 5 anos sem problemas, por ter realizado uma comissão antes de ser retirado de serviço na França. No Brasil a sua compra, na época, era vista como um tampão entre a desativação do NAeL Minas Gerais e a entrada em serviço de um porta aviões novo, que era esperado para ser a partir de 2015, com isso em mente foi… Read more »

Carvalho2008

infelizmente Mestre Nelson, e definitivamente, não pode operar F35. E uma questão física. Apesar das mesma dimensões de um invencible class, ele não tem tanques de combustível suficientes para o gasto com Harreir e muito menos o F35B. Como dimensionado desde o início pera helis, leva muito pouco combustível Outro ponto, o F35B não passa pelos elevadores que mais uma vez, foi dimensionado a locomover Helis. Tivesse um pouco mais das duas coisas talvez a conta da reforma fosse teoricamente viável Tivéssemos F35B no GDA, talvez fosse possível até dar umas treinadas, mas seria até mesmo para isto obrigatório revestir… Read more »

Esteves

“Antes de pensar em NAe é preciso pensar em estratégia de defesa. O Brasil tem um enorme gasto com defesa (um dos maiores do mundo) mas é preciso repacturar…50% ficam com o EB”. Cebolinha é um bom jogador. Cebolinha é um ou Cebolinha faz parte do todo? Acho o Cebolinha excessivamente individualista. Pior. A presença desse jogador no Flamengo desperta egos adormecidos fazendo o time procurar um quando deveria insistir no todo. Voltando à visão brasileira do Almirante Álvaro Monteiro. No passado consideramos como distração a compra de porta-aviões. Para alongar e distender o próximo golpe contaram os historiadores de… Read more »

Dalton

“…se o porta-aviões argentino e sua ala aérea estivessem operacionais…talvez o conflito tivesse tido outros resultados. !
.
O “25 de Mayo” estava no mar com limitações, mas não apenas 8 A-4s não teriam feito significativa diferença ainda mais que apenas 4 seriam armados com bombas MK-82 como ele poderia ter tido o mesmo destino do “general Belgrano” caso não tivesse retornado a base pois o HMS Splendid um submarino ainda mais capaz que o HMS Conqueror estava justamente a procura dele.

carvalho2008

O Esplendid estava, mas não achou….a Task Argentina localizou primeiro a Task Britanica, tinha a vantagem da iniciativa do primeiro ataque, e os Britanicos somente poderiam revidar após o sucesso ou insucesso do primeiro ataque argentino…ou seja, somente haveria revide se fracassa-se ….um pessimo cenario….imaginar que pode revidar se sobreviver….4 ou 8 A-4 poderiam furar como sempre comprovaram que furaram as defesas em todas as suas investidas…. Então, Britanicos sairam ilesos não porque seu subnuke ou suas defesas foram eficientes….mas sim porque argentinos somaram mais esta pataquada aos torpedos ceguetas, bombas que não explodem e agora, Porta aviões que não… Read more »

Marcelo Baptista

Esteves só quero agradecer.
Pelo menos para mim melhorou a forma como escreve, está mais, desculpe se a palavra parecer ofensiva, coerente, ehheh.
Antes eu tinha que ler no mínimo 2 vezes para entender.

abs

Last edited 1 ano atrás by Marcelo Baptista
Esteves

Reflexão.

Fernando

Esteves, concordo com voce. A diferença no meu ver seria o valor do investimento, o custo de um NAE seria extremamente impactante, mesmo diluido ao longo de 9 ou 10 anos. Mas seria possivel sim.

Esteves

Nos anos da corrida espacial a NASA teve um orçamento 95% maior. Hoje o orçamento da NASA é 5% do que foi. Dizem que as primeiras colônias em Marte começarão na década de 2050.

Com 5%.

Carvalho2008

Qual valor? formatado e conceituado sob o ponto de vista de qual doutrina/Tipo de emprego?? Se for sob a doutrina americana e europeia seria sim caro?mas precisamos desta doutrina para as nossa necessidades? Não é tão difícil formar uma hipótese de doutrina específica para nossas necessidades. Quer ensaiar isto? Veja!!! É convido a todos!! a) Brasil possui ou possuiria em um cenário de até 50 anos, necessidade desembarcar ou projetar uma força aeronaval além do Atlântico Sul? NÃO!!, o Brasil não possui necessidade de defender ou buscar riquezas além das continentais de seu próprio território. todas as matérias primas estão… Read more »

Esteves

2 mil quilômetros de distância? Precisa tanto? 3 mil quilômetros chegamos a Costa da Guiné. Ainda não entendi como determinar segurança em um perímetro naval. A ZEE termina em 300 km. Esse anel de segurança…quem ou o que determina a profundidade/extensão desse anel…1 mil, 2 mil…? Exatamente porque as distâncias são enormes, a estratégia ou a doutrina naval deve contemplar soluções diferentes das adotadas por outras forças como cobertura aérea somente por aviões continentais…uma pergunta: existe doutrina utilizando 2 NAes, um catapultando a ala aérea do outro? A taskforce invasora vai passar. Sim. Passará. A que preço? Com qual custo?… Read more »

Carvalho2008

Mestre Estevez,

Quantos dias antes a MB deveria ser capaz de barrar o avanço de um invasor antes que as armas dele alcançarem nosso continente?

Esteves

Qual a nossa capacidade de detecção?

Carvalho2008

Em qual cenário?

Com um P3 é Razoável, com um AEW embarcado seria enorme

E mais….
Contra EUA e Europa? Provavelmente contariam com nossos sensores quem sabe satélites + satélites e sensores Russos e Chineses…

Contra China ou Rússia, a mesma coisa, mas somando satélites e sensores americanos e europeus…

certo ou errado?

carvalho2008

Qual a distancia que a MB deve operar para compor uma barreira de avanço de uma força inimiga? some a task agressora a 30 knots fará 600 km em 10 horas Some caça com configuração de ataque 700 km alcance Some 1 Revo ou 2 Revo -400 – 500 km 200 km de alcance dos misseis anti superfície/Radar/terra Considere o alcance dos misseis dos navios com 1000 a 1600 km A MB atuar a 2 mil km de distancia do continente é o minimo…viu como o braço do adversario é longo??? Os primeiros combates devem ocorrer a no minimo 3… Read more »

Sensato

Venho aqui dizer uma coisa pra deixar bem claro, o povo brasileiro não tem uma filosofia armamentista ou militarista, as Forças Armadas deveriam tomar como exemplo os países perdedores da 2° guerra mundial (Alemanha, Itália e Japão), que empregam forças de defesa bem treinadas, armadas e prontas pra defender seus territórios. Mas as nossas Forças Armadas preferem viver de sonhos e leite condensado, picanha e outros mimos?

Sensato

Dois bolsoafetivos me negativaram. 🤷‍♂️🤷‍♂️

Rinaldo Nery

Quatro agora.

Esteves

“O valor do investimento, o custo de um NAE seria extremamente impactante, mesmo diluido ao longo de 9 ou 10 anos.”. Exato. Será impactante. Moverá nossa BID. Nos anos militares a chave do cofre ficava com quem Estava sentado na cadeira. Operar um navio com enorme gasto de combustível, com aprestamento contínuo, com manutenções exaustivas + a ala aérea, foi o que fizeram. Quando a Defesa passou a viver de mesada a coisa complicou. O filho da Flor ligou. Negativado pelo SERASA foi obrigado a negociar o débito do cartão. O pai da a mesada mas não paga as contas.… Read more »

carvalho2008

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A saida está nisto …vc não precisa de um Porta Aviões Clássico para operar no Atlantico Sul….vc precisa ter uma pista, uma garagem, uma oficina, e lastro de combustivel…

Não precisa sequer de estação de combate. A fragata de escolta faz o papel de controle aereo…num extremo, não precisaria nem de esquadrão nativo embarcado. Um ou dois esquadrões de F35B nativos do GDA e treinados ou mesmo um caça capaz de Stobar em 2 esquadrões no continente e treinados para este tipo de operação….

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
carvalho2008

O essencial são os kits…

  • Kit mecanico ski jump (só isto ja permite decolagens p/90% dos tipos de missões)
  • Kit de maquinário cabos de parada
  • Kit Catapulta centrifuga sistema SATS com o motor F414 (p/ decolagens Full Max Take Off Weight
carvalho2008

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carvalho2008

Fora a rampa, que já permitiria 90% de todas as missões aereas e 100% das de configuração de defesa aerea, voce ainda poderia implementar a catapulta similar a CE-2 do sistema SATS. Isto permitiria operar full em qualquer configuração de peso maximo ( as mais raras de ocorrer)

carvalho2008

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carvalho2008

Olha a turbina j-79 ai em primeiro plano, que acelera uma catapulta centrifuga CE-2
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carvalho2008

Este kit de base aerea, ela instalado pelos mariners em 72 horas, no meio da floresta…derrubando arvores e terraplenando o solo instalando tambem pissos de alumino

carvalho2008

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Uma linha de mercantes de 40 mil ton já pré concebida para duplo emprego.

Ro-Ro Porta Container 40-45 mil ton, elevadores, plug geradores e combustivel
Com Kits transforma-se

Anfibio e desembarque
Nae Stobar + Catobar se instalada a CE-2 catapulta
01 unidade para formação da doutrina e as demais nos armadores nacionais no serviço de frete civil (ou estatal ao estilo RFA)

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
carvalho2008
  • Pode empregar somente Helis a S2t Tracker reformadosda MB….
  • De F-35 a Sea Gripen
  • De F18SH a Mig 29, Tejas, A-4, FC-31….

Sem limitação de tipo de aeronave de emprego pela MB ou FAB….desde que versão embarcada…

Neto

Ainda acho que existe uma necessidade do Brasil possuir uma MB com duas esquadras. Não acredito que poderíamos tê-las em 15 anos, nem quando o orçamento oportunizaria algo. O $$ do orçamento secreto, dezenas de Bilhões de reais, foram tirados de outras torneiras. Então nem no $$ da falcatrua presente é algo que poderia ser alocado para defesa.
.
Fiz esse estudo de leiaute baseado no Bonaventure. Um pouco só maior, porém mais largo (212mx44m).

Carvalho2008

muito bom, mas 212 m não é curto? dá uma alongada!!

carvalho2008

Ficou muito bacana Mestre Neto!!

Não tem como ver esta classe Majestic e não lemrar da Colossus do A-11 Mingão!!
https://www.youtube.com/watch?v=I7mehK1Mp9w

Notar aos 58seg o Tracker decolando sem catapulta….

Neto

A pista de pouso tem 200m. Parto do princípio que deveria existir 3. Chamo de Classe capital (Salvador, Rio de Janeiro e Brasília) e a ideia é que apenas um estaria em prontidão com entre 12 e 24 aeronaves. Na minha imaginação – porque obviamente não há qualquer indício de possibilidade hoje – a marinha teria 24 aeronaves navais e a FAB outras 24 (em natal). Um segundo estaria comisionado como porta helicopteros, e o outro em doca. . Ainda planejo colocar espaço para algum barco de desembarque, algo que pudesse usar o hangar como “estaleiro” e içar os barcos… Read more »

Neto

o modelo do Bonaventurre foi ripado de algum mod de jogo.

carvalho2008

Certa vez estava tentando bolar um Nae assim pequeno mas que superasse as questões de limitações.
Fiz um desenho baseado no Zwnwalt, mas com dois conveses de operação onde a decolagem seria no andar debaixo e os pousos no de cima…
Seria possivel um casco pequeno, mas largo para dar estabilidade. Veja que o convés de posuo seria maior que o do São Paulo, mesmo sendo um navio bem menor.
Da Esquerda para a direita o A11 Mingão, Invencible, Zwnwalt, Zwnwalt com Skijump, A12 São Paulo e o CVF

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carvalho2008

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carvalho2008

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Neto

Imagino se essa configuração não traria o centro de gravidade demasiadamente para fora da linha d’água. A ideia é boa.

Carvalho2008

mas também fiquei com esta preocupação ao de entro de gravidade…o casco já é mais largo mas talvez um semi tramaram, apenas chanfrado as laterais do casco como chifres submersos perpendiculares ao casco Outro ponto duvido é o blast das turbinas no andar debaixo….tem de ser mais aberto e Direcionadores para as laterais…. Enfim, fica um casco pequeno, mas não tão simples….prefiro 20 vezes mais os meus porta containeres….muito simples, baratos, nem precisam estar na ativa e de quebra já são multiuso com vocação anfibia…. Constroem uns 9….1 desde o início para a MB e 8 para o serviço mercante…..quando… Read more »

Neto

O Zumwalt é o NAvio de controle marítimo cujo princípio gerou o príncipe de Astúrias?

Carvalho2008

Isto mesmo…este aí acho seria um Vss iII já um pouco maior e diferente do I que era exclusivamente vstol. o III era catobar para operar F18A

Neto

A idéia é que seja o mais barato de operar. Então menor tamanho é consequência. outra imagem.

Neto

No convoo Gripens e o E2-D. Aqui o hangar.

Bardini

O E-2D precisa de no mínimo 200m para pousar com segurança.
.
Esse seu navio é incapaz de lançar uma aeronave enquanto estiver em provesso de recolher outra. No final das contas, pode acabar sendo tão eficiente, quanto um LHD realizando a função…
.
Além disso, tem que verificar o tamanho e capacidade da catapulta usada.
.
E essa configuração de elevadores não é a melhor possível, para este tamanho…

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Neto

Fiz outros estudos, antes de seguir nesse, e minha busca era um NAeL. Como a Classe Colossus. Lá, também é impossível recolher e lançar ao mesmo tempo. Obviamente apenas um estudo de leiaute.
.
O deck em ângulo tem 200m. A configuração parte da premissa que deve-se recolher um E-2D e como poderia ser um menor navio nesse sentido. Então todas as problemáticas apontadas são verdadeiras e trabalha-se no limite da segurança. Observe que mesmo o Charles de Gaulle tem-se esta mesma problemática, obviamente com a diferença da maior área para guardar as aeronaves no procedimento de recolher.

Neto

Obrigado pela boa provocação Bardini. O fluxo de recolher e lançar deve ser um ponto relevante para a configuração.

Neto

Pensei nos elevadores como um a frente da ilha para receber aeronaves que pousaram e outra a ré para trazer em um meio ponto entre as duas catapultas.

Bardini

Uma grande quantidade de anos atrás, eu desenhei um CVL extremamente detalhado. Infelimente, o projetinho se perdeu, junto de um HD… . A conclusão que posso te dar depois de puxar muita linha ainda em autocad, é a seguinte: não tem como fazer um CATOBAR com bom custo x benefício, abaixo do CDG. Se torna impossível. Os franceses parecem ter extraído o que dava. . Abaixo do CDG, existem duas opções: enrolar com CV STOBAR ou abraçar o futuro, que é do engajamento cooperativo. Não tem como fugir disso. . Ex: . A questão é que hoje, quem está mais… Read more »

Neto

Obrigado pela pontuações Bardini.
.
Talvez o valor das catapultas e sua manutenção durante a operação aproximem do valor de ter e manter uma ala aérea tradicional de um núcleo menor de F35B.
.
Vou continuar martelando o projeto.

Grato!

Carvalho2008

sempre é, mas ele é diretamente proporcional ao número de operações aéreas….de surtidas e por óbvio recolhimentos…mas pequenos esquadrões tem este impacto minimizado porque não existem tantas aeronaves dele no céu nem decolando….distribua isto por horário do dia X qtde e vc verá que o oficial de operações tem de dar uma navalhasuito ruim para gargalar….

Carvalho2008

Mestre Bardini, o convés dele parece ter os 200 metros

É um Nae para um grupamento de 12 a 16 unidades

Ter um convoo largo para operação concomitante de pouso e descolagem que as vezes repetem a exaustão, é relacionado ao tamanho do grupamento aereo….pode ocorrer para quem tem 40, 60…..mas com 12 a 16…..qual a possibilidade de gargalo??? quantas estariam no ar e quantas decolando?….é muito pouco…

Está é a categoria do VSS3…..um Nae de escolta de frota….focado mais na defesa aeronaval, embora sem dúvida possa projetar ataques com estes 12 caças…..

Neto

Outro ponto sobre esta classe é que ela é multifuncional suficiente para servir de porta helicopteros (na maior parte do tempo seria isso mesmo) e apoio logístico para a própria marinha.

Neto

outro angulo

Carvalho2008

pelo layout out que vc conseguiu, não vejo problema de espaço….mais crítico do que decolar e pousar ao mesmo tempo, é poder recolher e armazenar sobre o convés e isto vc conseguiu….pela escala, da para armazenar 6 deles tranquilo sem interferir no pouso….só tem um ponto para colocar água no cerveja…a classe colossus é majestic era dimensionada com um estoque de combustível aéreo de 424 ton, coerente com seu papel e aeronaves a hélice….é muito pouco….os classe invencible com a geração do Harrier tinham 850-900 ton de Jp5…o Nae São Paulo tinha 1500 ton dimensionadas para 30 aeronaves de 3a… Read more »

carvalho2008

https://www.youtube.com/watch?v=UM_uf1CxslQ
As fragatas de escolta podem fazer o papel do controle aereo com suas proprias estações de combate e coordenar o Nae.

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Charle

Enquanto isso na Marinha do Brasil…

Theo Gatos

[ironic mode on]

Dessa vez quando comprarmos o CDG ao menos paguemos a bomba da revisão aos franceses ao invés de achar que faremos muito melhor e mais barato com bandaid, cuspe e jeito aqui no Brasil mesmo…

[ironic mode off]

Esteves

“Este kit de base aerea, ela instalado pelos mariners em 72 horas,” Essa solução/aprontamento serviu para um país em guerra. Para o Brasil que não faz guerra e deve ocupar o Atlântico Sul vai parecer estranho…começando pela palavra marines. O Almirante Álvaro Monteiro abordou uma solução brasileira. Mestre Carvalho deve ter lido a Estratégia Nacional de Defesa do governo Biden ou, como fez o Esteves, lido comentários e resumos. São somente menos de 50 páginas repetindo a ladainha da expansão euro-asiática soviética que considera a Europa terra de ninguém, a China um problema sério porque contesta as regras vigentes (moeda,… Read more »

Carvalho2008

tivéssemos ausência de matérias primas e re ursos naturais o Brasil até poderia ter um pensamento predador sobre a grama do vizinho noutras paragens. Justamente pelo contrário, de termos tudo aqui, temos é de focar na defesa. Do que é nossos e que pela própria natureza finita e global irá acabar e aumentar cada vez mais de valor despertando a cobiça. Até alimento agora entrou na roda. As piadas sobre defender plataformas e bacia de petróleo viraram realidade no mundo todo. A produção com o recém descoberto Pré Sal do Amapá irá aumentar a produção brasileira em 70% em 5… Read more »

Esteves

O Amapá já foi desejado por nazistas. Queriam tomar as Guianas à partir do Brasil no…Amapá. Desejaram estabelecer uma república nazista naquelas terras. Prevaleceu a política alemã de não misturarem-se com povos e políticos nativos. Com a derrota dos integralistas e da paixão getuliana por Hitler, voltamo-nos contra os alemães que afundavam mercantes saintes do Brasil. Não perdemos o Amapá em 1930 porque Deus é sabido. Temos fragilidades evidentes. O Norte no Amapá. O que há de riqueza mineral e de hidrocarbonetos naquelas plataformas continentais desde a Colômbia (preparando para explorar o petróleo offshore), há também no Amapá. O Nordeste… Read more »

Carvalho2008

pois então, o pré sal do Amapá permitirá a Petrobras aumentar em 70% sua produção em 5 anos….tem mais petróleo lá do que no litoral daqui….

olha o detalhe…está bem na fronteira….e a Foz do Amazonas lá……

Já é sabido que para controlar o norte Amazônico basta controlar a saída da Foz….agora então que acharam este dinheirão …imagina…..entende a necessidade da segunda frota?

Se alguém féchar a Foz, Manaus morre e todo o resto…

Não há como suprir o norte por via aérea

Arthur

É impressão minha ou o design lembra muuuuuuiiiiittttooooo vagamente o USS Gerald Ford? Ou qualquer semelhança é mera coincidência? Sempre começa assim: designs imponentes; depois resta aquela ‘titica’ do Chales de Gaulle. Ainda bem que é para 2038, até lá já teremos esquecido o plágio!

Bardini

Papo de CVN sempre cai no Brasil… . O Brasil não tem como ter CV, CVL ou CVN. Pq? Faz uma continha básica encima de uma linha do tempo para os próximos 30 anos, e tu vai ver que não tem como possuir uma força de superfície relevante nestas próximas décadas, pelo menos. O dinheiro da MB será totalmente comprometido com o submarino nuclear de ataque e as próximas unidades, que tem de ser contratadas na marra para justificar a existência deste projeto. Não vai existir espaço para nada relevante. . O plano mais ambiciosso que a MB pode se… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Carvalho2008

sim. provavelmente.

Meu retoque é:

Quantos % a mais, ficaria isto aí com 35 40 mil ton, e cabos de parada???

Isto eliminaria as limitações de tipo de vetor aéreo e provável, o que se gastaria a mais de um lado economizaria com o tipo de avião

Bardini

40 mil toneladas, são pelo menos 13 mil a mais que o navio da foto. Por baixo… E com aumento considerável de complexidade, dentro de um reprojeto que afeta várias áreas (propulsão, geração de energia, etc), gerando assim um navio novo e quebrando o fator escala, do atuais 04 LHDs existêntes.
.
Essa porcentagem de diferença, certamente compra uma Tamandaré. No mínimo… Vale? Não vejo lógica.
.
Se colocar na ponta do lápis, deve ser muito melhor ter um gêmeo do CV indiano e complementar com LPD e RO-RO, do que fazer o que você propõe.
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Last edited 1 ano atrás by Bardini
Carvalho2008

Este é um bom ponto. Para uma planta especializada, mas multifuncional, penso realmente num BPE maior, adicionada do aparelho de parada. O aço não é o mais caro na empreitada. Nem a complexidade, pois apenas a dimensão é aumenta. Os compartimentos são iguais, apenas aumenta o número. A geração elétrica não seria muito maior, nem a motorização, embora por obvio tenha de ser redimensionada. Mas qual seria a vantagem? Bem, 3 navios deste tipo podem substituir 5. O conjunto de tripulação para 3 é menor do para cinco, se vc tem navios de mais de um tipo, terá mais motores,… Read more »

carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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Bardini

Não vou entrar no ponto de discutir uma marinha focada em deter uma invasão, pq simplesmente acho isso perda de tempo em se tratando de Brasil e cenários de aplicação da força. Em termos de invasão, o benefício pelo custo que podemos pagar, sempre estará no EB e na FAB. Nunca na MB. . Sobre essas alterações todas que tu propõe, cai de novo naquilo que eu penso: vai custar no mínimo uma Tamandaré de diferença, encima do LHD que existe e tem 4 unidades entregues? Se vai, não vale… . Tu diz que 3 navios seriam o suficientes e… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Neto

Financeiramente, holística mente falando, acredito que este pensamento do mestre Bardini é o mais viável. Daria oportunidade ao Brasil ofertar uma das nae capitaneas a alguma força tarefa recebendo F35Bs de terceiros. . O grande ruído é a aquisição e manutenção de ala aérea. . Haveria de existir um drone capaz de fazer a defesa aérea. Este é o maior ruído. . Meu pensamento da Classe Capital é que está tenha uma.doca alagavel – motivo qual o hangar é centralizado. A única maneira de algo nesse sentido é que o navio seja um Ozório, com o que há de melhor… Read more »

Carvalho2008

basta basear-se no conceito Varan russo….é isto que vc está procurando….e porque ele cabe no tipo de requisito? justamente por conta das mesmas restrições de emprego que temos…NR de unidades necessárias x usabilidade multiuso, foco da defesa de frota, etc….se tivessem abundância de recursos e lógico fariam o design de um supercarrier…mas veja que o varan é da categoria de 40 mil ton

Carvalho2008

Mestre Bardini, não daria está diferença de preço custo não….o amigo sabe da regra genericamente de 45% do custo ser eletrônica e motorização…..portanto, não custaria uma Tamandare a mais….nem com reza brava….o aço é barato…..não pense em múltiplo…a tripulação seria quase o dobro e manutenção também….sistemas de armas….estações de combate….toda a parte cara e de alta depreciação que incorre em modernizações cíclicas… e depois, existe o famoso fator risco de empreitada do pacote do projeto…falarei a seguir….

Bardini

Tu tais propondo algo que é muito mais complexo que um mero CV STOBAR. Não tem como isso aí ficar pouca coisa mais caro que um LHD que já existe, sendo que o projeto tem de ser extremamente modificado…
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Como monta um bicho desses, naquele projeto de deck do LHD espanhol?
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Olha para o sistema de propulsão desse navio. Aquele sistema civil de azimuth não é compatível com o que as operações STOBAR vão demandar.

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Carvalho2008

Rapaz….quem disse em pegar um açucareiro e transformar em bule…. Não há dúvidas que tem de ser um projeto novo…..mas óbvio que soluções em compartimentos e seções podem ser aproveitados….quando falo em pegar um navio e aumentar digo pegar o conceito e aumentar….é um projeto novo. Mas é óbvio que a engenharia não irá fazer tudo novo também com soluções que já possuem…. E óbvio também que não possuirá 100 % da capacidade de um e outro. Nem percamos tempo com este dilema pois é real, quanto mais híbrida é mais funções, mais perde especializações. Mas a questão é: –… Read more »

Carvalho2008

Existe um item que entre desejos e realidades, é o mais frequentemente relegado: Chama-se RISCO DO PROJETO Nele, mesmo quando é lembrado, frequentemente é associado apenas às inseguranças de novas tecnologias, e relelega-se ao risco de aplicabilidade Por exemplo é aplicado ao case brasileiro: a) A aplicabilidade efetiva para a defesa brasileira, seria viabilizada por um modelo 100% anfíbio para desembarque ou um modelo que possa laborar na defesa da aérea da frota? b) Há recursos suficientes para meios especializados ou as unidades existentes devem ter capacidade de compartilhar missões diferentes, mesmo que limitados a uma configuração por vez? c)… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Pára tudo, pára tudo: o PA-Ng está configurado pra até 3 EMALS mas sua especificação e maquetes, virtual e física, possuem apenas duas. Já contei pra vocês que eu acho lindão esse casco (a popa e proa mas também o alargamento no terço frontal) mas não o convôo?

Neto

Opa alex. Olha novamente. A segunda tá lá com os aviões estacionados em cima dela.

Gabriel BR

Vai ficar top!!!!!

Gustavo

Sensacional.