Angola assinou um acordo de 1 bilhão de euros com o grupo Edge dos Emirados Árabes Unidos, que permitirá à subsidiária da Edge Abu Dhabi Ship Building (ADSB) entregar uma frota de corvetas à Marinha Angolana.

O contrato “marco”, anunciado em 20 de fevereiro para coincidir com o show de defesa IDEX (20 a 24 de fevereiro), verá a construção de “uma frota” de corvetas BR71 Mk II de 71 metros.

Khalid Al Breiki, presidente de plataformas e sistemas da Edge, disse: “Assinar um acordo de exportação de defesa de 1 bilhão de euros representa uma conquista importante para a Edge e para o ADSB. Isso demonstra nossa abordagem estratégica e compromisso constante com o aumento das exportações nacionais, de acordo com a diretiva da Liderança dos Emirados Árabes Unidos”.

David Massey, CEO da ADSB, disse: “A corveta BR71 Mk II é uma embarcação altamente avançada capaz de realizar múltiplas missões para proteger a costa de 1.600 km de Angola. Estamos ansiosos para cumprir os requisitos operacionais da Marinha de Angola e fortalecer suas capacidades navais enquanto expandimos as vias de crescimento do ADSB.”

O Combattante BR71 Mk II é uma variante avançada da corveta da classe Baynunah (projeto BR 71) de 915 toneladas desenvolvida pelo estaleiro francês CMN, parte do Privinvest Shipbuilding Group. A embarcação foi projetada para operações de defesa de guerra litorânea contra ameaças aéreas e de superfície, tarefas de patrulhamento, aplicação da lei e missões de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR).

Tem uma tripulação de 50 pessoas e velocidade máxima de 30 nós, com alcance de 2 500 milhas náuticas a 12 nós. Quatro motores MTU acionam dois jatos de água de direção e dois de reforço. Ele pode acomodar um helicóptero da classe de 5 toneladas em um convoo na popa e dois RHIBs de seis metros. O canhão principal é um canhão de 76 ou 57 mm, apoiado por dois canhões de 20 ou 30 mm. Também pode lançar mísseis antinavio Exocet e mísseis superfície-ar.

Edge descreveu a corveta BR71 Mk II como uma embarcação altamente sofisticada equipada com sistemas de missão avançados, incluindo um radar 3D, suíte de guerra eletrônica, comunicações seguras, uma arma principal e sistemas de mísseis superfície-superfície e superfície-ar.

Operando em um estaleiro de 330.000 metros quadrados em Abu Dhabi, a ADSB constrói corvetas, navios de patrulha offshore e barcos de patrulha rápidos para clientes militares e navios comerciais para a indústria de serviços petrolíferos. A empresa também oferece uma gama completa de manutenção, reparo e reequipamento, atualização e conversão, bem como serviços de consultoria de projeto e engenharia. O ADSB construiu meia dúzia de corvetas da classe Baynunah para a Marinha dos Emirados Árabes Unidos, com o navio principal construído na França pela CMN.

Não está claro se o contrato BR71 Mk II segue-se a um contrato de 495 milhões em 2016 entre Angola e a Privinvest que veria o estabelecimento de um estaleiro em Angola e o fornecimento de várias embarcações navais. Acredita-se que o acordo de 2016 foi reduzido significativamente após a pressão do FMI – Angola, no entanto, recebeu três embarcações de patrulha de alta velocidade HSI 32 do CMN. Aparentemente, dois navios-patrulha também deveriam ser entregues.

A Privinvest possui instalações e estaleiros em vários países, incluindo França (Constructions Mecaniques de Normandie – CMN), Alemanha (German Naval Yards Kiel) e Médio Oriente.

Corveta classe ‘Baynunah’ (Projeto BR 71)

FONTE: defenceweb.co.za

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Moriah

Angola vai ganhar uma capacidade muito além das capacidades atuais com essa “frota” da CMN.

Zé Mané

Enquanto isso, do outro lado do Atlântico Sul …

Luis H

mania de querer comparar a realidade geopolitica da américa do sul com outros contextos muito mais avançados como angola, daqui a pouco vão querer q a mb tenha o mesmo poder de fogo q a do zimbábue ou papua-nova guiné. qdo houver guerra a tática é mostrar os contra-cheques e vantagens não monetárias dos oficiais, e os valores dos contratos para projetos q passam décadas sem sair do papel e com isso desmoralizar o inimigo. guerra do futuro é assim, povo desatualizado.

Gerson Carvalho

E com certeza vão ser entregues antes das tamanduá kk

MIGUEL

Mais uma vez o Brasil ficou dormindo no seu Quintal, Esse acordo deveria ser do Brasil, vender navios patrulha para Angola, 1 Bilhão de Euros para Arabes e Franceses, daria para o Brasil vender 2 Fragatas Tamandarés e 6 Navios Patrulha, ainda por cima treinar a Marinha Angolana… O Brasil têm que acordar e assumir a sua responsabilidade como Potência Mundial e Industrial… Ja Agora o Brasil poderia vender submarinos Tupis para essas Marinhas da Africa ou do Médio Oriente.

Allan Lemos

Ah, cara, acorde para a vida, o Brasil não teve condições de construir 2 barquinhos de 500t para consumo próprio e você acha que conseguiríamos vender para os outros? Aliás, esses projetos nem pertencem ao Brasil.

Foxtrot

“Mais uma vez o Brasil ficou dormindo no seu Quintal, Esse acordo deveria ser do Brasil, vender navios patrulha para Angola.” E o que venderiamos para Angola ? As Meko gambiarras que ninguém quer ? Os Napas ultrapassados que mal mal conseguimos fabricar ? As “gambiarras” européias que nos “empurram” goela a baixo para montagem local pelo fabricante internacional? Se a MB tivesse tudo uma visão realmente estratégica e apostado no projeto original das CCT,s / CPN , teríamos algo a oferecer sem embargos para o comprador. Se a MB realmente tivesse uma visão inovadora e empreendedora já teríamos a… Read more »

Carvalho2008

De fato, acho que o amigo Foxtrot tem razão. Acho a CCT atuais bem equilibradas, mas não vejo o pulo do gato sobre as Barroso ou a CCT originais derivadas dela….as atuais podem ser melhores…mas na categoria, juntando o que o mestre Bardini também apregoava…o projeto deveria ser de cascos os entre 5 mil a 6 mil ton….mesmo que mais simples pé duro, mas com espaço de crescimento…uma Barroso downgrade ocuparia um espaço de corveta e NapaOc….e poderia ser uma série que disputaria esta da matéria…..já os cascos maiores poderiam seguir a vertente Absalom/ Iver…..caberia tudo que as CCTs novas… Read more »

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Esteves

As Tamandarés estão sendo feitas aqui. Mas pertencem à ThyssenKrupp.

Ninguém quer submarino velho.

Partido novo

Brasil não é macho para vender munição quase vencida para Ucrânia. Podia vender astros e fazer marketing em cima da guerra.

Palpiteiro

Não vi ninguém vendendo nada. Somente doações. Inclusive você mesmo pode fazer doação para eles.

Mengao

Sim, a América Latina tem vocação para ser uma região de alta-tecnologia, poderio militar, espacial, etc, porém infelizmente a realidade são países pobres se mantendo as custas de exportações de commodities. Brasil, Venezuela, Colômbia, Haiti, Peru, etc, todos com vocação para serem potência mundial e industrial mas infelizmente ainda não aconteceu. Com relação a submarinos, no Oriente Médio e no restante da Ásia só se for modelo de ponta.

glasquis7

Sim, a América Latina tem vocação para ser uma região de alta-tecnologia, poderio militar, espacial, etc,”

Não, não tem.

” a realidade são países pobres se mantendo as custas de exportações de commodities. Brasil, Venezuela, Colômbia, Haiti, Peru, etc, “

Isso sim.

Matheus

Até tentamos fazer isso impor nossa hegemonia na América do Sul e países lusófonos da Africa, mas um certo jiz com a sua cruzada para prender determinado politico e sua Lava Jato destruiram toda a industria de infraestrutura pesada do país. Existe corrupção no Brasil? Sim, pune os culpados, mas garante a sobrevivencia das industrias!

Pedro Miguel

Plenamente de acordo, infelizmente não existe melhor aproveitamento do Brasil ao mercado africano, essencialmente dos países de língua portuguesa, muito pelas tendências de alinhamento político dos governos brasileiros, por exemplo Bolsonaro não quis nada com africa.

glasquis7

daria para o Brasil vender 2 Fragatas Tamandarés e 6 Navios Patrulha,…”

E o Brasil constrói esses navios?

Grozelha Vitaminada Milani

Um país que abre mão de submarinos com menos de 30 anos de uso para ter uma aviação naval reformada da década de 60 e tem míseros meia dúzias de latas velhas e um porta aviões no fundo do mar não tem direito de pleitear NADA!

PRONTO! FALEI! Que venha o recalque, a lacração e os mimizentos me dar DESLIKES!

José Rodrigo

Um dos países mais corruptos e miseráveis do mundo gastando essa fortuna em navios, com certeza poderia comprar usados e fria na mesma para sua realidade. Quem conhece Angola sabe do que falo.

Allan Lemos

Você percebe que exatamente o mesmo poderia ser dito sobre o Brasil, não é?

Carlos Campos

eu particularmente nao percebo, brasil tá ruim mas comprado a Angola estamos melhores, se tu for fazer comparação assim, Grécia não devia ter força armada se comparada a Alemanha e Austria

Allan Lemos

Isso é o mesmo que falar “O Flamengo tá ruim, mas se comparado ao Boa Vista, ele está bem”.

A gente tem que comparar com os melhores, não com os piores.

Carlos Campos

você que tá fazendo comparação nada a ver

Demolidor

Estamos melhores porque se libertamos a mais tempo de Portugal, Angola é um país novo e Portugal nunca construiu nada em Angola em todo tempo que dominou o país, o Brasil estaria em um estado igual ou pior que Angola se não tivesse conseguido a independência.

Last edited 1 ano atrás by Demolidor
Luis H

a narrativa enviesada da africa pacifica e rica sem os europeus é uma variação da fábula do bom selvagem para alimentar racismo. tática de dividir para enfraquecer e conquistar.

Demolidor

Errado durante a colonização Portugal não construiu nada durante seu domínio nos países dominados por exemplo no Brasil durante a colonização Portugal só começou a construir alguma coisa quando a família real chegou no Brasil, mas em Angola não foi construído nada eles tiveram que começar a construir o país do zero após a independência.

Last edited 1 ano atrás by Demolidor
Alex Barreto Cypriano

Por quê Portugal dominou sem ‘edificar’, ao contrário de Espanhóis (e Ingleses)? A resposta está em O Semeador e o Ladrilhador lá no Raízes do Brasil do Sergio Buarque de Holanda.

Carlos Branco

Amigo, para seu conhecimento, quando Angola obteve a sua independência em 1974, os Portugueses deixaram este País assim: _ Angola em 1974 era o segundo maior produtor mundial de açúcar. – Angola em 1974 era o terceiro maior produtor mundial de café; – Angola em 1974 era o quarto maior produtor mundial de algodão; – Angola em 1974 era o primeiro exportador africano de carne bovina; – Angola em 1974 era o segundo exportador africano de sisal; – Angola em 1974 era o segundo maior exportador mundial de farinha de peixe; – Angola em 1974, por via do Grémio do… Read more »

Guilherme Leite

Enquanto isso, o povo angolano sofre com a miséria do seu país.

Demolidor

Também sofremos com muita miséria no Brasil não somos muito melhores que Angola, tem muita gente ganhando uma miséria no Brasil.

Carvalho2008

Verdade Mestre Demolidor, mas também é verdade que Angolanos vem ao Brasil como imigrantes, mas Brasileiros semente vão a Angola ocupar função de trabalho das empresas daqui que se instalam lá….

Jorge Knoll

Nós sofremos com corrupção em todos os governos, despesas de cartão corporativo para pagar festa de casamento de filho de ex-Presidente, temos um Congresso Nacional com Orçamento Discreto, temo s pagamento de mudança par a parlamentares que não se mudaram, e que custarão R$ 40 milhões, tudo isto justifica os últimos Comandantes da Esquadra, que trem sido os mais nocivos ao comando da MB.

Jjj

Veja os governos que vieram depois fizeram pela economia angolana

Demolidor

A última notícia que eu vi sobre a economia de Angola mostrava que eles tiveram um bom crescimento econômico em 2022 3,5% e eles vem tendo boas taxas a tendência é que Angola melhore bem sua economia a longo prazo. O que precisamos sempre entender é que ela saiu faz pouco tempo do domínio colonial português e Portugal não investiu nada em Angola durante séculos, então eles estão saindo praticamente do zero (e se não tivessem se libertado continuariam no zero), vai demorar muito até eles alcançar o nível de outros países, o Brasil também estaria igual a África se… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Demolidor
Luis H

Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”

Carlos

Pesquisa na net “A narrativa antilusitana do sistema de ensino” texto que faz parte de uma tese de doutoramento na Universidade de Brasília mas fica descansado porque não vou falar dos teus conhecimentos sobre Portugal porque esses devem ser iguais a zero, e também o teu conhecimento de Angola, porque era uma colónia portuguesa também é igual a zero e Angola tem potencial maior de crescimento do que o Brasil porque lá combate-se agora a corrupção.

Jorge Knoll

ELES, angolanos tem petróleo, nós o Pre-Sal, e agora outro, exportamos petróleo, e importamos gasolina, vendemos bacias a preço de banana, e, temos um dos mais baixos percentual do PIB em renovação, investimento nas FFAA. E comprometimento do orçamento com 90% com pagamento de salários e aposentadorias a militares, pensões viúvas e filhas. Uma vergonha.

Carlos Branco

Caro Senhor Demolidor, Mais uma vez para seu conhecimento, quando Angola obteve a sua independência em 1974, os Portugueses deixaram este País assim: _ Angola em 1974 era o segundo maior produtor mundial de açúcar. – Angola em 1974 era o terceiro maior produtor mundial de café; – Angola em 1974 era o quarto maior produtor mundial de algodão; – Angola em 1974 era o primeiro exportador africano de carne bovina; – Angola em 1974 era o segundo exportador africano de sisal; – Angola em 1974 era o segundo maior exportador mundial de farinha de peixe; – Angola em 1974,… Read more »

sub urbano

Deve ter caroço nesse angu. Angola é o país mais corrupto do mundo.

Demolidor

Kkkkk o Brasil não tá muito melhor né quesito não.

wiliam

Vide presidência da república

Wellington R. Soares

Que isso meu amigo, o cara era inocente e hoje está de volta a presidência. Fiquei sabendo do desenvolvimento de um caça de quinta geração com nossos países irmãos, agora que estamos voltando os laços, teremos esse caça junto da Venezuela e Cuba.
Será o programa “Mais Caças”

Talisson

Americanos vão a guerra pelos interesses das petrolíferas e os corruptos são os angolanos? Suíços tem os bancos abarrotados de arte roubadas das famílias judias, mas os corruptos são os brasileiros?

Carlos

Só para complementar a informação. O montante do contrato é de 1,1 bilhões de dólares e o número de navios são três e a Marinha de Guerra Angolana já tem navios da CMN que são os HSI32 mas não sei o número de embarcações

Alex Barreto Cypriano

Curiosa solução: repararam que o convôo se apoia num balanço de uns 4 metros na popa? Os 71 metros são overall ou waterline?

Last edited 1 ano atrás by Alex Barreto Cypriano
Esteves

Não entendi.

Dalton

Overall incluindo a projeção da proa, é o mais comum em medida de comprimento.

Carlos

Também chamado de “comprimento total”. Mais fácil, não?

Dalton

Desde que o Alex usou a expressão “overall” achei de bom tom responder
da mesma forma.

Alex Barreto Cypriano

Sempre elegante, mestre Dalton. Grato.

Alex Barreto Cypriano

É que aprendi muito com literatura naval em inglês, não que isso me desculpe o uso de língua estrangeira quando existe termo equivalente em português, mas é um pequeno vício de formação. Perdoem.

Demolidor

Parabéns a Angola pela aquisição, eles vem aos poucos construindo o país, Portugal não construiu nada em Angola durante o domínio colonial estão construindo o país praticamente a partir do zero.
Uma Marinha minimamente estruturada é importantíssimo para um país.

Inhotep

Enquanto isso o Brasil… 👎👎

Gabriel BR

Meus parabéns á Marinha Angolana

Jagdverband#44

Estive em Angola há pouco tempo.
País riquíssimo em petróleo, diamantes e tremendo potencial agrícola.
Mas…
Não tem nem água potável distribuída por uma “cedae” da vida.
Lamentável.

Vitor

Passamos não sei quantos anos ajudando a Marinha de Angola com a desculpa de que um dia poderiamos exportar Navios para Angola.
Nós nunca vamos exportar nenhum navio militar. A Sociedade precisa entender que o Custo Brasil inviabiliza qualquer construção naval aqui.

Piassarollo

Vitor, só pra não passar em branco, nós exportamos alguns navios militares para a Namíbia, um navio patrulha classe Grajaú e dois avisos de patrulha classe Marlin. Na época era bastante promissor, mas acabou ficando só nestes.

Carlos

Em 2014 chegou a ser assinado um acordo para a construção de sete patrulhas da classe Macaé, mas nenhuma das partes teve a ideia de seguir em frente com o acordo. Neste site em 2014 com o título “Navios-patrulha que Brasil fornecerá a Angola serão de 500 toneladas”

Vitor

Claro… o PREÇO para construir no Brasil é exorbitante.

MIGUEL

A prioriadade maxima da MB é o PROSUB, depois do SN Alvaro Alberto a MB vai exportar qualquer tipo de navio do mundo, não existe nada mais complexo do que projectar + construir + operar + manter um Submarino com propulsão nuclear, O Brasil ainda pode vender a sua frota de Tupis para paises da America do Sul ou Africa, mas o foco agora se chama SCPN Alvaro Alberto.

Nemo

O Álvaro Alberto continuará sua odisseia porque o projeto chegou no ponto de não-retorno. Reconheço o desenvolvimento tecnológico associado ao projeto, mas antes de 2035 ele não verá água (acredito mais em 2040).

MIGUEL

Depois do PROSUB é bem provavel que vira a compra dos F35.

maurizio

Geralmente, me recuso a comentar sobre assuntos pertinentes à MB, visto eu achar essa a mais mal gerida das 3 forças… pior até que o EB, que pelo menos têm seu gigantismo e capilaridade pra justificar sua ineficiência. As políticas de aquisição vão de acordo com o almirante do momento, e a única coisa perene da MB é o programa de submarinos. Não sabemos efetivamente qual nossa expertise: uma marinha de superfície ou uma marinha de submarinos. No frigir dos ovos, somos péssimos em ambas. Temos uma frota claramente insuficiente acima e abaixo da linha d’ água…

MIGUEL

Nesse momento precisamos de uma forte marinha Submarina, por causa da dissuasão, logo em seguida podemos ter uma Marinha de Superficie…Mas a prioridade é o SNBR Alavaro Alberto, vai por o Brasil no mesmo patamar de China + Russia + França + EUA + UK + India, depois disso já nenhuma nação da face da terra vai desrepeitar o Brasil…

Fernando Vidal

Este contrato era para ser do Brasil. No passado a Marinha de Angola demonstrou interesse em adquirir um lote de Navios Patrulhas de 500 ton, assim como corvetas da classe Barroso . Aí resolvemos destruir os estaleiros brasileiros e transformar o projeto de uma Barroso II, nessa atual fragata Tamandaré ou esse projeto de corveta anabolizada, cara e mal armada.

cipinha

A única falta nesse projeto é a capacidade anti submarino.

Carlos Eduardo Oliveira

Se não me falha a memória, tentaram vender projetos das Corvetas Classe Barroso para países africanos em 2009 ou 2010, mas isso não seguiu adiante.